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Para a realização deste projeto foi necessário realizar um estudo prévio sobre as redes DTN, as redes da família 802.11, protocolos de encaminhamento e simuladores de redes oportunistas. Esta pesquisa permitiu uma melhor compreensão do simulador BartUM e uma maior facilidade no desenho e implementação da solução.

Os trabalhos realizados foram a união de duas versões um pouco distintas do simulador, o que levou a uma melhoria do desempenho do simulador e a um pouco mais de generalidade e facilidade na implementação de alterações futuras ao simulador. Além disso, foram alteradas as camadas da pilha protocolar que se encontrava implementada e foram adicionados novos protocolos de encaminhamento.

Quanto à fusão das duas versões (versões v2.1.1 e v2.2), a versão obtida (v3.1) tem implementada uma pilha protocolar, mas esta ainda não se encontra totalmente desenvolvida. Após uma análise verificou-se que, apesar de esta implementação ter sido efetuada corretamente, ela contém vários problemas tanto a nível de desempenho como a nível de acessos. Com a versão final (v3.2) estes problemas foram corrigidos e, através da comparação de resultados com o simulador theONE, foi possível verificar a proximidade dos resultados. Isto permite concluir que a implementação foi bem-sucedida, apesar de, para alguns protocolos, existir uma maior variação entre os resultados.

Graças à adição de novos objetos, foi possível tornar o simulador um simulador mais simples de trabalhar no futuro, devido às relações que existem entre determinados objetos, nomeadamente a adição da classe NetworkProtocol. Esta classe torna mais simples a futura implementação de novos protocolos, pois este objeto servirá como base para a implementação destes novos protocolos. Também a adição de um objeto que trate das interações Ator-Camadas traz alguma simplicidade para trabalho futuro, nomeadamente pode trazer a possibilidade de o utilizador poder escolher livremente a taxa de atualização da camada física, a ritmo de envio de mensagens, a recolha de determinadas informações sobre o ator, nomeadamente a posição, as oportunidades de contacto, entre outras. Muita desta informação é relevante e necessária para a implementação de novos protocolos de encaminhamento, pois existem muitos protocolos que necessitam de informações da rede de modo a escolher a quem reencaminhar as mensagens.

Quanto aos protocolos adicionados, estes protocolos não exigem a recolha de informação sobre o estado da rede, e como é possível verificar pela análise dos resultados obtidos, estes encontram-se devidamente implementados e graças à comparação destes resultados com os resultados obtidos no simulador theONE, um dos simuladores mais usados neste tipo de redes, conclui-se que estes resultados são muito semelhantes entre si, o que mostra que no futuro o simulador BartUM poderá tornar-se um simulador de referência para a simulação deste tipo de redes. Neste momento, ainda é cedo para que este simulador possa ser comparado a muitos dos simuladores usados neste tipo de redes, mas no futuro, com a adição de mais funcionalidades, é um objetivo que não é impossível de atingir.

Futuramente, é necessário que este simulador se torne ainda mais configurável através da adição de novos protocolos, uma vez que apesar de já terem sido implementados os protocolos mais comuns, ainda é possível a implementação de mais. É também necessária uma atualização no canal de troca de mensagens porque não existe forma dos nós saberem se estão em contacto uns com os outros. Neste momento, essa verificação acontece comparando as coordenadas de uma mensagem com a posição do nó no momento em que esta foi enviada e verificando se se encontram ao alcance um do outro. Esta alteração é essencial uma vez que cada vez mais os protocolos utilizados utilizam informações da rede e uma das informações é o histórico de conexões entre nós. Para que seja possível implementar estes protocolos é necessário primeiro arranjar forma de obter estas informações.

Atualmente, o simulador executa em tempo real. A introdução do tempo de simulação será necessária para a execução de simulações de larga escala sem que hajam os problemas de escalabilidade do tempo real. Desta forma seria possível correr em alguns minutos simulações que em tempo real durariam horas, dependendo unicamente da velocidade da máquina no qual a simulação estaria a ser executada.

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