• Nenhum resultado encontrado

Nesta pesquisa, analisou-se a influência das agroindústrias familiares para os produtores rurais de Cerro Largo, procurando verificar de que forma a tradição alimentar possa ter influenciado na concretização da agroindústria familiar, a fim de observar os canais de comercialização e as formas de agregação de valor, utilizadas pelas agroindústrias familiares.

A partir das entrevistas realizadas com os gestores das agroindústrias familiares, verificou-se vários aspectos importantes, para a concretização do estudo, desta forma, pode-se salientar que 50% dos gestores e/ou gestoras entrevistadas afirmaram não ter influência da tradição alimentar na agroindústria familiar. Por isso destacaram que a abertura da agroindústria familiar surgiu como uma renda extra para as famílias nela envolvidas. Já os outros 50% dos entrevistados afirmaram terem sim influência da tradição alimentar na construção da agroindústria familiar, pois pelos conhecimentos que obtiveram com seus antepassados, tornou-se mais fácil produzir e comercializar os produtos oferecidos pela agroindústria familiar. Diante disso, pode- se observar dois modos para se concretizar uma agroindústria familiar.

Cabe destacar a relevância que a Emater/Rs teve para as agroindústrias familiares, uma vez todos os gestores e/ou gestoras envolvidas na pesquisa, discorreram sobre a importância da mesma para abertura e legalização da agroindústria. Em suma destaca-se toda ajuda obtida da Emater para a abertura da agroindústria desde cursos profissionalizantes, boas maneiras até a legalização da agroindústria familiar. Portanto, percebeu-se que a Emater, utilizou todos os seus recursos disponíveis para auxiliar os agricultores familiares, destacando-se que o maior incentivo para abertura das agroindústrias familiares no Município de Cerro Largo veio através da Emater/Rs.

Evidenciou-se na pesquisa os incentivos para permanência do jovem no meio rural através do relato da gestora C que expõe o quão importante é ajuda das suas duas filhas na agroindústria familiar e confirmando que os jovens devem fazer parte da agroindústria familiar para que possam gerir a agroindústria familiar e conhecer toda sua estrutura organizacional.

Desta forma, percebe-se que as agroindústrias familiares deveriam receber mais incentivos do Poder Público Municipal para que o êxodo rural dos jovens diminua. A agroindústria rural é uma alternativa para evitar o êxodo rural por propiciar uma

melhor renda, sendo que o aporte tecnológico inicial tem origem na própria família do produtor. A organização da atividade se torna ainda mais complexa quando se constitui de vários sócios, pois nunca deverão ocorrer decisões tendenciosas a somente um interesse, mas ao interesse comum (FRANCO, 1997 apud PERONDI; KIYOTA, 2002).

Outro fator importante é a legalização das agroindústrias familiares a qual os gestores e/ou gestoras alegam ser um fator importante, mas de certa forma difícil, para os agricultores familiares. Por isso, contaram com ajuda a Emater/Rs para legalização. Também destacou-se a importância da legalização para a comercialização dos produtos, pois esta acarreta uma agregação de valor no produto. O trabalho na agroindústria é muito significativo para as famílias, pois elas atribuem um significado social à produção. Desse modo, a atividade agroindustrial transcende a manutenção do grupo familiar e a contraposição à globalização e valoriza a família, a história, fortalece a ligação entre o agricultor familiar e o camponês tradicional, preza a autonomia e estabelece um vínculo com a sociedade ao promover o reconhecimento da família pela produção de qualidade que apresenta no município (GUSKE, 2017).

Diante de todos aspectos citados acima, a pesquisadora destaca a importância do estudo desenvolvido, o qual trouxe uma maior percepção das agroindústrias familiares, adquirindo maior conhecimento sobre o assunto. Pode-se também salientar que deveriam surgir maiores incentivos para a agricultura familiar e sugere-se como pesquisas futuras, abranger uma maior área de conhecimento, como Corede Missões ou a Fronteira Noroeste, para se ter um conhecimento mais amplo do assunto em estudo e poder analisar quais práticas e incentivos possam contribuir para que o jovem permaneça no meio rural.

REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2012.

ALMEIDA, R.C.; ALMEIDA, M.F.; MEDEIROS, K. F. Análise do processo produtivo e a identificação de gargalos na produção do caulim. XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão. Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009. Disponível em: <

http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_STO_091_621_13252.pdf>. Acesso em: 04 Nov. 2017.

APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência: filosofia e prática da pesquisa. 1 ed. São Paulo: Cangage Laerning, 2011.

BARDIM, L. L’analyse de contenu. 70 ed. Avenida Duque Ávila, 69-r/c.-Esq. 1000 Lisboa, 1977.

BARROS, G. S. C.; Economia da Comercialização Agrícola. CEPEA/LES- ESALQ/USP - Piracicaba/SP. p. 221, 2006. Disponível em:

<https://www.cepea.esalq.usp.br/br/documentos/texto/economia-da-comercializacao- agricola-em-pdf.aspx>. Acesso em: 23 Out. 2017.

BATISTA, P. K. Análise Comparativa do Desempenho da Competitividade das Agroindústrias Familiares no Oeste de Santa Catarina em Relação ao Ambiente Institucional. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v. 22, n. 3, p. 667-689, set./dez. 2005. Disponível em:

<https://seer.sct.embrapa.br/index.php/cct/article/view/8664/4853>. Acesso em: 05 abr. 2017.

BRASIL. Lei n. 11.326, de 24 de julho de 2006. Torna pública a base conceitual do artesanato brasileiro para padronizar e estabelecer os parâmetros de atuação do Programa do Artesanato Brasileiro – PAB em todo o território nacional. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2010. Disponível em:

<http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria29_2010.htm>. Acesso em: 11 maio 2017.

CARVALHO, D. M.; COSTA, J. E. Cadeia Produtiva e Comercialização Agrícola no Brasil. GEONARDENSE, v.24, n.2, p.82-101, 2013.Disponível em:

<https://seer.ufs.br/index.php/geonordeste/article/viewFile/1509/1334>. Acesso em: 25 abr. 2017.

DALCIN, D.; OLIVEIRA, S. V.; TROIAN, A.; Gestão Rural e a Tomada de Decisão: Estudo de caso no setor Olerícula. 48° SOBER / Sociedade Brasileira de

Economia, Administração e Sociologia Rural. Campo Grande, MS. UFRGS/RS, 25 a 28 de jul. 2009.

EMATER/RS. Agroindústria Familiar. Porto Alegre/RS: EMATER/RS, 2009. Disponível em: <http://www.emater.tche.br/site/area-tecnica/agregacao-de- valor/agroindustria-familiar.php#.WNpOU28rLIU>. Acesso em: 09 mar. 2017. ENGEL, B. FERNANDES, D. M.M.; DALCIN, D. As agroindústrias familiares rurais do setor de derivados de farináceos no Corede fronteira noroeste/Rs e a influência da Emater/Rs no processo de legalização. Sociedade Brasileira de

Sistemas de Produção. Pelotas - RS, 06 a 08 de julho de 2016. Acesso em: 04 Nov. 2017.

FERNANDES, D. M. M.; ENGEL, B; Agroindústrias familiares rurais: vantagens e desvantagens da legalização. Redes (St. Cruz Sul, Online), v. 21, n. 3, p. 183 - 214, set./dez. 2016. Disponível em:

<https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/view/6904/pdf>. Acesso em: 16 Out. 2017.

FERNANDES, Denise Medianeira Mariotti. Processos organizativos de produção

e de comercialização de alimentos orgânicos na agricultura familiar: um estudo

comparativo entre Brasil e Argentina. 2015. 228 f. Tese (Doutorado em

Desenvolvimento Regional) – Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, 2015. Disponível em:

<https://repositorio.unisc.br/jspui/handle/11624/816?mode=full> Acesso em: 5 nov. 2017.

FREITAS, J. F.; LIMA, M. M.; SILVA, M. O.; et al. Plano de Desenvolvimento da Agroindústria Familiar e do Empreendedorismo Rural – Agro legal. Disponível em: < http://agrotures.web2156.uni5.net/Arquivos/Manual%20-

%20Formaliza%C3%A7%C3%A3o%20Agroind%C3%BAstria%20- %20Agrolegal.pdf>. Acesso em: 09 Out. 2017.

GAZOLLA, M.; NIEDERLE, P. A.; WAQUIL, P. D. Agregação de Valor nas

Agroindústrias Rurais: uma análise com base nos dados do Censo Agropecuário. REVISTA PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO, Curitiba, n.122, p.241-262, jan./jun. 2012. Disponível em:

<http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/396/708>. Acesso em: 24 abr. 2017.

GAZOLLA, M.; PELEGRINI, G.; As experiências familiares de

agroindustrialização: uma estratégia de produção de novidades e de valor agregado. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 32, n. 2, p. 361-388, nov. 2011. Disponível em: < https://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/view/2435/2981>. Acesso em: 27 Out. 2017.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. ______. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2016. GOMES, E. J.; SCHMIDT, C. E. F. A Importância das Redes Cooperativas de Agroindústrias Familiares para a Permanência dos Jovens no Meio Rural. Cap. 16, p. 331-353. Disponível em:

<http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/teses/Ezio%20Gomes.pdf>. Acesso em: 17 Abr. 2017.

GUSKE, A. C. A Tradição Alimentar no Contexto das Agroindústrias Familiares de Alimentos: O Caso da Microrregião Norte do Corede do Vale do Rio Pardo - RS / Brasil. 2017. 118 f.

HOBSBAWM, E. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. Págs. 9-23. Disponível em: <

http://lutasocialista.com.br/livros/V%C1RIOS/HOBSBAWM,%20E.%20Introdu%E7% E3o.%20In%20A%20inven%E7%E3o%20das%20Tradi%E7%F5es.pdf>. Acesso em: 09 Out. 2017.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2006. Rio de Janeiro: 2006. Disponível em:

<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/50/agro_2006_agricultura_famili ar.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2017.

______. Censo Agropecuário 2010. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em: 17 abr. 2017.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Relatório de Pesquisa: O Perfil da Agroindústria Rural no Brasil: uma análise com base nos dados do Censo

Agropecuário 2006. Brasília, 2013. Acesso em: 16 abr. 2017.

KARNOPP, E.; ETGES, E. V; GUSKE, A. C. A produção familiar de alimentos no contexto da tradição e da resistência. Santa Cruz do Sul, v.19, n. 01, p. 48-63, jan./jun. 2017. Disponível em: < file:///C:/Users/Usuario/Downloads/8607-43298-1- PB%20(1).pdf>. Acesso em: 08 Out. 2017.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LIMA, C.C.; PARTELI, L.F; LOOSE, C.L.; O empreendedorismo rural e a

agroindústria familiar na gestão da atividade agropecuária em Rondônia. Revista de Administração e Contabilidade - CNECEdigraf. n. 27 - p.97-134- jan/jun. 2015. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Downloads/348-1162-1-PB%20(1).pdf>. Acesso em: 30 Out. 2017.

MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

MALUF, R.S; Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 25, n. 1, p. 299-322, abr. 2004. Disponível em:

<https://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/view/2061/2443>. Acesso em: 16 Out. 2017.

MENDES, J. T. G.; PADILHA JUNIOR, J. B. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

MIOR, L. C. Agricultura Familiar, agroindústria e desenvolvimento territorial. 2005. Disponível em:

<http://nmd.ufsc.br/files/2011/05/Mior_Agriculturafamiliar_agroindustria_e_desenvolvi mento_territorial.pdf>. Acesso em: 09 mar. 2017.

NAVARRO, T.; Cooperativismo na agricultura. Disponível em: <

http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/cooperativismo-na-agricultura-familiar>. Acesso em: 25 Out. 2017.

PEDERIVA, A. C. Mercado e Canais de Comercialização de Produtos Agrícolas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 2012. Disponível em:

<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/69982/000875668.pdf?sequence= 1>. Acesso em: 01 mai. 2017.

PELEGRINI, G. A.; GAZOLLA, M. A agroindustrialização como estratégia de reprodução social da agricultura familiar. Estudos Sociedade e Agricultura, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 332-378. out. 2009. Disponível em:

<http://r1.ufrrj.br/esa/V2/ojs/index.php/esa/article/view/316/312>. Acesso em: 21 Jun. 2017.

PERES, P. C.; RAMOS, V. G.; WIZNIEWSKY, C. R. F. A produção de derivados da cana-de-açúcar como alternativa para a agricultura familiar: estudo de caso na agroindústria familiar rural Lazzaretti e Picolotto – Constantina/RS. XIX Encontro Nacional de Geografia Agrária, São Paulo, 2009, p. 1-19. Disponível em: <

http://www.geografia.fflch.usp.br/inferior/laboratorios/agraria/Anais%20XIXENGA/arti gos/Peres_PC.pdf >. Acesso em: 18 Out. 2017.

PERONDI, M. A.; Diversificação dos meios de vida e mercantilização da Agricultura Familiar. Disponível em:

<http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/11009>. Acesso em: 04 abr. 2017.

PERONDI, M. A.; KIYOTA, N. A Gestão na Agroindústria Familiar de Pequeno Porte de Cana-de-açúcar: Evolução, Desenvolvimento e Desafios. In: MORAES, Márcia Azanha Ferraz Dias de; SHIKIDA, Pery Francisco Assis. (Org.). Agroindústria Canavieira no Brasil. São Paulo, 2002, p. 354-367.

PLOEG, J. D. V. Camponeses e Impérios Alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre, Editora UFRGS, Nov. de 2008. Disponível em: <

http://www.jornaldomauss.org/jornal/extra/2009_01_20_21_42_37_resenha.pdf>. Acesso em: 06 Out. 2017.

POLACINSKI, E.; MELLO, R. M.; CLERICI, A. et. al. Plano de desenvolvimento do APL da agroindústria familiar da região das missões (RS). Disponível em:

<http://portalapl.ibict.br/export/sites/apl/galerias/Biblioteca/PD_APL_Agroindustria_F amiliar_-_Missoes_2014.pdf>. Acesso em: 09 mar. 2017.

PREZOTTO, L. L. Uma concepção de agroindústria rural de pequeno porte. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis: UFSC, n.31, p.133-153, abr. 2002. REICHERT, L. J.; GOMES, M. C. O processo administrativo e a tomada de

decisão de agricultores familiares em transição agroecológica. Rev. Fac. Agron. 2013. v. 112 p.105-113. Disponível em: < https://www.embrapa.br/busca-de-

publicacoes/-/publicacao/969701/o-processo-administrativo-e-a-tomada-de-decisao- de-agricultores-familiares-em-transicao-agroecologica>. Acesso em: 26 Out. 2017. SANTOS, J. S. Agregação de valor na Agricultura Familiar: o caso dos

produtores de leite do município de Pimenta Bueno (RO). Disponível em:

<http://www.ri.unir.br/jspui/bitstream/123456789/428/1/TCC%20Juliana%20versao% 20pos%20banca%20revisada.pdf>. Acesso em: 03 mai. 2017.

SEPULCRI, O; TRENTO, E. J. O Mercado e a Comercialização de Produtos Agrícolas. Disponível em:

<http://odiliosepulcri.com.br/pdf/o_mercado_e_a_comercializacao_de_produtos_agri colas.pdf >. Acesso em: 27 abr. 2017.

SILVA, R. N.; NEVES, M. R. S. A Agricultura Familiar e a Agroindústria: uma nova alternativa para o desenvolvimento sustentável. Disponível em:

<http://www.ice.edu.br/TNX/storage/webdisco/2011/11/10/outros/6d0c5bd8d475ee1a 1b334ed55c8d7a31.pdf>. Acesso em: 03 abr. 2017.

SOVALDI, A; CUNHA, L. A. Uma abordagem sobre a Agricultura Familiar: Pronaf e a modernização da agricultura no sudoeste do Paraná na década de 1970.

Disponível em: < http://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/17780/11607>. Acesso em: 18 abr. 2017.

STOFFEL, J.; AREND, S. C.; DEPONTI, C. M. Evolução de Condições Econômicas no Meio Rural da Região Sul do Brasil entre 2000 e 2010: a Influência da Agricultura Familiar. Disponível em:

<http://www.unisc.br/site/sidr/2013/Textos/111.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2017. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VILCKAS, M. NANTES, J. F. D. Agregação de valor: uma alternativa para a expansão do mercado de alimentos orgânicos. Disponível em:

<http://www.redalyc.org/html/878/87890102/>. Acesso em: 03 mai. 2017. WAQUIL, P. D; MIELE, M; SCHULTZ, G. Mercados e Comercialização de Produtos Agrícolas. Disponível em:

<http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad016.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2017.

WESZ JUNIOR, V. J. As questões agrícolas nas propriedades com agroindústria familiar no Noroeste do Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO DA SOBER, 45°. 2007, Londrina. Anais... Londrina: SOBER, 2007.

WESZ JUNIOR, V. J.; TRENTIN, I. C. L. Desenvolvimento e agroindústria familiar. In: CONGRESSO DA SOBER, 43, 2005, Ribeirão Preto. Anais...Ribeirão Preto: SOBER, 2005. Disponível em:

<http://www.sober.org.br/palestra/12/05P305.pdf>. Acesso em: 08 Mar. 2017. WESZ JUNIOR, V. J.; TRENTIN, I. C. L. Análise territorial e representativa das agroindústrias familiares de cachaça nas Missões/RS. Disponível em: <

https://ageconsearch.umn.edu/record/43707/files/_02_%20Artigo%2005.204.pdf?ver sion=1>. Acesso em: 12 Out. 2017.

WESZ JUNIOR, V. J.; TRENTIN, I. C. L.; FILIPPI, E. E. Os reflexos das

agroindústrias familiares para o desenvolvimento das áreas rurais no Sul do Brasil. Disponível em:

<http://revistas.javeriana.edu.co/index.php/desarrolloRural/article/view/10191/8366>. Acesso em: 28 mar. 2017.

ZIGER, W. O Crédito Rural e a Agricultura Familiar: desafios, estratégias e perspectivas. Disponível em: <

APÊNDICE A – Roteiro de entrevista para o gestor da Agroindústria

Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Cerro Largo CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

01) Como a cultura e a origem da família (descendência) influenciou na criação da agroindústria?

02) Os Produtos fabricados na agroindústria eram produzidos pelos seus antepassados?

03) Houve incentivo do Poder Público Municipal para a formação da agroindústria? 04) Como são executadas as tarefas na agroindústria?

05) Como é agregado valor aos produtos da agroindústria?

06) Como é realizada a comercialização dos produtos agroindustriais? 07) Como funciona a venda dos produtos aos mercados do município? 08) Quais os canais de comercialização utilizados pela agroindústria? 09) Quais os pontos de venda dos produtos da agroindústria?

10) Quais incentivos você acredita que poderiam motivar a permanência do jovem no meio rural.

11) Que contribuições a agroindústria familiar trouxe para o fortalecimento e para a permanência do agricultor no meio rural.

12) O que você entende que possa influenciar a sobrevivência das agroindústrias familiares no mercado. Que elementos, na sua percepção, influenciam para que eles continuem existindo?

13) Existe alguma cooperativa que ajuda na comercialização dos produtos da sua agroindústria?

14) Como funciona a gestão da sua agroindústria?

15) Quais são as principais dificuldades enfrentadas pela agroindústria? 16) Qual o seu pensamento em relação ao futuro da agroindústria?

APÊNDICE B – Termo de consentimento Livre e Esclarecimento (TCLE) Comitê de Ética em Pesquisa - CEP/UFFS

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) para agricultor (a)

As agroindústrias familiares como um fator de fortalecimento do sustento e permanência no campo dos agricultores familiares no Município de Cerro Largo/RS

Prezado(a) participante,

Convidamos você a participar da pesquisa, ‘As agroindústrias familiares como um fator de fortalecimento do sustento e permanência no campo dos agricultores familiares no Município de Cerro Largo/RS’, desenvolvida por Joice Bamberg, discente do Curso de Graduação em Administração, da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, Campus de Cerro Largo, sob orientação da Professora Dra. Denise Medianeira Mariotti Fernandes.

O objetivo central do estudo é analisar a influência das agroindústrias familiares para os produtores rurais de Cerro Largo. O estudo a ser realizado é de suma importância, pois permitirá compreender a prática de como foi constituída a agroindústria familiar, que fatores culturais auxiliaram para a criação da agroindústria, verificar de que maneira é feito processamento de comercialização de produtos e quais as estratégias usadas para realizar a agregação de valor aos produtos, buscando ampliar os horizontes do conhecimento em relação aos elementos que influenciam a sobrevivência das agroindústrias familiares no mercado.

O convite para participar desta pesquisa deve-se a sua atuação nas agroindústrias familiares do Município de Cerro Largo. Sua participação é importante no desenvolvimento da pesquisa porque, a partir das informações obtidas, será possível concretizar o estudo a respeito das agroindústrias familiares como um fator de fortalecimento do sustento e permanência no campo dos agricultores familiares. Sua participação não é obrigatória e você tem plena autonomia para decidir se quer ou não participar, bem como desistir da colaboração para a realização deste estudo no momento em que desejar, sem necessidade de qualquer explicação e sem nenhuma forma de penalização. Você não será penalizado de nenhuma maneira, caso decida não consentir sua participação ou desistir da contribuição. Contudo, ressalta-se novamente que ela é muito importante para a execução e concretização da pesquisa. Você não receberá remuneração e nenhum tipo de recompensa para participar desta pesquisa, portanto, sua participação é voluntária.

Serão garantidas a confidencialidade e a privacidade das informações prestadas por você, já que o material será armazenado em local seguro e apenas a pesquisadora e sua professora orientadora terão acesso direto aos dados obtidos por meio da entrevista. A qualquer momento, durante a pesquisa, ou posteriormente, você poderá solicitar a pesquisadora informações sobre sua participação e/ou sobre a pesquisa, o que poderá ser feito através dos meios de contato explicitados neste Termo.

A sua participação consistirá em responder a um roteiro de entrevista semiestruturada. A entrevista será aplicada e, posteriormente, transcrito para analisar, em profundidade, o conteúdo das respostas. O tempo de duração da entrevista é de, aproximadamente, uma hora e trinta minutos. A entrevista será transcrita pela pesquisadora, ficando em um banco de dados organizada pela pesquisadora, estando disponível para consulta a qualquer tempo.

Assinale a seguir conforme sua autorização:

( ) Autorizo a gravação ( ) Não autorizo a gravação

Você não correrá o risco de ser identificado, e para que isso aconteça terá sua identificação preservada, dessa forma o pesquisador não poderá expor o entrevistado. Os riscos de constrangimento ou desconforto, quando ocorrer, ao responder uma pergunta de cunho pessoal ou relativa ao empreendimento rural, você poderá solicitar ao pesquisador que lhe forneça uma folha de papel para que escreva a sua resposta, sem a presença do pesquisador em ato de entrevista, podendo colocar essa folha de respostas em um envelope

Documentos relacionados