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A partir das análises dos parâmetros físico – químicos, bacteriológicos e sólidos suspensos estudados, em função da vazão dos pontos 01, 02 e 03, localizados no rio Portuguesa, apresentaram situações em que houve uma relação tanto com o aumento, quanto com a diminuição da vazão. Salienta-se que os valores vazão obtidos no período de medição representam a vazão básica do rio Portuguesa, pois as medições foram realizadas após a precipitação ter cessado, devida a inacessibilidade às secções de controle no momento da precipitação.

Observando os valores e concentrações obtidos no período de estudo para cada parâmetro, pode-se concluir que a temperatura da água apresentou uma oscilação de valores, podendo este comportamento estar associado à época do ano, ao horário das medições e ao uso e ocupação do solo na bacia.

O parâmetro pH manteve-se próximo à neutralidade em todos pontos de estudo. Quando comparado com a vazão, quando houve aumento significativo na vazão os valores de pH também aumentaram, demonstrando que com a pluviosidade há uma diluição de compostos dissolvidos.

Condutividade elétrica (CE), cor e turbidez tiveram relação com a vazão. A condutividade elétrica apresentou ainda uma relação com a temperatura, em que os valores elevados de condutividade estiveram associados a elevados valores de temperatura da água. Ressalta-se que em P2, após análise estatística, a CE apresentou correlação positiva com a vazão, sendo que os menores valores de CE estiverem associados a elevados valores de vazão. O ponto 2 localiza-se próximo à cidade de Ubiratã e à rodovia BR 369, sendo que as concentrações de CE podem estar associados ao uso e ocupação do solo no entorno.

Em relação ao parâmetro oxigênio dissolvido (OD), observou-se uma relação com a temperatura da água. Os maiores valores de OD estiveram associados a temperaturas da água mais baixas. Houve também uma relação

entre o OD e a vazão, vazões maiores elevaram os níveis de OD. Os baixos níveis de OD encontrados podem demonstram que há um aporte de matéria orgânica no rio Portuguesa proveniente da área urbana.

Observou-se ainda uma relação entre coliformes fecais e oxigênio dissolvido OD, em que as maiores concentrações de coliformes estiveram associadas a menores valores de OD. Observou-se ainda que as maiores concentrações de coliformes fecais foram encontrados em P2, comportamento que pode estar associado ao fato deste ponto estar situado próximo à área urbana e pode estar recebendo contaminantes proveniente da mesma.

Quanto às variáveis coliformes totais e fecais (termotolerantes), obtiveram-se valores elevados, podendo haver uma relação entre vazão, uso e ocupação do solo. Isso demonstra que com altas vazões há o carreamento de materiais poluentes e que associados a uma ocupação do solo inadequada podem estar contaminando o rio Portuguesa.

Dos nutrientes (fósforo total, nitrito e nitrato) estudados, com exceção do nitrogênio total kjedhal, para o qual não houve uma relação significativa com a vazão, nitrito, nitrato e fósforo total tiveram valores elevados quando a vazão foi menor. A análise estatística mostrou que o P1 teve uma correlação positiva com a vazão em P2. Os valores encontrados para os nutrientes podem estar relacionados à adubação da cultura e com contribuição da área urbana.

As curvas-chave de vazão/sólidos em suspensão do rio Portuguesa, apresentaram uma boa correlação nos três pontos monitorados, apesar da afirmação de Paiva et al. (2000) que encontrou grande incerteza na elaboração de curvas-chave de sedimentos em pequenas bacias hidrográficas. P1 foi o que apresentou maiores valores de sólidos, isso se deve a sua localização (próximo ao ponto de confluência rio Portuguesa/rio Piquiri); esse ponto recebe a contribuição dos outros dois pontos e da bacia como um todo. O uso e ocupação do solo reflete muito na quantidade do aporte de sedimentos, pois numa área impermeabilizada e com grandes concentrações de chuvas o material é carreado rapidamente para o rio. O período úmido favorece o movimento dos sedimentos tanto pela abundância de material disponível para transporte, como pela ocorrência de escoamento superficial nos locais mais susceptíveis, o que pode aumentar a concentração de sedimentos em

suspensão no canal de drenagem. O manejo adequado do solo seria uma ferramenta na mitigação desse problema.

Como sugestão para trabalhos futuros o monitoramento mensal tanto dos parâmetros físico-químicos, microbiológicos como para os sedimentos seria uma ferramenta para classificar a classe de uso do rio Portuguesa, além de avaliar a contribuição de sedimentos no rio Piquiri. O monitoramento mensal estaria auxiliando para delimitação dos pontos críticos e quais as contribuições ou potenciais de poluição no rio, tais como o uso para agricultura (fertilização do solo), a área urbana, já que o divisor de águas da bacia está localizado dentro do município de Ubiratã, tendo uma contribuição da mesma, águas pluviais advindas da BR 369, delimitação de área de preservação permanente – APP, entre outros. A partir deste monitoramento, realizar ainda análises nos tributários do rio Portuguesa e acrescentar outros parâmetros como DBO, DQO, cálcio, potássio, entre outros.

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2003.

ANEXOS

ANEXO A – PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MÊS DE JANEIRO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PORTUGUESA

.

Precipitação pluviométrica mês de janeiro/2007.

6,0 1,0

15,2 19,8

16,8

0,4 1,4 24,4

42,0

6,0 5,0 0,6 0,4

10,0 7,0

85,0

4,0 0,2

10,4

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Dias do mês

mm/ d ia

FONTE: (COAGRU, 2007).

ANEXO B - PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MÊS DE FEVEREIRO DE 2007 NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PORTUGUESA

Precipitação pluviométrica mês de fevereiro/2007

0,2 39,0

30,4

2,0 23,0

29,0

14,4 14,2

31,8

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Dias do mês

mm/dia

FONTE: (COAGRU, 2007).

ANEXO C - PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MÊS DE MARÇO DE 2007 NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PORTUGUESA

Precipitação pluviométrica mês de março/2007

45,4

0,4 0,2 0,2 20,4

5,4

0,4 0,2 7,4

15,2

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Dias do mês

mm/dia

FONTE: (COAGRU, 2007).

ANEXO D - PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MÊS DE ABRIL DE 2007 NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PORTUGUESA

Precipitação pluviométrica mês abril/2007

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

Dias do mês

mm/dia

FONTE: (COAGRU, 2007).

ANEXO E - PRECIPITAÇÃO DIÁRIA NO MÊS DE MAIO DE 2007 NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PORTUGUESA

Precipitação pluviométrica mês maio/2007

46,0

9,0

2,6 26,0

40,0

2,0 1,4 49,0

21,0

1,0 0,0

10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Dias do mês

mm/dia

FONTE: (COAGRU, 2007).

ANEXO F – ENQUADRAMENTO DE CORPOS D’ÁGUA SEGUNDO A RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005.

Dentre os instrumentos para avaliação da qualidade dos recursos hídricos no Brasil, temos a Resolução 357/2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA que dispõe sobre a classificação de corpos de água, dá diretrizes para o enquadramento dos mesmos e estabelece condições e padrões de lançamento de efluentes e da outras providencias (BRASIL, 2005).

Para tal considera dentre outros os argumentos:

a) “que a água integra as preocupações do desenvolvimento sustentável;

b) que tem função ecológica;

c) que a natureza tem valor intrínseco;

d) que a saúde, o bem estar humano e o equilíbrio ecológico não devem ser afetados pela deterioração da qualidade das águas”.

Partindo ainda do pressuposto da qualidade dos recursos hídricos, tal Resolução classifica os corpos hídricos em águas doces, salobras e salinas, os quais integram 13 classes de uso conforme a qualidade requerida para os usos preponderantes. Para as águas doces, estão estabelecidas cinco classes, as quais podem ter os respectivos usos como segue (BRASIL, 2005):

a) “Classe Especial – destinada ao abastecimento para consumo humana com desinfecção, preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas, preservação do equilíbrio natural em unidades de conservação de proteção integral;

b) Classes 1 – podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano após tratamento simplificado, proteção das comunidades aquáticas, a recreação, a irrigação de hortaliças consumidas cruas e a proteção de comunidades aquáticas em áreas indígenas;

c) Classes 2 - podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, apos tratamento convencional, proteção das comunidades aquáticas, a recreação, a irrigação de hortaliças, frutíferas, parques e jardins e a aqüicultura ou atividade pesqueira;

d) Classes 3 – podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano após tratamento avançado, a irrigação culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras, a pesca amadora, a recreação de contato secundário e dessedentação de animais;

e) Classe 4 - pode ser destinada a navegação e a harmonia paisagística".

Para as classes acima descritas, existem padrões individuais para diferentes substâncias orgânicas e inorgânicas. Como reforço, e permitindo a investigação de substâncias não listadas, os parágrafos do Artigo 7o, BRASIL (2005), estabelecem que:

a) “eventuais interações entre as substâncias, especificadas ou não na Resolução 357/2005, não poderão conferir as águas características capazes de causar efeitos letais ou alteração no comportamento, reprodução ou fisiologia da vida, bem como de restringir os usos preponderantes previstos;”

b) “devem ser monitorados indicadores não estabelecidos para os quais haja suspeita de contaminação;”

c) “a qualidade dos ambientes aquáticos pode ser avaliada por indicadores biológicos;”

d) “as possíveis interações entre os contaminantes não listados na Resolução, passivem de causar danos aos seres vivos devem ser investigados utilizando-se ensaios ecotoxicológicos, toxicológicos ou outros métodos cientificamente reconhecidos”.

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