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Este estudo buscou apreender as representações sociais sobre o atendimento na Unidade Saúde da Família construídas por idosos, a partir do discurso circulante entre esses sujeitos como explicações de sua realidade.

Os mecanismos de apropriação de conhecimentos presentes no grupo, provavelmente são fundadas por informações socialmente construídas, em que se propagam a precária situação do sistema de saúde brasileiro, adicionalmente também, estão presentes, as redes de comunicação e informação, que colaboram com a veiculação de denúncias sobre a precariedade dos serviços de saúde prestados à população, com os recorrentes escândalos envolvendo corrupção com os recursos financeiros da saúde e com as situações vivenciadas nas unidades de saúde.

Os resultados permitiram identificar que os conteúdos acerca do atendimento na USF mostrou conotações negativas, cujo núcleo central é composto pelos campos semânticos péssimo e desrespeitoso. Sendo o horário limitado de atendimento, falta de medicamentos, dificuldade para agendar consultas e exames e a precariedade da estrutura física da unidade, os aspectos mais assinalados. Situação essa, quese acentua, por ser um grupo populacional de classe menos favorecidas da sociedade, fruto de uma realidade, na qual se misturam a exclusão social, os baixos salários dos idosos que limita o acesso a bens de consumo; como alimentação e moradia adequadas.

Nesse contexto, de estrutura pouco adequada (organizações dos serviços, estrutura física) e a dificuldade de insumos financeiros, podem comprometer e acarretar mais agravos a saúde dos idosos. As unidades de saúde que deveriam ser um lugar de acolhimento, se transforma num espaço de insatisfação e angústia para os idosos, pela dificuldade na atenção para a resolução dos seus problemas de saúde. A pouca atenção do poder público com a saúde e qualidade de vida dessa população, reforça o sentimento de isolamento e desamparo aprendidos nas falas do grupo alvo dessa pesquisa.

Os dados analisados revelam a existência de restrições no sistema que podem comprometer a sua estrutura de organização e funcionamento, pode implicar a exclusão de indivíduos cujas condições precárias de vida já os mantém à margem da sociedade.

Nesse sentido, como explicar as políticas e leis direcionadas a pessoa idosa, que

população idosa, enfatizando o envelhecimento saudável e ativo e a autonomia dos idosos e que, na pratica desconsideram a precariedade dos serviços prestados.

Compreende-se que a utilização dos serviços de saúde resulta da interação de fatores individuais, sociais e organizacionais. Os resultados deste trabalho apontam para a necessidade de melhoria na infraestrutura da unidade; organização dos serviços; insumos financeiros; corresponsabilidade entre serviços de saúde, profissionais e população e de pensar em práticas sociais de atendimento adequado e medidas para que os serviços de saúde se adequem às necessidades dos idosos, e faça valer os direitos assegurados pela legislação brasileira.

É preciso que se criem mais espaços para que a população idosa se manifeste, viva com dignidade, com respeito e amor. Para isso, é necessário que se tenham ações práticas e efetivas, adotando novas formas de compreender e gerir a velhice, reafirmando cada vez mais o espaço de visibilidade da pessoa idosa na sociedade.

Importante ressaltar, que evidenciou-se nas entrevistas, como aspecto positivo a satisfação quanto ao atendimento médico, pois a consulta, a forma de tratamento, a escuta qualificada atende as expectativas dos idosos. Entretanto, apontam a necessidade de mais médicos.

Por outro lado, vale enfatizar o trabalho desenvolvido pela gestão de Felipe Camarão e da equipe de multiprofissionais da unidade, que apesar das dificuldades impostas pelo poder público, pela deficitária infraestrutura, buscam dinamizar a produção de um ambiente social e cultural mais favorável para a população idosa. Através do estabelecimento de vínculos e parcerias com a comunidade, com a UFRN desenvolvem atividades de promoção, manutenção e melhoria da saúde dos usuários. Importante ressaltar também, o compromisso e a responsabilidade das equipes com o trabalho, com a formação continuada, objetivando assegurar a qualidade do atendimento.

Faz- se necessário, maior envolvimento dos Distritos Sanitário do Município, da Secretária Municipal de Saúde na implementações de ações que garanta a qualidade dos serviços prestados à população. A situação desvelada pelos idosos, não se trata de uma realidade situada apenas na unidade de Felipe Camarão, mas também de outras unidades. Para reorganização do Sistema Único de Saúde é indispensável que ocorram mudanças no âmbito das unidades de saúde e em outras partes do sistema.

Por fim, sabe-se das limitações relativas a este estudo, nesse sentido, apontamos a necessidade de novos estudos, que possam identificar mudança nas representações, já que as mesmas não são estanques e transformam-se a cada realidade.

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APÊNDICE A – Termo de consentimento livre e esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA CURSO DE MESTRADO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Esclarecimentos

Este é um convite para você participar da pesquisa “O ATENDIMENTO EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA: um estudo de representações sociais com

idosos”. Esta pesquisa está sendo realizada por Ivanilda Maria Freire, como parte de seu

projeto de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, pelo Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que tem os objetivos de conhecer o atendimento oferecido aos idosos em Unidades de Saúde da Família (USF) a partir de representações sociais; apreender representações sociais sobre envelhecimento construídas por idosos atendidos nas USF e verificar se o atendimento oferecido aos idosos atende as suas expectativas.

Com este estudo, se buscará traçar políticas junto às autoridades governamentais e entidades profissionais, objetivando adequar às condições e realidade social local às necessidades e interesses da saúde do idoso, enquanto especialidade fundamental para a assistência a essa faixa-etária da população.

Sua participação é voluntária, o que significa que o (a) Sr. (a) poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade. Caso decida aceitar o convite, o (a) Sr. participará de uma entrevista com perguntas sobre sua satisfação ou não sobre este atendimento e sobre sua percepção acerca do envelhecimento. A entrevista será gravada e ao finalizar você poderá ouvir a gravação e verificar se está de acordo com o relatado. Caso alguma pergunta lhe cause constrangimento de qualquer natureza, você tem o direito de se recusar a responder as perguntas.

Os riscos envolvidos com sua participação serão mínimos, relativos ao constrangimento e informações confidenciais. Tais riscos serão amenizados através de seu anonimato e o horário e local da entrevista serão de sua escolha, de forma que se sinta à vontade e em privacidade.

Se o (a) Sr (a) tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo pesquisador e reembolsado para o senhor (a). Se o senhor (a) sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, o senhor (a) será indenizado pela pesquisadora responsável.

Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será feita em conjunto, de forma a não identificar os voluntários, nem suas respostas.

O (a) Sr (a) ficará com uma cópia deste Termo e qualquer dúvida ou informação poderá ser esclarecida diretamente com a coordenação do estudo, nos telefones e/ou endereços a seguir:

Pesquisadora: Ivanilda Maria freire (ivanilda.freire@ifrn.edu.br) – (84)9931-9224. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva/ CCS/Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL/UFRN – Av. Nilo Peçanha, 620, Petrópolis, Natal/RN – Telefone (84) 3342-5003.

Consentimento Livre e Esclarecido

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