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A título de conclusão desta dissertação de Mestrado, articulo, aqui, os dois capítulos sequenciais e complementares que compõem o corpo textual desse trabalho. Com isso, ambiciono mostrar os resultados obtidos com essa empreitada, assim como exibir os entraves e problemas encontrados no percurso analítico-crítico através do qual me lancei. Em seguida, tento esboçar o legado dessa dissertação – com o meu posicionamento acerca do estudo empreendido em face do autor José Saramago e de seu olhar moderno sobre o mundo contemporâneo do Ocidente.

No primeiro capítulo dessa dissertação, abordei a questão do autor, precisamente o seu suposto retorno sob a perspectiva mais contemporânea da teoria literária. Tomado como foco de minha análise, o autor José Saramago foi estudado a partir da sua função-autor, por meio do estudo sucinto de sua assinatura autoral. Em seguida, suscitei e estudei os temas-problemas mais recorrentes sob a assinatura desse autor em parte de sua obra romanesca, sobretudo, em Ensaio sobre a cegeuira, buscando apoio em outras intervenções não ficionais. Concluí o capítulo ao empreender a ideia de que o trabalho de ficcionalização das narrativas romanescas saramaguianas se organizam por meio de um “olhar moderno” sobre o Ocidente contemporâneo, sob a premissa de que seus romances derivam de um pensamentos de base marxista e de um universalismo humanista que é próprio a esse autor de língua portuguesa.

No segundo e último capítulo, apostei na ideia de que o gênero ensaio se encontra com o gênero romance na obra ficcional de E.S.C. A partir da exposição e análise de pressupostos teóricos acerca do gênero ensaio, pude entender que ele é, possivelmente, um texto híbrido, que tende a seguir outro tipo de ordem estética e analítica distinta do discurso ortodoxo e formal comum aos discursos científicos, por exemplo. Em seguida, busquei entender as relações de poder, nas instâncias dos macros e dos micro-poderes, na estrutura romanesca de E.S.C., sob a discussão dos conceitos de modernidade e pós-modernidade. Por fim, analisei a estrutura do discurso romanesco de Ensaio sobre a Cegueira a partir da perspectiva de que esse romance é estruturado sobre a representação alegórica, que é um elemento estético muito utilizado pelo autor José Saramago para tecer a trama narrativa de seus romances de segunda fase, sobretudo o E.S.C.

Dialogando com parte da fortuna crítica do autor José Saramago, teóricos da teoria literária e áreas afins e com textos clássicos do Ocidente, pude sustentar e viabilizar minha empresa aqui desenvolvida. Cumprindo com meu objetivo (fazer uma leitura crítica do

romance saramaguiano de E.S.C., por meio da articulação teórica entre noções de modernidade e processos de alegorização), pude chegar aos resultados de análise sobre a autoria saramaguiana, por meio de sua discursividade ficcional-romanesca, definindo sua posicionalidade autoral como apoiada sob uma perspectiva moderna em face do mundo ocidental e contemporâneo, no âmbito da literatura portuguesa do século XX, da literatura em língua portuguesa e, por extensão, da produção de parte do saber-poder do Ocidente contemporâneo.

Através deste percurso, cheguei à conclusão de que o autor José Saramago, em sua discursividade ficcional-romanesca de E.S.C., expõe e discute problemas agudos e crônicos da humanidade contemporânea, criticando e se posicionado contrariamente ao modus operandi, o modus vivendi, o ethos e a práxis das sociedades ocidentais de hoje, sobretudo à alienação dos sujeitos e a belicosidade dos Estados, através de uma representação ensaístico-alegórica presente em seu modo singular de tratar a forma romance.

Quanto aos problemas encontrados para o desenvolvimento dessa dissertação, aponto, principalmente, minha imaturidade intelectual, associada à dura e implacável equação: reduzido tempo (cerca de seis meses para reescrita da dissertação) mais um vasto escopo teórico que sempre aponta para o infinito, o qual tinha que ser lido e estudado. Com minhas leituras limitadas de um estudante de Pós-Graduação, alguns conceitos foram de difícil compreensão e laboriosa manipulação para mim, sobretudo os conceitos de modernidade e pós-modernidade.

Penso que esta presente dissertação de Mestrado contribui para uma ampliação, mesmo que modesta, do inventário do conhecimento da área com a qual me afino enquanto pesquisador iniciante, no instante em que empreendo mais uma discussão possível acerca da questão autoral de José Saramago e de seu olhar moderno sobre o mundo ocidental e contemporâneo, somando-se a outros estudos dessa temática e dessa natureza, compondo uma rede de conhecimento que servirá como base para outros estudos, assim como iniciativas de outros pesquisadores foram uma plataforma imprescindível para meu lançamento nessa empresa aqui textualizada.

Não tenho dúvidas de que minha passagem pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia (aulas, contatos com professores e colegas, relacionamento orientando-orientador e, sobretudo, o processo contínuo e árduo da tessitura da dissertação e aprendizagem) contribuiu bastante para meu amadurecimento enquanto jovem e iniciante pesquisador. Como jovem e “verde” estudioso que ainda estou, sigo o caminho que aqui iniciei, mantendo meu posicionamento acerca da temática dessa

dissertação. Com isso, sinto-me agora muito revigorado, fortalecido e encorajado para caminhar muito mais pela estrada dos estudos acadêmicos, contribuindo com a ampliação e fortalecimento do inventário do conhecimento teórico na área em que atuo: os Estudos Literários.

Nesse sentido, desejo dar continuidade ao trabalho aqui iniciado em uma futura tese, para a qual já começo esboçar trilhas possíveis a desvendar e percorrer: o estudo do discurso (ficcional-romanesco) como um produtor de “verdade” no campo do saber-poder do Ocidente contemporâneo, articulando a função-autor de José Saramago a um projeto autoral e a uma rede intelectual desse autor.

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