• Nenhum resultado encontrado

CONFIABILIDADE DO MODELO

No documento Download/Open (páginas 42-63)

A qualidade geral do modelo pode ser aferida pela Tabela 2, que representa a estatística t da estimativa das cargas dos indicadores em seus construtos, sendo que todos resultam altamente significantes. O valor do peso de cada indicador no construto deve ser superior a 0,71.

A proposta do modelo estrutural conforme apresentado na Figura 1 indica ser capaz de explicar cerca de 31% da variabilidade da Atitude / Intenção em relação à Desonestidade Acadêmica e 46% em relação ao comportamento. Estudos nos quais se pretende explicar fatores em relação à desonestidade acadêmica de uma maneira global apresentam, em geral, R2 não muito elevados. Por exemplo, estudos anteriores sobre o tema apresentaram coeficientes de determinação significativamente discrepantes, variando de 12% a 59%, em função dos tipos de desonestidade acadêmica que são focados (por exemplo, plágio, cola etc) (IYER; EASTMAN, 2008).

5.8 RESULTADOS FINAIS

A técnica de análise multivariada Modelagem de Equações Estruturais, mostrou-se adequada para o manejo de múltipas relações concomitantemente.

Sobre a técnica de análise utilizada neste estudo, o PLS, escolhido por ser reconhecido pela sua alta qualidade de análise e conclusão estatística, permitiu avaliar no Modelo Estrutural o nexo de causalidade entre um conjunto de variáveis dependentes e variáveis independentes enquanto ao mesmo tempo o Modelo de Medição avaliou as cargas dos itens observados e suas variáveis latentes.

Assim sendo, a tabela 5 mostra resumidamente os resultados desta pesquisa.

Tabela 3 Análise dos resultados

ATITUDE COMPORTAMENTO INTENÇÃO/

Direto Interação Direto + Direto Interação Direto + IDEALISMO (IDA) - 0,145* -0,070 (NS) IDA x GEN 0,159 (NS) IDA x AGE 0,101 (NS) RELATIVISMO (REL) 0,221** 0,127* REL x GEN 0,154* REL x AGE 0,268*** DESENGAJAMENTO (DES) 0,382*** 0,353*** DES x GEN 0,141 (NS) DES x AGE -0,197*

PERCEPÇÃO SOCIAL (PSOC) - 0,006 (NS) -0,018 (NS) 0,446*** 0,409***

PSOC x GEN -0,013 (NS) -0,045 (NS) PSOC x AGE 0,052 (NS) -0.066 (NS) ATITUDE (ATIT) 0,381*** 0,380*** ATIT x GEN -0,069 (NS) ATIT x AGE -0,076 (NS) GÊNERO (GEN) 0,126* 0,147* -0,078 (NS) -0,079 (NS) IDADE (AGE) 0,077 (NS) 0,074 (NS) -0,156*** -0,124** R2 31,1 % 45,3 % 46,4 % 48,7 % * p < 0.05; ** p < 0.01; *** p < 0.001; NS: não significante

(1) estimados por Bootstrap de 1000 sub-amostras, com reposição Fonte: elaborada pela autora

De acordo com os resultados apresentados na tabela 3 deste trabalho, o posicionamento moral idealista está negativamente associado à atitude positiva em relação à desonestidade acadêmica e o efeito direto pode ser considerado significante (-0,145*). Não houve uma variação consistente a ser percebida ratificando o resultado do pré-teste indicando o coeficiente de IDEALISMO consistente com a hipótese formulada (-0,15*), ou seja, foi percebido um efeito decrescente, quanto mais o indivíduo tiver um posicionamento moral idealista, sua atitude estará negativamente associada à Atitude Positiva em relação à desonestidade Acadêmica. O resultado obtido nessa pesquisa também foi constatado por JOHNSON, (1995) e MACCABE; TREVIÑO (1995) levantando a possibilidade da criação de ambientes permeados por uma cultura que valorize a ética e a integridade em todas as ações. Mediante resultado apresentado por este estudo, portanto, é suportada a hipótese 1.

Outra constatação a partir dos resultados é quanto ao POSICIONAMENTO MORAL RELATIVISTA. O resultado obtido na pesquisa apresenta o posicionamento moral positivamente associado à atitude positiva em relação á desonestidade acadêmica. Pela tabela 3 o seu efeito em relação à atitude (0,221**), mostra ser entretanto um resultado muito significante, indica que quanto mais o indivíduo for classificado com o posicionamento RELATIVISTA, mostrou-se maior a possibilidade do comportamento ser positivamente associado à ATITUDE.

Esta também foi a constatação do estudo de FORSYTH, (1980), afirmando que o indivíduo relativista apresenta forte rejeição a regras pré-estabelecidas, julgando as situações somente pelo seu resultado obtido.

É possível também verificar na tabela 3 que em relação ao total de pesquisados, os indivíduos considerados mais relativistas são (0,127*) mais favoráveis a atitude em relação a desonestidade acadêmica, ou seja, acima da média, portanto contrariando ao resultado do pré-teste e oferecendo suporte à hipótese 2.

Ainda em relação ao RELATIVISMO constatou-se que o posicionamento moral relativista dos homens é ainda mais significativo em relação às mulheres (0,281*). Quanto a idade, o resultado foi altamente significantemente (0,395***), demonstrando que quanto mais idade o indivíduo com posicionamento moral

relativista tenha, mais favorável a atitude positiva em relação à desonestidade acadêmica.

Já a hipótese 3 indica que o desengajamento moral está positivamente associado à atitude positiva em relação à desonestidade acadêmica. De acordo com a Tabela 3, o coeficiente de associação entre DESENGAJAMENTO e ATITUDE resulta positivo e altamente significante (0,382***), já apontado no pré-teste, o que ofereceria suporte à hipótese.

A tabela de resultados mostra que quanto à influência do gênero em relação ao DESENGAJAMENTO MORAL e ATITUDE, os resultados não são significantes, mas se olharmos para o fator idade, os resultados apresentados foram considerados altamente significativos. O coeficiente apresentado na tabela 3, (-0,197*), representa cada indivíduo pesquisado com atitudes em relação ao conceito desengajamento moral. Se olharmos para o total de pesquisados a tabela apresenta o coeficiente (-0,156***), portanto, quanto maior a idade pode-se constatar um menor posicionamento positivo em relação à ATITUDE de DESENGAJAMENTO MORAL.

Com esta mesma constatação sobre o posicionamento positivo em relação à ATITUDE de DESENGAJAMENTO MORAL encontramos estudos de BANDURA (1990), (BANDURA, BARBARANELLI, CAPRARA, PASTORELLI, 1996; DETERT, TREVIÑO, SWEITZER 2008).

Por sua vez, a hipótese 4 indicava que a PERCEPÇÃO DE PADRÃO SOCIAL estaria positivamente associada à ATITUDE positiva em relação à desonestidade acadêmica. Os resultados demonstraram que a associação praticamente não existe, sendo que o coeficiente estimado não é significante (-0,006), e não ofereceria suporte à hipótese.

A hipótese 5 indicava que a PERCEPÇÃO DE PADRÃO SOCIAL estaria positivamente associada ao COMPORTAMENTO de desonestidade acadêmica. Os resultados encontrados indicam forte suporte a essa hipótese, com coeficiente significativo e altamente significante (0,446***), já evidenciado no pré-teste.

Estes resultados também foram constatados na pesquisa de DOWD (1992); MCMILLAN (1989), mostrando algumas influências como a necessidade imposta pela sociedade, pressão por notas. DEAN (2000) constatou fatores individuais, influência de grupos constatada por (MACCABE; TREVIÑO, 1997).

A influência exercida pelos fatores idade e gênero não foram consideradas significantes neste estudo, como já evidenciou BURKE (1997).

Como pode ser observado nos resultados, a ATITUDE em relação à INTENÇÃO/COMPORTAMENTO apresenta um coeficiente (0,381***) do total de pesquisados, considerado altamente significativo. Nessa análise a tabela 3 apresenta como resultado por indivíduo o coeficiente altamente significante (0,380***), ou seja, os indivíduos têm comportamentos de acordo com seus valores morais adquiridos ao longo do tempo.

Esta constatação corrobora com o estudo de MCCABE et al.(2006) sugerindo que a atitude dos indivíduos está em conformidade com os seus princípios morais, além de promover as universidades como provedoras desses princípios morais e íntegros e as responsabilizando, em parte, pelos padrões de comportamento dos seus membros. A relação gênero ou idade não demonstrou um resultado significativo.

Diante do exposto o quadro 3 apresenta as evidências encontradas diante deste estudo.

Quadro 3

Análise das hipóteses ( pesquisa final)

HIPÓTESE RESULTADO

H1

O POSICIONAMENTO MORAL IDEALISTA ESTÁ

NEGATIVAMENTE ASSOCIADO À ATITUDE POSITIVA EM RELAÇÃO À DESONESTIDADE ACADÊMICA

SUPORTADO

H2

O POSICIONAMENTO MORAL RELATIVISTA ESTÁ POSITIVAMENTE ASSOCIADO À ATITUDE POSITIVA EM RELAÇÃO À DESONESTIDADE ACADÊMICA

SUPORTADO

H3

O DESENGAJAMENTO MORAL ESTÁ POSITIVAMENTE ASSOCIADO À ATITUDE POSITIVA EM RELAÇÃO À DESONESTIDADE ACADÊMICA

SUPORTADO

H4

APERCEPÇÃO DE PADRÃO SOCIAL ESTÁ POSITIVAMENTE ASSOCIADA À ATITUDE POSITIVA EM RELAÇÃO À

DESONESTIDADE ACADÊMICA

NÃO SUPORTADO

H5

APERCEPÇÃO DE PADRÃO SOCIAL ESTÁ POSITIVAMENTE ASSOCIADA AO COMPORTAMENTO DE DESONESTIDADE ACADÊMICA

SUPORTADO

H6

AIDADE DO ALUNO ESTÁ NEGATIVAMENTE ASSOCIADA À MAGNITUDE DE COMPORTAMENTO FAVORÁVEL À DESONESTIDADE ACADÊMICA

SUPORTADO

H7

OGÊNERO DO ALUNO ESTÁ ASSOCIADO À MAGNITUDE DO COMPORTAMENTO FAVORÁVEL À DESONESTIDADE ACADÊMICA

NÃO

SUPORTADO

CONCLUSÕES

O interesse pelo comportamento ético das pessoas, no ambiente acadêmico e principalmente no ambiente corporativo, motivou este estudo.

Conforme o objetivo deste projeto fez-se uma revisão extensa da literatura de forma a contribuir para o entendimento dos fatores antecedentes da atitude dos alunos em relação à desonestidade acadêmica, por meio das associações que possam existir entre os aspectos individuais e de grupo.

Há de se considerar que a tentativa de limitar os efeitos da Desonestidade Acadêmica implica compreender as características dos indivíduos, o conjunto dos elementos potencialmente influenciadores e facilitadores, como a profusão da tecnologia da informação e o ambiente onde este está inserido.

Após a construção e a validação de conteúdo de um instrumento, propiciou, neste estudo, identificar os comportamentos mais significativos e assim a possibilidade de desenvolvimento de planos para combatê-los.

Para viabilizar esta pesquisa o pré-teste foi fundamental, permitindo ajustes do instrumento, considerado pelos respondentes extenso.

Percebe-se que para a análise dos dados utilizada, a técnica de análise multivariada com Equações Estruturais mostrou-se adequada, já que busca explicar as relações existentes entre as diversas variáveis. Considerada como uma técnica de caráter confirmatório viabilizou a validade do modelo teórico diante dos dados observados.

A técnica de análise escolhida, o PLS, mostrou-se adequada para este estudo, mesmo com um número não muito elevado de pesquisados, permitindo avaliar no Modelo Estrutural o nexo de causalidade entre as variáveis dependentes e independentes enquanto, ao mesmo tempo, avaliou as cargas dos itens observados. Pelas evidências deste estudo a variável IDEALISMO não demonstrou uma variação consistente, comparada ao pré-teste (-15*). Já o RELATIVISMO mostra uma variação significante e positiva em relação ao ato de Desonestidade Acadêmica (0,22**). Outro resultado altamente significante foi quanto ao DESENGAJAMENTO, com (0,382***) ratificando o resultado do pré-teste e mostrando uma posição favorável em relação à atitude de Desonestidade Acadêmica. Quanto à variável PERCEPÇÃO SOCIAL os resultados indicam a não associação em relação à atitude e a Desonestidade Acadêmica, mas quanto ao comportamento os resultados demonstrados foram muito significantes (0,446***) indicando uma associação positiva ao ato de desonestidade Acadêmica.

As evidências encontradas sobre a ATITUDE em relação à INTENÇÃO/COMPORTAMENTO demonstraram um resultado altamente significante mostrando que a posição apresentada frente à desonestidade acadêmica pelo estudante entrevistado não é a mesma verificada nos resultados apresentados quanto a INTENÇÃO/COMPORTAMENTO.

A criação de um modelo de pesquisa e a validação para este estudo se mostrou bem sucedida e com resultados satisfatórios. Este estudo indica evidências da necessidade de novas pesquisas sobre o tema. Pode ser considerada uma limitação quanto ao número de alunos pesquisados, mas que não inviabilizou o estudo.

Outro fator a ponderar para novas pesquisas é o número de questões apresentadas no instrumento. Considerados pelos respondentes um número excessivo de questões e muito tempo dispensado para respondê-las foi avaliado um fator importante para sua abstenção.

A importância deste estudo caracteriza-se pelas possíveis pesquisas futuras para formulações de estratégias a serem utilizados, tanto pelo meio acadêmico, responsável por desenvolver indivíduos íntegros, com padrões de moral e comportamentos desejados pela sociedade, quanto pelo meio corporativo, preocupado com o comportamento éticos de seus líderes.

REFERÊNCIAS

AARON, R. M. Student academic dishonesty: Are collegiate institutions addressing the issue? NASPA Journal, v. 29 n. 2, p. 107-113, 1992.

AJZEN, I. The theory of planned behavior. Organizational Behavior and Human Decision Process. v.50, p.179–211, 1991.

AJZEN, I. Perceived Behavioral Control, Self- Efficacy, Locus of Control, and the Theory of Planned Behavior. Journal of Applied Social Psychology, v. 32, p. 1-20, 2002.

ALLMON, D. E.; PAGE, D.; ROBERTS, R. Determinants of perception of cheating: Ethical orientation, personality, and demographics. Journal of Business Ethics, v.23, p. 411–422, 2000.

ANITSAL, I.; ANITSAL, M. M.; ELMORE, R. Academic dishonesty and intention to Cheat: a model on active versus passive Academic dishonesty as perceived by Business students. Academy of Educational Leadership Journal, v. 13, n. 2, p. 17-26, 2009.

ANTION, D. L.; MICHAEL, W. B. Short-term predictive validity of demographic, affective, personal, and cognitive variables in relation to two criterion measures of cheating behaviors. Educational and Psychological Measurement, v.43, p. 467- 482, 1983.

ASHWORTH, P.; BANNISTER, P.; THORNE, P. Guilty in whose eyes? University students' perceptions of cheating and plagiarism in academic work and assessment. Studies in Higher Education, v. 22, n. 2, p.187-203, 1997.

ASPEN INSTITUTE. Where will they lead: MBA student attitudes about business and

society. Disponível em:

https://www.aspeninstitute.org/AspenInstitute/files/CCLIBRARYFILES/FILENAME/00 00000203/sas.pdf. Acesso em 06 de abril, 2011.

BAIRD, J. S. Current trends in college cheating. Psychology in the Schools, v.17, p. 515–522, 1980.

AUDI, R. Moral Knowledge and Ethical Character. Oxford, New York, 1997.

AUER, N.; KRUPAR, E. Mouse click plagiarism: The role of technology in plagiarism and the librarian’s role in combating it. Library Trends, v. 49, p. 415–435, 2001.

BAGOZZI, R. P.; C. FORNELL ―Theoretical Concepts, Measurement, and

Meaning,‖ in C. Fornell A Second Generation of Multivariate Analysis: Praeger, v.2 p. 5-23, 1982.

BANDURA, A. Selective activation and disengagement of moral control. Journal of Social Issues, v.46, n.1. p.27–46. 1990.

BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, v.1, p.523-582, 1986.

BANDURA, A. Social Foundantions of Thought & Action – A Social Cognitive Theory. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1986.

BANDURA, A. Moral disengagement in the preparation of inhumanities.Personal and Social Psychology Review, v.3, p.193–209, 1999.

BANDURA, A. Selective moral disengagement in the exercise of moral agency. Journal of Moral Education, v.31, n.2. 101–119. 2002.

BANDURA, A.; BARBARANELLI, C.; CAPRARA, G.; PASTORELLI, C. Mechanisms of moral disengagement in the exercise of moral agency. Journal of Personality and Social Psychology, v.71, n.2. p.364–374, 1996.

BARRELS, R., A Model for Ethics in Marketing,,Journat of Marketing, v. 31, n. 1, p. 20-26, 1967.

BEU, D. S.; BUCKLEY, R.; HARVEY, M. G. Ethical decision-making: a multidimensional construct. Journal of Business Ethics, v.12, p.88 – 105, 2003. BIRMAN, D. e GOMES, R.; REITORA da USP está envolvida em caso de suspeita de plágio de trabalho assinado por pesquisadores da UFRJ. O Globo. EDUCAÇÃO.

04.NOV.2009, disponível em:

http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/11/04/reitora-da-usp-esta-envolvida-em- caso-de-suspeita-de-plagio-de-trabalho-assinado-por-pesquisadores-da-ufrj-

914596552.asp ACESSO EM 14/05/2011.

BLASI, A. Bridging moral cognition and moral action: A critical review of the literature. Psychological Bulletin, v.88, p.1-45, 1980.

BODI, S. Ethics and information technology: Some principles to guide students. Journal of Academic Librarianship, v. 24, n. 6, p. 459-463, 1998.

BOLIN, A.; HEATHERLY, L.; Predictors of employee deviance: The relationship between bad attitudes and bad behavior. Journal of Business and Psychology, v. 15, n.3, p. 405 – 418, 2001.

BROWN, B.; CHOONG, P. An Investigation of Academic Dishonesty Among Business Students at Public and Private United States Universities. International Journal of Management, v. 22, n.2, p. 201-214, 2005.

BROWN, V. J.; HOWELL, M. E. The efficacy of policy statements on

plagiarism: Do they change students’ views? Research in Higher Education, v. 42, p. 103–118, 2001.

BUCKLEY, R. M.; WIESE, D. S.; HARVEY, M. G. Identifying Factors which may Influence Unethical Behaviour. Teaching Business Ethics, v. 2, p. 71-84, 1998. BULL, G.; KNEZEK, G.; ROBLYER, M. D.; SCHRUM, L.; THOMPSON, A.

A proactive approach to a research agenda for educational technology. Journal of Research on Technology in Education, v. 37, p. 217–220, 2005.

BURKE, J. L. Faculty perceptions of and attitudes toward academic dishonesty at a two-year college. Unpublished dissertation. 1997.

CAMPBELL, C. R., SWIFT, C. O., DENTON, L. (2000). Cheating goes hi-tech: Online term paper mills. Journal of Management Education, v. 24, n.6, p. 726–739, 2000. CARPENTER, D. D.; HARDING, T. S.; FINELLI, C. J.; MONTGOMERY, S. M., PASSOW, H. J. Engineering students perceptions of and attitudes towards cheating. Journal of Engineering Education, v. 95, n.3, p.181–194. 2006.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R.. Metologia Cientifica. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 6 ed. 2007.

CHAPMAN, K., DAVIS R.; TOY D.; WRIGHT L. Academic Integrity in the Business School Environment: I’ll Get by with a Little Help from My Friends. Journal of Marketing Education. v.26. p.236-49, 2004.

CHAPMAN, K. J.; LUPTON, R. A. ; Academic Dishonesty in a Global Educational Market: A Comparison of Hong Kong and American University Business Students. The International Journal of Educational Management. v.18, p. 425-435, 2004. CHIN, W.W. How to write and report PLS analyses. In: VINZI, V. E.; CHIN, W. W.; HENSELER, J.; WANG, H. (Org). Handbook of Partial Least Squares: Concepts, Methods and Applications. Berlin: Springer, p. 655-690, cap. 28, 2010.

CHUNG, H. M.; KHAN, M. B. Classification of Unethical Behaviors in the Management of Information Systems: The Use of Behaviorally Anchored Rating Scale Procedures. International Journal of Management, v. 25, n.2, p. 202-269, 2008.

COOK, T. D.; D. T. CAMPBELL Quasi Experimentation: Design and Analytical Issues for Field Settings. Chicago: Rand McNally, 1979.

COWTON, C. J.; CUMMINS, J. Teaching Business Ethics in UK Higher Educations: Progress and Prospects. Teaching Business Ethics, v.7, p. 37-54, 2003.

COVEY, M. K.; SALADIN, S.; KILLEN, P. J. Self-monitoring, surveillance,

and incentive effects on cheating. Journal of Social Psychology, v.129, n.5, p. 673–679, 1989.

CROWN, D. F.; SPILLER, M. S. Learning from the literature on collegiate cheating: A review of empirical research. Journal of Business Ethics, v.17, n.6, p. 683-700, 1998.

DEAN, G. R. Academic Dishonesty and the Community College. ERIC Clearinghouse for Community Colleges Los Angeles CA, 2000. Disponível em: http://www.ericdigests.org/2001-3/college.htm. Acesso 03 maio, 2011.

DEGEORGE, R. T. Business Ethics. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall, 5. ed., 1999.

DETERT, J. R.; TREVIÑO, L. K.; SWEITZER, V. L. Moral disengagement in ethical decision making: a study of antecedents and outcomes. Journal of Applied Psychology, v. 93, n. 2, p 374-391, 2008.

DETERT, J. R.; TREVIÑO, L.K.; SWEITZER, V. L. Journal of Applied Psychology, v. 93, n.2, p.374–391. 2008.

DEXTER, S. L., ANDERSON, R. E.; BECKER, H. J. Teachers’ views of computers as catalysts for changes in their teaching practice. Journal of Research on Computing in Education, v. 31, n.3, p. 221–239, 1999.

DOWD, S.B. Academic integrity—a review and case study. Eric Document Reproduction Service, 1992.

EFRON, B. Bootstrap methods: Another look at the Jackknife. Annals of Statistics, v.7, n.71, p. 1–26, 1979.

Estadão.com.br/ciência AUMENTO DO PLÁGIO EM PRODUÇÕES CIENTÍFICAS PREOCUPA PESQUISADORES EM TODO O MUNDO, disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,aumento-do-plagio-em-producoes-

cientificas-preocupa-pesquisadores-em-todo-o-mundo,692874,0.htm acesso em: 14 de maio, 2011.

ETTER, S.; CRAMER, J. J.; FINN, S. Origins of Academic Dishonesty: Ethical Orientations and Personality Factors Associated with Attitudes about Cheating with Information Technology. Journal of Research on Technology in Education, v. 39, n. 2, p. 133-155, 2006.

FERRARI, J. R. Imposter Tendencies and Academic Dishonesty. Do They Cheat Their Way To Success. Social Behavior and Personality, v. 33, n.1, p.11-18, 2005. FERRELL, O. C.; L. G. GRESHAM. 'A Contingency Framework for Understanding Ethical Decision Making in Marketing',Journal of Marketing, v.49, n.3 p. 87-96, 1985.

FINN, D.; CHONKO, L.; HUNT, S. Ethical Problems in Public Accounting: The View from the Top. Journal of Business Ethics, v. 7, n. 8, p. 605-615, 1988.

FRAEDRICH, J., D. M. THORNE; O. C. FERRELL. Assessing the Application of Cognitive Moral Development Theory to Business Ethics. Journal of Business Ethics v. 13, n.10, p. 829-838, 1994.

FORNELL, C.; LARCKER, D. F. Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error. Journal of Marketing Research, v.18, n.1, p.39-50, 1981.

GEFEN, D.; STRAUB, D.W.; BOUDREAU, M.C. Structural equation modeling and regression: guidelines for research practice. Communications of the Association of Information Systems, v.4, n.7, p. 1 – 79, 2000.

GHOSHAL, S. Bad Management Theories Are Destroying Good Management Practices. Academy of Management Learning & Education, v. 4, n. 1, p. 75-91, 2005.

GOLDSBY, M. G.; NECK C. P.; GERDE V. W. Inner Leadership: A Social Cognitive- based Approach toward Enhanced Ethical Decision Making. Teaching Business Ethics, v. 2, p. 229-247, 1998.

HAIR, J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H.; SAMOUEL, P. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman 2005, p. 471.

HAIR, J. F.; BLACK, W. C.; BABIN B. J. ; ANDERSON, R. E.; TATHAM , R. L. Análise Multivariada de dados. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009, p. 688.

HARDING, T.S; MATTHEW J. M.; CYNTHIA J. F; DONALD D. C. The theory of planned behavior as a model of academic dishonesty in humanities and engineering undergraduates. Ethics and Behavior .v.17, n.3, p. 255-279, 2007.

HAINES, V. J.; DIEKHOFF, G. M.; LABEFF, E. E.; CLARK, R. E. College cheating: Immaturity, lack of commitment, and the neutralizing attitude. Research in Higher Education, v.25, n.4, p. 342–354, 1986.

HENSELER, J; FASSOT, G. Testing Moderating Effects in PLS Path Models: An illustration of Available Procedures. In: VINZI, V. E.; CHIN, W. W.; HENSELER, J.; WANG, H. (Org). Handbook of Partial Least Squares: Concepts, Methods and Applications. Berlin: Springer, p.655-690, cap. 30. 2010.

HERSHBERGER, S.L., MARCOULIDES, G.A.; PARRAMORE, M.M. Structural equation modeling: An introduction. In B.H. Pugesek, A. Tomer & A.V. Eye, Structural equation modeling: Applications in ecological and evolutionary biology Cambridge: Cambridge University Press p.3 – 41, 2003.

HILBERT, G. A. Involvement of Nursing Students in Unethical Classroom and Clinical Behaviors. Journal of Professional Nursing, v.1, n.4, p.230-234, 1985.

HOX, J.J.; BECHGER, T.M. AN INTRODUCTION TO STRUCTURAL EQUATION MODELING. Family Science Review, n.11, p.354-373, 1998.

HUNT, S. D.; S. VITELL 1986, A General Theory of Marketing Ethics, Journal of Macromarketing v.6, n.1, p. 5-16, 1986.

HUNT, S. D. AND S. VITETL: 1992, 'The General Theory- of Marketing Ethics: A Retrospective and Revision', in J.Quelch and C. Smith (eds.), Ethics in Marketing (Richard D. Irwin, Chicago).

IYER, R.; EASTMAN, J.K. The Impact of Unethical Reasoning on Academic Dishonesty: Exploring the Moderating Effect of Social Desirability. Marketing Education Review, v.18, n.2, 2008.

JARVIS, C.B.; MACKENZIE, S.B.; PODSAKOFF, P.M. A Critical Review of Construct Indicators and Measurement Model Misspecification in Marketing and Consumer Research. Journal of Consumer Research, v. 30,n.2 p. 199-218, 2003.

JOHNSON, D. A. How Psychological Type Influences Our Values. Bulletin of Psychological Type, v.18, n.1, p.30-32, 1995.

JONES, T. M. Ethical decision making by individuals in organizations: An issue- contingent model. Academy of Management Review, v. 16, n. 2, p. 366-395, 1991. KERKVLIET, J.; SIGMUND, C. L. Can we control cheating in the classroom? Journal of Economic Education, v.30, n.4, p. 331-351, 1999.

KOHLBERG, L. Stage and sequence: The cognitive developmental approach to socialization. In D. A. Goslin (Ed.). Handbook of Socialization Theory and Research,1969, p. 347- 480.

KOHLBERG, L. The Philosophy of Moral Development. San Francisco: Harper and Row, 1981.

KOHLBERG, L. The just community: Approach to moral education in theory and practice. In M. Berkowitz & F. Oser (Eds.), Moral education: Theory and application. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates Inc. p.27-87. 1985.

LABEFF, E. E.; CLARK, R. E.; HAINES, V. J.; DIEKHOFF, G. M. Situational ethics and college student cheating. Sociological Inquiry, v. 60, n.2, p. 190–198, 1990.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia Cientifica. São Paulo: Atlas. 5.ed., 2008.

LAMBERT, K. D.; NICKY, E.; LOUISE, T. Cheating - What Is It and Why Do It: A Study In New Zealand Tertiary Institutions Of The Perceptions And Justifications For Academic Dishonesty. Journal of American Academy of Business, v.3, p.98-103, 2003.

LEITÃO, T. Aumento do plágio em produções científicas preocupa pesquisadores em todo o mundo. Agência Brasil. Educação. Rio de Janeiro. 16.Mar.2011.

producoes-cientificas-preocupa-pesquisadores-em-todo-o-mundo,692874,0.htm Acesso em: 14/05/2011.

LEWELLYN, P. A. G. Academic Perceptions: Ethics in the Information Systems Discipline. Journal of Business Ethics, v. 15, n. 5, p. 559-569, 1996.

MCCABE, D. L. The Center for Academic Integrity Assessment Project Surveys. 2005. Disponível em: <http://www.academicintegrity.org/cai _research.asp>. acesso em 04 abril, 2011.

MCCABE, D. L.; TREVIÑO, L. K. Cheating among business students: A challenge for business leaders and educators. Journal of Management Education, v.19, p. 205– 218. 1995.

MCCABE, D. L.; TREVIÑO, L. K. Academic dishonesty: Honor 304 Academy of Management Learning & Education September codes and other contextual

No documento Download/Open (páginas 42-63)

Documentos relacionados