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CONCLUSÕES

No documento VERA ROCHA REIS LELLIS (páginas 103-134)

Entender o desenvolvimento da atenção, controle inibitório e memória operacional é fundamental para compreender o desenvolvimento infantil em geral. Por isso, neste estudo buscou-se fazer o desenvolvimento e testagem de uma bateria de avaliação informatizada de atenção, memória e controle inibitório em crianças do Ensino Fundamental I e verificar como o desempenho das crianças nos testes mudam com a progressão da idade e escolaridade ao longo dos anos do Ensino Fundamental I. Por último, procurou-se comparar os relatos de pais e professores sobre dificuldades associadas às funções executivas em relação ao desempenho em testes informatizados.

Concluiu-se que as crianças participantes apresentaram desempenho satisfatório no índice de memória operacional do WISC – IV. Já nos teste de Cancelamento e Trilhas não houve diferenças significativas entre as séries, provavelmente devido aos resultados estarem em sua maioria entre o médio e o alto, mostrando baixa heterogeneidade.

Nos testes informatizados de controle inibitório e memória (Go No Go Memória) e controle inibitório (Go No Go Simples) encontramos aumento nos tempos de reação em função do ano escolar. Esse aumento pode ser compreendido como um efeito causado pela melhora de comportamentos impulsivos, que garantem maior número de acertos. Isso mostra que a capacidade da memória operacional e do controle inibitório melhora em função do aumento da idade e do ano escolar.

No teste de memória de curto prazo (Memória Pontos) e memória operacional (Memória de Números) verifica-se uma diminuição do tempo médio para iniciar e completar as tarefas em função do ano escolar. Esses dados mostram que, com o desenvolvimento da memória operacional, as crianças maiores processam melhor as informações e de modo mais rápido, além de apresentarem melhores estratégias na resoluções de problemas e maior eficácia na execução das tarefas.

Já no teste de Orientação Automática da atenção nos resultados, verificamos diminuição dos tempos de reação em função do ano escolar, demostrando melhor desempenho por parte dos participantes com melhor escolaridade. Tal fato pode ser atribuído à maturação do sistema atencional. Portanto, as crianças em séries mais adiantadas têm tempo de reação menor em comparação com crianças de séries iniciais. Outro fator que podemos verificar é que o tempo de reação para a condição em que a pista e alvo vêm na mesma posição (condição Ipsolateral) tende a ser menor na maioria das séries do que o tempo de reação para a condição na qual pista e alvo vêm em lados opostos (condição Contralateral). Esse fato pode ser entendido por uma orientação automática da

atenção para o local de ocorrência prévia da pista. É possível observar também que os tempos reação no intervalo de 800 ms são menores que os tempos reação para intervalo de 100 ms. A criança tem mais tempo para o direcionamento da atenção para locais previamente indicados. Já nas diferenças entre as condições (Ipsolateral e Contralateral) em função do ano escolar, observa-se uma diferenciação nos tempos de reação entre as condições à medida que a escolaridade aumenta. Observa-se que os sujeitos tiveram um melhor desempenho na condição Ipsolateral (tanto para 100 ms quanto para 800 ms). Por outro lado, com o aumento da escolaridade (5° ano) e no intervalo de 800ms podemos notar que a facilitação precoce começa a dar lugar ao processo de inibição. Isso demostra que tais processos estão relacionados à maturidade desse sistema e muito próximos a um efeito observado em adultos.

No teste de Orientação Voluntária da atenção é possível observar que os tempos reação para a condição válida são menores que os tempos reação para a condição inválida. Quando o alvo aparece no local indicado pela pista, o tempo de reação é menor do que o alvo que aparece no local oposto ao indicado pela pista. Isso mostra que os sujeitos respondem mais rápido a estímulo-alvo quando se prevê corretamente a localização e também são mais lentos em responder a alvos em localização não esperada. Também é possível observar que os tempos reação no intervalo de 800 ms são menores que os tempos reação de 300 ms. Tais resultados estão associados ao fato de que intervalos maiores permitem maior tempo para o direcionamento da atenção para locais previamente indicados. Foi observado também o efeito da escolaridade, demostrando-se que há uma diminuição dos tempos reação em função do aumento da escolaridade tanto para a condição válida quanto para condição inválida.

Nas correlações entre testes informatizados as primeiras análises estabeleceram associações entre ano escolar, idade e os fatores dos diferentes testes. Os resultados sugerem que com o aumento do ano escolar e da idade, aumenta também o número de acertos, sequências corretas e redução do tempos reação nos diferentes testes. Somente o tempo reação das crianças de maior escolaridade aumentava em função de um melhor controle inibitório em aguardar respostas adequadas. Estes resultados sugerem que a capacidade da memória operacional aumenta em função da idade e aumento do ano escolar. Outra correlação significativa encontrada foi que com aumento da escolaridade há diminuição do tempo reação para começar e executar os testes. As crianças maiores começam mais rápido e terminam os testes primeiro do que as crianças mais novas e ainda têm melhor direcionamento da atenção.

Já nos resultados da avaliação comportamental, que utilizou o Inventário de Funções Executivas e Regulação Infantil (IFERI), pode-se concluir que os pais percebem mais problemas que os professores. Os pais e professores percebem áreas de dificuldades diferentes. Os pais relatam mais dificuldades relacionadas à aversão à demora e os professores à regulação.

A correlações entre o teste IFERI respondido pelo pais e professores e os teste informatizados mostram que quanto maior a dificuldade de controle inibitório mais tempo para a execução da tarefa dos testes. Portanto, mostra um pior desempenho nos testes relacionadas a dificuldade nas funções executivas.

Outra correlação significativa foi que apesar dos professores relatarem menos problemas que os pais, verifica-se que as dificuldades percebidas por meio dos testes informatizados, são mais condizente com o desempenho das crianças nos instrumentos, o que pode apontar os professores como informantes melhores que os pais nesse quesito. A percepção do professor é mais acurada para habilidades do desenvolvimento cognitivo. Conclui-se daí pela importância de usar procedimentos de avaliação neuropsicológica com múltiplos informantes e não somente com os pais.

Algumas limitações foram encontradas neste estudo, a exemplo da amostra composta apenas de crianças matriculadas em escola rural e particular. Sugere-se por fim, destacar a necessidade de novas pesquisas com a ampliação do número de participantes bem como, aplicação em crianças de escolas públicas e que não estejam em uma zona rural.

Sugere-se, também, outros tipos de instrumentos tradicionais (lápis-papel) para avaliação da atenção, memória operacional e controle inibitório em crianças, devido aos resultados não mostrarem diferenças significativas entre idade e escolaridade. Importante também é a continuidade de outras pesquisas que verifiquem a diferenças entre respostas de pais e professores.

Por fim, concluirmos que este trabalho objetivou contribuir para o desenvolvimento de testes que podem ser aperfeiçoados e usados no futuro na avaliação neuropsicológica como uma ferramenta que possa auxiliar na prevenção e detecção precoce de transtornos no desenvolvimento e entender o funcionamento cognitivo de crianças e adolescentes, sobretudo, nos aspectos relacionados a avaliação da atenção, memória e controle inibitório.

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No documento VERA ROCHA REIS LELLIS (páginas 103-134)

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