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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Atualidades em Ciências da Saúde (páginas 83-91)

Os insulinomas são tumores raros, possuem características benignas em sua maioria. É curável por meios cirúrgicos na maioria dos casos e tornam o diagnóstico difícil devido seus sintomas inespecíficos.

A dificuldade no diagnóstico ocorre devido seus sintomas neuropsiquiátricos, levando 20% dos pacientes a iniciar tratamentos terapêuticos incorretos, atrasando assim seu verdadeiro diagnóstico, levando até mesmo a metástases.

A tríade de Whipple é de grande importância para o diagnóstico específico da doença, o uso de diagnósticos por imagem é muito importante para a localização correta dos tumores, sendo a segunda maior dificuldade enfrentada pelos médicos.

O tratamento cirúrgico se mostra eficaz na maioria dos casos, sendo curativo em quase todos. Pacientes inoperáveis recebem terapêutica farmacológica com objetivo de aumentar e melhorar a sobrevida dos mesmos.

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Capítulo 06

Inibidor de aromatase como terapia adjuvante no tratamento de câncer de mama

Inhibitor of aromatase as adjuvant therapy in the treatment of breast cancer

Karollyne Pinheiro Campos, Fellipe José Gomes Queiroz, Diogo Sousa Lemos, Fernanda Cerqueira Barroso Oliveira

RESUMO

Os inibidores de aromatase são um novo desenvolvimento no tratamento endócrino do câncer de mama com receptor de estrogênio positivo em mulheres na pós-menopausa. O tamoxifeno inibe o crescimento de tumores de mama pelo antagonismo competitivo do estrogênio no local do receptor. Suas ações são complexas e também tem efeitos agonistas parciais que podem ser benéficos, pois podem ajudar a prevenir a desmineralização óssea em mulheres na pós-menopausa, mas também prejudiciais, uma vez que estão associados a riscos aumentados de câncer uterino e tromboembolismo. O presente artigo tem como objetivo revisar o atual papel dos inibidores de aromatase no câncer de mama durante a terapia hormonal adjuvante e avaliar seu potencial para uso clínico. Trata-se de um estudo transversal/descritivo de revisão de literatura. A busca de dados inclui consensos, estudos transversais e estudos na língua portuguesa e/ou inglesa. No tratamento da doença avançada, o letrozol é convincentemente melhor do que o tamoxifeno, e o anastrozol é tão efícaz quanto. É possível que os inibidores da aromatase de terceira geração tenham um papel importante na quimioprevenção, mas deve ser feito o monitoramento cuidadoso da desmineralização óssea e outros problemas potenciais durante a terapia.

Palavras-chave: Inibidores de aromatase; Terapia hormonal; Câncer de mama.

ABSTRACT

Aromatase inhibitors are a new development in the endocrine treatment of estrogen receptor positive breast cancer in postmenopausal women. Tamoxifen inhibits the growth of breast tumors by competitive antagonism of estrogen at the receptor site.

Their actions are complex and also have partial agonist effects that may be beneficial as they may help prevent bone demineralization in postmenopausal women but also harmful as they are associated with increased risks of uterine cancer and thromboembolism. The present article aims to review the current role of aromatase inhibitors in breast cancer during adjuvant hormone therapy and to assess its potential for clinical use. This is a cross-sectional/descriptive review of literature review. The search for data includes consensus, cross-sectional studies and studies in Portuguese and / or English. In the treatment of advanced disease, letrozole is convincingly better than tamoxifen, and anastrozole is as effective as it is. It is possible that third generation aromatase inhibitors play an important role in chemoprevention, but careful monitoring of bone demineralization and other potential problems during therapy should be done.

Keywords: aromatase inhibitors; hormone therapy; breast cancer.

INTRODUÇÃO

O estrogênio é o principal hormônio envolvido no desenvolvimento e crescimento de tumores de mama; a ooforectomia foi a primeira a causar regressão do câncer de mama avançado há mais de um século, e a privação de estrogênio continua sendo uma abordagem terapêutica fundamental (DELMONICO, 2015;

GUEDES et al., 2017; LUCARELLI, 2015).

O tamoxifeno inibe o crescimento de tumores de mama pelo antagonismo competitivo do estrogênio no local do receptor. Suas ações são complexas e também tem efeitos agonistas parciais que podem ser benéficos, pois podem ajudar a prevenir a desmineralização óssea em mulheres na pós-menopausa, mas também prejudiciais, uma vez que estão associados a riscos aumentados de câncer uterino e tromboembolismo. Além disso, eles podem desempenhar um papel no desenvolvimento da resistência ao tamoxifeno (DE SOUSA, 2017; DINIZ et al. 2018;

SILVA; 2017).

Em contraste, os inibidores da aromatase suprimem marcadamente os níveis de estrogênio plasmático em mulheres na pós-menopausa inibindo ou inativando a aromatase, a enzima responsável pela síntese de estrogênios de substratos androgênicos (especificamente, a síntese de estrona do substrato preferido androstenediona e estradiol da testosterona). Ao contrário do tamoxifeno, os inibidores da aromatase não têm atividade agonista parcial (BRUNO et al., 2018; DE SOUSA, 2017; ESCÓRCIO, 2018).

Neste artigo, o objetivo é revisar o atual papel dos inibidores de aromatase no câncer de mama durante a terapia hormonal adjuvante e avaliar seu potencial para uso clínico.

No documento Atualidades em Ciências da Saúde (páginas 83-91)