ARTIGO 1 ATRIBUTOS BIOQUÍMICOS DE UM
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar dos resultados apontarem uma melhoria nos atributos bioquímicos do café, mais estudos devem ser realizados a fim de dizer-se qual dose melhor dose a ser utilizada.
São necessários estudos mais aprofundados com outras enzimas, já que somente avaliou-se a atividade da fosfatase ácida, hidrólise do FDA e urease. E também analisar o N da biomassa microbiana e o P da biomassa microbiana.
5 CONCLUSÃO
As doses de gesso e profundidade de coleta exerceram influência nos atributos bioquímicos do solo.
De modo geral o uso das doses gesso agrícola propiciaram o aumento das comunidades microbianas e consequentemente os teores de C-BM bem como também aumentaram os teores de COT.
O uso das doses crescentes de gesso agrícola pode estar causando um ambiente propício para a ação de microrganismos produtores de urease. As doses de gesso agrícola favoreceram microrganismos produtores de fosfatase ácida e diacetado de fluoresceína sódica, aumentando a atividade dessas enzimas no solo.
As doses de gesso em torno de 7 t ha-1 propiciaram a atividade da biomassa microbiana, bem como a época de maior umidade de amostragem.
A maior umidade do solo encontrada na primeira amostragem também foi propicia ao desenvolvimento microbiano.
REFERÊNCIAS
ALEF, K.; NANNIPIERI, P. Methods in applied soil microbiology and brochemistry. London: Academic Press, 1995.
ANDERSON, J.P.E.; DOMSH, K.H. The metabolic quocient (qCO2) as a specific activity parameter to assess a the effects of environment conditions, such as pH, on te microbial biomass of forest soils. Soil Biol. Biochem., Oxford, v. 25, n. 3, p. 393-395, 1993.
BROOKES, D. C. The use of microbial parameters in monitoring soil pollution by heavy metals. Biology and Fertility of Soils, Berlin, v. 19, p. 269-279, 1995. CARDUCCI, C. E.; OLIVEIRA, G. C.; LIMA, J. M.; ROSSONI, D. F.;
COSTA, A. L.; OLIVEIRA, L. M. Distribuição espacial das raízes do cafeeiro e dos poros de dois latossolos sob manejo conservacionista. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 18, n. 3, p. 270-278, 2014.
CARDUCCI, C. E. et al. Gypsum effects on the spatial distribution of coffee roots and the pores system in oxidic Brazilian Latosol. Soil and Tillage
Research, v. 145, p. 171-180, 2015.
CARNEIRO, M. A. C.; SOUZA, E. D.; REIS, E. F; PEREIRA, H. S.;
AZEVEDO, W. R. Atributos físicos, químicos e biológicos de solo de cerrado sob diferentes sistemas de uso e manejo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 33, n. 1, p. 147-157, 2009.
CARNEIRO, M. A. C., CORDEIRO, M. A. S., ASSIS, P. C. R., MORAES, E. S., PEREIRA, H. S., PAULINO, H. B., e SOUZA, E. D. Produção de
fitomassa de diferentes espécies de cobertura e suas alterações na atividade microbiana de solo de cerrado. Bragantia, 67(2), 455-462, 2008.
CARNEIRO, M. A. C., SIQUEIRA, J. O., MOREIRA, F. S. M., SOARES, A. L. L. Carbono orgânico, nitrogênio total, biomassa e atividade microbiana do solo em duas cronosseqüências de reabilitação após a mineração de bauxita.
CONTE, O.; WESP, C. de L.; LEVIEN, R.; FONTANELI, R.S.; BAYER, C. Managing grazing animals to achieve nutrient cycling and soil improvement in no‑till integrated systems. Nutrient Cycling in Agroecosystems
p.259‑273, 2010.
CARVALHO, M. C. S.; RAIJ, B. van. Calcium sulphate, phosphogypsum and calcium carbonate in the ameli
Plant and Soil, The Hague, v. 192, n. 1, p. 37
CONTE, E.; ANGHINONI, I.; RHEINHEIMER, D.S. Fósforo da biomassa microbiana e atividade de fosfatase ácida após aplicação de fosfato em solo no sistema plantio direto. Revista Brasileira de
2002.
D’ANDRÉA, A. F.; SILVA, M. L. N.; CURI, N.; FERREIRA, M. M. Atributos de agregação indicadores da qualidade do solo em sistemas de manejo na região dos Cerrados no sul do Estado de Goiás.
Brasileira de Ciência do Solo, v. 26, p. 1047
DICK, R. P.; BREAKWELL, D. P.; TURCO, R. F. Soil enzyme activities and biodiversity measurements as integrative microbiological indicators.
DORAN, J. W.; JONES, A. J. (Ed.). Special Publication. Madison: Soil Sc 247-271. 15 cap.
DICK, R. P.; BREAKWELL, D. P.; TURCO, R. F. Soil enzyme activities and biodiversity measurements as integrative microbiological indicators. In: DORAN, J. W.; JONES, A. J. Methods for assessing soil quality. Madison:
Science Society of America, 1996. p. 247
DORAN, John W.; ZEISS, Michael R. Soil health and sustainability: managing the biotic component of soil quality.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA. Manual de métodos de análise de solo
Centro Nacional de Pesquisa em Solos/Embrapa Solos, 1997. HERBIEN, S.A.; NEAL, S.L. So
Communication in SoU Science and Flant
p.436-456, 1990.
HUNGRIA, M.; CAMPO. R.J.; SOUZA, E.M.; PEDROSA, F.O. Inoculation with selected strains of Azos
lipoferum improves yields of maize and wheat in Brazil. v.331, n. 1-2, p.413-425, 2010.
LAL, R.; KIMBLE, J. M. Conservation tillage for carbon sequestration Nutrition Cycling in Agrosystems
http://dx.doi.org/10.1023/A:1009794514742
LISBOA, B.B.; VARGAS, L.K.; SILVEIRA, A.O.; MARTINS, A.F.; SELBACH, P.A. Indicadores microbianos de qualidade do solo em diferentes sistemas de manejo. R
45-55, 2012.
MENEGASSE, L.N.; GONÇALVES, J.M.; FANTINEL, L.M. hídricas na Província Cárstica de Arcos
Minas Gerais, Brasil. Revista Águas Subterrâneas 19, Jan.2002.
MENDES, I.C.; REIS JUNIOR, F.B
como indicadores para avaliar a qualidade do solo e a sustentabilidade dos agroecossistemas. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2004.
MENDES, I.C.; VIVALDI, L.; SANTANA, M.S. Propriedades microbiológicas de solos do bioma cerrado sob vegetação nativa. In: RE
DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 25.; REUNIÃO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 7.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
em cafeeiro: influência nos teores de cálcio. magnésio. potássio e pH na solução de um Latossolo Vermelho Distrófico.
v.37, p.1018-1026, 2013.
SERAFIM, M. E.; OLIVEIRA, G. C.; LIMA, J. M.; SILVA, B.M.; ZEVIANI, W.M.; LIMA, V. M. P. GUIMARÃES, P. T. G.; COSTA, J. C
hídrica e distinção de ambientes para cultivo de cafeeiros.
Engenharia Agrícola e Ambiental
RASTIN, N.; ROSENPLANTER, K.; HUTHERMAN, A. Seasonal variation of enzyme activity and their dependence em certain soil factors in a beech forest soil. Soil Biology and Biochemistry
SANTOS, R. D.; LEMOS, R. C.; SANTOS, U.G.; KER, J. C. C. Manual de descrição e coleta de
Sociedade Brasileira de Ciência do
SCHMITZ, J.A.K. Indicadores biológicos de qualidade do solo
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003. Tese de doutoramento. SERAFIM, M. E. Sistema conservacionista e de manejo intensivo na
melhoria de atributos do solo para a cult
(Doutorado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2011. SILVA, E. A., OLIVEIRA, G.C.,
OLIVEIRA, L. M., COSTA, J. C aggregatestabilityandorganiccarbon
Rev. Cienc. Agrar., v. 56, n. 1, p. 25
SILVA, B. M.; OLIVEIRA, G. C.; SILVA, E. A.; OLIVEIRA, L. M.;
SERAFIM, M. E. Índice S no diagnóstico da qualidade estrutural de Latossolo muito argiloso sob manejo intens
THEODORO, V. C. A.; ALVARENGA, M. I. N.; GUIMARÃES, R. J.;
SOUZA, C. A. S. Alterações químicas em solo submetido a diferentes formas de manejo do cafeeiro. Revista Brasileira de Ciências do Solo
2003
VANCE, E. D.; BROOKES, P. C.; JENKINSON, D. S. Na extractionmethod for measuring microbial biomass C.
Anexo A Figura 1A - Croqui da área experimental. Tratamentos: G adição de gesso no preparo e na linha; G
no preparo e sem dose adicional na linha; G na linha ; G-7: 7 t ha
ANEXO B - Tabela 1 Resumo da análise de variâcia dos dados obtidos. Apresentados os níveis de significância.
Variáveis CBM1 CBM2 RES1 RES2 FDA1 FDA2 FOS1 FOS2 URE1 URE2 QCO1 QCO2 COT1 COT2
Tratamentos (T) 0.0000 0.0144 0.1664 0.0000 0.0160 0.0095 0.0015 0.0000 0.0000 0.0000 0.0009 0.0000 0.0194 0.0261 Profundidades(P) 0.0001 0.3684 0.0649 0.1546 0.4836 0.0000 0.0366 0.2737 0.5313 0.0908 0.7411 0.0326 0.0000 0.0186 T*P 0.0271 0.5930 0.0000 0.2447 0.0005 0.7775 0.2251 0.0007 0.1096 0.1339 0.5837 0.2603 0.0033 0.9094 Bloco 0.3447 0.0524 0.2362 0.0817 0.6978 0.0625 0.0002 0.4535 0.0117 0.0192 0.9059 0.1171 0.3186 0.6529 CV, % 36.45 45.98 51.90 55.59 4.41 11.48 15.14 9.94 44.97 35.52 107.61 60.00 7.12 7.11 T- tratamentos (0; 1,92; 3,5; 7; 14 t ha-1 de gesso). P- profundidades de amostragem. T*P- interação tratamentos x profundidades. CV %- coeficiente de variação.
CBM1- Carbono da Biomassa Microbiana primeira coleta. CBM2- Carbono da Biomassa Microbiana segunda coleta. RES1- Respiração Basal Microbiana primeira coleta. . RES2- Respiração Basal Microbiana segunda coleta. FDA1- Hidrólise do Diacetato de Fluoresceína primeira coleta. FDA2- Hidrólise do Diacetato de Fluoresceína segunda coleta. FOSF1- Fosfatase Ácida primeira coleta. FOSF2- Fosfatase Ácida segunda coleta. URE1- Urease primeira coleta. URE2- Urease segunda coleta. QCO1- Quociente Metabólico primeira coleta. QCO2- Quociente Metabólico segunda coleta. COT1- Carbono Orgânico Total primeira coleta. COT2- Carbono Orgânico Total segunda coleta.