• Nenhum resultado encontrado

Admitindo como base o arcabouço estratigráfico proposto por Rossetti (1996) para uma seção fluvio-deltáica-lacustrina do Rifte Potiguar e analisando o mesmo a luz dos modelos tectono-climáticos de sedimentação em lagos tectônicos, bem como os resultados obtidos com a modelagem estratigráfica, podemos tecer as seguintes considerações sobre a evolução tectono-climática e sedimentar da área de estudo:

xA curva de variação dos dados de Isótopos de Oxigênio (G18O), interpretada como

refletindo as variações do balanço hídrico do sistema lacustre, pode ser considerada um bom parâmetro para a estimativa da periodicidade das variações do nível do lago.

xA utilização conjunta dos dados de Isótopos de Oxigênio (G18O) e de palinologia

quantitativa foram de extrema importância na interpretação paleoclimática do intervalo de estudo. No geral, os resultados desta análise mostram uma correlação positiva entre as

tendências de aumento de salinidade (dada pela curva de G18O) e aridez (dada pela curvas

de freqüência de Cicatricosisporites spp e Classopollis non-striate) em direção ao topo do intervalo de estudo.

xOutra constatação interessante, diz respeito a perfeita correlação entre os picos de valores

mais negativos de G18O e valores mais baixos na concentração de Cicatricosisporites spp.

Admitindo que nesta ordem de freqüência, os picos mais negativos de G18O representem

uma subida do nível do lago, e que as variações na concentração de Cicatricosisporites spp representem um aumento/diminuição do influxo de sedimentos, podemos concluir que os grandes eventos transgressivos do lago inibiram momentaneamente as progradações deltáicas, responsáveis por grande parte do influxo de sedimentos.

xA simulação de modelos estratigráficos (programa STRATA versão 2.14), bem como a utilização da técnica de descarregamento sedimentar (programa BASS versão 1.0) foram de grande utilidade para um melhor entendimento da evolução tectono-sedimentar da área de estudo, permitindo uma maior segurança na separação dos efeitos tectônicos e climáticos no registro estratigráfico das seqüências deposicionais.

xOs resultados da simulação de diferentes valores de rigidez flexural, e consequentemente de espessura elástica efetiva (Te), mostram a grande influência deste parâmetro na arquitetura deposicional das seqüências modeladas.

xPara valores de Te da ordem de 10 km, obtém-se uma arquitetura deposicional com padrões de “offlap” e “downlap”, mais característicos de uma bacia de margem passiva com acentuada quebra de plataforma. Por outro lado, para valores mais altos de Te (acima de 20 km), a arquitetura deposicional das seqüências se aproxima mais dos padrões constatados no Rifte Potiguar, sendo tais valores mais condizentes com o gradiente geotérmico da bacia.

xOs sucessivos hiatos mostradas pelo Diagrama de Wheeler na região do poço P1 (adjacente a margem falhada), durante os períodos de lago baixo, provavelmente refletem uma não deposição devido ao comportamento estrutural diferenciado desta área. A análise de seções evolutivas desta região sugere a presença de um alto sin-deposicional as Seqüências Verde e Amarela.

xO valor da taxa de sedimentação calculado para todo o intervalo de estudo (Seqüência 3 de Della Fávera et al., 1992; Seqüências Verde, Laranja e Amarela de Rossetti, 1996) mostra uma magnitude 4 vezes menor que os calculados para as Seqüências 2 (sotoposta) e 4 (sobreposta). Admitindo que em bacias rifte existe uma forte tendência de correlação positiva entre taxa de sedimentação e taxa de subsidência tectônica, podemos inferir que, nesta área da bacia, o intervalo de estudo foi depositado durante um período de menor taxa de subsidência tectônica.

xAs taxas de sedimentação das Seqüências Verde, Laranja e Amarela apresentam valores crescentes em direção ao topo do intervalo de estudo, evidenciando uma taxa de acomodação também crescente, a despeito das variações constatadas nas taxas de subsidência tectônica.

xA análise das taxas de subsidência tectônica permite concluir que as Seqüências Verde e Amarela correspondem a períodos de maior atividade tectônica do rifte, enquanto a Seqüência Laranja foi depositada durante um período de diminuição desta atividade.

xA correlação negativa entre os valores das taxas de sedimentação (crescente) e subsidência tectônica (decrescente) para a Seqüência Laranja, sugere que a criação do espaço de acomodação nesta seqüência teve grande contribuição da subida do nível do lago (efeito climático).

xA análise das taxas de sedimentação e subsidência tectônica também nos permite fazer algumas considerações sobre os intervalos de tempo estimados para a deposição das

seqüências modeladas. Os baixos valores das taxas de sedimentação calculados para a Seqüência Verde, podem na realidade estar refletindo uma estimativa de tempo exagerada para este intervalo, tendo em vista a baixa resolução dos métodos bioestratigráficos na seção rifte da Bacia Potiguar, sendo sugerido um refinamento geocronológico em futuros trabalhos nesta seção.

xAdmitindo uma taxa de aporte sedimentar crescente, o evidente padrão progradacional da Seqüência Verde é condizente com uma progressiva diminuição na paleobatimetria do lago, interpretada à partir da tendência de um paleoclima cada vez mais árido em direção ao topo desta unidade.

xO padrão dominantemente agradacional da Seqüência Laranja reflete o início de um grande período transgressivo, controlado basicamente por efeito climático (tendência para condições mais úmidas), já que o efeito da subsidência tectônica é pouco expressivo nesta seqüência. O registro deste evento na área é um espesso pacote de pelitos lacustrinos conhecido como “Folhelho Livramento”.

xA menor expressividade das clinoformas progradantes e o predomínio de padrões “shingle” e agradacional na arquitetura estratigráfica da Seqüência Amarela, parecem ser reflexo tanto de efeitos climáticos quanto tectônicos. A presença de um paleoclima cada vez mais árido provocou uma diminuição drástica na paleobatimetria do lago, permitindo o estaqueamento de sucessivas progradações deltáicas em uma área cada vez mais ampla. Já o significativo aumento na taxa de subsidência tectônica, bem como o crescente efeito do carregamento sedimentar, parecem ser o responsável pelo padrão mais agradacional dos estratos, mesmo levando em consideração o grande incremento nos valores da taxa de aporte sedimentar.

xNo geral, a evolução do intervalo de estudo compreende duas fases de maior atividade tectônica durante a deposição das Seqüências Verde e Amarela, separadas por um período de quiescência durante a deposição da Seqüência Laranja. Os dois períodos de maior atividade tectônica mostram uma evolução paleoclimática com tendência de aridez em direção ao topo do intervalo (lago cada vez mais raso), enquanto o período de quiescência registra uma tendência de condições cada vez mais úmidas.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AIGNER, T., BRANDENBURG, A., VAN VLIET, A., DOYLE, M., LAWRENCE, D., WESTRICH, J., 1990. Stratigraphic Modelling of Epicontinental Basins: Two Apllications. Sedim. Geology, v. 69, p. 167-190.

ANJOS, S. M. C., SOUZA, R. S., SOMBRA, C. L., SCUTA, M. S., 1990. Evidência de atividade vulcânica na base da Formação Pendência, Bacia Potiguar Emersa. Boletim

de Geociências da PETROBRÁS, v. 4, n. 4, p. 555-558.

ALLEN, P. A. & COLLINSON, J. D., 1986. Lakes. In: READING, H. G. (ed).

Sedimentary Environments and Facies. Oxford : Blackwell, p. 63-94.

ALLEN, P. A. & ALLEN, J. R. 1990. Basin analyses principles and applications. Oxford : Blackwell, 451.p.

ALMEIDA, F. M. & HASUI, Y., 1984. O Pré-Cambriano do Brasil. São Paulo : Edgard Blücher, 378 p.

ANGEVINE, C. L., HELLER, P. L., PAOLA, C., 1990. Quantitative Sedimentary Basin

Modeling. AAPG Continuing Education Course Note Series #32. 13.

ARARIPE, P. T. & FEIJÓ, F., 1994. Bacia Potiguar. Boletim de Geociências da

PETROBRÁS. v. 8, n. 1, p. 127-141.

BERTANI, R. T., COSTA, I. G., MATOS, R. M. D., 1990. Evolução tectono-sedimentar, estilo estrutural e “habitat” do petróleo na Bacia Potiguar. In: GABAGLIA, G. P. R., MILANI, E. J., (ed). Origem e Evolução de Bacias Sedimentares. Rio de Janeiro : Petrobrás. p.291-310.

BLAIR, T. C., 1987. Tectonic and hidrologic controls on cyclic alluvial fan, fluvial, and lacustrine rifte-basin sedimentation, Jurassic-Lowermost Cretaceous Todos os Santos Formation, Chiapas, Mexico. Jour. Sedimen. Petrol., v. 57, p. 845-862.

BLAIR, T. C. & BILODEAU, W. L., 1988. Development of tectonic cyclotems in rift, pull- apart, and foreland basins: sedimentary response to episodic tectonism. Geology, v. 16, p. 517-520.

BORGES, W. R. E., 1993. Caracterização Estrutural da Porção SW do Rifte Potiguar. Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Dissertação de Mestrado, 146 p. BODINE, J. H., STECKLER, M. S., WATTS, A. B., 1981. Observations of flexure and the

rheology of the oceanic lithosphere. Journal of Geophysical Research, v. 86, n. B5, p. 3695-3707.

BRINK, G. J., KEENAN, J. H. G., BROWN Jr., L. F., 1994. Deposition of Fourth-Order, Post-Rift Sequences and Sequence Sets, Lower Cretaceous (Lower Valanginian to Lower Aptian), Pletmos Basin, Southern Offshore, South Africa. In: WEIMER, P., POSAMENTIER, H. W., (ed). Siliciclastic Sequence Stratigraphy - Recent

Development and Applications. AAPG, Memoir 58, p. 43-69.

CALDAS, J. N., 2000. Difusividade. Manual de Normas Técnicas, PETROBRÁS/CENSUD. Recuperado em julho de 2000, disponível na Internet: http//www.mantec.sensud.petrobras.com.br/mdt1/textos/005_000_000_000.htm. CARRASCO, B. N., 1989. Estudos sedimentológicos, petrológicos e petrofísicos da

Formação Pendência no Campo de Livramento, Bacia Potiguar, Brasil.

CARROL, A. R. & BOHACS, K. M., 1999. Stratigraphic classification of ancient lakes: Balancing tectonic and climatic controls. Geology, v. 27, p. 99-102.

CASTRO, D. L., BARBOSA, V. C. F., SILVA , J. B. C., MEDEIROS, W. E., 1997. Relevo da Interface Crosta-Manto no Nordeste Setentrional do Brasil: Comparação entre os vínculos de Isostasia e Suavidade. In: SBGf, Congresso da Sociedade Brasileira de Geofísica, 5, São Paulo, Resumos Expandidos, v. 2, p. 682-685.

CHANG, H. W., KOWSMANN, R. O., FIGUEIREDO, A. M. F., New concepts on the development of east brazilians marginal basins. Episodes, v. 11, n. 3, p. 194-202. CHANG, H. K., KOWSMANN, R. O., BENDER, A. A., MELLO, U. T., 1991. Origem e

Evolução Termomecânica de Bacias Sedimentares. In: GABAGLIA, G. P. R., MILANI, E. J., (ed). Origem e Evolução de Bacias Sedimentares. Rio de Janeiro : PETROBRÁS, p. 49-71.

CHIOSSI, D. S. N., 1997. Estratigrafia de seqüências e condicionamento tectono-climático

num rifte continental (Bacia de Sergipe-Alagoas). Universidade Federal do Rio

Grande do Sul, Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, 205p.

CHRISTIE-BLICK, N. & DRISCOLL, N. W., 1995. Sequence Stratigraphy. Annu. Rev.

Earth Planet. Sci., v. 23, p. 451-478.

CLOETHING, S., MCQUEEN, H., LAMBECK, K., 1985. On a tectonic mechanism for regional sea level variations. Earth and Planetary Science Letters, v. 75, p. 157-166. COHEN, A. S., 1989. Facies relationships and sedimentation in large rift lakes and

implications for hydrocarbon exploration: examples from lakes Turcana and Tanganyika. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, v. 70, p. 65-80. COWARD, M. P., 1986. Heterogeneous stretching, simple-shear and basin development.

Earth and Planet. Sci. Lett., v. 80, p. 325-336.

CREMONINI, O. A. & KARNER, G. D., 1995. Soerguimento termal e erosão na Bacia Potiguar submersa e seu relacionamento com a evolução da margem equatorial brasileira. In: SBG, Simpósio de Geologia do Nordeste, 16, Recife, Boletim..., v. 14, p. 181-184.

CREMONINI, O. A., GOULART, J. P. M., SOARES, U. M., 1996. O Rifte Potiguar: novos dados e implicações tectônicas. In: UNESP, Simpósio sobre o Cretáceo do Brasil, 4, Rio Claro, Boletim..., p. 89-93.

CREMONINI, O. A., GOULART, J. P. M., SOARES, U. M., 1998. Tectonic-Stratigraphic Evolution of Offshore Potiguar Basin, Brazil. In: AAPG International Conference & Exhibition, 1998, Rio de Janeiro, Brazil. Extended Abstracts Vol., p. 44-45.

DART, C. J., COLLIER, R. E. LI., GAWTHORPE, R. L., KELLER, J. V. A., NICHOLS, G., 1994.Sequence stratigraphy of (?)Pliocene-Quaternary synrift, Gilbert-type fan deltas, northern Peloponnesos, Greece. Marine and Petroleum Geology, v. 11, n. 5, p. 545-560.

DELLA FÁVERA, J. C.; CASTRO, J. C.; SOARES, U. M.; ROSSETTI, E. L.; MATSUDA, N.; HASHIMOTO, A. T.; GUSSO, J.; RODRIGUES, R.; AZAMBUJA, N. C. & ALVES, D. B., 1992. Estratigrafia de Seqüências da Formação Pendência,

DOTT Jr, R. H., 1996. Episodic event deposits versus estratigraphics sequences – shall the twain never meet ? Sedim. Geology, v. 104, n. 1, p. 243-247.

EBINGER, C., BECHTEL, T. D., FORSYTH, D. W., BROWN, C. O., 1989. Effective Elastic Plate Thickness Beneath the East African and Afar Plateaus and Dynamic Compensation of the Uplifts. Journal of Geophysical Research, v. 94, n. B3, p. 2883-2901.

EBINGER, C., KARNER, G. D., WEISSEL, J. K., 1991. Mechanical strength of extended continental lithosphere: constraints from western rifte system, East Africa.

Tectonophysics, v. 10, n. 6, p. 1239-1256.

FRANÇOLIM, J. B. L. & SZATMARI, P., 1987. Mecanismo de rifteamento da porção oriental da margem norte brasileira. Revista Brasileira de Geociências, v. 17, n. 2, p. 196-207.

FLEMINGS, P. B. & GROTZINGER, J. P., 1996. STRATA: Freeware for Solving Classic Stratigraphic Problems. GSA Today, v. 6, n. 12, p. 1-7.

FLEMINGS, P. B. & NELSON, S. E., 1996. Exercises in Strata: A modeling primer. Versão atualizada em 27 de fevereiro de 1996 e recuperada em fevereiro de 2000. Disponível na Internet: http\\hydro.geosc.psu.edu/Strata_html/primer_toc.html.

FLEMINGS, P. B., GROTZINGER, J. P., MORRIS, J. E., 1997. STRATA: A Stratigraphic

Modeling Package, Release 2.14. Versão atualizada em dezembro de 1997 e

recuperada em fevereiro de 2000. Disponível na Internet: http\\hydro.geosc.psu.edu/Strata_html.

FONSECA, R. C. S., 1992. Análise estratigráfica e sedimentológica dos reservatórios

profundos da Seção Pescada, Bacia Potiguar, Brasil. Universidade Federal de Ouro

Preto, Ouro Preto, Dissertação de Mestrado, 104 p.

FORTES, F. P., 1982. Utilização combinada de fotogeologia com magnetometria e sísmica, na prospecção de Petróleo na Bacia Potiguar. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 32, Salvador, Anais..., p. 2407-2411.

FORTES, F. P., 1982. Mapa Geológico da Bacia Potiguar (1:100.000): a origem da Bacia Mesozóica do Apodí como decorrência do ciclo Tectono-Orogênico Brasiliano. Natal, PETROBRÁS/DEPEX. Relatório interno.

FRAZIER, D. E., 1974. Depositional episodes: their relationship to the Quaternary

stratigraphic framework in the northwestern portion of the Gulf basin. Bureau of

Economic Geology, Geological Circular 74-1, Austin : University of Texas, 28p. FROSTICK, L. E. & REID, I., 1989. Is structure the main control of river drainage and

sedimentation in rifts ? Journal of African Earth Sciences, v. 8, n. 2, p. 165-182. GAWTHORPE, R. L., FRASER, A. J., COLLIER, R. E. LI., 1994. Sequence stratigraphy

in active extensional basins: implications for the interpretation of ancient basin-fills.

Marine and Petroleum Geology, v. 11, n. 6, p. 642-658.

GIL, J. A., 1997. Estratigrafia e Análise Paleoambiental da Plataforma Carbonática

Jandaíra; Turoniano-Campaniano da Porção Centro-Oeste da Bacia Potiguar.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, 146 p.

GOETZE G. & EVANS B., 1979. Stress and temperature in the bending lithosphere as constrained by experimental rock mechanics. Geophys. Journal Research Astron.

Soc., v. 59, p. 463-478.

GREGORY, W. A. & HART, G. F., 1992. Towards a predictive Model for the palynologic response to sea-level changes. Palaios, Tulsa, v. 7, p. 3-33.

GUZZO, J. V. P., 1997. Estratigrafia integrada e paleolimnologia de uma seção de idade

Aratu (Eocretáceo) da Bacia do Recôncavo, NE do Brasil. Universidade Federal do

Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, 210 p.

HACKSPACHER, P. C. & OLIVEIRA, D. C., 1984. A evolução estrutural das zonas de cisalhamento Portalegre e Santa Mônica-RN. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 33, Rio de Janeiro, Anais..., v. 6, p. 1679-1692.

HACKSPACHER, P. C., CORSINO, A. R., SRIVASTAVA, N. K., TIRIBA, V. F., 1985. A Falha de Afonso Bezerra como evidência de significativo tectonismo frágil NW-SE, na Bacia Potiguar emersa – RN. Boletim UFRN/CCE/DG, v. 10, p. 33-44. HAQ, B., HARDENBOL, J. & VAIL, P. R., 1987. Chronology of fluctuating sea-levels

since the Triassic (250 million years ago to present). Science, v. 235, p. 1156-1167. HARLAND, W. B., ARMSTRONG, R. L., COX, A. V., CRAIG, L. E., SMITH, A. G.,

SMITH, D. G., 1989. A Geologic Time Scale. Cambridge : Cambridge University Press, 263 p.

HEISKANEN, W. A. & VENING-MEINESZ, F. A., 1958. The Earth and the gravity field. New York : McGraw-Hill, 470 p.

HELLER, P. L., ANGEVINE, C. L., WINSLOW, N. S., PAOLA, C., 1988. Two-phase stratigraphic model of foreland-basin sequences. Geology, v. 16, p. 501-504.

HENDRIE, D. B., 1994. Cenozoic extension in Northern Kenia: a quantitative model of rift basin development in the Turcana region. Tectonophysics, v. 236, p. 409-438.

HETENYI, M., 1946. Beams on elastic foundation. Ann Arbor : The University of Michigan Press, 255 p.

HILL, R. I., 1991. Starting plumes and Continental Break-up. Earth and Planetary Science

Letters, v. 104, p. 398-416.

JARVIS, G. T. & McKENZIE, D. 1980. The development of sedimentary basins with finite extension rates. Earth Plan. Sci. Lett., v. 48, p. 42-52.

JERVEY, M. T., 1988. Quantitative Geologic Modeling of Siliciclastic Rock Sequences and Their Seismic Expression. In: WILGUS, C. K., HASTING, B. S., KENDALL, C. G. St. C., POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C., (ed).

Sea-level changes: an Integrated Approach. Tulsa. SEPM Spec. Publ., v. 42,

p. 47-70.

JORDAN, T. E. & FLEMINGS, P. B., 1991. Large-scale stratigraphic architecture, eustatic variation, and unsteady tectonism: a theoretical evaluation. Journal of Geophys. Res., v. 96, p. 6681-6699.

KARNER, G. D., 1984. Continental Tectonics - a quantitative view of the thermal and mechanical properties of the continental lithosphere in compressional and extensional stress regimes. Proceedings of Summer School of Space Physics. Toulouse : Centre National d’Etudes Spatiales.

KARNER, G. D., 1986. Effects of lithosphere in-plane stress on sedimentary basin stratigraphy. Tectonophysics, v. 5, p. 573-588.

KARNER, G. D., EGAN, S.S., WEISSEL, J.K., 1992. Modelling the tectonic development of the Tucano and Sergipe-Alagoas Rift Basins, Brazil. Tectonophysics, v. 215, p. 133-160.

KARNER, G. D., DRISCOLL, N. W., WEISSEL, J. K., 1993. Response of the lithosphere to in-plane force variations. Earth Planet. Sci. Lett., v. 114, p. 397-416.

KAUFMAN, P., GROTZINGER, J. P. & McCORMICK, D. S., 1991. Depht-dependent diffusion algorithm for simulation of sedimentation in shallow marine deposicional systems. In: FRANSEEN, E. R., WATNEY, W. L., KENDALL, C. G. St. C., ROSS, W., (eds). Sedimentary Modeling: computer simulations and methods for improved

parameter definition. Kansas Geological Survey Bulletin, v. 233, p. 491-508.

KEAREY, P. & BROOKS, M., 1991. An Introduction to Geophysical Exploration. Oxford : Blackwell.

KEAREY, P. & VINE, F. J., 1996. Global Tectonics. Oxford : Blackwell, 333 p.

KEEN, C. E., 1987. Some Important Consequences of Lithospheric Extension. In: COWARD, M. R., DEWEY, J. F., HANCOCK, P. L.,(ed). Continental extensional

tectonics. Geol. Soc. Spec. Publ., v. 28, p. 67-73.

KENDALL, C. G. St. C., MOORE, P., STROBEL, J., CANNON, R., PERLMUTTER, M., BEZDEK, J., BISWAS, G., 1991. Simulation of the sedimentary fill of basins. In: FRANSEEN, E. R., WATNEY, W. L., KENDALL, C. G. St. C., ROSS, W., (ed).

Sedimentary Modeling: computer simulations and methods for improved parameter definition. Kansas Geological Survey Bulletin, v. 233, p. 9-33.

KIRBY, S. H., 1983. Rheology of the Lithosphere. Rev. Geophys. Space Phys., v. 21, n. 6, p. 1458-1487.

KREIDLER, W. L. & ANDERY, P. A., 1949. Mapa geológico da área sedimentar costeira

do Estado do Rio Grande do Norte e parte do Ceará. Rio de Janeiro : CNP. Inédito.

KUSZNIR, N. J. & PARK, R. G., 1987. The extensional strength of the continental lithosphere: its dependence on geothermal gradiente, and crustal composition and thickness. In: COWARD, M. R., DEWEY, J. F., HANCOCK, P. L., (ed). Continental

extensional tectonics. Geological Society Special Publication, v. 28, p. 35-52.

KUZNIR, N. J., KARNER, G. D., EGAN, S., 1987. Geometric, thermal and isostatic consequences of detachments in continental lithosphere extension and basin formation. In. BEAUMONT, C., TANKARD, A. J., (ed). Sedimentary Basins and

Basin-Forming Mechanisms. Can. Soc. Petrol. Geol., Memoir 12, p. 185-203.

KUZNIR, N., MARSDEN, G. D., EGAN, S. S., 1991. A flexural-cantilever simple- shear/pure-shear model of continental lithosphere extension: Applications to the Jeanne D’Arc Basin, Grand Banks and Viking Graben, North Sea. In: ROBERTS, A. M., YIELDING, G., FREEMAN, B., (ed). The Geometry of Normal Faults. Geol. Soc. Special Publication, v. 56, p. 41-60.

LAMBIASE, J. J., 1990. A Model for Tectonic Control of Lacustrine Stratigraphic Sequences in Continental Rift Basins. In: KATZ, B. J., (ed). Lacustrine basin

exploration: case studies and modern analogs. Tulsa : AAPG, Memoir 50,

p. 265-273.

LATIN, D. M. & WHITE, N., 1990. Generating melt during lithospheric extension: pure shear vs. simple shear. Geology, v. 18, p. 327-331.

LAWRENCE, D. T., 1994. Evaluation of Eustasy, Subsidence and Sediment Input as controls on Depositional Sequence Geometries and the Synchroneity of Sequence Boundaries. In: WEIMER, P., POSAMENTIER, H. W., (ed). Siliciclastic Sequence

Stratigraphy: recent development and applications. AAPG, Memoir 58, p. 337-367.

LIMA NETO, F. F., MATOS, R. M. D., PRAÇA, U. M., HASHIMOTO, A. T., 1987.

Análise Estratigráfica da Formação Pendência. Natal, PETROBRÁS. Relatório

Interno.

LIMA NETO, F. F., 1989. Carta estratigráfica da Bacia Potiguar. Natal, PETROBRÁS. Relatório interno.

LIMA NETO, F. F., 1998. O exemplo da interferência mecânica de uma interface fraca: o

campo atual de tensões na Bacia Potiguar. Universidade Federal de Ouro Preto,

Ouro Preto, Dissertação de Mestrado, 320 p.

MAGNAVITA, L. P., 1992. Geometry and kinematics of the Recôncavo-Tucano-Jatobá

Rift, NE Brazil. University of Oxford, Oxford, Ph.D. Thesis, 493 p.

MAGNAVITA, L., DAVISON, I., KUZNIR, N. J., 1994. Rifting, erosion, and uplift history of the Recôncavo-Tucano-Jatobá Rift, northeast Brazil. Tectonics, v. 13, n. 2, p. 367-388.

MAGNAVITA, L. P. & SILVA, H. T. F., 1995. Rifte border system: the interplay between tentonics and sedimentation in the Recôncavo Basin, Northeastern Brazil. American

Association of Petroleum Geologists Bulletin, v. 79, n. 11, p. 1590-1607.

MARTINS NETO, M. A., 1997. Tectônica de Bacias Sedimentares. Notas de Curso. Universidade Federal de Ouro Preto -UFOP. Departamento de Geologia.

MATOS, R. M. D., 1987. Sistema de riftes cretáceos do Nordeste Brasileiro. In: Seminário de Tectônica da Petrobrás, 1, 1987, Rio de Janeiro. Atas... Rio de Janeiro : PETROBRÁS/DEPEX, p. 126-159.

MATOS, R. M. D., 1992. The Northeast Brasilian Rift System. Tectonics, v. 11, n. 4, p. 766-791.

MATOS, R. M. D., 1993. Geometry of the hangingwall above a system of listric normal faults - A numerical solution. AAPG Bulletin, v. 77, n. 11, p. 1839-1859.

MATOS, R. M. D., 1994a. Indicadores cinemáticos de obliquidade em falhas lístricas a partir de modelagem 3D. In: Seminário de Interpretação Exploratória, 2, 1994, Rio de

Janeiro, Resumo dos trabalhos... Rio de Janeiro : PETROBRÁS/DEPEX, p. 258-263.

MATOS, R. M. D., 1994b. 3D Oblique-Slip Fault Modelling - A Numerical Solution. AAPG Meeting, 78, 1994, Denver. Program..., p. 208.

MATOS, R. M. D., 1995. 3D numerical modelling of listric faults as a tool in seismic interpretation. In: SBGf, Congresso Internacional, 2, 1995, Rio de Janeiro, Anais..., v. 1, p. 36-38.

MATOS, R. M. D., 2000. Tectonic Evolution of the Equatorial South Atlantic. In: MOHRIAK, W & TALWANI, M., (ed). Atlantic Rifts and Continental Margins. Geophysical Monograph, v. 115, p. 331-354.

MATOS, R. M. D., LIMA NETO, F. F., ALVES, A. C., WAICK, R. N., 1987. O Rifte Potiguar – gênese, preenchimento e acumulações de hidrocarbonetos. In: Seminário sobre riftes intracontinentais, 1987, Rio de Janeiro, Resumo dos trabalhos... Rio de Janeiro : PETROBRÁS/DEPEX, p. 160-197.

MAYER, E., 1974. Estratificação preliminar na Platafoma Continental da Bacia Potiguar,

Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro, PETROBRÁS. Relatório interno.

McKENZIE, D., 1978. Some remarks on the development of sedimentary basins. Earth

and Plan. Sci. Lett., v. 40, p. 25-32.

MELLO, U. T., 1987. Evolução termo-mecânica da Bacia Potiguar – RN, Brasil. Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Dissertação de Mestrado, 186 p. MELLO, U. T., 1989. Controles tectônicos na estratigrafia da Bacia Potiguar: uma

integração de modelos geodinâmicos. Bol. Geoc. Petrobrás, v. 3, n. 4, p. 347-364. MENEZES, P. E. L., 1996. Evolução Estrutural, Geometria e Deformação na área da

Falha de Baixa Grande, Bacia Potiguar Emersa, Brasil. Universidade Federal de

Ouro Preto, Ouro Preto, Dissertação de Mestrado, 152 p.

MENEZES, M. R. F., 1999. Estudos sedimentológicos e caracterização estrutural da

Formação Serra do Martins nos Platôs de Portalegre, Martins e Santana, RN.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Dissertação de Mestrado, 165 p.

MIALL, A. D., 1997. The Geology of Stratigraphic Sequences. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 427 p.

MISUZAKI, A. M. P., 1987. A Formação Macau, Bacia Potiguar. Rio de Janeiro, PETROBRÁS. Relatório interno.

MISUZAKI, A. M. P. & SARACCHINE, F. E., 1990. Catálogo geral de dados

geocronológicos da Petrobrás. Rio de Janeiro. PETROBRÁS/CENPES/DIVEX/

Documentos relacionados