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5 O PAPEL DO ADVOGADO E O INSTITUTO DO JUS POSTULAND

Parte 4 – “Só vou com advogado sabe Não tenho coragem de discutir com aquela juíza

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Constituição Federal de 1988 conferiu ao Judiciário algo que não foi outorgado nas Constituições anteriores: a autonomia institucional, realizada através do exercício de atividades normativas e administrativas de auto-organização e de autorregulamentação. Como assinala MENDES (2009, p. 931), “diferentemente dos demais Poderes, que, de certa maneira, se entrelaçam, o Judiciário é aquele que de forma inequívoca se mostra como referência aos demais”.

O texto constitucional ainda dispõe que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”, princípio conhecido como “inafastabilidade de jurisdição” ou de “amplo acesso do Poder Judiciário”. Estabelece tal postulado que somente o Poder Judiciário tem capacidade para decidir, definitivamente, com força de coisa julgada.

Com o abarrotamento de processos no Juízo comum, houve a necessidade de criação dos Juizados Especiais Cíveis, com a finalidade de se garantir uma celeridade aos litigantes, pautando sempre que possível por uma tentativa de acordo.

Com o surgimento da lei dos juizados especiais, em cumprimento a preceito constitucional, todos viam ali uma possível saída frente o âmbito do judiciário, com verdadeira funcionalidade, competência e rapidez, atendendo às expectativas da sociedade, principalmente para aqueles de menor poder aquisitivo.

A implantação do Juizado Especial Cível - JESP foi uma evolução buscando o interesse público da sociedade e da democracia, de forma a ser pautado o Juizado por um procedimento não somente sumaríssimo, porém especialíssimo.

A partir do trabalho de campo no juizado de Montes Claros-MG, foi possível perceber que o Juizado Especial Cível foi criado como uma forma de “desafogar” o judiciário e não para promover uma mudança no modo de se pensar o modelo de justiça. Desse modo, apesar de termos a garantia constitucional de nos socorrermos perante o Poder Judiciário, o trabalho por este realizado através da Jurisdição Especial do JESP não se faz efetiva.

A própria criação dos juizados de pequenas causas, anteriores aos juizados especiais, bem como do Mutirão, foram uma iniciativa do Ministério da Desburocratização e não do próprio Poder Judiciário, ou seja, foi criado a partir de uma instituição sem nenhum vínculo com o poder judiciário e pela necessidade de mudança frente aos entraves burocráticos.

Pode-se analisar também o aumento de demandas no Judiciário como uma retração do sistema representativo federalista, significando assim sua incapacidade nos moldes atuais de cumprir os ideais de justiça e de igualdade, funcionando como uma relação paradoxal: um elemento da democracia com a finalidade de suprir lacunas e assegurar direitos contribuindo para a própria crise democrática (VIEIRA, 2008).

Além da estrutura de funcionamento dos juizados que prioriza questões quantitativas ao invés de qualitativas, a administração desses conflitos não é realizada de forma satisfatória, visto que, com a presença do advogado, o processo tende a ser moroso e judicializado, longe de haver conciliação.

Portanto, é possível afirmar que existem diferentes moralidades em jogo, ou melhor, que a noção de direitos é uma categoria relacional (CARDOSO, 1996) e o problema da judicialização de determinados conflitos é que o enquadramento jurídico dos fatos levados ao Judiciário é restrito e acaba, muitas vezes, não dando respostas pertinentes às questões e complexidades sociais.

Após o trabalho realizado, nota-se que mudanças devem ser feitas e efetivamente postas em prática. Juízes leigos (conciliadores) carecem de maior preparo para a função e, acima de tudo, os princípios fundamentais das leis dos juizados especiais, devem ser observados com responsabilidade, analisando a causa pelo olhar de quem recorre ao judiciário. .

Além disso, foi possível verificar ainda, que o instituto do Jus Postulandi contribui para um acesso ao judiciário, pois o instituto em fomento é capaz de beneficiar àqueles que dele necessitarem, como amparo de carências sociais ou mesmo pessoais do cidadão.

No entanto, o acesso ao Judiciário não deve se esgotar no Jus Postulandi, de modo que haja a criação de outros mecanismos de acesso ao Judiciário, principalmente

no Juizado Especial Cível, de modo a garantir a ampla defesa da parte hipossuficiente da relação jurídica (igualdade material), de modo que não onere este, solução poderia ser a implantação de uma Defensoria Pública do Juizado, Advogados Dativos ou de legislação de amparo aos representantes, sem que para isso retirassem o princípio do "Jus Postulandi".

Sobretudo, existe uma enorme deficiência quanto aos meios materiais e humanos para execução do trabalho previsto na Lei 9.099. As Instalações físicas se prestam por inadequadas, às vezes cedido por outros órgãos como é o caso do Mutirão; falta de assiduidade e comprometimento de juízes, promotores e defensores públicos, além de juízes leigos despreparados.

Os Juizados Especiais apresentam, na teoria, características que podem atuar de forma a reformular o sistema de justiça, tornando-o mais acessível à população. Seus princípios norteadores redefinem o modo de garantia de direitos e de solução de conflitos, reduzindo a burocratização e o excesso de formalismos.

Os dados apresentados no site do CNJ e nos dados colhidos na presente pesquisa até aqui permitem inferir que:

a) o número de Juizados Especiais instalados no país ainda é muito inferior ao número de municípios;

b) a distribuição geográfica e por tamanho de município é heterogênea e desequilibrada;

c) o número de juízes exclusivos está muito abaixo do volume de entrados;

d) JECs sofrem, ainda que em menor proporção, do mesmo mal que tem marcado o juízo comum: o congestionamento;

e) O montante de demandas é significativo.

Tais conclusões permitem supor que os Juizados Especiais não têm resguardado de uma situação minimamente digna de jurisdição.

Ressalte-se que a administração de conflitos no âmbito do juizado especial pesquisado é ambígua e não uniforme, sendo, pois desassociada do patamar legal. Com

a pesquisa em fomento, identificou-se que, na fase judicial, se o jurisdicionado está sendo representado por um advogado, a tendência é judicializar o processo, não havendo, como regra, uma conciliação ou acordos amigáveis. Constatam-se também nos processos com advogados, outras características, tais como: processos mais demorados, normalmente com recursos, e que se desfecham por sentenças, e não por acordos.

Noutro giro, se o jurisdicionado se auto representa (Jus Postulandi), a administração judicial de conflitos se verifica mais voltada para uma busca ferrenha por uma conciliação e desjudicialização. Verifica-se no presente trabalho, que nesses casos onde o jurisdicionado não está sendo representado por advogado, há, quase que na totalidade dos casos, um acordo induzido, ou seja, não vem diretamente das partes, e sim do juiz/conciliador. Constatam-se também nos processos sem advogados, outras características, tais como: processos mais céleres, desprovidos de recursos e que se desfecham por acordos, e não por sentenças.

Portanto, a administração de conflitos não é uniforme frente aos jurisdicionados com advogados e àqueles que se utilizam do Jus Postulandi. Desse modo, apesar de o Jus Postulandi ser um instrumento criado como mecanismo de exercício da cidadania, voltado para a democratização do acesso ao Judiciário e à justiça, tornou-se uma prática insignificativa.

Portanto, o profissional do direito é imprescindível para certa contenção do absolutismo judicial. Verifica-se que a falta de advogado no JESP acarreta cada vez mais acordos induzidos, os quais nem sempre resguardam os direitos individuais.

Porém, em algumas situações a presença do advogado retarda o desenvolvimento da conciliação e, portanto, retarda ou até anula um possível desfecho amigável, de modo que o processo que rapidamente se findaria, acaba por se desenrolar por mais alguns anos.

Desse modo, torna-se mister ressaltar a importância de um advogado detentor de conhecimentos na área do Direito para conciliar, ao mesmo tempo, a contenção do absolutismo judicial, bem como uma possível conciliação e acordo amigável entre as partes.

Ocorre que a postulação de direitos sem um prévio conhecimento dos mesmos é inócua e ineficaz. Mas não podemos negar que a busca por uma justiça não pode ficar a mercê da presença do advogado na administração de conflito.

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