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9.1 - Conclusões

Este trabalho teve como ponto de partida a visualização e análise aos ensaios realizados ao posto não modular. A partir dessa análise verificou-se que não seria possível atuar diretamente neste processo devido à variabilidade de tarefas e configurações para a sua realização.

No entanto, a visualização no terreno permitiu observar outros pontos passíveis de melhoria através da automatização e otimização de algumas tarefas. Pode-se afirmar que os algoritmos elaborados, comprovados através de simulações, irão permitir otimizar, ainda que indiretamente, o processo de ensaios através da automatização do teste à régua e do teste à cablagem aplicados durante a montagem do carregador. Já a template desenvolvida em VBA- Excel pode contribuir para os processos de melhoria contínua da empresa.

A viabilidade da aplicação projetada foi comprovada através dos simuladores, no entanto tão importante quanto estes, foi a alteração proposta da abordagem utilizada relativamente ao processo de montagem do carregador.

Pretende-se que o projeto desenvolvido seja utilizado nas diferentes etapas do processo de montagem, ver Figura 9.1 C, para que se consiga aplicar a abordagem de controlo por processos em detrimento da abordagem de controlo por produto, utilizada até então pela Efacec, ver Figura 9.1 B. Espera-se que a sua utilização se reflita nos ensaios ao carregador evitando-se:

Custos de retrabalho – substituição de componentes na régua ou cablagem durante

a fase dos ensaios;

Conclusões e trabalho futuro

Figura 9.1 – Abordagem de controlo dos processos. A – Estrutura da abordagem; B – A abordagem tradicional utilizada pela Efacec, controlo por produto; C – Abordagem de controlo de processos proposta utilizando o sistema de teste projetado.

Assim, a partir da abordagem proposta a eficiência do processo de montagem seria otimizada uma vez que se espera consumir o mínimo de recursos (exemplos: tempo e componentes) na obtenção do resultado que consiste em montar um carregador sem defeitos. Desta forma indireta espera-se reduzir o tempo de ensaio uma vez que os sistemas de teste propostos eliminam possíveis erros de montagem, quer na régua quer na cablagem, detetam problemas relacionados com a cravação da cablagem na régua e na própria cablagem e detetam se algum equipamento se encontra danificado, especificamente, com os contactos colados. Para além disso, através da organização prévia da cablagem numa mesa de teste espera-se que o tempo dedicado ao processo de montagem seja reduzido tornando-se ao mesmo tempo mais fiável.

Trabalho futuro

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9.2 - Trabalho futuro

Uma vez que a área da mobilidade elétrica está em crescimento torna-se cada vez mais importante a criação de estratégias que permitam à Efacec Electric Mobility uma resposta mais rápida e eficiente para satisfazer os pedidos dos seus clientes.

Acredita-se que o trabalho projetado através desta dissertação seja uma mais-valia para a empresa e que a aposta em processos de melhoria contínua são indicadores de uma boa performance do trabalho que a empresa desenvolve. Como tal sugerem-se as seguintes melhorias no âmbito do projeto desenvolvido e no âmbito da empresa:

 Criação de um SFC na FAST que permita ao utilizador parar ou desligar o programa a qualquer momento;

 Incluir no sistema de teste verificações ao próprio sistema de teste;

 Envio dos resultados dos testes realizados para a base de dados da empresa;

Referências

[1] Público, “Portugal deve ultrapassar as 5000 viaturas elétricas este ano”. Disponível em www.publico.pt/2017/01/17

[2] PBS, “Timeline: History of the Electric Car”. Disponível em http://www.pbs.org/now/shows/223/electric-car-timeline.html, 2009

[3] ENERGY,“HISTORY OF THE ELECTRIC CAR”.DISPONÍVEL EM http://energy.gov/articles/history-

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[4] Mckinsey&Company, “Evolution – Electric vehicles in Europe: gearing up for a new phase?”, Abril 2014

[5] MOBI.E, “PESQUISA DE POSTOS DE ABASTECIMENTO”. Disponível em

http://www.mobie.pt/portal/postoscarregamento

[6] SEBASTIÃO,M. “Projeção e desenvolvimento de carregadores para veículos elétricos”.

Instituto politécnico de Tomar, Escola Superior de Tecnologias de Tomar, 2014. [7] EVTC, “Project 5: Prediction of Electric Vehicle Penetration”. Disponível em

evtc.fsec.ucf.edu/research/project5.html

[8] Schwarzer, V. Ghorbani, R. (2015). “Current State-of-the-Art of EV Chargers” [9] Fewster, M. Graham, D. “Software Test Automation – Effective use of test execution

tools”

[10] Portugal, P. “IEC 61131-3”, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2014 [11] Efacec, Public Charger. Disponível em electricmobility.efacec.com/ev-public-charger/ [12] Plugs, socket-outlets, vehicle connectors and vehicle inlets – Conductive charging of

electric vehicles – Part 1:General requirements, Ed. 3.0. IEC 62196-1, 2014

[13] Phoenix Contact, “AC vehicle connectors E-Mobility”, 2015. Disponível em www.phoenixcontact.com/assets/downloads_ed/global/web_dwl_promotion/5200756 9_EN_HQ_E-Mobility_LoRes.pdf

[14] Scame, “ECOMOBILITY GENERAL CATALOGUE”, 2015-2016. Disponível em www.scame.pt/doc/ZP00910-GB-1.pdf

[15] Yazaki, “DC Charging Connector CHV-03”. Disponível em charge.yazaki- group.com/english/product/quick_outlet.html

[16] Phoenix Contact, “Solution for E-Mobility”, 2013

[17] Electric vehicle conductive charging system – Part 1: General Requirements, IEC 61851- 1, 2010

[18] Efacec Electric Mobility, “EFAPOWER EV-PC NON MODULAR AC PUBLIC CHARGING STATION – Installation and User Manual”

[19] Degrees of Protection Provided By Enclosures (IP Code), Ed. 2.1. IEC 60529, 2001-02 [20] Pereira. P, “4SA131202 Rev D – EFAPOWER EV R22x22KW_electric_schematic”, 2013 [21] Farnell, “GP Batteries, Battery Pack Specification”. Disponível em www.farnell.com [22] Zoitl, A. Strasser, T. “Distributed Control Applications: Guidelines, Design Patterns,

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[23] Electric vehicle conductive charging system – Part 22: AC electric vehicle charging station, Ed 1.0. IEC 61851-22, 2001

Conclusões e trabalho futuro

[24] FARIA, J, “PARTE 1 – FUNDAMENTOS DE GESTÃO DA QUALIDADE”, FACULDADE DE ENGENHARIA DA

UNIVERSIDADE DO PORTO,2015

[25] Finder, “SÉRIE 4C – Relé modular de interface 8 a 16A”. Disponível em www.findernet.com

[26] Efacec, “Mobilidade Elétrica”. Disponível em

http://www.efacec.pt/PresentationLayer/efacec_competencias_00.aspx?idioma=1&a rea=2&local=130

[27] Plugs, socket-outlets, vehicle connectors and vehicle inlets – Conductive charging of electric vehicles – Part 2: Dimensional compatibility and interchangeability requirements for a.c. pin and contact-tube accessories, Ed 1.0. IEC 62196-2, 2011 [28] Plugs, socket-outlets, vehicle connectors and vehicle inlets – Conductive charging of

electric vehicles – Part 2: Dimensional compatibility and interchangeability requirements for d.c. and a.c./d.c. pin and contact-tube vehicle couplers, Ed 1.0. IEC 62196-3, 2014

[29] ENERGYSTAR,“ENERGYSTARMARKET AND INDUSTRY SCOPING REPORT:ELECTRIC VEHICLE SUPPLY