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CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

Quatro ou mais mutações

Semana 48 ARN plasmático do

B. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados (ver anexo I: Resumo das Características do Medicamento, 4.2.).

C. OUTRAS CONDIÇÕES E REQUISITOS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Relatórios Periódicos de Segurança

O Titular da Autorização de Introdução no Mercado deverá apresentar relatórios periódicos de segurança para este medicamento de acordo com os requisitos estabelecidos na lista Europeia de datas de referência (lista EURD), tal como previsto nos termos do n.º 7 do artigo 107.º-C da Diretiva 2001/83. Esta lista encontra-se publicada no portal europeu de medicamentos.

D. CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO

Plano de Gestão do Risco (PGR)

O Titular da AIM deve efetuar as atividades e as intervenções de farmacovigilância requeridas e detalhadas no PGR apresentado no Módulo 1.8.2 da Autorização de Introdução no Mercado, e quaisquer atualizações subsequentes do PGR acordadas.

Deve ser apresentado um PGR atualizado:

• A pedido da Agência Europeia de Medicamentos

• Sempre que o sistema de gestão do risco for modificado, especialmente como resultado da receção de nova informação que possa levar a alterações significativas no perfil benefício-risco ou como resultado de ter sido atingido um objetivo importante (farmacovigilância ou minimização do risco).

Se a apresentação de um relatório periódico de segurança (RPS) coincidir com a atualização de um PGR, ambos podem ser apresentados ao mesmo tempo.

Medidas adicionais de minimização do risco

O PGR Europeu para os medicamentos que contêm abacavir (ABC) (Ziagen, Kivexa e Trizivir) incluem o seguinte plano de minimização de risco relativamente à reação de hipersensibilidade ao abacavir, a qual é um risco importante identificado:

Preocupação de segurança Hipersensibilidade ao ABC (incluindo o risco de diminuição da vigilância clínica para reações de hipersensibilidade ao ABC após teste para deteção da presença do alelo HLA-B*5701)

Atividades de

minimização de risco de rotina

O RCM europeu fornece informação pormenorizada e conselhos relativamente à reação de hipersensibilidade ao ABC.

Atividade de minimização de risco adicional

Objetivo e racional: Maior compreensão e consciência da reação de hipersensibilidade ao ABC.

Ações propostas: Fornecimento de materiais educacionais sobre a reação de hipersensibilidade ao ABC atualizados aos

profissionais de saúde nos países onde o Titular da AIM tem AIM para ABC.

Critério a ser utilizado para verificar o sucesso da atividade de minimização de risco proposta: A implementação do programa educacional será monitorizada pelo Titular da AIM via auditoria.

Período de revisão proposto: Os materiais serão revistos anualmente.

O Programa Educacional para a reação de hipersensibilidade ao ABC está em vigor desde a primeira aprovação de ABC como formulação da substância ativa única, ZIAGEN (USA dezembro de 1998, EU julho de 1999).

1. Diagnóstico da Reação de Hipersensibilidade ao Abacavir

Os principais sintomas associados com a reação de hipersensibilidade ao ABC são febre (~80%), erupção cutânea (~70%), sintomas gastrointestinais (>50%) tais como náuseas, dor abdominal, vómitos e diarreia, mal-estar geral, fadiga e cefaleia (~50%) e outros sintomas (~30%) tais como sintomas respiratórios, das mucosas e musculosqueléticos.

Com base no acima mencionado, os doentes são aconselhados a contactar o seu médico imediatamente para se determinar se devem parar de tomar abacavir se:

• existir erupção cutânea; OU

• 1 ou mais sintomas de pelo menos 2 dos seguintes grupos se desenvolver: – Febre

– Dispneia, garganta inflamada ou tosse

– Náuseas ou vómitos ou diarreia ou dor abdominal – Fadiga ou dor extremas ou sensação geral de mal-estar 2. Teste Farmacogenético ABC

O alelo HLA-B*5701 é o único marcador farmacogenético identificado que é consistentemente associado com o diagnóstico clínico de uma reação de hipersensibilidade ao ABC. Contudo, alguns doentes com suspeita de uma reação de hipersensibilidade ao ABC podem não ter o alelo HLA-B*5701.

Antes de iniciar terapêutica com abacavir, os médicos devem realizar o teste de deteção da presença do alelo HLA-B*5701. O estado do HLA-B*5701 deve ser sempre documentado e explicado ao doente antes de iniciar o tratamento. O diagnóstico clínico de suspeita de reação de hipersensibilidade ao ABC continua a ser a base para a tomada de decisão clínica. O teste de deteção da presença do alelo HLA-B*5701 para o risco de hipersensibilidade ao ABC nunca deve ser substituído por uma vigilância clínica apropriada e controlo do doente em pessoas a receber ABC. Se numa base clínica não se puder excluir hipersensibilidade ao ABC, o ABC deve ser interrompido permanentemente e não deverá ser reiniciado, independentemente dos resultados do teste de deteção da presença do alelo HLA-B*5701. O teste de deteção é também recomendado antes do reinício de abacavir em doentes que se desconheça possuírem ou não o alelo HLA-B*5701 e que tenham tolerado previamente o abacavir.

3. Controlo da Reação de Hipersensibilidade ao ABC

Independentemente do estado do HLA-B*5701, os doentes diagnosticados com uma reação de hipersensibilidade devem descontinuar o abacavir imediatamente. Os sintomas podem ocorrer a qualquer altura durante o tratamento com ABC, mas normalmente ocorrem durante as primeiras 6 semanas de terapêutica. O atraso na interrupção do tratamento com abacavir após o início da hipersensibilidade pode resultar numa reação imediata e com risco de vida. Após

descontinuação do tratamento com abacavir, os sintomas da reação devem ser tratados de acordo com os padrões de tratamento locais. O reinício pode resultar numa reação mais rápida e mais grave, que pode ser fatal, pelo que o reinício é contraindicado.

4. Estudos de caso de hipersensibilidade

O material educacional inclui 3 estudos de caso modelo para demonstrar diferentes cenários clínicos e o seu controlo.

ANEXO III

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