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Com base nos resultados é possível prover o distrito de um banco de dados com o objetivo de auxiliar na identificação e localização do tipo e dimensão das áreas que se encontram incompatíveis com a Resolução CONAMA nº 303 de 20 de março de 2002, podendo servir de instrumento de análise e orientação para futuras recuperações.

Os dados indicam que o distrito possui uma fragilidade peculiar devido sua amplitude altimétrica acentuada e por ter inserido em suas terras bacias hidrográficas de alta importância não só para o município, como para o Vale do Paraíba.

É de suma importância que o Plano Diretor seja revisto, visando direcionar o crescimento urbano, minimizando irregularidades e conseqüentemente impactos irreparáveis ambientais. As atividades em áreas como a de estudo deverá ter um monitoramento, na tentativa de readequar o crescimento com a proteção ambiental.

O distrito de São Francisco Xavier está atualmente ameaçado pelo desenvolvimento turístico desordenado, o que justifica a implementação de ações que visem à preservação do meio ambiente através de mapeamentos e análises dos fenômenos urbanos, fornecendo subsídios para o planejamento físico-territorial.

Qualquer ação que pretenda ser coerente com o ideário da sustentabilidade deve envolver a população tradicional. São eles que detêm o conhecimento mais sofisticado sobre o uso das florestas, as mudanças geográficas, usos e manejos de espécies animais e vegetais, taxonomia, entre outros conhecimentos fundamentais para uma tomada de decisão coerente. Na maior parte dos casos, a comunidade técnica simplesmente os desconhece ou ignoram. Unir informações técnicas, porém envolver através de experiências e trabalho de quem estará envolvido no processo é uma mudança de atitude e prática no processo de tomada de decisão.

Através das tecnologias do Sensoriamento Remoto e do Geoprocessamento, os resultados alcançados nos levaram a compreender os processos formadores da paisagem, bem como o processo de ocupação do distrito de São Francisco Xavier.

107 O uso do Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas – SPRING atendeu plenamente os requisitos do estudo desenvolvido, tanto na entrada, armazenamento, recuperação, manipulação das informações e geração dos produtos. Estas informações compiladas em um único banco de dados, permitirão ao planejador uma melhor compreensão da realidade sobre o qual ele irá planejar.

Os produtos gerados possibilitaram a identificação de conflitos entre o uso e ocupação das terras e a legislação ambiental vigente, servindo como indicativo e necessitam de estudos em escala de maiores detalhes, pois poderão indicar alternativas de uso sustentável que possam restaurar a paisagem, solucionando os impactos e respeitando as expectativas da população local.

Vive-se hoje uma fase de transição entre o crescimento a qualquer custo e aquele crescimento econômico com melhoria da qualidade de vida, ou seja, crescimento com conservação. O vinculo entre conservação, desenvolvimento e necessidade de melhoria do ambiente antrópico torna-se real.

Segundo Philippi Jr. et al. (1999), “Os municípios brasileiros têm de assumir

seu papel na criação de uma nova consciência e de novas práticas ambientais corretas, rompendo ciclos, conceitos, valores e atitudes erroneamente consolidadas, elevando o conhecimento e o respeito pelo meio ambiente ao lugar que efetivamente lhe deve caber”

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119 ANEXO A

LEI FEDERAL Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965

(Já alterada pela Lei Federal nº 7803, de 18 de julho de 1989 que, revoga as Leis nºs 6.535, de 15 de junho de 1978, 7.511, de 7 de julho de 1986.)

Institui o Novo Código Florestal

Art. 1° . As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade, com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.

Parágrafo único. As ações ou omissões contrárias às disposições deste Código na utilização e exploração das florestas são consideradas uso nocivo da propriedade (art. 302, XI b, do Código de Processo Civil).

Art. 2° . Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

a. ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:

1) de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; 2) de 50 (cinqüenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinqüenta) metros de largura;

3) de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) metros de largura;

4) de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;

5) de 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;

120 c. nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer

que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros de largura;

d. no topo de morros, montes, montanhas e serras;

e. nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;

f. nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

g. nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;

h. em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.

Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo."

Art. 3º . Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:

a. a atenuar a erosão das terras; b. a fixar as dunas;

c. a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

d. a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares; e. a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico; f. a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;

g. a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h. a assegurar condições de bem-estar público.

§ 1° . A supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente só será admitida com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária à

121 execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social.

§ 2º . As florestas que integram o Patrimônio Indígena ficam sujeitas ao regime de preservação permanente (letra g) pelo só efeito desta Lei.

Art. 4° . Consideram-se de interesse público:

a. a limitação e o controle do pastoreio em determinadas áreas, visando à adequada conservação e propagação da vegetação florestal;

b. as medidas com o fim de prevenir ou erradicar pragas e doenças que afetem a vegetação florestal;

c. a difusão e a adoção de métodos tecnológicos que visem a aumentar

economicamente a vida útil da madeira e o seu maior aproveitamento em todas as fases de manipulação e transformação.

Art. 5° . O Poder Público criará:

a. Parques Nacionais, Estaduais e Municipais e Reservas Biológicas, com a finalidade de resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos;

b. Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, com fins econômicos, técnicos ou sociais, inclusive reservando áreas ainda não florestadas e destinadas a atingir aquele fim.

Parágrafo único. Fica proibida qualquer forma de exploração dos recursos naturais nos Parques Nacionais, Estaduais e Municipais.

Art. 6º . O proprietário da floresta não preservada, nos termos desta Lei, poderá gravá- la com perpetuidade, desde que verificada a existência de interesse público pela autoridade florestal. O vínculo constará de termo assinado perante a autoridade florestal e será averbado à margem da inscrição no Registro Público.

Art. 7° . Qualquer árvore poderá ser declarada imune de corte, mediante ato do Poder Público, por motivo de sua localização, raridade, beleza ou condição de porta-sementes.

122 Art. 8° . Na distribuição de lotes destinados à agricultura, em planos de colonização e de reforma agrária, não devem ser incluídas as áreas florestadas de preservação permanente de que trata esta Lei, nem as florestas necessárias ao abastecimento local ou nacional de madeiras e outros produtos florestais.

Art. 9º . As florestas de propriedade particular, enquanto indivisas com outras, sujeitas a regime especial, ficam subordinadas às disposições que vigorarem para estas.

Art. 10. Não é permitida a derrubada de florestas, situadas em áreas de inclinação entre

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