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Nessa esfera de discussão os entrevistados analisaram se as pessoas podem ser mais conscientes ao ponto de tomar decisões de mudar o estilo de vida a partir do comportamento de outras pessoas que já possuem um estilo de vida saudável. A entrevistada (E1) acredita muito na educação em saúde [...] se a gente colocar isso em prática, seja nos serviços de saúde, seja na educação, seja no nosso dia a dia, trabalhar com pais, eu acredito que isso é bastante eficiente, melhoraria muito. As demais falas convergem com a entrevistada.

“Uma pessoa se torna um multiplicador de boas ações e de boas condutas, ela pode influenciar bastante.” (E6).

“Desde que eu queira absorver o que essas pessoas saudáveis estão dizendo não é? Porque assim, é difícil não é fácil, por exemplo, se eu for falar de alimentação saudável em certo momento alguém vai ouvir, mas vai olhar para o meu corpo e vai dizer como é que esse cara está falando de alimentação saudável se ele está acima do peso? É como eu digo, a gente é muito pelo aquilo que vê né?” (E3).

No segundo momento foi debatido como o governo municipal avalia a necessidade de contribuir para uma alimentação saudável entre os jovens, até que ponto o governo está preocupado em ajudar a reduzir os números de DCNT da população. Segundo relato do entrevistado (E2) o primeiro passo seria obedecer aos programas que são disponibilizados, como por exemplo, o programa da agricultura familiar que veio com intuito de fazer com que a gente tenha pelo menos 30% da alimentação saudável. A entrevistada (E1) enfatiza essa discussão ao dizer que a

avaliação deve ser realizada a partir de monitoramento das ações que são realizadas. Por sua vez, o governo como um todo deve reconhecer esse problema, dar à importância devida as consequências da negligência.

“Eu não vejo muito interesse não, não existe ainda uma preocupação não, está se começando, mais uma efetiva preocupação eu não vejo muito nesse sentido não.” (E6)

Este tópico tem o objetivo de mostrar o julgamento que os entrevistados têm sobre a importância da adoção de uma alimentação saudável. De acordo com os entrevistados, os indivíduos entendem e consideram que a alimentação saudável é importante e deve ser levado a sério, pois como o entrevistado (E6) relata “é uma prevenção de doenças”. (E6). Os demais entrevistados deixaram claro esse pensamento.

“É importantíssimo você ter uma alimentação saudável [...] você sabe que está garantindo sua longevidade. Pra mim, é importantíssimo, é bastante relevante.” (E1)

“Alimentação saudável é igual a uma vida saudável, se você não tem uma alimentação saudável, vai começar a parecer problemas cardíacos, problema respiratório dor de cabeça, essas coisas...” (E4)

[...] a alimentação ela salva qualquer geração, seja de jovens, seja de idosos, eu acho que o hábito de se alimentar bem e saudável, é sem dúvidas essencial.” (E7)

Outro fator que sobressai nas falas dos agentes é a importância de conscientizar a população e trabalhar a prevenção das doenças, alinhado ao pensamento da entrevistada (E6) que acredita que o município não é efetivo pela quantidade de medicamentos que oferece, mas se torna efetivo a partir do momento que consegue atingir uma redução desse número. A entrevistada frisa a importância de se trabalhar a prevenção, investir mais na atenção básica, do que na média e alta complexidade, com intuito de reduzir o quadro de adoecimento da população.

“Seria interessante que a gente trabalhasse a prevenção, para não ter que estar pagando tão caro por isso, em um país onde a saúde não tem recursos para ser custeado, os recursos são mínimos.” (E1)

Neste sentido, buscou-se analisar a partir do comportamento de pessoas com hábitos alimentares saudáveis, se elas poderiam influenciar outras pessoas a aderir uma mudança de comportamento alimentar, em busca de uma vida mais saudável. E muitos dos entrevistados indicaram que a mudança de comportamento pode sim ser influenciada a partir de outros, considerando que “nós somos seres humanos

influenciáveis.” (E8)

“Consegue, consegue muito [...] Sozinho fica desmotivado, mas a partir do momento, principalmente em grupo, você é o grupo vai ajudando o outro [...]um grupo, tem a facilidade, é mais fácil do que você sozinho.” (E9) “Acredito, acredito que o ambiente provoca mudança[...] se eu convivo com uma pessoa que faz uma alimentação certinha, tem os horários regulados que me explica o porquê está comendo aquilo, qual o benefício, eu acredito que tenha um resultado positivo.” (E10)

A partir da percepção dos agentes midstream foi possível analisar como eles julgam o comportamento alimentar dos jovens atualmente, e diante dos relatos dos nutricionistas consideraram o comportamento dos jovens como não adequado.

“Totalmente inadequado, não vou dizer que todas mais que 70%, só gosta de comer besteirinha ” (E5)

“Uma negação [...] a gente sabe que tudo que não presta é gostoso, vamos ser sinceros? As coisas que não são saudáveis são gostosas, não adianta, são atrativas” (E9)

“Não há uma consciência do que se está fazendo, é muito de ir pelo momento, de querer alcançar um objetivo muito rápido, e não parar para pensar até que ponto isso vai me fazer mal em longo prazo, o jovem ele quer uma coisa muito imediata.” (E10)

Muitos nutricionistas consideraram que a alimentação dos filhos é uma responsabilidade dos pais, logo se o filho tem uma alimentação desregrada é porque foi alvo da permissividade familiar, como colocam os entrevistados.

“Se a criança tem uma alimentação ruim durante a infância e adolescência, é sim culpa dos pais, porque são eles que estão comprando para dentro de casa, não são os filhos. Se eles comprassem saudável eles comeriam saudável. ” (E2).

“[...] obviamente que se ele quer comer alguma coisa na rua e vai pegar o dinheiro com os pais obviamente, e vai lá e vai comer, mas se dentro de casa já existe um hábito de alimentação saudável então é aí que começa a educação alimentar [...]”. Vai procurar comer coisas saudáveis na rua desde que, aquilo dentro de casa não seja uma coisa forçada. (E8)

“Eu atendo crianças que a mãe chega pra mim achando que eu que vou botar o filho no lugar, e aí eu tenho que explicar que a minha parte vou fazer, mas em casa o pai a mãe é que compram [...]os filhos acompanham demais a mesma sequência, a mesma rotina dos pais, e aí a gente vê muito filhos de pais diabéticos se tornando também diabéticos, filhos de pais hipertenso se tornando também já com início de pressão alta, com obesidade.” (E10)

Neste tópico de discussão, buscou-se examinar a partir da percepção dos agentes midstream como os hábitos alimentares dos jovens poderiam ser melhorados, tem-se acreditado fortemente que essa mudança pode acontecer a partir de uma reeducação alimentar e de uma reestruturação dos hábitos familiares.

“O importante hoje em dia é a reeducação alimentar, uma reeducação e uma orientação nutricional, ela é mais eficaz do que uma dieta no papel, ela é bem mais eficaz, por que você vai saber o que pode e o que não pode.” (E9).

“Algumas pessoas que pegam gosto pela atividade física e em paralelo vão para uma alimentação mais saudável, porque aí ver que uma coisa depende da outra, eu até acho que ultimamente tem se aumentado essa consciência [...] e desmistificar aqui alimentação saudável é muito cara, que não e desmistificar isso, falta muita coisa ainda eu acho.” (E10).

Para que haja uma mudança de comportamento alimentar desejável, é necessário que o indivíduo alvo possa ser informado da maneira correta, estar consciente dos benefícios da adoção de uma vida saudável, para que ele se sinta motivado a fazer essa busca ativa por meio dos programas sociais, ou ainda melhor, mediante prevenção. E passar adiante, compartilhar os benefícios de estar bem com sua saúde.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo identificou que, a partir da discussão dos agentes upstream e midtream, as principais barreiras para os jovens aderir alimentação saudável é a questão midiática que se faz presente de forma muito efetiva na sociedade em geral, por meio dos canais de massa (redes sociais, televisão), no sentido de induzir ao jovem a ser alvo do consumismo desordenado, e a questão cultural, que por sua vez tem se mostrado multável ao longo dos tempos, um fato relevante observado no comportamento de ambos entrevistados, o que está de acordo com Davison (2001), que aponta como fator ambiental de influência a exposição das mídias e a forma como a rotina dos lares tem se transformado.

Outro indicador que foi considerado como barreira para alimentação saudável foi o fator tempo, os resultados apontaram que os indivíduos procuram sempre alimentar-se do que é mais prático e rápido, e a falta de organização do tempo nos tornou reféns dos industrializados, nos tornando parte geração do imediatismo. O estudo mostrou a fragilidade de apoio direcionado a essa temática, ressaltando a deficiência da parte de iniciativa do governo, que mesmo diante de um número crescente de Doenças Crônicas Não transmissíveis no mundo, pouco se tem feito para combater estas doenças, desencadeadas principalmente pela alimentação não adequada.

O estudo demonstrou o interesse que os agentes têm em melhorar a alimentação dos jovens, considerando que é necessário investir em educação e reeducação alimentar dos jovens, a partir de políticas públicas mais efetivas, viabilizando informação a partir de trabalho Inter setorial e desenvolvendo medidas, ampliando os programas e tornando-os mais didáticos e atrativos para que possa acontecer a adoção e mudança de comportamento desejada. Tendo em vista que os jovens, segundo resultados da pesquisa, podem resistir a adoção da alimentação saudável por falta de informação, ou por informações erradas.

Os resultados mostraram que a regulação alimentar no Brasil ainda é muito deficiente, existem raras medidas de regulação, poucas leis, e o investimento ainda é mínimo em políticas públicas e de saúde para o jovem, existem algumas ações direcionada ao público infantil e para os idosos, formando uma lacuna bem no meio, tornando o jovem o público desfavorecido ao mesmo tempo em que segundo alguns relatos dos entrevistados o público que deveria ter uma atenção redobrada,

para que possam se tornar adultos conscientes e consequentemente, idosos que não serão alvos desses programas.

Os entrevistados acreditam fortemente, que os indivíduos podem se tornar mais conscientes a aderir uma alimentação saudável a partir do convívio com pessoas que já possuem o habito, conhecendo de perto os benefícios para a saúde ao ponto que leva a desmistificar o pensamento que alimentação saudável é ruim e sem sabor, promovendo assim uma reestruturação nos hábitos familiares, em ambientes de trabalho, seja onde for, acredita-se que podemos influenciar mudanças positivas da vida do outro. Inclusive o estudo apontou que os hábitos alimentares inadequados dos jovens sofrem influências da permissividade familiar, considerando que são os pais, responsáveis por moldar o paladar dos filhos, para tanto, devem antes de qualquer coisa, ser exemplo daquilo que quer transmitir para o outro.

Um indicador positivo baseado nesses resultados, foi a percepção dos agentes em considerar importante conscientizar a população e trabalhar a prevenção de doenças, a partir da adoção de hábitos saudáveis, e investir mais na atenção básica com intuito de diminuir o adoecimento da população a partir da prevenção.

Como implicação prática e teórica, espera-se que esta pesquisa contribua para a geração de ações de marketing social, desenvolvendo políticas públicas em favor de incentivos, campanhas e uma regulação mais efetiva para que os indivíduos possam fazer uso de uma alimentação saudável. Sugere-se aos gestores o desenvolvimento de regulamentos, decretos, leis resultando em bem-estar e qualidade de vida dos adolescentes e da população em geral.

Por fim, destaco que os objetivos foram alcançados, ressalto como limitação da pesquisa a disponibilidade dos secretários de saúde do município que foi bastante restrita. Sugiro ainda para uma análise mais completa, que sejam realizados estudos com essa iniciativa de promoção de saúde pública, agora com agentes downstream, para que seja feito um cruzamento de informações dos três níveis – up- mid e down.

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