• Nenhum resultado encontrado

2. Localização de uma farmácia considerações

2.4. Condições ideais para a localização de uma farmácia

A localização de uma farmácia deve ser estudada minuciosamente, devendo ser feita uma análise a longo prazo das vantagens que a localização trará para a farmácia.

36 Um dos principais problemas poderá ser a presença de um grande número de farmácias na zona, nomeadamente nas zonas mais movimentadas da cidade.

Contudo, e tendo em conta o paradigma da Farmácia Comunitária em Portugal, e considerando a liberalização de venda de MNSRM fora das farmácias, nomeadamente em parafarmácias, a presença de farmácias concorrentes em zonas próximas não é o único fator a ter em conta.

A existência de uma zona residencial próxima é uma fator que em muito valoriza a farmácia, uma vez esta farmácia fica com a possibilidade de fidelizar alguns utentes que tenham preferência pela proximidade. A localização numa área residencial de pessoas com maior capacidade financeira pode ser uma vantagem ainda maior para a farmácia, uma vez que o poder de compra desses cidadãos será maior. Para além da existência de uma zona habitacional nas redondezas da farmácia é também muito importante considerar um local onde haja algum movimento de transeuntes. Deste modo, a afluência à farmácia não ficará reduzida à população que habita no raio de ação da farmácia.

As estratégias de marketing desenvolvidas pelas farmácias são cada vez mais arrojadas e têm um impacto cada vez mais relevante no consumidor. Se a farmácia for um espaço com bastante visibilidade exterior e com uma montra de dimensões consideráveis facilita o desenvolvimento de ações de marketing no sentido de promover a venda de produtos sazonais e que podem ser esquecidos pelos utentes.

O relativo distanciamento de grandes áreas de superfície comerciais deve também ser analisado. Por um lado, a proximidade a esses locais pode ser vantajosa uma vez que as grandes áreas comerciais potenciam o movimento de pessoas. Por outro lado, a oferta que essas áreas são capazes de fazer concorrem para ao sucesso da farmácia na venda de alguns produtos, tal como acontece na FDV.

2.5. Conclusão

Vários são os fatores a ter em conta na escolha de um local para instalar uma farmácia, sendo impossível determinar com precisão todos os que devem ser tidos em consideração.

A farmácia continua a ser um dos locais que mais confiança transmite aos utentes e onde a resolução de problemas dos utentes é, na grande maioria das vezes, efetuada de uma forma competente e eficaz. Assim, e devendo ser tida em conta a gestão racional de uma farmácia, consolidando investimentos, criando postos de trabalho e fonte de riqueza, nunca deve ser subjugada a principal preocupação de uma farmácia – o utente.

37

Bibliografia

[1] Conselho Nacional da Qualidade da Ordem dos Farmacêuticos, Boas Práticas Farmacêuticas para Farmácia Comunitária (2009). Acessível em: http://www.ordemfarmaceuticos.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/Doc3082.pdf. [acedido a 15 de junho de 2016].

[2] Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de agosto. Diário da República nº167/2006, I Série Ministério da Saúde. Lisboa.

[3] Lei nº 11/2012, de 8 de março. Diário da República nº 49/2012, I Série. Assembleia da República. Lisboa.

[4] Decreto-Lei nº 307/2007, de 31 de agosto. Diário da República nº 168/2007, I Série. Ministério da Saúde. Lisboa.

[5] INFARMED: Psicotrópicos e Estupefacientes. Disponível em: https://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PUBLICACOES/TEMATIC OS/SAIBA_MAIS_SOBRE/SAIBA_MAIS_ARQUIVO/22_Psicotropicos_Estupefacie ntes.pdf [acedido a 15 de junho de 2016].

[6] Decreto-Lei nº 15/93, de 22 de janeiro. Diário da República nº43/1993, I Série A. Ministério da Saúde. Lisboa.

[7] Decreto-lei nº148/2008, de 29 de julho. Diário da República nº145/2008, I Série. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa.

[8] Decreto-lei nº 95/2004, de 22 de abril. Diário da República nº 95/2004, I Série A. Ministério da Saúde. Lisboa.

[9] Decreto-Lei nº 189/2008, de 24 de setembro. Diário da República nº 185/2008, I Série. Ministério da Saúde. Lisboa.

[10] Decreto-Lei nº 74/2010, de 21 de junho. Diário da República nº 118/2010, I Série. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa.

[11] Decreto-Lei nº 136/2003, de 28 de junho. Diário da República nº147/2003, I Série A. Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Lisboa.

38 [12] Aloé F, Azevedo AP, Hasan R (2005). Mecanismos do ciclo sono-vigília.

RevBrasPsiquiatr; 27: 33-39.

[13] Saper CB (2002). The central autonomia nervoussystem: conscious visceral perception and autonomic pattern generation. Annu Rev Neurosci; 25: 433-469.

[14] Mignot E (2008). Why we sleep: the temporal organization of recovery. PLoSBiol; 6: 106-112.

[15] Guillaumond F, Dardente H, Giguere V, Cermakian N (2005). Differential control of Bmal1 circadian transcription by REV-ERB and ROR nuclear receptors. J Biol Rhythms; 20: 391-403.

[16] Dubocovich M, et al. (2010). Nomenclature, classification and pharmacology of G- protein coupled melatonin receptors. Int Union Basic clin Pharmacol; 62: 343-380. [17] Klein DC, Moore RY (1979). Neurobiology of sleep and wakefulness. Schorlapedia;

3(4): 3313.

[18] Sape CB, Scammell TE, Lu J (2005). Hypothalamic regulation of sleep and circadian rhythms. Nature; 437: 1257-1263.

[19] Pubmed Health: Insomnia. Dísponivel em

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmedhealth/PMH0063022/ [acedido a 16 de junho de 2016].

[20] Thomas Roth (2007). Insomnia: Definition, Prevalence, Etiology and Consequences. J Clin Sleep Med; 3 (5 suppl): S7-S10.

[21] Lerner AB, Case JD, Takahashi Y, Lee TH (1958). Isolation of melatonin, the pineal gland factor that lightens melanocytes. J Amer Chem Soc; 80: 2587.

[22] Machi MM, Bruce JN (2004). Human pineal physiology and functional significance of melatonin. Front Neuroendocrinol; 25: 177-195.

[23] Arendt J, Skene DJ (2005). Melatonin as chronobiotic. Sleep Med Rev; 9: 25-39. [24] Bubenik GA (2002). Gastrointestinal melatonin: localization, function and clinical

39 [25] Shimozuma M, Tokuyama R, Tatehara S, et al. ( 2011). Expression and localization of melatonin - synthesizing enzymes in rat and human salivary glands. Histochem Cell Bio; 135: 389-396.

[26] Bernard M, Guerlotté J, Greve P, et al. (1999). Melatonin Synthesis pathway: circadian regulation of the genes enconding the key enzymes in the chicken pineal gland and retina. Reprod Nutr Dev; 39: 325-334.

[27] Pardridge W, Mietus L (1980). Transport of albumin-bound melatonin through the blood-brain barrier. J Neurochem; 34: 1761-1763.

[28] Le Bars D, Thivolle P, Vitte A, et al (1991). PET and plasma pharmacokinetic studies after bolus intravenous administration of 11C melatonin in humans. Nucl Med Biol; 18: 357-362.

[29] Waldhauser F, Ehrhart B, Forster E (1993). Clinical aspects of the melatonin action: impact of development, aging, and puberty, involvement of melatonin in psychiatri disease and importance os neuroimunoendocrine interaction. Experientia; 49: 671-681. [30] Gunes A, Dahl L (2008), Variation in CYP1A2 activity and its clinical implications. Influence of environmental factors and genetic polymorphisms. Pharmacogenomics; 9: 625-637.

[31] Härtter S, Korhonen T, Lundgren S, et al. (2006). Effect of caffeine intake 12 or 24 hours prior to melatonin intake and CYP1A2*1F polymorphism on CYP1A2 phenotyping by melatonin. Basic Clin Pharmacol Toxicol; 99: 300-304.

[32] Cavanaugh J, Witt-Enduby P (2010). CNS melatonin receptors and signaling: focus on aging related disease and future perspective. Open Neuroendocrinol J; 3: 96-104. [33] Nair N, Hariharasubramanian N, Pilapil C (1984). Circadian Rhythm Of Plasma

Melatonin In Endogenous Depression. Biol Psychiat; 8:715-718.

[34] Dubocovich M (2005). Functional MT! and MT2 melatonin receptors in mammals. Endocrinol; 27:101-110.

[35] Pardi-Rennal S, et al. (2008). Physiological effects of melatonin: role of melatonin receptors and signal transduction pathways. Prog Neurobiol; 85: 335-353.

40 [36] Cagnali a, Elliot J, Yen S (1992). Melatonin: a major regulation of the circadian rhythm

of core temperature in humans. J Clin Endocrinal Metab; 75: 447-452.

[37] Rajaratnam S, Middleton B, Stone B, et al. (2004). Melatonin advances the circadian timing of EEG sleep and directly facilitates sleep without altering its duration in extended sleep opportunities in humans. J Physiol; 561: 339-351.

[38] Claustrat B, Burn J, Geoffiau M, Chazot G (1998). Melatonin: from the hormone to the drug?. Restor Neurol Neurosci; 12: 151-157.

[39] Czeister , Allan J, Storgatz S, et al. (1986) Bright light resets the human circadian pacemaker independent of the timing of the sleep-wake cycle. Science; 233: 667-671. [40] Kunz D, Schwitz S, Mahlberg R, et al. (1999). A new concept for melatonin deficit: on

pineal calcification and melatonin excretion. Neuropsycopharmacology; 21: 765-772. [41] Monteleon P, Tortorella A, Borriello R, et al. (1997). Suppression of nocturnal plasma

melatonin levels by evening administration of sodium valproate in halthy humans. Biol Psychiatry; 41: 336-341.

[42] Claustral B, Burn J, Chazot G (2005). The basic physiology and pathophysiology of melatonin. Sleep Med Rev; 9: 11-24.

[43] Paulis L, et al. (2007). Blood pressure modulation and cardiovascular protection by melatonin: potential mechanism behind. Physiol Res; 56: 671-684.

[44] Lerner A, Case M (1960). Melatonin. End Proc; 19: 590-592.

[45] Anton-Tay F, Martinez I, Tovar R, e tal. (1998). Modulating of the subcellular distribution of calmodulin by melatonin in MDCK cell. J Pineal Res; 24: 35-42.

[46] Cramer H, Rudolph J, Consbruck V, et al. (1974). The effects of melatonin on sleep and behavior in men. Adv Biochem PSychopharmacol; 11: 187-191.

[47] Satomma T, Skamoto T, Shirakawa S, et al. (2001). Hipnotic action of melatonin during day administration and its comparison with triazolam. Psychiatry Clin Neurosci; 55: 303-304.

41 [48] Gilbert S, Danson D (1999). Daytime melatonin and temazepam in young adult humans: equivalent effects on sleep latency and body temperatures. J Physiol; 514 (Pt 3): 905-914.

[49] Ston B, Turner C, Mills S (2000). Hypnotic activity of melatonin. Sleep; 23:663-669. [50] Dollins A, Zhdanova I, Wurtman R, et al. (1994). Effect of inducing nocturnal serum

melatonin concentrations in daytime on sleep, mood, body temperature, and performance. Proc Natl Acad Sci; 94: 1824-1828.

[51] Lewy A, Emens J, Lefler B, et al (2005). Melatonin entrains free-runing blind people acordding to a physiological dose-response curve. Chronobiol Int; 22: 1093-1106. [52] Di W, Kadna a, Johnston A, et al. (1997). Variability bioavailability of oral melatonin.

New Eng J Med; 336: 1028-1029.

[53] DeMuroR, Anfzig A, Blask D, et al. (2000). The absolute bioavailability of oral melatonin. J Clin Pharmacol; 40: 781-784.

[54] Jahnke G, Marr M, Myers C, et al. (1999). Maternal and development toxicity evaluation of melatonin administrated orally to pregnant Sprague-dawley rats. Toxicol Sci; 50: 271-279.

[55] Braches J, DaCosta F, Spectri S. (1967). Acute pharmacology of melatonin. Nature; 50: 919-920.

[56] DeMatos A, Brian P, Bruin N, et al. (2014). Melatoni reduces long oxidative stress in patients with non obstructive pulmonary disease: a randomized double-blind, placebo controlled trial. Breast Cancer Res Treat; 145: 683-695.

[57] Wade A, Farmer M, Harari G, et al. (2014). Add-on prolonged-release melatonin for cognitive function and sleep in mild to moderate Alzheimer's disease: a 6-month, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Clin Interv Aging; 9: 947-961. [58] Van Geijlswijk I, Mol R, Egberts C, et al. (2011). Evaluation of sleep, puberty and

mental health in children with long term melatonin treatment for chronic idiopatic childhood sleep onset insomnia. Psycopharmacol. 216: 111-120.

42 [59] Merchant NM, Azzopardi DV, Hawwa AF, et al. (2013). Pharmacokinetics of

melatonin in preterm infants. Br J Clin Pharmacol; 76: 725–733.

[60] Reiter R, Tan D, Korkmaz A, et al. (2014). Melatonin and stable circadian rhythms optimize maternal, placental and fetal physiology. Hum Reprod; 20: 293–307.

[61] Reiter R, Tamura H, Tan D, et al. (2014). Melatonin and the circadian system: contributions to successful female reproduction. Fertil Steril; 102: 321–8.

[62] Jahnke G, Marr M, Myers C, et al. (1999). Maternal and developmental toxicity evaluation of melatonin administered orally to pregnant Sprague-Dawley rats. Toxicol Sci; 50: 271–9.

[63] INFARMED: Boletim de farmacovigilância nº16, 2012. Disponível em: https://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PUBLICACOES/TEMATIC OS/BOLETIM_FARMACOVIGILANCIA/ANOS_ANTERIORES_2011/farmacovigil ancia%201%BA%20trim12_port_1.pdf [acedido em 20 de junho de 2016].

[64] HUMANA: Melamil®. Disponível em http://humana.pt/produto/melamil/ [acedido a 20 de junho de 2016].

[65] Cajochen C, et al. (2003). Role of melatonin into regulation of human circadian rhytms and sleep. J Neuroendocrinol; 15: 432-437.

[66] EMA: Resumo das características do medicamento. Disponível em http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-

_Product_Information/human/000695/WC500026811.pdf [acedido a 21 de junho de 2016]

[67] Lemoine P, Nir T, Laudon M, et al. (2007). Prolonged-release melatonin improves sleep quality and morning alertness in insomnia patients aged 55 years and older and has no withdrawal effects. J Sleep Res; 16: 372-80.

[68] Wade AG, Ford I, Crawford G, et al. (2010). Nightly treatment of primary insomnia with prolonged release melatonin for 6 months: a randomized placebo controlled trial on age and endogenous melatonin as predictors of efficacy and safety. BMC Med; 8: 51.

43 [69] Braam W, Didden R, Smits M G, et al. (2008). Melatonin treatment in individuals with intellectual disability and chronic insomnia: A randomized placebo-controlled study. J Intel Dis Res; 52: 256–264.

[70] Wade AG, Crawford G, Ford I, et al. (2011). Prolonged release melatonin in the treatment of primary insomnia: evaluation of the age cut-off for short- and long-term response. Curr Med Res Opin; 27: 87-98.

[71] Jan J, Tai J, Hahn G, Rothstein R (2011). Melatonin replacement therapy in a child with a pineal tumor. J Child Neurol; 16: 139-40.

[72] Sateia M, Kirby-Long P, Taylor J (2008). Efficacy and clinical safety of ramelteon: An evidence-based review. Sleep Med; 12: 319–332.

[73] Roth T, Seiden D, Sainati S, et al. (2005). Effects of Ramelteon on patient-reported sleep latency in older adults with chronic insomnia. Sleep Med; 7: 312–318.

[74] Erman M, Seiden D, Zammit G, et al. (2006). An efficacy, safety, and dose–response study of ramelteon in patients with chronic primary insomnia. Sleep Med; 7: 17–24. [75] Karim A, Tolbert D, Cao C, (2006). Disposition kinetics and tolerance of escalating

single doses of ramelteon, a high-affinity MT1 and MT2 melatonin receptor agonist indicated for treatment of insomnia. J Clin Pharmacol; 46: 140–148.

[76] EMA: Resumo das Características do medicamento. Disponível em http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-

_Product_Information/human/000915/WC500046227.pdf [acedido a 21 de junho de 2016].

[77] Yous S, Andrieux J, Howell H, et al. (1992) Novel naphthalenic ligands with high affinity for the melatonin receptor. J Med Chem; 35: 1484-6.

[78] Loo H, Hale A, D'haenen H, et al. (2002). Determination of the dose of agomelatine, a melatoninergic agonist and selective 5-HT(2C) antagonist, in the treatment of major depressive disorder: a placebo controlled dose range study. Int Clin Psychopharmacol; 17: 239-47.

44 [79] Martinet L, Guardiola-Lemaitre B, Mocaer E (1996). Entrainment of circadian rhythms by S-20098, a melatonin agonist, is dose and plasma concentration dependent. Pharmacol Biochem Behav; 54: 713-8.

[80] Kennedy S, Rizvi S (2010). Agomelatine in the treatment of major depressive disorder: potential for clinical effectiveness. CNS Drugs; 24: 479-99.

[81] EMA: Resumo das Características do medicamento. Disponível em http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-

_Summary_for_the_public/human/003870/WC500190308.pdf [aceido a 21 de junho de

2016].

[82] Rajaratnam S, Polymeropoulos M, Fisher D, et al. (2009). Melatonin agonist tasimelteon (VEC-162) for transient insomnia after sleep time shift: two randomized controlled multicentre trials. Lancet; 373: 482-91.

[83] Winget C, DeRoshia C, Markley C, Holley D (1984). A review of the human physiological changes associated with desynchronizes of biological rhythms. Avi Spac Env Med;55(12):1085–96.

[84] Burger H, Revell V, Eastnen C (2007). A three pulse phase response curve to three milligrams of melatonin in humans. J Physiol; 586: 639-644.

[85] Kostoglov-Athanassiou I (2013). Terapeutic application of melatonin. Adv Endocrinal Metab; 4: 13-24.

[86] Arendt J, Skene DJ, Middleton B, Lockley S, Deacon S (1997). Efficacy of melatonin treatment in jet lag, shift work and blindness. J Bio Rhythms; 12: 604–17.

[87] Claustrat B, Brun J, David M, Sassolas G, Chazot G (1992). Melatonin and jet lag: confirmatory result using a simplified protocol. Bio Psych; 32: 705–11.

[88] União Europeia (2012). Regulamento (UE) nº 432/2012 da Comissão de 16 de maio. Jornal Oficial da União Europeia L136: 1-40.

[89] Siebern A, Sooyeson S, Nowakowski S (2012). Non-pharmacological treatment of insomnia. Neurotherapeutics; 9: 717-727.

45 [90] Stepanski E, Wyatt J (2003). Use of sleep hygiene in the treatment of insomnia. Sleep

Med Rev 2003; 7: 215-225.

[91] Portaria nº 352/2012, de 30 de outubro. Diário da República nº 210/2012, I Série. Ministério da Saúde. Lisboa.

[92] Decreto-Lei nº 307/2007, de 31 de Janeiro. Diário da República nº 168/2007, I Série. Ministério da Saúde. Lisboa.

[93] Pubchem: Melatonin. Dispónível em

https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/896#section=Top [acedido a 20 de junho de 2016].

[94] Mahaveer S, Jadhav H (2014). Melatonin: functions and ligands. Drug Discov Today;19 (9): 1410-1418.

46

Anexo 1

Visão exterior da FDV Balcões de atendimento

Entrada da FDV - interior Sala de dermocosmética

i José Domingos Figueiredo Figueiras

ii

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Hospital Santa Maria Maior, E.P.E – Barcelos

julho de 2016 a setembro de 2016

José Domingos Figueiredo Figueiras

Orientadora: Dra. Maria João Amaral Peixoto

_____________________

Tutor FFUP: Prof. Doutora Maria da Glória Correia da Silva Queiróz

____ _________________

iii

Declaração de Integridade

Eu, José Domingos Figueiredo Figueiras, abaixo assinado, nº 201202175, aluno do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaro ter atuado com absoluta integridade na elaboração deste documento. Nesse sentido, confirmo que NÃO incorri em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaro que todas as frases que retirei de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, ____ de __________________ de 2016

iv

Agradecimentos

A toda a equipa dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos, por todos os conhecimentos transmitidos e pela incrível hospitalidade com que me receberam. Em especial à Dra. Maria João Peixoto e à Dra. Alexandra Menezes pelo profissionalismo com que lidaram com o decorrer do estágio.

A todos os meus amigos pelo acompanhamento ao longo destes dois meses e espírito de camaradagem.

À Sofia por sempre me apoiar em todos os momentos.

À minha família, em especial aos meus pais, por tornarem este percurso possível e por me incentivarem a fazer cada vez melhor.

v

Resumo

O presente relatório debruçar-se-á sobre o estágio profissionalizante realizado no Hospital Santa Maria Maior E.P.E., Barcelos (HSMM), incluído na Unidade Curricular “Estágio”.

O estágio em meio hospitalar realizou-se nos meses de julho e agosto, e permitiu o contacto com uma das áreas mais tradicionais da aplicação dos conhecimentos em Ciências Farmacêuticas.

Neste relatório serão retratados os conhecimentos adquiridos relativos ao funcionamento farmacêutico a nível hospitalar e projectos desenvolvidos sob a orientação da Direção dos Serviços Farmacêuticos do HSMM.

vi

Índice

1. Introdução ... 1 2. Serviços Farmacêuticos ... 1 2.1 Organização do espaço ... 2 3.Circuito Seguro do Medicamento ... 2 3.1.Realização de encomendas ... 3 3.2.Receção de encomendas/armazenamento ... 3 3.3.Distribuição de produtos farmacêuticos ... 4 3.3.1.Sistema de Distribuição Individual em Dose Unitária ... 5 3.3.2.Sistema de Distribuição clássica ou tradicional ... 8 3.3.3. Distribuição em Regime de Ambulatório ... 10 3.3.4.Circuitos Especiais de requisição/distribuição ... 12 3.3.4.1.Hemoderivados ... 12 3.3.4.2.Benzodiazepinas, Estupefacientes e psicotrópicos ... 13 3.3.4.3.Hospital de Dia ... 13 3.4. Procedimentos nos SF ... 14 4. Comissões Técnicas Hospitalares ... 17 5. Outras actividades realizadas ... 19 6. Conclusão ... 20 Bibliografia ... 21 Anexo 1 ... 23 Anexo 2 ... 24 Anexo 3 ... 25 Anexo 4 ... 26 Anexo 5 ... 27 Anexo 6 ... 28

Índice de imagens

Figura 1 – Gaveta de medicação individual ...6 Figura 2 – Malote de distribuição de medicação individual ...7 Figura 3 – Identificação de medicamentos LASA com 2 dosagens diferentes ...15 Figura 4 – Identifcação de gaveta de medicamento LASA com 3 dosagens diferentes ...16 Figura 5 – Identificação das gavetas de medicamentos de alerta máximo ...16

vii

Lista de abreviaturas

AA Armazém Avançados

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde I.P. AUE Autorização Especial de Utilização

CFT Comissão de Farmácia e Terapêutica DCI Denominação Comum Internacional EMD Edema Macular Diabético

E.P.E. Empresa Público-Estatal

GLCPPCIRA Grupo Local Coordenador do programa de prevenção, controlo de infeções e resistência aos antimicrobianos.

HSMM Hospital Santa Maria Maior E.P.E. INCM Imprensa Nacional Casa da Moeda

INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e produtos de saúde LASA Medicamentos Look-alike, Sound-alike

1

1. Introdução

O estágio realizado em meio hospitalar, no Hospital Santa Maria Maior E.P.E. (HSMM), Barcelos, permitiu a consolidação de conhecimentos primários da organização, logística e competências técnico-farmacêuticas envolvidas na gestão do medicamento em meio hospitalar.

O circuito seguro do medicamento ganha cada vez maior importância no meio hospitalar, sendo fulcral a actualização permanente de conhecimentos farmacêuticos no sentido de assegurar a utilização eficaz destes produtos, bem como a rentabilização de recursos por parte do hospital.

A realização deste estágio permitiu ainda a perceção da relação entre o funcionamento de um hospital público com o Ministério da Saúde e entidades nacionais sob a alçada deste ministério.

No primeiro mês de estágio, as minhas tarefas debruçaram-se principalmente sobre a dispensa em regime de ambulatório e distribuição clássica ou tradicional. Já no segundo mês acompanhei mais de perto os processos de dispensa e distribuição de produtos em dose unitária, continuando contudo a acompanhar os processos de dispensa em regime de ambulatório, distribuição clássica ou tradicional e circuitos especiais de requisição/distribuição.

2. Serviços Farmacêuticos

Os Serviços Farmacêuticos (SF) do HSMM são a entidade responsável pela coordenação na distribuição e supervisão de todos os processos que envolvam medicamentos ou outros produtos farmacêuticos [1].

Para isso, os SF do HSMM são suportados pela seguinte equipa:

 2 – Técnicas Superiores de Saúde – Farmacêuticas especialistas em Farmácia Hospitalar, uma das quais Diretora dos Serviços Farmacêuticos  3 – Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

 2 – Assistentes Operacionais  1 – Assistente Administrativa

Para que os SF e os restantes serviços possam comunicar entre si, no sentido de assegurar a qualidade do percurso do medicamento, desde a sua saída dos SF, até à sua administração no doente, estes têm ao seu dispor uma linha de contactos telefónicos interna, em circuito fechado, que interliga todos os serviços do Hospital. Têm ainda ao seu dispor um Portal Interno do HSMM onde podem ser comunicadas Circulares Informativas e todas as informações que sejam relevantes para o bom funcionamento do Hospital.

2

O sistema informático utilizado nos SF (CPC Software, GLINTT ®), é também utilizado por médicos e enfermeiros, o que permite uma comunicação, ainda que indirecta, relativa a prescrições, pedidos de medicação e stocks.

Outro dos modos de comunicação utilizado é a comunicação pessoal, havendo facilidade de deslocação entre todos os serviços o que permite esclarecimentos rápidos e precisos.

Para além da comunicação interna, que também é feita por correio electrónico, os SF estão em constante contacto, via correio electrónico, com entidades como a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P. (INFARMED), fornecedores, Ministério da Saúde entre outros.

2.1 Organização do espaço

Os SF do HSMM encontram-se localizados no piso zero do edifício central do hospital. A sua localização encontra-se perto dos cinco pisos onde se localizam os Internamentos e Serviços de Cirurgia, e ao lado dos serviços de Aprovisionamento do HSMM. Tal localização assume elevada importância na articulação de processos que envolvam o medicamento com os restantes serviços.

Espacialmente os SF encontram-se divididos em oito divisões (Anexo 1):  Gabinete da Direção dos SF do HSMM;

 Gabinete Farmacêutico;  Copa;

 Laboratório;

 Espaço de preparação de unidose;  Armazém;

 Gabinete administrativo;  Vestiários e Casas de banho.

3.Circuito Seguro do Medicamento

O Circuito Seguro do Medicamento foi um conceito que surgiu recentemente no HSMM e que visa assegurar que todos os processos que envolvam o medicamento ou outros produtos farmacêuticos sejam realizados de modo a não comprometer a integridade dos utentes. Outros dos fatores a ter em conta neste circuito é a manutenção e gestão de stocks, e consequentemente, o controlo dos gastos financeiros nestes produtos.

Deste modo, a correta distribuição dos medicamentos é um passo importantíssimo na manutenção do Circuito Seguro do Medicamento.

3

3.1.Realização de encomendas

A realização de encomendas nos SF do HSMM pode ser executada por diferentes maneiras: encomendas realizadas directamente ao laboratório ou encomendas ao distribuidor.

O grande volume de encomendas realizadas é feita ao laboratório que, após a

Documentos relacionados