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A crescente disponibilização de informações que tem surgido na medida que, mais e mais organizações utilizam-se das ferramentas de Business Intelligence, está fazendo com que apareçam também, novas necessidades de análise das informações disponibilizadas. Algumas técnicas necessárias para a análise dessas informações têm altos custos, necessidade de grandes volumes de dados, são armazenadas em poderosos servidores e têm pouca familiaridade para pessoas que não são altamente especializadas.

Certos fornecedores dessas ferramentas têm introduzido produtos com custo mais baixo, mas mesmo assim, o preço continua limitando o uso em larga escala. Evidentemente, os custos por usuário precisam ser reduzidos antes que os benefícios desta tecnologia possam atingir a massa de usuários.

Considerando a classificação elaborada pelo SEBRAE (2003), em que dita que empresa de pequeno porte é a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) e conforme analisado na empresa que nos proporcionou o estudo de caso, que tem o lucro líquido próximo dos 5% da receita bruta, significando que se a empresa atingir o limite máximo de faturamento da sua classe, terá uma lucratividade de R$ 60.000,00 que desdobrados ao longo do ano gera a cifra de R$ 5.000,00/mês, ficando evidenciado que algumas tecnologias e ferramentas de CRM são investimentos muito altos para o padrão da maioria das pequenas e médias empresas. Entretanto, é possível e necessário que essas empresas utilizem alguns conceitos internamente através de terceirização dessa estratégia, as quais têm um custo mais acessível, como: pesquisas de mercado, comportamento dos consumidores, índices de satisfação do consumidor, análises de tendências e outras.

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Apesar dos resultados ainda não serem muito expressivos, pode-se afirmar que quanto maior o uso da Tecnologia da Informação, Sistemas de Informação, ferramentas de mineração de dados dos clientes internos e externos, maior será o retorno que a empresa obterá sobre eles.

Recomenda-se que para futuros trabalhos, além da análise através dos prazos médios, seja feita uma análise mais minuciosa das demonstrações de resultado da empresa em estudo, como:

Análise vertical

O percentual de cada conta mostra sua real importância no conjunto. Para isso, se calcula o percentual da cada conta em relação a um valor base, ou seja, calcula-se o percentual da cada conta em relação ao total do Ativo / Passivo, buscando apurar sua representatividade.

Análise horizontal

A evolução de cada conta mostra os caminhos trilhados pela empresa e as possíveis tendências. Baseia-se na evolução de cada conta de uma série de demonstrações financeiras em relação a demonstrações anteriores.

Usar também análises através de índices, que é a relação entre contas das demonstrações financeiras, visando evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira da empresa.

Inicialmente, serão analisados primeiramente os índices financeiros, como, índices de estrutura e liquidez, para que posteriormente possam ser usados os índices para averiguação da situação econômica da empresa, que são os de rentabilidade.

Índices de estrutura de capital

Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos. São eles:

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2.1.1. Participação de capital de terceiros - CT/PL (Índice financeiro de estrutura): um indicador de risco de insolvência, pois mostra o quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada R$ 1,00 de capital próprio investido. Quanto menor, melhor.

2.1.2. Composição do endividamento - PC/CT (Índice de financeiro de estrutura): esse índice indica qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais. Quanto menor, melhor.

2.1.3. Imobilização do patrimônio líquido – AP/PL (Índice financeiro de estrutura): indica o quanto a empresa aplicou no ativo permanente para cada R$ 1,00 de patrimônio líquido. Quanto menor, melhor.

Índices de liquidez

Este grupo de índices mostra a base da situação financeira da empresa. São eles:

2.2.2 Liquidez geral – AC+RLP/PC+ELP (Índice Financeiro de liquidez): indica o quanto a empresa possui no ativo circulante e realizável a longo prazo, para cada R$1,00 de dívida total. Estabelece a relação dos direitos totais em relação as obrigações totais. Quanto maior, melhor.

2.2.2 Liquidez corrente – AC/PC (Índice financeiro de liquidez): este índice indica quanto a empresa possui no ativo circulante, para cada R$ 1,00 de passivo circulante. Estabelece a relação a curto prazo. Quanto maior, melhor.

2.2.2 Liquidez seca – AC-EST/PC (Índice financeiro de liquidez): índice que indica o quanto a empresa possui no ativo líquido (ignora-se os estoques), para cada R$ 1,00 de passivo circulante (curto prazo). Visa medir o grau de excelência da situação financeira. Quanto maior, melhor.

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Índices de rentabilidade

Mostra qual a rentabilidade dos capitais investidos, isso é, quanto rendeu os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa.

2.3.2 Giro do ativo – VL/AT (Índice econômico de rentabilidade): este índice mostra o quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. As vendas são analisadas por este índice. Quanto maior, melhor.

2.3.2 Margem líquida – (LL/VL) * 100 (Índice econômico de rentabilidade): este índice mostra o quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 vendido. Quanto maior, melhor.

2.3.2 Rentabilidade do ativo – (LL/AT) *100 (Índice econômico de rentabilidade): é o índice que indica o quanto a empresa obtém de lucro para cada R$ 100,00 de investimento total, ou seja, em quanto está sendo remunerado o ativo da empresa. Quanto maior, melhor.

2.3.2 Rentabilidade do patrimônio líquido – (LL/PL médio) *100 (Índice econômico de rentabilidade): é o índice que indica quanto a empresa obtém de lucro, para cada R$ 100,00 de capital próprio investido. É o índice mais importante para os acionistas, já que ele é o responsável pela remuneração do capital investido. Quanto maior, melhor.

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