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Este estudo objetivou compreender os valores intuídos nos discursos dos profissionais da saúde sobre a prática assistencial realizada no pré-natal na Rede de Atenção Básica do Município de Niterói. E, para isso, foi utilizada conceitos da Teoria de Valores de Max Scheler, buscando uma reflexão axiológica a respeito da temática.

No que tange à moral, Scheler afirma que a moral é composta com o conjunto de preferências de um povo, ou seja, o que esse povo necessita, e, por essa razão valora, de acordo com a ética. Nesta pesquisa, focamos a questão do pré-natal enquanto um valor preferencial para a sociedade, um valor vital, e por isso é contra valor quando não conseguirmos oferta-lo da melhor forma.

O pré-natal em sua essência visa o bem-estar do binômio mãe-bebê durante toda a gestação, almejando um desfecho adequado. Em outras palavras, permitir que essa família vivencie a experiência do parto e nascimento da forma menos traumática possível, e para isso, o pré-natal é um componente imprescindível, tanto pela consulta em si quanto pela preparação para os momentos subsequentes deste período. Cabe ressaltar que se entende por ‘menos traumática’ o respeito às escolhas e às preferências dessa mulher em primeiro lugar, e também as de seus familiares. Compete, portanto, ao profissional apoiar e proteger a saúde das gestantes, baseando suas orientações e condutas em bases científicas, objetivando atender às expectativas dessas mulheres.

Infelizmente, os resultados desta pesquisa e de muitas outras já citadas neste estudo, apontam para uma realidade diferente da recomendada pelas Políticas Públicas. O que percebemos é que são inúmeros os desafios que temos que transpor para alcançar um Pré- Natal efetivamente de qualidade. A dificuldade na criação de vínculo entre profissionais e gestantes, problemas de acessibilidade aos exames do pré-natal, precariedade no que diz respeito a recursos humanos e materiais necessários ao cuidado pré-natal, foram problemas que emergiram das falas dos profissionais participantes do presente estudo.

Com o panorama atual, percebemos que o que nos assola é um problema multifatorial, e, que mesmo alcançando a meta de 6 consultas mínimas preconizadas pelo MS, a qualidade da assistência está muito além disso, e perpassa pela formação do profissional da saúde chegando até na organização da rede de serviços em saúde.

Durante o acompanhamento pré-natal há uma gama de sentimentos envolvidos, por parte da gestante e familiares e também por parte dos profissionais envolvidos neste cuidar.

Nesse processo, há de se lidar com as expectativas e valores de todos estes atores. No caso da mulher há não só os sentimentos relacionados às mudanças fisiológicas e psicossociais, mas também suas expectativas no que diz respeito à vida do seu bebê e às consultas com o profissional de saúde, a forma como serão tratadas, se a família também poderá participar, entre outros.

Igualmente, podemos perceber no presente estudo que os profissionais também têm expectativas em relação à gestante, isso ficou evidenciado quando se preocupam com o que elas pensam, quando valoram a criação de vínculo, lamentam a não adesão às consultas e são faltosas.

Diante do exposto, há um ponto de convergência entre as expectativas das gestantes e dos profissionais, na perspectiva de atendê-las, que é a simpatia onde os dois suprem suas expectativas estreita a relação de vínculo. E, cabe lembrar que não se trata de uma simpatia no seu sentido corriqueiro, como popularmente se fala, aqui se trata de uma simpatia no sentido de compadecer- se, ‘sentir com’.

Isso nos mostra que não há sucesso do acompanhamento pré-natal sem que haja uma aproximação das partes envolvidas, sendo este um valor para uma essência vital. O investimento na relação profissional-gestante se faz necessária para que as arestas sejam aparadas e que haja um entendimento a respeito das condutas a serem tomadas, visando suprir as necessidades e demandas das mulheres gestantes. Assim o trabalho da equipe se tornará mais prazeroso e mais efetivo, tendo em vista o descontentamento apresentado por alguns profissionais relativos às gestantes faltosas, ou em relação às que não atendem suas solicitações.

Além disso, a questão da precariedade nos recursos humanos e materiais, apontada pelos participantes do estudo, é muito preocupante e foi valorada por eles. Esses são valores são de utilidade pois são para uma essência vital, que é a saúde e bem-estar da mãe e bebê. Como lembrado anteriormente, a rede deve estar bem organizada para garantir recursos humanos, físicos, materiais e técnicos e assegurar acesso aos exames do pré-natal e resultados, em tempo oportuno, e o descumprimento destas determinações gerou angústia e um sentimento de impotência nos profissionais, que relataram não dispor de materiais básicos para o cuidado à mulher gestante.

Neste momento percebe-se bem o compadecimento, ou seja, a postura simpatizante, destes profissionais devido aos prejuízos gerados pela falta de recursos de todos os tipos, por exemplo não ter tempo de realizar uma conversa mais prolongada ou o fazer o grupo de

gestante, não ter material para o atendimento como luvas e sonar, ou ainda não poder solicitar exames que não estão sendo realizados pela rede pública.

Outro ponto relevante desta pesquisa, foi a preferência dos profissionais de saúde para o valor orgânico, traduzido em prevenção. Isso pôde ser evidenciado através da contagem das unidades de registro (UR) relativas à temática nos depoimentos: “Realização dos exames no pré-natal” e “o cuidado com as doenças comuns no pré-natal”. Em função disso, podemos observar que o foco no caráter biomédico ainda encontra-se enraizado na assistência pré-natal, refletindo a formação dos profissionais neste modelo reproduzido.

A concepção aqui exposta, nos remete a uma assistência que muito tem a crescer nos diversos âmbitos. Porém, conseguimos observar a ótica valorosa dos profissionais da saúde, que, a pesar de todas as dificuldades, se apresenta com intuito de prestar a assistência pré- natal da melhor forma que lhes julgam possível. O esforço que transformará a realidade deve surgir de diversos âmbitos, no que diz respeito às Universidades, proporcionando uma formação voltada para os preceitos humanísticos, com relação à rede de serviço em saúde, a mesma deve garantir a acessibilidade aos exames, resultados, recursos humanos e materiais, e aí cabe um apelo às diversas esferas do governo no sentido que tratem a questão da saúde com mais seriedade, valorando-a e entendendo que esta é um valor em si mesmo, uma essência vital, necessária à manutenção da vida.

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APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (RESOLUÇÃO Nº 466/12 - CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE)

Título do Projeto: ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI: a ótica valorativa dos profissionais de saúde

Pesquisador Responsável: Valdecyr Herdy Alves

Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Universidade Federal Fluminense

Telefones para contato: (21) 9505-1765/ (21) 2629-9456 E-mail: herdyalves@yahoo.com.br Nome do voluntário: __________________________________________________________

Idade: _____________ anos R.G. __________________________

O(A) Sr. (ª) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa “ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI: a ótica valorativa dos profissionais de saúde”, de responsabilidade do pesquisador Valdecyr Herdy Alves, que tem como objetivos: compreender os valores intuídos nos discursos dos profissionais da saúde sobre a assistência realizada no pré-natal na Rede de Atenção Básica do Município de Niterói; analisar, com base na Teoria dos Valores de Max Scheler, os valores intuídos nos discursos dos profissionais que vivenciam a prática do pré-natal; discutir, com base na Teoria dos Valores de Max Scheler, a relação entre os valores intuídos na ótica dos profissionais de saúde na assistência pré-natal na Rede de Atenção Básica do Município de Niterói e as Políticas de Saúde em vigor. É imprescindível que o pré-natal seja discutido, impulsionando a geração de novos conhecimentos e, desta forma, embasar pesquisas que auxiliem a disseminar a cultura da mulher como centro do cuidado.

Sua participação nesta pesquisa consistirá em responder as perguntas a serem realizadas sob a forma de entrevista, que será gravada em aparelho digital, com a sua autorização, possibilitando a sua posterior transcrição. As suas respostas serão tratadas de forma anônima e confidencial, isto é, em nenhum momento será divulgado o seu nome em qualquer fase do estudo. Quando for necessário exemplificar determinada situação, sua privacidade será assegurada por meio de um pseudônimo, que lhe será dado aleatoriamente. Os dados coletados serão utilizados apenas nesta pesquisa e os resultados divulgados em eventos e/ou revistas científicas. A sua participação é voluntária, isto é, a qualquer momento você pode recusar-se a responder qualquer pergunta ou desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com a instituição que forneceu os seus dados, como também na instituição que trabalha.

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