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Com o objetivo de analisar as construções relativas em textos de aquisição da escrita da perspectiva funcionalista, buscamos confirmar ou rejeitar duas hipóteses centrais direcionadas para dois eixos: os das estratégias de relativização utilizadas nos textos analisados e o das restrições à acessibilidade; o primeiro eixo, de caráter prático e o segundo, de caráter prático-teórico.

A primeira hipótese, de cunho morfossintático, diz respeito a estar a estratégia de

pronome relativo praticamente ausente da produção dos alunos em processo de letramento

formal, tese já sustentada por Kenedy (2007), em favor da estratégia de lacuna, a mais disseminada na fala do adulto, como afirma Camacho (2012; 2014; inédito).

A segunda hipótese, por sua vez, reivindica que as restrições à acessibilidade não devem restringir-se somente à codificação morfossintática em termos de atribuição de relações gramaticais, como defendem Keenan e Comrie (1977), mas devem considerar também os processos de formulação de natureza pragmática e semântica, por um lado, e cognitiva, por outro, que regeriam, então, ele próprio, o processo de codificação. As conclusões a que chegamos confirmam positivamente as duas hipóteses.

Quanto às estratégias de relativização, os dados discutidos confirmam o uso generalizado da lacuna nas construções textuais infantis, fato que corrobora as descobertas de estudos de relativização em outros córpus do português. A estratégia da lacuna é empregada indiferentemente na relativização de todas as funções sintáticas da HA de Keenan e Comrie (1977), até o ponto de corte do português, que é a função de genitivo.

Como vimos, Camacho (inédito) postula a existência de motivações funcionais para o uso preferencial da estratégia de lacuna, os quais representariam um espraiamento das posições mais altas para as mais baixas da HA. O uso da estratégia de lacuna para codificar as funções mais baixas representaria uma aproximação formal entre construções que relativizam SNs de diferentes funções sintáticas.

Camacho (2016) destaca que a estratégia da lacuna e a estratégia de retenção de pronome não estão, de fato, em competição, como afirma Tarallo (1983), mas dispõem de motivações funcionais distintas que explicam seu aparecimento. Em consonância com esse postulado de Camacho (2016), constatamos que é possível assentar a aplicação do aparecimento de dois casos de relativas de retenção de pronome no contexto de uso: em

ambos os casos, a construção dos referentes se deu em ambiente confuso, ambíguo, em que a marcação pronominal é imprescindível para garantir a recuperação/construção do antecedente. O estigma social que envolve a relativa de retenção de pronome atua, certamente, para explicar sua baixa frequência, mas não é forte o suficiente para que ela desapareça do inventário das estratégias do português, especialmente por causa do alto grau de transparência de que dispõe tal estratégia. Concordamos com Camacho (2016) no que diz respeito às motivações funcionais para a preferência para a lacuna: a tensão entre Economia e Integridade de Domínio, os dois princípios funcionais que subjazem às estratégias de lacuna e de retenção de pronome, respectivamente, repele a estratégia mais acessível cognitivamente, auxiliada, certamente, pela motivação do estigma social de que ela dispõe.

Confirmamos, também, a hipótese de que a estratégia de pronome relativo não pertence ao rol das construções naturalmente adquiridas pelos usuários da língua portuguesa. A única ocorrência desse tipo de estratégia na amostra permite generalizar que ele fica circunscrito à escrita elaborada, controlada pelas normas da gramática prescritiva da língua portuguesa que, devido ao seu prestígio social, ainda mantém essas construções vivas.

Na ocorrência específica de relativização pied-piping, a aluna relativiza a posição de oblíquo, marcando essa relação gramatical mediante o uso de uma preposição diferente da regida pela construção, o que mostra um domínio ainda parcial, incipiente, da estratégia.

Vale lembrar a afirmação de Corrêa (1998), de que os escreventes só produzem relativas de pronome relativo ao final da escolarização de nível Médio, momento em que já passaram por um ensino sistemático da relativização, ainda que baseado na prescrição gramatical, como ressalta Câmara (2015). Por isso, não é de espantar a raridade do uso dessa estratégia mais formal em textos do Ensino Fundamental I. Uma possível ampliação do escopo de investigação para textos escritos por alunos no Ensino Fundamental II pode ser útil para a investigação de como a aquisição dessa estratégia se desenvolve.

Em relação à segunda hipótese que orienta este trabalho, confirmamos a necessidade de ampliar o escopo das motivações que atuam diretamente na acessibilidade à relativização para questões de natureza pragmática, semântica e cognitiva. A acessibilidade das ORs é sensível à proeminência não da relação gramatical de sujeito, como dizem Keenan e Comrie (1977), mas à escala de topicidade e animacidade e à escala de distância, de natureza cognitiva e referencial entre a lacuna e o material de preenchimento, de acordo com a pespectiva emergentista de O’Grady (2011).

Em relação às questões de natureza pragmática, a análise dos textos dos alunos CAMB e ESP permitiu verificar que não é a natureza morfossintática da OR em si e por si só que

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consiste numa construção tão complexa que influencia a elevação da frequência da construção nos primeiros textos escritos, mas justamente o caminho inverso.

Postulamos que a necessidade é ditada pelo uso, ou seja, é a situação pragmática que determina o aparecimento ou não de construções relativas. Na seção 7 mostramos que o aumento da complexidade dos textos, ao longo da seriação escolar, é diretamente proporcional ao uso de ORs, relação justificável no fato de os textos serem mais elaborados e exigirem, de certa maneira, mais explicações e contextualizações de seus elementos.

Percebemos, assim, que o desenvolvimento do processo de escolarização, mais do que propiciar aos alunos o conhecimento de traços e propriedades morfossintáticos das relativas, ativa um domínio maior das variáveis contextuais de uso, o que gera, consequentemente, um acréscimo não só de frequência, mas também de qualidade da informação construída.

Em relação aos critérios semânticos que atuam na relativização, foi possível confirmar a hipótese de O’Grady (2011) de que não há, em línguas de relativas pós-nominais como o português, uma supremacia de acessibilidade do sujeito em detrimento do objeto, como prevê a HA, uma vez que ambos dispõem do mesmo estatuto cognitivo e funcional.

Na verdade, a principal diferença entre as duas funções sintáticas mais básicas da hierarquia de Keenan e Comrie (1977) é motivada por diferenças semânticas, como o traço de animacidade das entidades participantes da relativização de objeto. Em termos gerais, 270 de 331 ocorrências de relativa, equivalentes a mais de 80% dispõem de idêntico estatuto cognitivo. Os dados mostram, portanto, que a escala de animacidade é mais relevante para a relativização do que as funções sintáticas, corroborando a hipótese inicial deste trabalho.

Outra questão relevante para a reanálise da HA propiciada pelos resultados contidos neste trabalho é a ausência de relativização de objeto indireto em contraposição à incidência de casos de relativização de oblíquo. A princípio, os resultados parecem estar em desacordo com a HA, uma vez que, sob condições normais, não poderia haver salto entre os pontos da escala. No entanto, a natureza das funções semânticas relativizadas dá respaldo para uma explicação plausível para essa aparente divergência.

Uma explicação para esse comportamento pode estar na proximidade cognitiva entre a relação espacial de Alativo e suas consequentes expansões metafóricas para tempo e posse. A relação semântico-cognitiva de deslocamento (a função Alativo), expandida para relações temporais e de posse, se confirma no uso das preposições do português para as relações de Locativo, Tempo e Recipiente: para e a, respectivamente. Por essas razões, a equivalência entre Recipiente, Locativo e Tempo não é só um fenômeno perceptível na comparação de dados, mas é, também, explicável de um ponto de vista cognitivo.

Para encerrar, uma avaliação que se faz necessária é sobre a natureza da contribuição que um trabalho de cunho funcionalista como este pode dar à aquisição da escrita e, vice-versa, que contribuição a aquisição da escrita pode dar para a construção do modelo funcional de gramática.

Como um estudo funcionalista, este trabalho pode contribuir para investigações sobre a aquisição de escrita por ser capaz de demonstrar que fenômenos morfossintáticos, como construções relativas, são detectáveis e, portanto, submetidos ao controle do aprendiz, já nos primeiros textos infantis.

O dado inédito deste trabalho é ele ter-se debruçado sobre a sentença completa, quando a maioria dos trabalhos voltados para a aquisição da escrita se circunscreve aos limites (orto)gráficos da palavra, como observam Silva e Tenani (2015) e Oliveira-Codinhoto e Tenani (inédito). Nesse âmbito, este trabalho comprova que construções em níveis mais altos, como a oração complexa, uma categoria do domínio morfossintático, são passíveis de serem estudados em textos iniciais de crianças em fase de aquisição. Além disso, eleger os textos iniciais infantis como ponto de partida para a análise significa reiterar a passagem do estatuto de dado de linguagem para o de dado de aquisição da escrita, como já é tradição nos trabalhos dessa natureza.

Por fim, um trabalho focado na aquisição da escrita como ponto de partida traz como contribuição para os estudos funcionalistas justamente a escrita, um objeto pouco afeito ainda à análise linguística, mais afinada com a fala. Com essa posição teórica, reitera-se também o estatuto de dado de linguagem para o dado de aquisição da escrita, e ao mesmo tempo reforça-se o estatuto da aquisição como um lugar de testagem da teoria funcional, assim como da mudança e da variação translinguística.

Em nossa avaliação, portanto, a reiteração positiva dos princípios funcionalistas na aquisição da relativa é uma contribuição relevante deste trabalho. Em nossa avaliação, bem dito. O que conta, todavia, é a avaliação do leitor, a quem um texto como este é dirigido. É a ele que cabe dar a palavra final. De qualquer modo, se esta tese foi capaz de promover não a unanimidade em torno de suas ideias, mas um debate científico verdadeiro, já terá exercido seu papel, que é mover, sempre para frente, as engrenagens da teoria da linguagem.

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