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No decorrer da pesquisa que gerou este trabalho analisamos como se deram os processos em torno ao narcotráfico e à violência por parte do Estado colombiano, especialmente nas duas últimas décadas do século XX. Para isso, foi necessário contextualizar historicamente aspectos referentes aos processos violentos vividos neste território, na sua condição de colonizado e localizados geograficamente na América Latina, com as especificidades da Colômbia, onde o narcotráfico mudou aspectos importantes da cultura e transformou suas formas políticas, sociais e morais.

Nesse sentido, organizamos os fatos mais relevantes que desde a colonização contribuíram para a mudança social profunda vivida neste país, facilitando o surgimento de novos grupos delitivos, principalmente a figura do sicário, que aparece como uma das personagens principais no romance La

Virgen de los Sicarios, do escritor colombiano Fernando Vallejo. O escritor mencionado tem

conseguido exteriorizar, através da sua escrita, o sentimento de inconformidade de muitos dos colombianos que se sentem ameaçados por parte do Estado que deveria representá-los e por estruturas de modernização, globalização e capitalismo, que em nada têm contribuído para a superação da longa trajetória de conflito que acompanha o sujeito colombiano.

O sicário, no romance, adquiriu significados múltiplos, representando a degradação do sujeito moderno, num momento de importantes mudanças na sociedade contemporânea, não só a colombiana, mas também a latino-americana, na qual a modernização como constituinte da colonização e a globalização afetada pelo capitalismo, incrementaram o desejo de consumo, contribuindo para a mudança das relações de identificação do sujeito moderno. A partir dessa mudança, o sujeito passou a viver numa fase pós-moderna e pós-nacional, não mais se identificando com modelos tradicionais e adotando para si práticas de inscrição que lhe permitiram transitar num contexto heterogêneo.

Neste processo, a Análise do Discurso nos permitiu abordar de forma mais abrangente a complexidade que o relato do romance nos oferece, compreendendo através do texto do autor como as personagens principais do romance fazem sentido e nos revelam como a ideologia neocapitalista global, que predomina na obra, condiciona a forma-sujeito de cada uma das personagens, enquanto representam a forma do sujeito colombiano contemporâneo e revelam como este se relaciona com o seu entorno.

É assim que a figura do narrador acessa o passado para, através das lembranças e do seu relato ficcional, narrar sua trajetória pela cidade de Medellín, junto ao jovem sicário Alexis. Essas duas personagens nos revelam aspectos determinantes da mudança vivida na Colômbia, principalmente por causa do narcotráfico, o que impregnou todas as instâncias da sociedade, mudando para sempre a história deste país. Embora o sicário seja um dos protagonistas do relato, não assume um lugar de

privilégio na narrativa, pois é o narrador Fernando que, acompanhando o pensamento da sociedade colombiana tradicional, através de seu prestígio como escritor e detentor do domínio da palavra, usando a primeira pessoa, manifesta-se como representação desse Estado repressor, oligarca e burguês, o qual tem oprimido o povo colombiano desde a colonização.

O sicário, adotando a linguagem do “parlache” e se identificando com referentes do narcotráfico, configura uma subcultura própria das classes populares da cidade de Medellín. A qual com o tempo se inseriu na sociedade colombiana, como forma de expressão cultural, revelando a condição do sujeito pós-moderno e pós-nacional, que não se identifica mais com uma figura de Estado tradicional. Desse modo, adota novas formas de inscrição, principalmente matando, para se inserir na sociedade que o exclui. O sicário, como representante principal da sicaresca, goza de uma série de significados que permite reconhecer na sua figura aspectos de toda uma sociedade, em que os valores da individualidade prevalecem num sujeito fragmentado, o qual não se identifica mais com uma única representação, mas com quantas sejam necessárias para transitar de melhor forma pelo mundo.

Assim, a morte adquire um lugar de destaque, sendo esta a razão que o narrador utiliza para conduzir o relato do início ao fim, da mesma forma em que tem acontecido na história colombiana desde a colonização, que tem na morte um componente do seu cotidiano. A expressiva quantidade de assassinatos pelas mãos do sicário, como representação da degradação da Colômbia e do sujeito colombiano, deu origem ao fenômeno da diáspora neste território, implícito no discurso do narrador, através de metáforas e não-ditos, adotando significados que configuram a condição da Colômbia atual. Ao mesmo tempo, e como forma de possível solução ante o problema, essa condição gera um espaço de inscrição diaspórica, possibilitando ao sujeito colombiano encontrar novas e melhores formas de identificação, mesmo desde fora do seu país.

A partir dessa pesquisa, então, é possível partir para espaços de discussão em que a violência, a morte e a diáspora sejam lugares de construto do sujeito que, vivenciando contextos complexos como o colombiano, permita-se encontrar novas e melhores formas de exteriorizar seu sentimento perante aos acontecimentos, convertendo-os em novas formas de inscrição, da mesma forma que o sicário. Entretanto, a favor de uma construção positiva frente à alteridade, com liberdade para se manter em constante deslocamento, atravessando limites que permitam que o nosso sujeito diaspórico parta sempre para novas experiências, em lugares em que as fronteiras físicas não colonizem nosso pensamento, e possamos ir junto ao rio, em constante fluxo, para o momento em que a morte e o tempo não sejam mais os condicionantes do nosso ser.

     

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