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Esquema 9 – Regressões lineares

6 CONCLUSÕES

Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o impacto da adoção efetiva da gestão da qualidade no desempenho financeiro das empresas brasileiras.

Em linhas gerais, os resultados obtidos pelos trabalhos anteriores, realizados em outros países, não mostram-se conclusivos de forma a se concluir com clareza o real impacto da qualidade no desempenho (POWELL, 1995; HENDRICKS; SINGHAL, 1997, 2001b; ITTNER; LARCKER, 1997; KAYNAK, 2003; CHO; PUCIK, 2005).

No Brasil, essa abordagem de pesquisa ainda é incipiente, justificando assim a realização de um amplo estudo, como este trabalho se propôs a fazer.

A pesquisa se diferenciou dos trabalhos anteriores pela utilização de abordagens inéditas ou pouco usuais, como a avaliação da taxa de evolução do desempenho (além do nível de desempenho), a consideração individualizada de três dimensões distintas do desempenho financeiro (crescimento, rentabilidade e valor de mercado) e a avaliação da melhoria proporcionada pelo uso de modelos de qualidade sob dois aspectos: a comparação da empresa com ela mesma nos momentos anterior e posterior à efetiva adoção da gestão da qualidade, e a comparação das empresas da amostra de estudo com as demais empresas dos respectivos setores, em diversos momentos relacionados ao histórico de implementação da qualidade.

Esta seção foi estruturada de forma que todos os principais achados e implicações do estudo fossem discutidos na primeira subseção, que apresenta então as conclusões do trabalho. A segunda subseção apresenta e discute as principais limitações presentes nesta pesquisa. Finalmente, a terceira e última subseção propõe sugestões para futuros estudos relacionados ao tema.

6.1 O impacto da qualidade no desempenho das empresas

Avaliando-se de forma integrada os resultados apresentados na seção 5, pode-se dizer que este estudo produziu quatro conclusões principais:

1) Não foram observadas melhorias no nível de desempenho e na taxa de evolução do desempenho das empresas brasileiras que efetivamente adotam a gestão da qualidade, quando comparados os períodos anterior e posterior à implementação efetiva da qualidade.

2) De forma geral, a rentabilidade das empresas brasileiras que implementam de forma efetiva os princípios e técnicas associados à gestão da qualidade se mostrou maior que a média de seus respectivos setores, durante os três períodos estudados.

3) Não se encontrou evidências de que os níveis de crescimento e de valor de mercado das empresas que adotam a gestão da qualidade, bem como as taxas associadas à evolução desses indicadores, sejam superiores aos níveis médios dos respectivos setores. Em particular para o crescimento, é importante notar a convergência dos resultados obtidos pelas duas abordagens, com os dados do Balanço Anual da Gazeta Mercantil e das Pesquisas Industriais Anuais do IBGE.

4) Foram encontradas evidências de que a taxa de evolução da lucratividade das empresas reconhecidas pela FNQ, no período de implementação do modelo de gestão, seja superior às taxas médias dos respectivos setores. Porém, essa vantagem não se manteve no período pós-implementação, já que nesse momento as taxas médias do setor passam a ser aproximadamente iguais às das empresas reconhecidas pela FNQ.

As conclusões 1 e 2, vistas em conjunto, convergem para os resultados encontrados com dados norte-americanos por York e Miree (2004), reforçando a hipótese de co- variância entre qualidade e lucratividade. Quando analisada separadamente, a

conclusão 2 coincide com os achados de trabalhos como o de Hendricks e Singhal (1997), Adam Jr. et al. (1997), Easton e Jarrell (1998) e Cho e Pucik (2005).

Já a conclusão 3, no que diz respeito ao nível de crescimento e de valor de mercado, se mostra convergente a determinados estudos anteriores (CHO; PUCIK, 2005; ADAMS; McQUEEN; SEAWRIGHT, 1999; NATIONAL INSTITUTE OF STANDARDS AND TECHNOLOGY, 2005a) e divergentes de outros estudos (HENDRICKS; SINGHAL, 1997, 2001b; EASTON; JARRELL, 1998; AMERICAN SOCIETY FOR QUALITY, 2005).

Pelo fato dos trabalhos citados terem sido conduzidos com dados dos Estados Unidos, essa análise de convergência e divergência de resultados deve ser vista com cautela. Por outro lado, os resultados aqui obtidos e que encontram paralelos com o trabalho de Brito, Csillag e Brito (2006), convergem totalmente para este que é o único estudo anterior já realizado com dados brasileiros.

A ausência de uma vantagem clara para as empresas que adotam efetivamente a gestão da qualidade pode chocar-se contra o senso comum, principalmente no meio empresarial, demandando um aprofundamento na descoberta de causas relacionadas. Essa constatação de ausência de vantagens torna-se ainda mais preocupante quando se lembra que as comparações foram feitas entre as médias dos segmentos econômicos e um “grupo de elite”, formado pelas ganhadoras e finalistas do PNQ. Tal fato é decorrência da proxy adotada para qualidade, que ao invés de classificar as empresas baseadas simplesmente no uso da gestão da qualidade, optou por realizar essa classificação com um rigor maior, considerando o uso efetivo da gestão da qualidade.

A discussão a seguir apresenta possíveis interpretações para os achados de acordo com o referencial teórico relacionado à qualidade.

Uma explicação possível para a ausência de melhorias no desempenho financeiro das empresas reconhecidas pela FNQ, bem como para o fato do crescimento e do valor de mercado dessas empresas não se mostrarem superiores às médias dos setores, pode ser encontrada no trabalho de Benner e Tushman (2003): estariam as

empresas que se utilizam de modelos de gestão com foco na qualidade, devido ao “peso” do modelo, perdendo sua capacidade de gerar inovações radicais e de ser ágeis e flexíveis (exploration), e, conseqüentemente, de obter resultados financeiros acima da média?

O modelo desenvolvido por Benner e Tushman (2003) em seu ensaio também poderia explicar a conclusão 4 deste trabalho, que aponta a perda da vantagem que as empresas que adotam efetivamente a gestão da qualidade tinham na taxa de evolução da lucratividade.

Um fato revelador que parece suportar essa visão é a pequena participação, ou até mesmo a ausência, na lista de empresas reconhecidas pela FNQ, de empresas que atuam em ambientes competitivos onde inovação e agilidade são fatores fundamentais para o sucesso, como é o caso dos setores de alimentos, farmacêutico, higiene e limpeza, comunicação, lazer e turismo, eletro-eletrônicos, serviços ao consumidor, de internet e da chamada “nova economia” em geral.

Outro ponto relevante a se discutir envolve o estudo da teoria da qualidade e dos resultados empíricos sob a ótica da visão estratégica baseada em recursos (RBV). Como se viu durante a discussão do referencial teórico, grande parte dos conceitos de qualidade envolvem técnicas, padrões, metodologias, práticas e ferramentas que, por essência, foram estabelecidos para serem disseminados entre as empresas. Esse contexto parece contrariar diversos aspectos relacionados à obtenção de vantagens competitivas, conforme a RBV. Por exemplo, é razoável supor que essas técnicas e ferramentas associadas à qualidade sejam facilmente obtidas no mercado de fatores estratégicos explicado por Barney (1986b), não favorecendo assim a heterogeneidade necessária para a diferenciação competitiva (WERNERFELT, 1984; PETERAF, 1993).

Além de negociáveis, as características desses fatores relacionados à qualidade permitiriam sua fácil transferência entre firmas e imitação, e como conseqüência a raridade não seria uma característica presente (DIERICKX; COOL, 1989; BARNEY, 1991; PETERAF, 1993). Uma análise agregada de todos esses aspectos parece mostrar um cenário não propício à obtenção de vantagens competitivas.

Por outro lado, essas características teóricas da RBV (heterogeneidade, raridade, imitabilidade imperfeita e mobilidade imperfeita) poderiam estar associadas à qualidade apenas em determinados contextos. Em outros contextos, como por exemplo aqueles associados a setores menos competitivos, setores menos profissionalizados, regiões menos desenvolvidas e empresas com menor grau de evolução da gestão (pequenas e médias empresas, hospitais, escolas, empresas voltadas para o agronegócio, órgãos públicos e organizações do terceiro setor, por exemplo), a gestão da qualidade poderia ainda ser vista até mesmo como um recurso estratégico, resultando em vantagens competitivas.

Algumas evidências vindas dos Estados Unidos e do Japão parecem corroborar esse racional. Nos Estados Unidos, os números do Malcolm Baldrige National Quality Award entre 2000 e 2006 mostram que apenas 5 das 32 empresas premiadas fazem parte de grandes grupos empresariais ou vêm de segmentos econômicos mais maduros em termos de gestão. As demais 27 ganhadoras são tipicamente pequenas empresas de serviços ou de manufatura, hospitais, empresas e órgãos públicos e escolas. Já no Japão fato semelhante vem acontecendo com o Prêmio Deming. Entre 2001 e 2006, 26 empresas foram reconhecidas com o prêmio; dessas, apenas 6 são do Japão ou de países de economia mais desenvolvida (Estados Unidos e Singapura). As outras 20 ganhadoras vêm de países de economia menos desenvolvida da Ásia, principalmente da Índia e da Tailândia.

Já no Brasil a situação é oposta. Das 12 empresas premiadas com o PNQ entre 2000 e 2006, apenas 2 poderiam ser classificadas nos contextos descritos acima. Já as outras 10 fazem parte de grandes grupos empresariais brasileiros ou são subsidiárias de grandes multinacionais, bem como de setores mais maduros – siderúrgico, de distribuição de energia, petroquímico e automobilístico, entre outros.

Outro ponto que parece surgir do referencial teórico e dos resultados empíricos é a possível ênfase, na implementação e na avaliação da gestão da qualidade, da abordagem “ferramental”, com foco excessivo em práticas, metodologias e procedimentos padronizados, em prejuízo das características tácitas e comportamentais que estariam mais diretamente ligadas à obtenção de vantagem

competitiva (POWELL, 1995).

A evolução e ampliação dos conceitos originais de qualidade, detectadas na revisão da literatura, também poderiam contribuir com a discussão sobre os resultados deste trabalho, gerando reflexões especificamente em dois pontos.

O primeiro trata da inclusão nos modelos de qualidade, principalmente naqueles suportados pelos prêmios nacionais, de fatores alheios às definições originais de qualidade, como por exemplo as práticas de responsabilidade social e de gerenciamento ambiental.

O segundo ponto trata do aumento substancial, nos últimos anos, das recomendações prescritivas nos modelos de gestão da qualidade, retirando das organizações a possibilidade de explorar melhor sua cultura, capacidades e recursos internos. A título de exemplo, o critério Sociedade do PNQ (FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE, 2006a) opta claramente por uma visão européia de responsabilidade social, baseada na substituição do Estado, em prejuízo à visão neoclássica (FRIEDMAN, 1962, 1970). Já o critério Estratégias e Planos traduz nitidamente as escolas estratégicas do posicionamento e do design, alinhadas ao trabalho de Porter (1979a, 1979b, 1980).

Finalmente, cabe discutir aqui a conclusão 2 deste trabalho, que mostrou que a rentabilidade das empresas brasileiras que implementam de forma efetiva os princípios e técnicas associados à gestão da qualidade é maior que a média de seus respectivos setores. Porém, esse desempenho superior já existia no período inicial, permanecendo assim durante todo o período do estudo. Como já comentado, este fato, em conjunto com a conclusão 1, suporta a proposição defendida por York e Miree (2004) de que a relação entre qualidade e desempenho financeiro não é causal, mas sim de co-variação. De acordo com essa premissa, empresas que já possuem desempenho superior são mais propensas a adotarem modelos de gestão baseados na qualidade, seja devido à necessidade de legitimação ou de obtenção de reconhecimento, ao ambiente organizacional mais propício ou à existência de recursos para serem aplicados nos investimentos necessários.

6.2 Limitações da pesquisa

A limitação mais relevante presente nesta pesquisa diz respeito à amostra adotada no estudo. Trata-se de uma amostra não probabilística, e portanto qualquer tentativa de generalização deve ser feita com extrema cautela.

Outro fator importante relacionado à amostra é seu reduzido tamanho. Essa limitação é inerente a certas características do estudo, como o rigor – utilização do reconhecimento como ganhadora ou finalista do PNQ como proxy de adoção efetiva da gestão da qualidade – e a data de início da premiação de qualidade no Brasil – 1992, produzindo até hoje um número reduzido de empresas ganhadoras e finalistas.

Além de reduzido, o perfil das empresas ganhadoras e finalistas do PNQ fez com que poucos setores fossem considerados, não representando o espectro da atividade econômica no país e prejudicando o poder de generalização do trabalho.

As constantes mudanças nos padrões de classificação setoriais adotados pelo Balanço Anual da Gazeta Mercantil, seja na definição do setor ou no nível de detalhamento, fez com que diversos ajustes fossem feitos pelo autor, não excluindo- se a chance de que inconsistências tenham permanecido mesmo com a intervenção.

O tipo de estudo também contribui com as limitações, já que somente com dados secundários não é possível ter informações sobre a adoção da gestão da qualidade pelas empresas que foram consideradas nos diversos segmentos econômicos. Podem existir casos em que empresas que adotam a gestão da qualidade em níveis equivalentes aos das ganhadoras e finalistas do PNQ tenham sido consideradas nos diversos setores utilizados neste trabalho.

Outra limitação importante está relacionada à forma de operacionalização do construto desempenho. Como já discutido na seção Dados e Métodos, várias formas distintas de operacionalização de crescimento, rentabilidade e valor de mercado são utilizadas nos estudos empíricos que usam o desempenho como variável

dependente. Ao optar pela utilização de uma das formas, é natural que limitações apareçam devido a possíveis lacunas na medição do construto.

6.3 Sugestões para estudos futuros

As sugestões para estudos futuros que se seguem foram baseadas tanto nas limitações quanto nos resultados do presente trabalho.

As limitações relacionadas ao tamanho reduzido da amostra apontam para uma possibilidade de replicação do presente estudo para uma amostra maior, que seria obtida com a utilização de uma outra forma de se operacionalizar o construto qualidade. Cuidados precisariam ser tomados nessa nova configuração, para que o rigor na formação da amostra de estudo não fosse perdido.

Caso viável, esse estudo com uma amostra ampliada possibilitaria a obtenção de resultados setoriais, investigando assim possíveis diferenças do impacto da qualidade no desempenho financeiro, de acordo com o segmento econômico.

Uma outra linha de pesquisa seria baseada em dados primários, buscando identificar possíveis causas associadas aos resultados apresentados neste trabalho.

Uma possibilidade seria a aplicação de entrevistas e estudos de casos múltiplos para se analisar clusters formados a partir da amostra de estudo deste trabalho. Por exemplo, poderiam ser formados dois agrupamentos, um com uma certa quantidade de empresas que obtiveram os resultados mais favoráveis nas variáveis utilizadas neste trabalho, e outro com a mesma quantidade de empresas, porém identificadas entre aquelas que obtiveram os resultados mais desfavoráveis.

Várias análises comparativas poderiam ser realizadas a partir desses dois agrupamentos, procurando responder à pergunta básica: quais as características associadas à gestão da qualidade presentes no primeiro agrupamento e não presentes no segundo?

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