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Realizar um estudo com foco na avaliação do ensino por estudantes universitários foi como frequentar um terreno ainda virgem, pois se trata de um tema de pesquisa pouco consolidado no campo da educação, não obstante a sua importância política e social. Mesmo que a pesquisa internacional já tenha atingido certa maturidade e privilegie o conhecimento sobre formas de aprendizagem, hábitos de estudo, culturas estudantis e o impacto da formação ofertada aos estudantes, no Brasil, temos ainda pouca produção científica nesse domínio.

Ao longo de minha formação como pedagoga fui acumulando muitas questões relativas à qualidade na educação. Já no mestrado, com os olhos dirigidos ao ensino superior, pude organizar melhor essas dúvidas que estiveram na base da elaboração e realização dessa pesquisa. O que me parecia difícil e intrigante era entender como melhorar a qualidade da educação e a aprendizagem dos estudantes sem fazer um balanço do ensino e sem conhecer os efeitos produzidos pela ação pedagógica concreta, que resulta da prática do professor? Essa questão se impôs e me aproximou dos estudos relativos à avaliação do ensino pelos estudantes, uma prática usual no processo de avaliação de universidades europeias e norte- americanas, mas, ainda, não legitimada como modalidade avaliativa no SINAES do Brasil. Instigada por discussões sobre esse campo, defini como objetivo geral desta dissertação, investigar a compreensão de professores acerca da avaliação do ensino pelo estudante como um dos instrumentos de garantia da qualidade do ensino superior.

Eu não tinha interesse em discutir avaliação institucional pelo viés burocrático voltado para a estrutura, modalidades e indicadores de qualidade. Meu empenho maior se deu na direção de buscar uma modalidade avaliativa assentada em uma perspectiva construtivista, que envolvesse os diferentes atores de um dado contexto institucional, onde avaliadores e avaliados interagissem. Quando me refiro a atores, não faço referência apenas ao estudante, mas aos professores, inclusive, que assumem uma função particular no processo de formação dos universitários através de atos ligados ao ensinar.

Para construir a pesquisa nessa direção precisei aguçar minha postura etnográfica ao exercitar a transformação do olhar em texto via o caminho da interpretação. Como membro da cultura acadêmica, anteriormente como estudante e atualmente como servidora, era necessário desnaturalizar esse olhar e me apropriar do cotidiano e da compreensão das pessoas que dele fazem parte, produzindo dados a partir de seus depoimentos e considerações. Caminho de pesquisa que foi se configurando ao mesmo tempo que o necessário aprofundamento teórico

no campo do interacionismo simbólico, abordagem que, através do estudo da vida cotidiana, nos permite compreender a realidade se fazendo na interação concreta ocorrendo entre as pessoas, tanto no nível simbólico quanto prático. Para os interacionistas, as ações humanas fazem parte de uma complexa rede de interpretações, na qual os indivíduos interpretam a si mesmos e aos outros por meio das interações, definindo sua situação e agindo diretamente na realidade social.

Inspirada nos estudos de Blumer (1969,) construo essa dissertação embasada em quatro conceitos centrais da abordagem interacionista, o significado entendido como é um produto social, construído durante as atividades dos atores à medida que interagem entre si; a interpretação, pois a medida em que interagimos procuramos compreender mutuamente o significado das ações do outro, interpretando os símbolos; a linguagem como meio de ordenação da experiência humana, servindo à mediação e à regulação do contexto social, estruturando representações compartilháveis e o pensamento, recurso importante para o ator social para prever soluções potenciais que auxiliem a tomada de decisões, considerando o contexto sem desconsiderar o sentido que os atores atribuem ao objeto, acontecimentos e símbolos envolvidos.

Os quatro conceitos citados tornaram-se centrais para a elaboração deste trabalho. O primeiro deles, o símbolo, trata das perspectivas de grupo, identificadas pelas formas de agir e pensar que são desenvolvidas por um grupo. Durante as entrevistas, os professores evidenciaram conhecer os mesmos símbolos e atribuir significados comuns, construídos na relação com o outro. Outro conceito importante é interpretação que fazem os professores sobre a AEE. Os entrevistados, a princípio, se posicionam a partir da ótica de seu papel como professor, ainda que alguns deles tenham experimentado um período de mobilização estudantil durante a graduação. Eles interpretam a compreensão de outros colegas sobre o tema em foco e se posicionam estabelecendo pontos em comuns e divergentes. O esforço para compreender o significado das ações do outro, interpretando os símbolos comuns e estabelecendo relações com seu ponto de vista é valioso para visibilizar a potencialidade das interações simbólicas no interior de um grupo social.

Diretamente ligados aos dois conceitos anteriores estão da linguagem e do pensamento. O primeiro como meio de estruturar a experiência e o segundo como processo envolvido na tomada de decisão ou de posicionamento. Ocupei-me, nessa dissertação, em analisar a compreensão de professores a partir dos enunciados orais obtidos via entrevistas,

procurando identificar como esses sujeitos estabelecem relações entre os símbolos, envolvendo um processo ativo de pensamento.

De forma sintética, estes foram os fundamentos que direcionaram minha interpretação da compreensão de professores acerca da avaliação do ensino pelo estudante como um dos instrumentos de garantia da qualidade do ensino superior. A partir das entrevistas, foi possível perceber que os professores reconhecem os estudantes como atores com direito de avaliar o ensino que recebem mas que, por outro lado, percebem sua falta de foco na qualidade do ensino, e consideram a imaturidade como uma dificuldade para que a avaliação seja realizada e tenha efeito para a tomada de decisões curriculares ou pedagógicas.

Pelas razões que se seguem, defendo a tese que o estudante ocupa um papel estratégico em um processo de avaliação que busca a qualidade e que a abertura para a participação dos estudantes na avaliação do ensino ministrado na universidade poderá contribuir para mudanças de caráter acadêmico e pedagógico e, também, no aperfeiçoamento da identidade e cultura acadêmicas.

A primeira perspectiva é que o ensino se efetiva na relação com a aprendizagem. Só existe ensino se houver aprendizagem, processo mediado pela relação entre professor e estudante. Pela experiência que tenho como servidora no trato direto com estudantes percebo que embora os universitários apresentem níveis de maturidade e aprendizagem diferentes, ligados à história de vida de cada um, todos vislumbram um futuro como bons profissionais. Mas essa é uma perspectiva de longo prazo e, por isso, inespecífica e idealista, o que talvez contribua para um desvio de seu foco para questões materiais em detrimento daquelas ligadas à qualidade da educação que recebem. É possível ainda que a nossa história educacional tão recente, em comparação com outros países, mesmo os da América espanhola, não tenha ainda permitido a disseminação da ideia de educação de qualidade como um direito da população brasileira e em relação ao qual ações políticas são merecidas.

Outra perspectiva é que avaliação do ensino pode ser entendida como uma retroalimentação da prática da docência na educação superior, revelando informações e dados que de outra forma não teriam visibilidade. Poderá contribuir para criação de uma cultura de partilha e relações saudáveis entre colegas, professores e estruturas acadêmicas e, especialmente, entre professor e estudante.

A instituição universitária deve voltar-se, conforme sinalizado por entrevistados, para seu papel de formação de sujeitos, inclusive para exercerem o papel de avaliadores do ensino,

caso contrário, poderá não alcançar seu objetivo final, que é formar indivíduos autônomos e socialmente responsáveis.

O desenvolvimento desta dissertação mostra caminhos possíveis para refletir a formação universitária dos estudantes e dos professores, repensar práticas que interferem diretamente no cotidiano desses atores, que podem passar despercebidas por não constarem oficialmente em documentos, pois a universidade guarda o hábito de validar apenas aquilo que é institucionalizado por decretos governamentais, enquanto um mundo acontece de forma ignorada, quase subterrânea, nos espaços de interação entre as pessoas.

Essa preocupação nasceu da questão de pesquisa que me levou a conhecer a compreensão de professores da UEFS acerca da AEE. No entanto, a produção final dessa investigação não anuncia a morte da inquietação despertada, mas apenas, talvez, anuncie o fechamento de um ciclo. Abrem-se outras questões em pelo menos dois sentidos: um deles evoca reflexões sobre os estudantes que chegam à universidade na contemporaneidade e o outro se direciona para a formação dos professores que têm por missão, ensiná-los.

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