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Dos 355 alunos que participaram do estudo, 44 (12,4%) referiram ter sofrido exposição acidental a material biológico potencialmente contaminado durante as atividades de ensino-aprendizagem.

A maioria dos acidentados era do sexo feminino (93,1%), encontrava-se na faixa etária entre 22 a 25 anos de idade (56,8%), cursava o quarto ano do curso de enfermagem (68,1%), no período integral (75%).

Os alunos relataram ter sofrido um total de 55 exposições. Quanto ao tipo de exposição, a de pele íntegra foi a mais freqüente (70,9%), seguida de acidente percutâneo (25,5%), exposição em mucosa (1,8%) e exposição em pele lesada (1,8%).

Quanto aos objetos envolvidos nos 14 acidentes percutâneos, as agulhas foram responsáveis por nove (64,3%) deles; outros três (21,4%) foram ocasionados pelo escalpe e, o cateter e outro objeto pelo restante dos acidentes desse tipo.

O material biológico envolvido em 40 acidentes (72,7%) foi o sangue. Em segundo lugar encontra-se o escarro, envolvido em sete acidentes (12,7%) e em terceiro, a urina como material biológico envolvido em seis acidentes (10,9%). Em três acidentes que ocorreram com outro tipo de material biológico que não fosse o sangue, havia presença de sangue visível.

O maior número de registros de acidentes se deu quando da retirada de punção venosa/soro (18,2%), ao puncionar ou coletar sangue (16,4%) e ao aspirar um paciente (12,7%). O dedo e a mão corresponderam a 74,6% das topografias afetadas nos acidentes estudados.

Em 49,1% dos acidentes os alunos não estavam usando nenhum tipo de EPI. Em mais de 80% dos casos seria recomendado que o aluno utilizasse aos menos as luvas de procedimento, o que ocorreu em apenas 41,8% dos acidentes.

Os alunos lavaram o local com água e sabão em 92,7% das exposições acidentais. Em 45,5% dos acidentes os alunos utilizaram soluções anti-sépticas como álcool e PVPI tópico, frequentemente em exposições acidentais em pele íntegra.

Um total de 22 (40,0%) acidentes foram notificados ao professor/coordenador do curso, em oito acidentes os alunos notificaram ao professor/coordenador e procuraram atendimento médico, em dois casos os alunos somente procuraram atendimento médico sem notificar o acidente e em 21 exposições acidentais (38,2%) os alunos não tomaram nenhuma conduta, nem ao menos notificar o acidente ao docente responsável.

Após a comunicação do acidente, em 24 situações os professores orientaram seus alunos, em 12 situações os encaminharam para avaliação médica, em seis situações ofereceram ajuda e em uma situação não tomaram nenhuma conduta, simplesmente ignorando a comunicação do acidente. Em 25 acidentes, os professores e coordenadores dos cursos não foram comunicados, assim, não puderam tomar nenhuma conduta.

Na opinião dos alunos sobre as situações que favoreceram a exposição acidental, 49,1% referiram que não usar EPI favoreceu a ocorrência do acidente e 45,5% apontaram a desatenção como um fator determinante. Outras situações apontadas por muitos alunos foram: estresse (25,4%), pressa (25,4%), nervosismo (21,9%), pressão ou medo do professor (20,0%) e inexperiência (20,0%).

Dos 355 alunos que responderam ao questionário, seis (1,7%) encontravam- se sem cobertura vacinal contra hepatite B, 10 (2,8%) haviam recebido apenas uma dose da vacina e 29 (8,2%) haviam recebido duas doses. Os demais, 310 alunos, apresentavam esquema de vacinação completo.

Quanto à situação vacinal contra difteria e tétano de todos os alunos que responderam ao questionário, há indicação de que os alunos que participaram desta pesquisa estão bem informados e conscientes sobre a atualização das vacinas, pois 94,7% referiram esquema completo de vacinação contra difteria e tétano.

A maior parte dos alunos pesquisados (32,1%) acredita que há fatores ambientais e psicossociais que favorecem ocorrência de acidentes nos locais de atividades de ensino-aprendizagem; 28,5% dos alunos referiram apenas fatores ambientais, 22,3% apenas fatores psicossociais e 17,2% acreditam que não há fatores em campo prático que favoreçam a ocorrência de acidentes.

A maioria dos alunos pesquisados (93%) recebeu informações sobre biossegurança antes de iniciar atividades práticas junto ao cliente.

Um total de 76 alunos (21,4%) sugeriu a educação permanente/continuada como forma de prevenir acidentes com MBPC. Outros 70 alunos (19,7%) mencionaram como melhor forma de prevenção o uso de EPI e a conscientização sobre o uso. Fato que surpreendeu foi que 112 alunos (31,5%) referiram não ter nenhuma sugestão para prevenir ou controlar acidentes com MBPC.

Frente aos dados apresentados, considera-se que os alunos de enfermagem estão constantemente expostos a riscos biológicos durante a realização de atividades de ensino, bem como os profissionais durante o trabalho.

Este estudo permitiu que se apresentassem algumas propostas para prevenção e controle de acidentes com material biológico entre estudantes de enfermagem:

- Inserir no currículo disciplina ou momentos específicos para abordar o tema prevenção e controle de riscos ocupacionais,

- Que os alunos somente iniciem suas atividades práticas após receberem informações necessárias para garantir sua segurança e dos clientes a exposição acidental a material biológico potencialmente contaminado;

- Que os docentes que realizam atividades de ensino-aprendizagem em instituições de saúde recebam orientações específicas atualizadas sobre medidas de prevenção e controle de riscos biológicos, para que tenham condutas adequadas e uniformes;

- Que as instituições de ensino estabeleçam um protocolo de atendimento aos alunos e docentes nos casos de exposição acidental a material biológico potencialmente contaminado para garantir referência e acompanhamento adequados;

- Que as instituições de saúde, campos de ensino prático, realizem educação permanente de seus funcionários com orientações específicas atualizadas sobre medidas de prevenção e controle de riscos biológicos, para que tenham condutas adequadas e uniformes; revisem as condições de trabalho, bem como o cumprimento das normas de biossegurança entre seus funcionários;

- Que as instituições de ensino providenciem equipamentos de proteção individual suficientes e adequados para alunos nos locais de ensino-aprendizagem;

O assunto não se esgota com este estudo. Percebe-se que o problema deve ser investigado e trabalhado nas diferentes realidades dos cursos de enfermagem para que se possa garantir redução de riscos aos estudantes e futuramente aos profissionais.

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