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Machado, Soraya C. G. 179 6- Conclusões

Com a realização deste estudo, algumas conclusões surgiram para dar resposta às questões colocadas e aos objetivos delineados. Esperamos que sirvam como contributo para o aprofundamento do tema “Avaliação da sobrecarga do cuidador informal de idosos dependentes do Concelho de Santana”, possibilitando-nos compreender melhor o

processo que envolve o cuidar de um idoso dependente no domicílio, permitindo uma maior reflexão sobre a realidade do Concelho de Santana, contribuindo para compreender uma realidade desconhecida pela própria comunidade, e ainda pouco presente nas discussões e das atividades dos profissionais envolvidos no apoio aos cuidadores informais, orientando-os para executarem de melhor forma o seu papel.

Ao pensarmos sobre o envelhecimento, este pode ser vislumbrado através da idade cronológica ou como decorrente de fatores do ambiente que interagem com o nosso organismo, porém vários estudiosos o analisam também de outras formas. Carvalho & Andrade (2000,p.82), ao investigarem o envelhecimento do ponto de vista demográfico, relatam que no plano individual, envelhecer significa aumentar o número de anos vividos. Paralelamente à evolução cronológica coexistem fenómenos de natureza biopsiquica e social, importantes para a percepção da idade e envelhecimento.

Observando com atenção o rápido crescimento que a população idosa teve nos últimos anos, verificamos também o aumento do número de idosos com doenças crónicas, múltiplas vezes, alguma dependência e implicam internamentos prolongadas e frequentes. Esta mudança de perfil de saúde da população idosa trouxe a necessidade de alterar os cuidados prestados à mesma o que implica no regresso ao modelo de cuidados domiciliários. Neste contexto, o cuidador familiar de idosos retorna como pessoa indispensável na colaboração das ações preventivas e de minimização das situações de

Machado, Soraya C. G. 180 dependência. A manutenção da autonomia, integração e participação do idoso na sociedade, são fundamentais para o bem estar da população idosa, nas políticas públicas direcionadas ao envelhecimento bem sucedido.

Solicitamos colaboração aos Enfermeiros de Família para determinarmos a população idosa dependente no Concelho de Santana. Nossa intenção inicial era que todos os indivíduos identificados como sendo a população acessível, constituída inicialmente por 159 cuidadores informais fossem incluídos no estudo, porém devido a diversas situações já descritas (idosos sem cuidadores informais, recusas dos cuidadores, hospitalizações e falecimento dos idosos) participaram neste, 69 cuidadores informais de idosos dependentes do Concelho de Santana.

No sentido de perceber o impacto que cuidar de um idoso dependente representa para o cuidador informal identificamos algumas das características do idoso: idade, género, patologias existentes, o seu nível de dependência. Constatamos que os idosos dependentes têm idades compreendidas entre os 66 e os 101 anos de idade, sendo 65,2% do género feminino e 34,8% do masculino. A quase totalidade destas pessoas idosas, 97,1%, apresentava doença crónica. Ao avaliamos o nível de dependência do idoso com a Escala de Barthel modificada identificamos que 46,4% apresentavam dependência total, 20,3% dependência severa, 19,0% moderada e 14,3% dependência leve. Quanto ao género do idoso dependente, observamos que o feminino apresentava 51,1% de dependência total, e o género masculino 37,5%. Na dependência severa, o género feminino manteve a maioria dos idosos com 22,2%, comparativamente ao masculino com 16,7%. Além disso, no que diz respeito à dependência moderada o género masculino apresentou 29,1% dos casos e o feminino 13,3%. Completamos com a dependência leve relativamente à qual o género masculino (16,7%) apresentou também percentagens superiores ao feminino (13,3%).

Machado, Soraya C. G. 181 Esses dados vão de encontro aos estudos demográficos nos quais a população feminina aparece com maior expectativa de vida que a masculina o que possivelmente resulta em maiores situações de dependência (Burns & Del-Masso, 2007; INE, 2009; Nazareth, 2009; SRAS, 2009).

Sobre os cuidadores informais de idosos dependentes, verificamos que a maioria era do género feminino (85,5%), posicionava-se na faixa etária entre os 39-80 anos de idade. Destes, 59,4% eram casados. O nível de escolaridade até o 6º ano era uma realidade para 66,6% e 20,4% eram analfabetos. A maioria, 59,4%, de acordo com a classificação de Graffar pertencia a classe social baixa. No que diz respeito à relação de parentesco com o idoso, prevalecia um elemento da família como cuidador informal (81,2%) e predominava a relação de filha (37,7%) seguindo-se a de esposa (18,8%). Quando avaliamos a etapa do ciclo vital do cuidador, observamos que 76,8% encontrava-se no fim de vida e que 18,8% ainda tinham filhos adolescentes para cuidar, o que poderia interferir na sobrecarga resultante das preocupações inerentes ao terem que lidar com duas fases distintas da vida com características específicas. Os motivos que levaram o cuidador a desempenhar essa função foi ser um elemento da família (81,2%). No que diz respeito ao número de horas por dia dispendidas para cuidar, 72,5% gastavam mais de 12 horas. Desempenhavam as funções de cuidador, em 49,2% dos casos, no mínimo há 5 anos. No que diz respeito a apoios da rede social, 52,2% referiram recebê-lo. A quase totalidade dos cuidadores (95,6%) conta com apoio formal e destes 83,3% com apoio dos Enfermeiros e apoio domiciliário do Centro de Segurança Social. É relevante assinalar que 75,3% recebia apoio do Centro de Segurança Social, do qual 55,8%, era relacionado com os cuidados de higiene (Carvalho,2007; Pimenta et al.,2009).

Apesar dos cuidadores demonstrarem que utilizam diversas estratégias para lidar com as necessidades e dificuldades advindas do ato de cuidar, aquelas podem interferir em

Machado, Soraya C. G. 182 seu quotidiano e na sua dinâmica de vida. Torna-se imprescindível que o cuidador consiga reconhecer seu papel e as responsabilidades advindas do ato de cuidar, contando com o apoio dos profissionais de saúde, motivando-o, esclarecendo suas dúvidas, elogiando os comportamentos assertivos e orientando quanto a recursos comunitários existentes que possam minimizar os efeitos negativos que surjam, valorizando as estratégias de coping e demonstrando que cada cuidador possui capacidades muitas vezes, ainda desconhecidas pelos próprios.

Em relação às dificuldades, foram referidos problemas financeiros identificados no cuidar, além dos quais foram identificadas a falta de apoio de outros familiares e as exigências específicas para cuidar do idoso.

Ao determinarmos como os cuidadores elaboraram suas estratégias de coping, constatamos que os mesmos encontraram estratégias para lidar com o stresse, apresentando melhores resultados do que os obtidos no estudo realizado por Sequeira, 2010²).. Associamos aos resultados o apoio dos recursos comunitários existentes no Concelho de Santana, como os Centros de dia em todas as freguesias, e os quatro Centros Sociais Municipais, além da participação das equipas de saúde na detecção precoce de situações stressoras, com encaminhamento adequado e orientação à população.

No que diz respeito a satisfação do cuidador em desempenhar essa função, foram efetuadas diversas correlações para a respectiva determinação pois cada uma das três variáveis da escala incluía três outras específicas, cujos resultados depois obtidos e analisados. Nesta vertente descobrimos que a relação com o ser cuidado, a dinâmica pessoal de desempenho de funções, além da respectiva dinâmica interpessoal e intrapsíquica revelaram certa alternância de sentimentos, dependendo do momento vivido e do nível de dependência do idoso cuidado.

Machado, Soraya C. G. 183 Ao avaliamos a sobrecarga percebida pelo cuidador informal no cuidar de um idoso dependente, identificamo-la como uma sensação subjetiva que depende de vários fatores intervenientes na vida deste e da sua família. Acreditamos que os cuidadores são vulneráveis a serem submetidos ao stresse psicológico, físico, emocional e financeiro. Apesar de haver cuidadores informais sem sobrecarga, a maioria refere- a ligeira ou intensa (63,7%). Não menos importante, devemos referir que a idade do cuidador é um fator relevante no momento em que se encontra a cuidar de alguém com dependência, pois a grande maioria destes “é cuidador necessitando de receber cuidados”, devido à sua idade avançada e às consequências advindas desta. Prover cuidados é uma tarefa árdua – emocional, social e financeiramente – e os cuidadores com freqüência recebem pouca ou nenhuma ajuda externa (Netto, 2002, p. 155), situação esta que não ocorreu em nosso estudo, onde referem algum tipo de apoio. Quando aplicamos a escala de avaliação de sobrecarga do cuidador, notamos que em algumas questões o cuidador apresentava certa dualidade nas respostas, pois muitas vezes referia não sentir-se sobrecarregado, mas, logo após, dependendo da questão colocada, já referia o oposto. Apesar dessa informação, os dados obtidos demonstram que 30,4% sofriam de sobrecarga intensa, 33,3% apresentam sobrecarga ligeira, além de 36,3% não referirem sobrecarga.

Ao concluir este trabalho, pensamos ter contribuído para identificar a sobrecarga dos cuidadores informais dos idosos dependentes no Concelho de Santana sobre a forma como lidam com a função de cuidar e as consequências advindas dessa tarefa. Foram identificadas variáveis que interferem com aquela função, que deverá ser alvo de atenção nas intervenções das equipas multidisciplinares nas áreas de saúde e sociais. Acreditamos que os resultados e conclusões deste trabalho servirão para uma reflexão sobre como os Enfermeiros, podem colaborar para que o cuidador informal desempenhe cada vez melhor a função de cuidar do idoso dependente e sua família inseridos na comunidade, utilizando

Machado, Soraya C. G. 184 medidas preventivas das situações de stresse. Os instrumentos utilizados e seus componentes foram relevantes para dar resposta à questão inicial, porém estes poderão ser alterados ou seja, serem utilizados em conjunto ou separados, e ou adaptados a estudos futuros. Andrade (2009) reforça a importância do Enfermeiro junto ao cuidador informal, em seu estudo sobre a “Transição para prestador de cuidados: sensibilidade aos cuidados

de Enfermagem”. Neste estudo ficou claro que diversos autores demonstram que em geral

o Enfermeiro intervém através de atividades informativas, de aconselhamento, de apoio, de treino de habilidades técnicas e no desenvolvimento de estratégias de coping. Muitas destas famílias, estão a desempenhar o papel de cuidador, por já o desenvolverem aos seus elementos como rotina. Porém, com o passar do tempo, as ruturas podem surgir entre os elementos da família ficando apenas um único cuidador juntamente com o ser cuidado. Andrade (2010), no seu artigo publicado sobre a relevância do papel do Enfermeiro, com o tema “Preparação dos cuidadores principais para cuidar: Contributo dos Enfermeiros”, revela que muitas vezes os cuidadores não se sentem esclarecidos sobre as suas dúvidas advindas do ato de cuidar de um idoso dependente, referindo que pode ocorrer uma orientação geral e não voltada para a especificidade de cada caso.

Há muito que desenvolver nesta área em prol da melhoria da assistência à família que enfrenta em seu quotidiano situações diversas, no cuidar de um idoso dependente e portador de uma (ou de mais de uma) patologia crónica. Como sugestões, diversas estratégias podem ser utilizadas, inclusive algumas já o são, como por exemplo os planos de educação para a saúde que procuram oferecer para os cuidadores a oportunidade de aquisição de capacidades e competências, a busca de apoios e o auxilio dos cuidadores formais no esclarecimento de dúvidas, a capacitação contínua dos profissionais de saúde para dar resposta às necessidades da população. Devemos ter atenção a baixa literacia, adequando as estratégias de educação de acordo com o nível de compreensão dos

Machado, Soraya C. G. 185 cuidadores. Os aspectos económicos são relevantes e por isso o Enfermeiro poderá contribuir para a sua identificação mas também para colaborar na distribuição de recursos em função da disponibilidade do contexto. O trabalho em equipa deve promover também a capacitação dos profissionais em áreas específicas do cuidar dos cuidadores. Os profissionais devem preparar-se com instrumentos simples e de fácil compreensão, monitorizando o bem estar dos cuidadores informais, de sua saúde e assim despistar a sobrecarga. Também poderiam criar bolsas de voluntários, acompanhados pelos profissionais de saúde para participarem nas redes de apoios aos cuidadores atuando nas mais distintas tarefas. As atividades que tenham por meta minimizar ou aliviar as situações de stresse podem ser realizadas através de momentos de recreação, orientados pelo Enfermeiro os quais poderão integrar o respectivo projeto profissional, visando a qualidade de vida dos cuidadores. Não questionamos sobre a saúde dos cuidadores informais, mas considerando que muitos vivem o ciclo vital do fim de vida, devemos ter em atenção este aspecto. Com algumas dessas estratégias possibilitaremos que o cuidar não seja sinónimo de renúncia, ausência de vida social, falta de liberdade. É importante a divulgação de apoios que os idosos e cuidadores têm direito, os quais muitas vezes desconhecem, e se preconizam sejam assegurados através das políticas de saúde vigentes, como referido no Plano Gerontológico da RAM 2009 -2013.

Desta feita, a atenção adequada ao cuidador informal contribuirá para a manutenção do idoso dependente no domicilio e a existência de mínimas complicações para ambos, uma maior satisfação, melhor cuidado, de forma que a dependência do idoso seja vivida com dignidade até ao seu final de vida. Nesta situação devemos reforçar a importância de um planeamento estratégico da intervenção que contempla a promoção de mais apoios oferecidos pelos cuidadores formais, de forma a estimular a solidariedade familiar e entre as gerações (intergeracionalidade), com o envolvimento dos elementos da

Machado, Soraya C. G. 186 família nessa missão. Além de ser relevante sensibilizar também para a importância da colaboração das diversas entidades Concelhias, governamentais ou não, para em conjunto oferecerem reforços positivos realçando o papel que as famílias têm, minimizando as situações menos favoráveis que surjam nas áreas emocionais, sociais, físicas e até mesmo financeiras, com recursos distribuídos de forma adequada aos que necessitam.

Uma das limitações deste trabalho relaciona-se com o pequeno tamanho da amostra que não permite generalizar os resultados. Assim sugerimos que se faça o levantamento das pessoas idosas dependentes cuidadas no domicílio em todo o Concelho de Santana, utilizando diversos meios para a identificação das mesmas através das paróquias e da vizinhança. Posteriormente será importante definir uma amostra probabilística que nos possibilite generalizar os resultados para se definirem políticas locais mais específicas.

As previsões apontam para um aumento das pessoas mais idosas e para uma emigração dos mais jovens, demonstrando a necessidade da promoção do envelhecimento ativo, porque será com os mais idosos que deveremos contar. A proximidade geográfica dos Concelhos da RAM, cria alguma semelhança entre eles, e por isso consideramos pertinente a extensão do estudo aos Concelhos mais rurais.

Acreditamos que esta conclusão não é um final, mas um início. Início de um olhar diferente e diferenciado. Um reforço para sabermos ouvir quem nos procura, e tentarmos dar alguma resposta, mostrarmos um caminho, uma solução demonstrando o quanto esse momento é importante e fulcral na prevenção de determinadas situações, preparando assim os cuidadores para desempenharem a respectiva função de forma mais suave, adaptando-se a cada situação.

Machado, Soraya C. G. 187 Concluímos com um pensamento de uma escritora e poetisa Brasileira, Cora Coralina, que refere que:

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”

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