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Conselho Escolar Formatação de um Conselho Escolar com o objetivo de ampliar e garantir a participação da comunidade,

ATRIBUIÇÕES DOS CENTROS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Quant Atendimento Centros Estaduais de

7 Conselho Escolar Formatação de um Conselho Escolar com o objetivo de ampliar e garantir a participação da comunidade,

visando à qualidade dos cursos ofertados e ao fortalecimento do projeto político-pedagógico

desenvolvido, assegurada a participação paritária dos segmentos da comunidade escolar e local. Conforme a Lei Estadual nº 11.043, de 09 de maio de 2008.

Segmentos que compõem a Conselho

I – da direção da escola; II - dos professores e/ou coordenadores pedagógicos em exercício na unidade escolar; III - dos estudantes; IV - dos servidores técnico-administrativos em exercício na escola; V - dos pais ou responsáveis.

8 Abrangência em mais de um território de identidade Busca atender às demandas consideradas estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Estado e se caracterizam pela oferta de Educação Profissional em todas as suas modalidades.

Busca atender às demandas consideradas relevantes nos Territórios de Identidade do Estado da Bahia e se

caracterizam pela oferta de Educação

Profissional, no âmbito de cada Território Quadro elaborado pelo autor

A partir do quadro identificamos alguns elementos importantes na consolidação identitárias dos centros, como: a) O atendimento aos estudantes na formação inicial e, ou, continuada é vinculada a elevação da escolaridade, fator significativo para o prosseguimento dos estudos; b) a Educação Profissional técnica de nível médio, na forma de articulação integrada é prioridade na oferta de vagas; c) a Educação Profissional integrada à educação de jovens e adultos – PROEJA apresenta novas possibilidades de conclusão do nível médio, e formação para o trabalho; d) a educação profissional a distância, apesar de ser uma possibilidade, nunca foi implementada, porque é uma modalidade específica e não comporta os princípios da Educação Profissional. Do mesmo modo, o quadro acima nos mostra que apesar de muitas aproximações entre os Centros de Educação Profissional eles diferenciam-se em dois pontos importantíssimos para a formação da juventude: i) quanto à abrangência para outros territórios e ii) Os CEEP's eram Temáticos com foco em eixos tecnológicos (saúde, gestão, recursos naturais etc.) com diretriz ampliada em atendimento de demandas variadas, enquanto que os CETEP's atuavam nas demandas mais direcionadas aos arranjos produtivos locais (Administração, Informática, Saúde). Destas ocorrências, pressupomos que aconteceram tanto pela especificidade, quanto pela capilaridade em que as Unidades Escolares, transformadas em Centros, possuíam para envolver os territórios de identidade, atendendo a anexos de Centros com professores específicos para as disciplinas técnicas, por exemplo.

Para a transformação de Unidades Escolares de formação geral, ou seja, ensino fundamental e médio, em Centro de Educação Profissional necessita, obrigatoriamente, além de atender à demanda dos estudantes, e do território, deve principalmente disponibilizar professores qualificados com formação técnica específica para ministrar aulas nos diferentes eixos tecnológicos. A rede estadual de educação profissional apresentava um déficit de professores habilitados em áreas específicas que atendessem ao conjunto dos cursos ofertados. E, para aqueles efetivos, a necessária formação continuada de ensino integrado, como condição básica de suprimir esta carência e qualidade da formação dos estudantes. Outro elemento relevante para a criação do Centro é a consulta aos sujeitos sociais envolvidos em torno da comunidade escolar em relação às perspectivas do ensino e da qualificação, haja vista, que diversos deles foram demandados pelos agentes sociais assim como os cursos ofertados.

Similarmente outro desafio da implantação esteve em referência às estruturas organizacionais das escolas estaduais, estas especialmente, não estavam adequadas ao funcionamento dos Centro de Educação Profissional, para cumprir os objetivos e ações que

contribuíssem na construção da proposta de ensino médio integrado sob os princípios da ciência, trabalho, tecnologia e cultura.

Além disso, identificamos (quadro 6), condução da estruturação administrativa a iniciativa em envolver a comunidade no processo de construção da gestão democrática, através de instrumentos como os conselhos escolares, que se tornassem expressivos na condução do desenvolvimento educacional sociopolítico em cada Território de Identidade atendido pelos Centros de educação profissional, para aprimorar a qualidade e a efetividade social dos cursos ofertados. (DIEESE,2008).

Quadro - 6 - Composição do Conselho, segundo critérios do Decreto nº 11.355/2008

Fonte: DIEESE, 2008.

Por princípio, a característica do conselho é de diálogo entre os atores envolvidos, “deve ser o grupo que apoia e decide, junto aos gestores, os rumos da unidade de Educação Profissional. Ao mesmo tempo, deve atender aos anseios da sociedade, visto que a contempla em suas representações.” (DIEESE, 2011, p.19). Este conselho se apresenta como um elemento inovador da política pública de educação profissional, cuja participação da comunidade se configura de forma paritária, com funções deliberativa, consultiva, avaliativa e mobilizadora.

Da análise realizada nesta seção chegamos a algumas conclusões como, por exemplo, em relação ao marco legal ocorreram avanços apesar das contradições internas do processo de implantação, em especial na correlação de força com a ala mais conservadora da educação do País.

Em relação ao desenvolvimento da política de Educação Profissional na Bahia, no interior da estrutura da SEC, implantar uma superintendência específica para o trato

administrativo, financeiro e pedagógico para a educação profissional, consideramos relevante este progresso institucional na política de educação do Estado da Bahia.

Constatamos avanços significativos, uma vez que, a transformação das antigas Escolas Técnicas em CEEP’s e CETEP’s se constitui como um marco de melhoria e avanço pedagógico para a Educação Profissional técnica de nível médio do Estado da Bahia. Por consequência as estruturas pedagógica e administrativa-financeira configuram-se como os elementos centrais no que diz respeito à autonomia e desenvolvimento dos Centros de Educação Profissional.

Toda a seção procurou demonstrar a historicidade, a base legal que sustenta e as ações articuladas no âmbito da SUPROF entre 2008 a 2016 quanto à implementação da política pública. Na seção 4, faremos o exame da reorganização curricular unitária proposta para as escolas no período, expressão recorrente em todos os documentos e acervo da política. Assim, apreender se o que está sendo efetivado nas escolas vai ao encontro de uma concepção de educação profissional técnica integrada e de práticas pedagógicas pautadas na integração e na educação politécnica.

4 A PROPOSTA CURRICULAR DA REDE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL