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Ao longo deste estudo foram aplicados métodos de DR para a extração de informação para a caracterização fenológica de vários tipos de culturas, respetiva estimação das necessidades de rega e classificação das diferentes culturas.

A caracterização fenológica das várias culturas em estudo obtidas pelas diferentes metodologias aplicadas para a sua determinação mostraram resultados diferentes. Na primeira abordagem os resultados indicaram que as curvas dos valores médios, mínimos e máximos não permitiam uma boa determinação do valor de Kcb para as várias fases do ciclo de desenvolvimento das culturas. Os resultados apresentaram discrepâncias relativamente aos valores de referência publicados por Allen et al. [1998]. A nível geral, a diferença apresentada entre as três curvas não permitiu também uma determinação mais rigorosa da transição entre os vários estados fenológicos. No entanto, este método permitiu uma melhor distinção entre estes para as culturas que apresentavam um comportamento muito semelhante entre as três curvas analisadas. A ausência de mais imagens para os primeiros meses em estudo gerou uma indeterminação na obtenção dos resultados para o período inicial das culturas, nomeadamente na sua delimitação temporal. A análise apenas do valor médio de Kcb revelou-se insuficiente para a determinação do valor de Kcb para o início dos períodos inicial, intermédio e de senescência.

A aplicação da segunda metodologia, através da análise da totalidade das curvas de Kcb por cultura, permitiu obter resultados mais satisfatórios. A análise da totalidade das curvas permitiu tanto uma melhoria na determinação das várias datas, que compreendem os vários períodos fenológicos, como na extração do valor de Kcb para cada fase fenológica. Relativamente ao período inicial das culturas, cujos resultados relativos à sua duração e valor de Kcb se mostraram incertos na metodologia 1, a aplicação da segunda metodologia possibilitou uma melhor determinação deste período dada a tendência semelhante mostrada por um grande número de parcelas. O mesmo se verificou para as restantes fases fenológicas. A amostragem total dos valores de Kcb por cultura, ao invés de apenas dos seus valores médios, mínimos e máximos, mostrou que os valores tabelados por Allen et al. [1998] se enquadravam para todo o seu ciclo de cultura. No entanto os resultados mostraram que as culturas apresentam durações muito semelhantes para cada um dos períodos fenológicos para todas as culturas estudadas, realçando a necessidade de integração de sensores com maior resolução temporal para uma melhor diferenciação.

No presente estudo, as culturas tiveram o começo do seu período inicial numa época do ano em que se verifica uma grande nebulosidade. O reduzido número de imagens de satélite disponíveis para esse período, constituiu uma limitação à obtenção de melhores resultados. Para além disso, o número muito reduzido de parcelas existente para algumas culturas impossibilitou a determinação do seu comportamento fenológico. O facto da cultura de

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forrageiras para silagem apresentar apenas três parcelas não permitiu retirar quaisquer conclusões acerca da sua fenologia. Esta situação realça que, para a obtenção de bons resultados, é necessário uma quantidade relativamente elevada de informação. A criação de uma rotina em ambiente MATLAB ® para o estudo fenológico das culturas permitiu, neste caso, uma maior flexibilização na aplicação destas duas metodologias, possibilitando o tratamento de uma grande quantidade de informação.

Assim, a determinação dos valores de Kcb com recurso a métodos de DR permitiu realizar a estimação das necessidades hídricas de rega de culturas com base na observação do seu ciclo de desenvolvimento, mostrando que os resultados se encontram concordantes com as características portuguesas. Apesar da DR ter permitido bons resultados na determinação da fenologia das culturas e na estimação das respetivas necessidades de rega, estes deverão ser controlados e analisados por quem possua conhecimento e experiência na gestão da rega, normalmente adquirido por especialistas ligados às ciências agronómicas.

A classificação das culturas através de diferentes combinações de informação e através de diferentes métodos de classificação permite retirar algumas conclusões. A classificação através do método SVM apresentou melhores resultados que o método de ML, mostrando que uma classificação através da análise de imagens baseada em objetos permitiu melhores resultados que uma classificação ao nível do píxel. A combinação de bandas espetrais com imagens de temperatura do solo apresentou-se favorável para a classificação das culturas, permitindo uma melhor diferenciação destas. Esta informação derivada das bandas térmicas dos satélites Landsat acrescentaram informação relevante para a discriminação de diferentes culturas. Ao longo do processo de classificação multitemporal das culturas constatou-se que as classificações que apresentavam uma precisão inferior eram as que correspondiam às imagens relativas à fase inicial de desenvolvimento fenológico. A utilização de uma série multitemporal de imagens para a classificação de culturas permitiu um aumento significativo da precisão global, sendo este de cerca de 6%, em relação à utilização de uma única imagem.

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Anexos

Anexo A – Toolbox desenvolvida na aplicação ArcGIS ® para a determinação dos valores

de Kcb e outras variáveis por parcela.

Figura A. 1 – Layout de Interação com o utilizador do primeiro modelo (1.ª Parte) da Toolbox.

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Anexo B – Parâmetros das culturas utilizados nas simulações do balanço hídrico do solo

Tabela B. 1 - Parâmetros das culturas utilizados nas simulações do balanço hídrico do solo

Parâmetros Cultura

Arroz Melão Milho Milho Silagem Tomate

Kcb ini 0.15 0.15 0.15 0.15 0.15 Kcb min 1.15 1 1.15 1.15 1.1 Kcb end 0.7 0.7 0.5 0.6 Dia plantação 11 11 11 11 11 Mês plantação 5 5 5 5 5 Duração período inicial (dias) 32 32 32 32 32 Duração per. desenvolv. rápido (dias) 40 40 40 40 40 Duração per. intermédio (dias) 48 48 48 48 48 Duração per. final (dias) 16 16 16 0 16 Fracção água facilmente utilizável, p 0.15 0.4 0.55 0.55 0.4 Fracção solo humedecida rega, fw 1 0.4 1 1 0.4 Altura max (m) 1 0.4 2 2 0.6 Altura min (m) 0 0.07 0 0 0.07 Prof. radicular min (m) 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 Prof. radicular max (m) 0.5 0.8 1 1 0.7

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Anexo C – Parâmetros dos Solos utilizados nas simulações do Balanço Hídrico e

Nomenclatura para os tipos de solo utilizados na Carta de Solos de Portugal

Tabela C. 2 – Designação de cada tipo do solo constante na Carta de Solos de Portugal produzida pelo Instituto de Engenharia Rural, Hidráulica e Ambiente.

Tipo de Solo Profundidade do Solo (cm) Profundidade Evaporável (cm) 𝛉𝐂𝐂 𝐦é𝐝𝐢𝐨 (𝐦𝟑/𝐦𝟑 ) 𝛉𝐂𝐄 𝐦é𝐝𝐢𝐨 (𝐦𝟑/𝐦𝟑 ) Ac 130 10 0.29 0.15 Alc 107 10 0.19 0.1 Asa 110 10 0.4 0.24 Asac Asc 90 10 0.32 0.19 Assa 70 10 0.4 0.24 Assac Caa 120 10 0.4 0.24 Caac

θCC – Teor de água no solo à capacidade de campo; θCE – coeficiente de emurchecimento.

Tabela C. 2 – Designação de cada tipo do solo constante na Carta de Solos de Portugal produzida pelo Instituto de Engenharia Rural, Hidráulica e Ambiente.

Ac Solos Incipientes - Aluviossolos Modernos, Calcários, (Para-Solos Calcários), de textura mediana Ac (h) Solos Incipientes - Aluviossolos Modernos, Calcários, (Para-Solos Calcários), de textura mediana,

fase mal drenada

Ac (i) Solos Incipientes - Aluviossolos Modernos, Calcários, (Para-Solos Calcários), de textura mediana, fase inundável

Alc Solos Incipientes - Aluviossolos Modernos, Calcários, (Para-Solos Calcários), de textura ligeira Asa Solos Halomórficos – Solos Salinos, de Salinidade Moderada, de Aluviões, de Textura Pesada Asa (h,i) Solos Halomórficos – Solos Salinos, de Salinidade Moderada, de Aluviões, de Textura Pesada, fase

mal drenada e fase inundável

Asac Solos Halomórficos - Solos Salinos, de Salinidade Moderada, de Aluviões, de textura pesada, calcários

Assa Solos Halomórficos - Solos Salinos, de Salinidade Elevada, de Aluviões, de textura pesada Assac Solos Halomórficos - Solos Salinos, de Salinidade Elevada, de Aluviões, de textura pesada,

calcários

Assac (i) Solos Halomórficos - Solos Salinos, de Salinidade Elevada, de Aluviões, de textura pesada, calcários, fase inundável Asc Solos Halomórficos - Solos Salinos, de Salinidade Moderada, de Aluviões, de textura mediana,

calcários

Caa Solos Hidromórficos, Sem Horizonte Eluvial, Para-Aluviossolos (ou Para-Coluviossolos), de aluviões ou coluviais de textura pesada

Caa (i) Solos Hidromórficos, Sem Horizonte Eluvial, Para-Aluviossolos (ou Para-Coluviossolos), de aluviões ou coluviais de textura pesada, fase inundável

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Anexo D – Dados treino e de validação para a classificação das culturas.

.

Figura D. 1 – Dados de Validação.

87

Anexo E – Mapas de classificação obtidos na classificação com os métodos de Máxima Verosimilhança e Máquinas de Suporte Vetorial na classificação com a imagem de 7 de

agosto.

a) b)

c) d)

Figura E. 1 – Mapas obtidos na classificação das culturas preliminar com os métodos ML e SVM com a imagem de 7 de agosto. Em a) apresenta-se o mapa de culturas segundo o método de ML com a combinação de bandas refletâncias espetrais com imagem de NDVI, em b) o mesmo classificador com a combinação de bandas espectrais com as imagens de NDVI e de temperatura do solo. Em c) apresenta-se o mapa de classificação com o método SVM com a combinação de bandas refletância espectrais e imagem de NDVI e em d) o mapa de culturas obtido com o classificar SVM com a combinação de bandas refletância espectrais com a imagem de NDVI e temperatura do solo.

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Anexo F – Artigo submetido na VIII CNCG - VIII Conferência Nacional de Cartografia e Geodesia. Informação Geoespacial para as Gerações Futuras - Oportunidades e Desafios.

(a decorrer em 29 e 30 de outubro de 2015, Academia Militar, Aquartelamento da Amadora)

1

Utilização de Imagens de Deteção Remota para Monitorização das Culturas e Estimação de Necessidades de Rega

Pedro VILAR1*, Ana NAVARRO2 e João ROLIM3

1 Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa

2 Instituto Dom Luiz, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa 3 Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa

(pedro_vilar18@hotmail.com; acferreira@fc.ul.pt; joaorolim@isa.ulisboa.pt )

Palavras-chave: Deteção Remota, Gestão da Água, Rega, Fenologia, Classificação de Imagem

Resumo: A estimação das necessidades de rega das culturas depende de uma correta caracterização dos parâmetros biofísicos

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