• Nenhum resultado encontrado

attitudes sobre C&t Algumas questões da enquete tratam de valores e at-

4. Considerações finais

o

presente trabalho representa uma contribui- ção teórico-metodológica no panorama dos estudos de percepção pública da C&T e pode também contribuir para a compreensão do processo de participação cidadã em ações relacionadas com o tema, no Estado de São Paulo, no Brasil e em outros países da Ibero-América. Do ponto de vista metodo- lógico, a pesquisa destaca-se por integrar o Projeto de Desenvolvimento de um Padrão Ibero-americano de Indicadores de Percepção Social, Cultura Cientí- fica e Participação Cidadã em C&T, uma iniciativa pioneira de construção de uma metodologia padrão internacional para a área de PPCT. Pela primeira vez foi realizado um grande esforço, envolvendo tantos países, para se ter um instrumento comum de medi- ção desta importante dimensão dos indicadores sobre C&T. Trata-se de uma novidade por ter sido aplicado um questionário igual, com uma metodologia única, rigorosa e avançada, fruto de três anos de análises de dados e de discussões teóricas.

Do ponto de vista da análise quantitativa, não fal- taram resultados interessantes. E houve também algu- mas surpresas que merecerão pesquisas posteriores. Em primeiro lugar, foi extremamente marcante ver como, em praticamente todos os níveis de análise, a desigualdade social foi parâmetro central nas diferen- ças radicais entre respostas de diversos grupos. Se, por um lado, as attitudes médias sobre C&T e sobre o papel e o prestígio do cientista na sociedade foram substan- cialmente positivas em todos os grupos sociais (embo- ra com variações de intensidade), e se o interesse que os paulistas declaram ter sobre temas de caráter cien- tífico-tecnológico não é baixo (sendo comparável, no caso dos entrevistados da capital, ao de muitos países europeus), no momento de examinar se tal interesse se traduz num acesso concreto à informação, em hábitos de consumo de informação científica ou, ainda, num conhecimento real das instituições de pesquisa de sua região, o resultado foi positivamente expressivo.

Todavia, na comparação internacional, o conheci- mento real de C&T dos paulistanos se encontra entre os menores das cidades ibero-americanas investigadas, bem como o consumo de informação sobre o tema. Quando se analisa tal dado por classe econômica ou nível educacional, vê-se que o fator que mais contribui para este resultado negativo é uma extraordinária de- sigualdade no acesso à informação, o que não acontece com tamanha intensidade nos outros países.

Foi possível observar, graças à utilização de uma amostra probabilística, proporcional à população, que não emergiram diferenças marcadas entre a capital e o interior, bem como, em geral, não aparecem correla- ções estatisticamente significativas entre a presença de recursos importantes de pesquisa em C&T em determi- nadas regiões e os comportamentos e attitudes observa- dos. Se, por um lado, o tamanho amostral não permite comparações confiáveis entre uma região e outra dentro do estado, mas apenas entre conjuntos de regiões ou de cidades, por outro lado, os indícios apontam todos na direção de uma baixa correlação entre a presença de in- fraestrutura científico-tecnológica e a attitude média da população, o que talvez esteja ligado ao dado (eviden- te em nosso survey) de que grande parte da população não tem, mesmo em regiões com elevada densidade de museus, universidades e instituições tecnocientíficas, acesso a espaços de democratização da C&T.32

Se as diferenças geográficas afetaram pouco os resultados da pesquisa, o mesmo não se pode afirmar para as variações segundo classes econômicas. Nossa pesquisa notou, por exemplo, que enquanto as clas- ses econômicas mais altas tendem a apontar mais be- nefícios futuros da ciência e da tecnologia, as classes mais baixas parecem mais céticas a isso, muito pro- vavelmente porque acreditam que o usufruto desses benefícios envolve um poder econômico que elas não possuem. Ao mesmo tempo, a ideia de risco grave é mais presente nas classes mais baixas, possivelmente porque desastres ambientais, muitas vezes atribuídos à ação humana, são historicamente mais presentes em locais mais pobres. Além disso, as classes mais baixas têm mais dificuldade para superar os efeitos nocivos de aplicações tecnológicas (desocupação de áreas conta- minadas, por exemplo).

Considerando-se que a desigualdade é característi- ca bastante conhecida da realidade brasileira, e que São Paulo é a cidade mais rica do país, um resultado que chama a atenção está relacionado ao interesse e ao con- sumo de informação em C&T, que pareceram ser me- nores justamente nas cidades onde há um PIB per capita relativamente elevado, a presença de centros de pesqui- sa de excelência e de numerosas instituições dedicadas à divulgação e difusão do conhecimento científico, como São Paulo e Madri (Espanha). Já em cidades como Cara- cas (Venezuela) e Bogotá (Colômbia), como apresenta- do no decorrer deste trabalho, o nível declarado de inte- resse e de consumo em C&T foi bem mais elevado.

Este é um tema que merece reflexões mais apro- fundadas, uma vez que não apenas o resultado espera- do não foi encontrado, como se mostra que não há uma

32. Este foi, aliás, um resultado também do survey da edição passada, em que os habitantes de Campinas não mostraram ter uma percepção e atitude geral sobre C&T significativamente diferentes das de Ribeirão Preto e de São Paulo.

mo de informação nos locais estudados.

No questionário, alguns conjuntos de questões permitem a construção de indicadores que estão sendo testados e validados (o Icic, que discutimos neste tra- balho, é apenas um exemplo), instrumento indispen- sável para traduzir este tipo de estudos em um aparato concreto que possa auxiliar o policy-making na Ibero- -América. Futuras publicações deverão mostrar os re- sultados dessa busca.

Em suma, a visão dos paulistas sobre C&T é subs- tancialmente positiva, otimista, e marcada pelo apoio à C&T. Porém há diferenças extremas no acesso à infor- mação e nos hábitos de consumo de informação, que acarretam consequências importantes sobre attitudes, valorações e comportamentos. Essas consequências merecem ser avaliadas em profundidade, inclusive para direcionar políticas públicas adequadas. A criação de mais museus de ciência, bibliotecas e zoológicos parece refletir um investimento pouco efetivo se a parcela da população que tem menor informação é também a que tem maior dificuldade de acesso a tais instrumentos.

giu pela análise dos dados, de se realizar uma pesquisa com foco específico na população jovem. O entendi- mento de tais indivíduos sobre a ciência e a tecnologia pode ser um fator determinante, por exemplo, na op- ção ou não pela carreira acadêmica e científica. Nesse contexto, surge um novo trabalho, proposto pela Ricyt e incorporado pela equipe do Labjor (Unicamp), de uma pesquisa específica com estudantes do ensino mé- dio – das redes pública e privada – e um questionário apropriado para esse público. Esse trabalho, que tem como objetivo analisar a percepção dos estudantes em relação à carreira de pesquisador científico, frequen- temente mitificada, encontra-se em desenvolvimento, em fase final de elaboração.

Assim como a pesquisa em andamento com os jovens, novos questionamentos e, consequentemente, novos trabalhos podem e poderão surgir a partir dos insumos da presente pesquisa. Esse é, pois, o objetivo central dos trabalhos voltados à formulação de políti- cas públicas: a sua continuidade. E a inquietude, por sua vez, é o princípio basilar das pesquisas científicas.

AGRESTI, A. Categorical data analysis. 2. ed. Wiley-interscience, 2002. ALBORNOZ M.; ULLASTRES, A.M.; ULI, L.A. (Coord). Proyecto:

indicadores ibero-americanos de percepción pública, cultura cien- tífica y participación ciudadana. Informe final. Buenos Aires: OEI/ Ricyt/Cyted, 2003.

BAUER, M.; PETKOVA, K.; BOYADJIEVA, P. Public knowledge of and attitudes to science: alternative measures that may end the “science war”. Science, Technology and Human Values, v. 25, n. 1, 2000. BAUER, M.; DURANT, J.; EVANS. G. European public perceptions

of science. International Journal of Public Opinion Research, v. 6, n. 2, p. 164-186, 1993.

BAUER, M.; SCHOON, I. Mapping variety in public understanding of science. Public understanding of science, n. 2, p. 141-155, 1993. BODMER, W. Public understanding of science. London: Royal So-

ciety, 1985.

CASTELFRANCHI, Y. Scientists to the streets – Science, politics and the public moving towards new osmoses. Jekyll.comm., v. 1, n. 2, June 2002. Disponível em: <http://jcom.sissa.it/archive/01/02/ F010201>.

CASTELFRANCHI, Y.; PITRELLI, N. Come si comunica la scienza? Roma-Bari: Laterza, 2007.

CNPq/GALLUP. O que o brasileiro pensa da ciência e da tecnolo-

gia? Rio de Janeiro, 1987. Relatório. Mimeografado.

COLCIENCIAS. Primera encuesta sobre la imagen de la ciencia

y la tecnología en la población colombiana. 1994. Trabalho

apresentado na primeira oficina de Indicadores de Percepción Pú- blica, Cultura Científica y Participación Ciudadana, RICYT/ OEI / Universidad de Salamanca (España), Salamanca, maio 2003. Dis- ponível em: <www.ricyt.org>.

CONACYT – CONSEJO NACIONAL DE CIENCIA Y TECNOLOGIA.

Indicadores de actividades científicas y tecnológicas – 1998.

México, 1999.

. Encuesta sobre la percepción pública de la ciencia y la tecnología en México, 2002. Informe general del estado de la

ciencia y la tecnología. México, 2003.

DURANT, J.; BAUER, M.; GASKELL, G. Biotechnology in the pu-

blic sphere. London: Science Museum, 1998.

DURANT, J.R. What is scientific literacy? In: DURANT, J.R.; GRE- GORY, J. (Ed.). Science and culture in Europe. London: Science Museum, 1993. p. 129–137.

DURANT, J.R.; EVANS, G.A.; THOMAS, G.P. The public understan- ding of science. Nature, n. 340, p. 11–14, 1989.

EC – EUROPEAN COMMISSION. Science, research and develop-

ment. European opinions on modern biotechnology, Eurobarome-

ter 46.1. Brussels: European Commission, Directorate General xII, 1997.

. Europeans and modern biotechnology: Eurobarome- ter, 55.1. 2000. Disponível em: <http://ec.europa.eu/public_opi- nion/archives/ebs/ebs_134_en.pdf >.

. The european report on science and technology indi-

cators. Brussels: Office for Official Publications of the European

referências

Communities, 2001a.

. Europeans, science and technology: Eurobarometer, 55.2. Brussels: European Commission, 2001b. Disponível em: <http:// ec.europa.eu/public_opinion/archives/ebs/ebs_154_en.pdf >.

. Public opinion in the countries applying for Europe-

an Union membership: Eurobarometer, CC-EB 2002.3, Science

& Technology. 2003.

. Europeans, science and technology: Eurobarometer 63.1. Brussels, Commission of the European Communities, 2005. EUROPEAN COMMISSION/ INRA Opinions of europeans on biotec-

nology in 1991. Eurobarometer 35.1. 1991. Disponível em: <http://

ec.europa.eu/public_opinion/archives/ebs/ebs_061_en.pdf>. . Europeans, science and technology - Public unders- tanding and attitudes. Brussels: Commission of the European Communities. Brussels: European Commission, 1993.

FAPESP – FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Indicadores de ciência, tecnologia e inova-

ção em São Paulo, 2004. São Paulo: FAPESP, 2005. Cap. 12.

FECYT – FUNDACIÓN ESPAÑOLA PARA LA CIENCIA Y LA TECNOLOGÍA. Percepción social de la ciencia y la tecnolo-

gía en España. Madrid: Fecyt, 2003.

. Percepción social de la ciencia y la tecnología en Es-

paña. Madrid: Fecyt, 2005.

GASKELL, G.; BAUER, M. Biotechnology – 1996-2000. The years of controversy. London: Science Museum, 2001.

GODIN, B.; GINGRAS, Y. What is scientific and technological cul- ture and how is it measured? A multidimensional model. Public

Understanding of Science, n. 9, p. 43-58, 2000.

GOKHBERG, L.; SHUVALOVA, O. Russian public opinion of the

knowledge economy: Science, Innovation, Information Techno-

logy and Education as Drivers of Economic Growth and Quality of Life. Moscow, Russia: The British Council Russia, 2004. GREGORY, J.; MILLER, S. Science in public: communication, cul-

ture and credibility. New York: Plenum Press, 1998.

JAPANESE PRIME MINISTER’S SECRETARIAT. Public opinion

poll on science and technology and society, 1995.

JOHNSON, A.J. The Blackwell dictionary of sociology: A user’s guide to sociological language. Malden, MA: Blackwell Pu- blishing, 2000.

KIM, H.S.; CARTER R.F.; STAMM, K.R. Developing a standard mo- del of measuring the public understanding of science and techno- logy. Journal of Science and Technology Policy, 1996. LAUGKSCH, R.C. Scientific literacy: A conceptual overview. Science

Education, n. 84, 2000.

LOPEZ CEREZO, J.A.; POLINO, C. Encuesta iberoamericana. Proyecto de estándar iberoamericano de percepción social, cul- tura científica y participación ciudadana. In: Congresso Ibero-

americano de Ciudadanía y Políticas Públicas de Ciencia y Tecnologia, Madrid, 5-8 febrero 2008.

MASTIC, MALASYAN SCIENCE AND TECHNOLOGY INFORMA- TION CENTRE. The public awareness of science and techno-

logy in Malaysia. 2000.

MEAD, M.; METRAUx, R. Image of the scientist among high school

students: A pilot study. Science, n. 126, p. 386-387, 1957. MCT/CNPq/Ibope. O que o brasileiro pensa da ecologia? Brasília:

1992. Relatório de pesquisa.

MCT – MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA.Percepção pú-

blica da ciência e tecnologia no Brasil. Brasília: 2007. Relatório

de pesquisa.

MILLER, J.D. Scientific literacy: a conceptual and empirical review.

Daedalus, v. 112, n. 2, p. 29-48, 1983.

. The measurement of civic scientific literacy. Public Un-

derstanding of Science, n. 7, p. 203-223, 1998.

MILLER, J.D.; PARDO, R.; NIWA, F. Public perceptions of science

and technology: A comparative study of the European Union,

the United States, Japan, and Canada. Chicago: Academy of Sciences, 1998.

MILLER, S. Public understanding of science at the crossroads. Pu-

blic Understanding of Science, n. 10, 2001.

NEW ZEALAND MINISTRY OF RESEARCH, SCIENCE AND TE- CHNOLOGY. Science and technology interest, understanding

and attitudes in the New Zealand community. 1997. Disponí-

vel em: <http://www.morst.gov.nz/publications/interest/index. htm>. Acesso em: jul. 2002.

NSF – NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. Science and engi-

neering indicators – 1993. Biennial Series. Washington, DC:

U.S. Government Printing Office, 1993.

. Science and engineering indicators - 1996. Biennial series. Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 1996.

. Science and engineering indicators - 2000. Biennial series. Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 2000.

. Science and engineering indicators - 2002. Biennial series. Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 2002.

. Science and engineering indicators. Biennial series. Washington, DC: U.S. Government Printing Office, 2006. Dispo- nível em: <http://www.nsf.gov>. Acesso em: mar. 2008. OCES – OBSERVATÓRIO DA CIÊNCIA E DO ENSINO SUPERIOR.

Inquérito à cultura científica dos portugueses 2000. Portugal:

Observatório da Ciência e do Ensino Superior, Ministério de Ci- ência e do Ensino Superior, 2000. Disponível em: <http://www. gpeari.mctes.pt/index.php?idc=47&idi=50652>.

OECD – ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Promoting public understanding of

science and technology, OECD/GD (97) 52. Paris: 1997a. Dis-

ponível em: <http://catalogue.nla.gov.au/Record/1547407>. Acesso em: nov. 2003.

. Science and technology in the public eye. Paris: 1997b. Disponível em: <http://www.oecd.org/dataoecd/9/11/2754356. pdf>. Acesso em: out. 2003.

OST/WELLCOME TRUST. Science and the public: A review of science communication and public attitudes to science in Britain. London: 2000. Disponível em: <http://www.wellcome.ac.uk>. Acesso em: out. 2001.

PABE/EC. Public perceptions of Agricultural Biotechnologies

in Europe. Final Report of the PABE research project. Brussels:

European Commission/DG12, 2001.

PARDO R.; CALVO, F. Attitudes toward science among the Europe- an public: a methodological analysis. Public Understanding of

. The cognitive dimension of public perceptions of scien- ce: methodological issues. Public Understanding of Science, n. 13, p. 203–227, 2004.

POLINO, C. Regional efforts toward and Iberobarometer on pu- blic perception, scientific culture and citizen participation. In:

Workshop International Indicators of Science and the Public, Atas… London, Royal Society, 2007.

POLINO, C.; LÓPEZ CEREZO, J.A.; FAZIO, M.E. CASTELFRANCHI, Y. Nuevas herramientas y direcciones hacia una mejor comprensión de la percepción social de la ciencia en los países del ámbito ibero- -americano. In: ALBORNOZ, M. et al. (Org.). El estado de la cien-

cia. Principales Indicadores de Ciencia y Tecnologia Ibero-america-

nos / Interamericanos. Buenos Aires: Redes, 2006. v. 1. p. 50-60. RAZA, G.; SINGH, S. Tryst with science: Study based on survey

conducted during Mahakumbh-2001 at Allahabad. New Delhi: Nistads Report, 2002.

RAZA, G.; SINGH, S.; DUTT, B. Public, science and cultural distance.

Science Communication, n. 23, p. 293-308, 2002.

RAZA, G.; SINGH, S.; DUTT, B.; CHANDER, J. Confluence of science

and people’s knowledge at the sangam. New Delhi: Nisted, 1996.

ROTH, W-M; LEE, S. Scientific literacy as collective praxis. Public

Understanding of Science, n. 11, p. 33-56, 2002.

SECYT – SECRETARIA DE CIENCIA, TECNOLOGÍA Y INNOVA- CIÓN PRODUCTIVA. Los Argentinos y su visión de la ciencia y la tecnología. In: Primera Encuesta Nacional de Percepción

. Indicadores de ciencia y tecnología. Argentina – 2002. Buenos Aires: Secyt, 2003b.

. La percepción de los argentinos sobre la investigación científicas en el país. In: Segunda Encuesta Nacional de Per-

cepción Pública de la Ciência. Buenos Aires: Secyt, 2007.

SENACYT – SECRETARIA NACIONAL DE CIENCIA Y TECNO- LOGIA. Indicadores de percepción social de la ciencia y la

tecnología en Panamá – 2001. Panamá: Senacyt, 2001.

VOGT, C. A espiral da cultura científica. ComCiência, jul. 2003. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/cultu- ra/cultura01.shtml>. Acesso em: jul. 2003.

VOGT, C.; POLINO, C. (Org.). Percepção pública da ciência - Re- sultados da pesquisa na Argentina, Brasil, Espanha e Uruguai. Campinas: Unicamp – FAPESP, 2003.

VOGT, C.; KNOBEL, M.; CASTELFRANCHI, Y.; EVANGELISTA, R.; GARTNER, V. SAPO (Science Automatic Press Obser-

ver): Construindo um barômetro de ciência e tecnologia na

mídia. 2007. Artigo apresentado no Workshop “International Indicators of Science and the Public”, London, Royal Society, Nov. 2007.

WITHEY, S.B. Public opinion about science and scientists. Public

Opinion Quarterly, n. 23, p. 382-388, 1959.

ZHANG, Z.; ZHANG, J. A survey of public scientific literacy in Chi- na. Public Understanding of Science, n. 2, p. 21-38, 1993.

Documentos relacionados