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Este estudo se propos a análise da assistência à criança no acompanhamento coletivo do seu Crescimento e Desenvolvimento (CD) na UBSFCN, junto às enfermeiras e às cuidadoras.

Considerando que o acompanhamento coletivo é afetado e afeta as instituições (de ensino e serviço), as áreas (cultural, financeira e sócio-política) e as relações entre os sujeitos que a compõe (administradores, profissionais, usuários e docentes e discentes), torna-se necessário discorrer alguns aspectos relacionados a esse contexto.

Na UBSFCN encontrou-se que o acompanhamento do CD das crianças, prática construída historicamente, é realizado pelas enfermeiras ainda baseado no modelo biomédico hegemônico, pautado em queixas, individualizado, com escassez de registros e firmado na passividade dos usuários, sendo estes vistos como objetos das intervenções em saúde. Essa ação também é desenvolvida pelas acadêmicas de enfermagem sob supervisão das docentes responsáveis, implicando na formação profissional das estudantes.

Esse diagnóstico da realidade revelou as enfermeiras e as pesquisadoras a necessidade de mudança na prática assistencial. A busca por um fazer mais coerente com o modelo de saúde contra-hegemônico, ou seja, que valorizasse a participação ativa das usuárias e as ações de promoção à saúde, conduziu ao acompanhamento coletivo do CD das crianças. Assim, foramplanejados e umplementados conjuntamente a ação coletiva direcionada à atenção a saúde da criança.

É importante ressaltar que a parceria ensino-serviço firmada entre a UBSFCN e a UFRN facilitou o desenvolvimento desse estudo, uma vez que já havia uma interlocução entre os sujeitos envolvidos (pesquisadoras e profissionais da Unidade de Saúde), abertura ao diálogo e incentivo a novas práticas assistenciais.

Em todas as etapas desse estudo, a metodologia da pesquisa-ação favoreceu o envolvimento dos sujeitos e a articulação da intervenção com a pesquisa científica, enquanto que os princípios Freireanos proporcionaram uma auto-avaliação e auto-crítica no momento da análise dos dados levantados.

Na concretização da pesquisa-ação alcançou a participação das quatro enfermeiras que atuam na UBSFCN e de vinte e seis cuidadoras de crianças, inicialmente na faixa etária de zero a dois meses. Nesse sentido, o acompanhamento coletivo do CD das crianças foi

desenvolvido sistematicamente pelas cuidadoras sob supervisão das enfermeiras e facilitadora, abrangendo a cada encontro: o acolhimento das cuidadoras na Unidade de Saúde, a apresentação da proposta metodológica da ação coletiva, o levantamento dos dados da situação de saúde das crianças (anamnese e exame físico) através de questionamentos feitos as cuidadoras, a discussão dos achados clínicos e o registro na CSC e no prontuário familiar.

O envolvimento das cuidadoras lhes oportunizou a realização dos procedimentos, como a aferição das medidas antropométricas e o preenchimento do gráfico da CSC, tornando-as co-participantes do processo de cuidar sem, entretanto, desobrigar as profissionais do compromisso na prestação do atendimento.

Essa estratégia de acompanhamento coletivo permitiu às cuidadoras a aprendizagem de novos conhecimentos, a troca de experiências, o auxílio nos cuidados domiciliários, além de diminuir o tempo de espera pelo atendimento e oportunizar maior tempo de discussão sobre a situação de saúde da criança, diferenciando-se do atendimento ambulatorial.

Corroborando essa afirmação, as enfermeiras referiram que o grupo favoreceu à participação ativa e maior interação entre as cuidadoras. Assim, algumas cuidadoras passivas no primeiro encontro, participaram ativamente nos encontros posteriores.

Porém, também a pesquisadora se deparou com algumas dificuldades nesse processo. A primeira delas foi com relação ao espaço físico para desenvolvimento da atividade. Teve-se a disposição somente a sala de situação e estudos, espaço com aproximadamente 12 m², ou seja, insuficiente para abarcar todas as crianças de zero a seis meses de idade atendidas na Unidade de Saúde. Como solução para tal problema, a ação coletiva foi dividida por equipe de saúde da família, ou seja, em quatro grupos.

Da parte das cuidadoras, constatou-se a falta de motivação de algumas, refletido no alto percentil de faltosas (53,8%), e o forte enraizamento do modelo hegemônico, percebido através da passividade de algumas usuárias e procura pelo atendimento individualizado.

As enfermeiras, por sua vez, demonstraram dificuldades em modificar o seu fazer cotidiano, quer na prática propriamente dita do acompanhamento do CD, quer na valorização de outras ações em detrimento de sua participação na ação coletiva. Assim, elas estiveram por diversos encontros ausentes, apesar de expressarem que o acompanhamento coletivo permite a concretização do que de fato deve ser o acompanhamento do CD das crianças, envolvendo concretamente uma mudança no modelo de atenção e o fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Outra dificuldade encontrada foi o não envolvimento dos outros profissionais de saúde da UBSFCN, conforme havia sido pactuado nas reuniões de planejamento. Houve pouca integração dos saberes e das ações da equipe de saúde. Percebendo que essa ação coletiva não foi priorizada pelos profissionais, inclusive pelas enfermeiras.

Assim, o acompanhamento coletivo foi diversas vezes interrompido por outros profissionais e usuários. As enfermeiras (com exceção da enfermeira 2) deixaram o grupo para atendê-los, realizando assim, simultaneamente, a consulta específica e o atendimento as outras solicitações que apareciam, ocasionando a fragmentação do diálogo e do atendimento às cuidadoras.

Apesar da vivência dessas dificuldades, obtive-se resultados positivos de assiduidade e participação nos acompanhamentos realizados com as enfermeiras das áreas 2 e 4.

Houve uma relação direta no percentual de usuárias assíduas e pontuais ao grupo e a presença e participação da enfermeira. Assim, seis usuárias da área de abrangência 2 frequentaram três ou mais grupos, enquanto que somente uma cuidadora da área de abrangência 1 frequentou três grupos. Demonstrando com esse resultado, a importância do engajamento dos profissionais com os quais a demanda possui vínculo.

Com relação à organização estrutural do acompanhamento coletivo, é importante salientar que cada grupo desenvolvido forneceu subsídios para o seu processo de (re) organização, corroborando a sistemática da pesquisa-ação.

Assim, inicialmente o acompanhamento coletivo foi desenvolvido na sala de situação e estudos, dividido por área de abrangência e fechado, ou seja, não entrando novas usuárias. Enquanto que, ao final do período de coleta de dados, essa ação passou a ser desenvolvida no auditório da UBSFCN, dividida por faixa etária em dois grupos – um grupo abrangendo crianças de zero a quatro meses e outro de cinco a oito meses, e alternando o acompanhamento coletivo e o individual (a partir do quinto mês de vida das crianças). Sendo essa ação coletiva continuada por meio de um projeto de extensão envolvendo o Departamento de enfermagem da UFRN e a UBSFCN.

Conclui-se ao longo do processo avaliativo, que ainda há um forte enraizamento no modo de pensar e fazer dos profissionais de saúde, dentre eles as enfermeiras, e das cuidadoras no que se refere ao modelo de saúde vigente, o que tornou mais árduo e lento a mudança da prática assistencial, apesar de haver uma tendência contra-hegemônica que a subsidie.

Diante de todos os entraves e dificuldades enfrentadas, tentou-se nesse estudo construir uma prática emancipatória, conforme visto na descrição e avaliação do acompanhamento coletivo do CD das crianças. Colaborando com o processo de autonomia e responsabilidade dos indivíduos com a sua saúde, através de uma relação horizontalizada, valorização do diálogo e capacitação dos indivíduos sobre o seu processo saúde-doença, permitindo-lhes influir decisões que afetem a vida de suas crianças, de sua família e da coletividade.

Assim, pode-se tecer algumas recomendações para a implementação mais efetiva do acompanhamento coletivo do CD das crianças na UBSFCN:

- Fortalecimento da interlocução ensino e serviço, favorecendo as discussões sobre o modelo assistencial na perspectiva de contribuir com as mudanças necessárias no modo de pensar e fazer dos profissionais e estudantes no que concerne ao modelo assistencial vigente;

- Formação de um grupo de estudos envolvendo os profissionais da unidade (desde os que exercem as funções gerenciais até os profissionais que executam o atendimento direto ao usuário). Nesse grupo seriam incorporadas as discussões sobre os modelos assistenciais, as ações de promoção à saúde e educação problematizadora segundo os princípios Freireanos, a fim de subsidiar o desenvolvimento da mudança assistencial;

- Desenvolvimento de novos trabalhos de pesquisa que possam avaliar as dificuldades apontadas neste estudo (com destaque para o alto percentil de faltosos), propor soluções, empreendê-las e novamente avaliá-las, em um processo contínuo de construção coletiva;

- Buscar também a sensibilização dos profissionais da UBSFCN para essa ação coletiva, fomentando nos momentos de reunião das equipes de saúde a discussão sobre a inserção efetiva de cada um, contribuindo com a partilha dos saberes e conhecimentos, e ressaltando a necessidade do trabalho multiprofissional e interdisciplinar.

Como autora desse estudo, destaco a satisfação em ter participado desta experiência de aprendizagem junto às enfermeiras e às cuidadoras, e como ser inacabado, construído social e historicamente, também pude vivenciar um processo de auto-análise e auto-avaliação de minha praxis.

Assim, finalizo esse trabalho, certa de ter contribuído com as discussões sobre a prática assistencial da enfermagem no acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança nas Unidades Básicas de Saúde da Família, não somente mostrando as fragilidades, mas apontando um novo modo de intervir: o acompanhamento coletivo.

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