O brincar como ferramenta para o aprendizado formal da criança justifica-se por considerar que o educador que pesquisar, conhecer e vivenciar as diversas abordagens da ludicidade na educação dialoga que o conhecimento pode ser construído com base no universo infantil.
Foi precisamente em melhor compreender o brincar como ferramenta para o aprendizado formal da criança que surge a reflexão do futuro pedagoga enquanto ao ensino fundamental deve passar pelo real significado do lúdico para o bom desenvolvimento intelectual do aluno. Deve passar pelo contexto do trabalho pedagógico da criatividade de inclusão e libertação da mente.
Por meio da ação reflexiva, o professor enquanto professor da educação infantil busca responder às questões apresentadas para o ensino e aprendizagem significativa para a criança. Uma vez que ele reflete, está investigando sua prática, para melhorar o entendimento da criança, gerando conhecimentos para tomadas de decisões, com isso o aluno procura melhorias para o seu mundo lúdico, que com isso quando consegue rever e relacionar a teoria sobre a prática, estabelecendo mudanças.
Podemos, portanto através da pedagogia, apontar a pesquisa como facilitadora e de sua importância para conduzir o processo de formação docente, pois ela possibilita o desenvolvimento da atitude científica que está presente no fazer educativo, juntamente com a instrumentação teórica e metodológica da pesquisa em ensino fundamental.
Com isso o planejar passa a criar soluções, solucionar impasses e projetar propósitos dentro da realidade do ensino infantil. A ampliação dos instrumentos pedagógicos no decorrer da implementação da variação metodológica procura evitar que se perca o rumo do processo de mudança na metodologia lúdica diante das responsabilidades assumidas por toda a comunidade escolar.
A capacitação adequada dos profissionais da educação deve esta ativa para o trabalho dentro das necessidades e expectativas da comunidade onde esta inserida. A realidade social do trabalho pedagogo deve ser em volta dos mecanismos de uma aprendizagem significativa de possa desenvolver o educando para o mundo.
Ao aprender e ao aprender a sempre a fazer pesquisa, o profissional em educação infantil desenvolverá boas habilidades que poderão auxiliá-lo a detectar e selecionar problemas da sala de aula e da escola. Com isso as investigações sempre estarão interligadas com o bom rendimento educacional para a criança.
Os problemas pedagógicos diante da realidade do ensino sempre existirão, contudo devem ser estudados e investigados, levando-o à produção de conhecimentos profissionais e à busca de novos caminhos para o exercício de sua profissão, assim como poderá se tornar orientador de pesquisas dos seus próprios alunos.
Neste sentido os objetivos se distinguem, conforme a natureza das organizações escolares públicas que procura avaliar o progresso lúdico dos alunos para o sistema de ensino e aprendizagem.
Quando o brincar adentra como ferramenta para o aprendizado formal da criança, abre o espaço para a criatividade ativa da criança frente os desafios pedagógicos que são impostos perante as normas ativas da instituição, cabendo ao professor a sua versatilidade e manejo pedagógico para a inclusão de brincadeiras para a formulação do conhecimento infantil.
Assim, com a utilização do lúdico enquanto ferramenta pedagógica haverá possibilidades positivas de melhorias dos alunos do ensino infantil. O resgate das atividades lúdicas para o meio educacional abre espaço para a criatividade ativa dos alunos em meio ao ensino formal da instituição escolar.
De forma geral, sem nos aprofundarmos em conceitos do brincar como ferramenta para o aprendizado formal da criança, podemos dizer que a cultura lúdica é tudo para uma criança, vivendo em sociedade ou não, produzindo assim em termos de movimentos de brincadeiras durante uma história, as crianças surgem em épocas, espaços e situações diferentes, mas com o mesmo sentido em aprender e se divertir de forma prazerosa.
Os estudos sobre a concepção da ludicidade por meio da pedagogia na realidade atual afloram a caminhos adversos na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental referidos neste estudo acadêmico levando em consideração a ligação existente entre o ensino, a formação acadêmica e a formação pedagógica. Procurando a cada momento inovar para o desenvolvimento do aluno na escola assim como para o seu meio social.
Ao trabalhar com o lúdico como ferramenta para o aprendizado infantil, pode ser percebido o quanto a instituição escolar tende a crescer em virtude do processo de resgate da infância em meio a realidade do ensino formal.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo N. Educação lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
ALMEIDA, M. T. P. O Brincar na Educação Infantil. Revista Virtual EFArtigos. Natal/RN- volume 03- número 01- maio, 2005.
ANTUNES, C. O jogo e a educação infantil. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
ANDRÉ, M. Ensinar a Pesquisar: Como e para quê? In SILVA, A. M. M. et al (ORGs). Educação formal e não formal, processos formativos e saberes
pedagógicos: desafios para a inclusão social. 13º ENDIPE. Recife/PE: ENDIPE,
2006.
CARLOS Andréia Mengue. O lúdico como ferramenta pedagógica.
2010.https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142876/000993420.pdf?...1 Acesso 01 jul. 2018.
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Trad. MURAD, F. de. Porto Alegre: Artmed Editora, 2011.
CARVALHO, A. M. A. O lugar do biológico na Psicologia: o ponto de vista da etologia. Biotemas, n. 2, v. 2, 2007.
COZAC, José Ricardo, Sociointeracionismo. Revista do Professor. Teorias que embasam o comportamento lúdico da criança, v. 17, n. 66, abr./jun. 2001.
BROUGERE, Gilles. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação
Infantil. Brasília, 2009. Disponível em: <www.mec.org.br>Acesso 24 jun. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. Volume1: Introdução; volume 2: Formação pessoal e social; volume 3: Conhecimento de mundo.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil / secretaria de Educação Básica.
– Brasília: MEC, SEB, 2010.
FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagens psicopedagógicas clínica da criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FRIEDMANN, A. A Importância de Brincar. Diário do Grande ABC, 26 de setembro de 2003, Santo André, SP.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e Brincar – O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna,1996.
LUCKESI, Cipriano Carlos. O Lúdico na Prática Educativa. Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, V. 23, nº 119/120, jul/out., 1994.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedo e Infância. Petrópolis: Vozes,1998. FRANÇA, Vanessa Christine Benato de. A importância do brincar na educação
infantil: crianças de 3 a 5 anos. 2010. http://tcconline.utp.br/wp- content/uploads/2011/12/A-IMPORTANCIA-DO-BRINCAR-NA-EDUCACAO-
INFANTIL-CRIANCAS-DE-3-A-5-ANOS.pdf. Acesso 24 jun. 2018.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Learning, 1998.
KISHIMOTO, T. M. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
KISHIMOTO , Tizuko M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo : Pioneira, 1994. LEAL, Florência de Lima. A importância do lúdico na educação infantil. 2011. http://leg.ufpi.br/subsiteFiles/picos/arquivos/files/Monografia%20%20Corrigida.pdf. Acesso 13 Jan. 2018.
LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. Curitiba: FAEL, 2006.
LOBO, Jadiane Cristina. A importância do brincar na educação infantil para
crianças de 3 a 4 anos. 2013.
http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56200.pdf. Acesso 13 jan. 2018.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ:Vozes,2003.
MAILHOT, G. B. Dinâmica de grupo: atualidade das descobertas. São Paulo: Duas Cidades, 1991.
OLIVEIRA . Vera Barros (Org.) O Brincar e a Criança: Petrópolis : Vozes, 1996. OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. — São Paulo: Cortez, 2011.
OLIVEIRA, Z. M. Creches: Crianças, Faz de Conta & Cia. Petrópolis: Vozes, 1995 PAIS, L. C. Uma análise do significado da utilização de recursos didáticos no
ensino da geometria. 2000. Disponível em:
<www.anped.org.br/23/textos/19/1919t.pdf>. Acesso 30 jun. 2018.
PASCHOAL, J. D.; MACHADO, M. C. G. A história da educação infantil no Brasil: avanços, retrocessos e desafios dessa modalidade educacional. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.33, p.78-95, mar. 2009 - ISSN: 1676-2584. Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/33/art05_33.pdf>Acesso em: 13 jan 2018.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: Imitação, jogo e sonho, imagem erepresentação. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
PIAGET, J. O juízo moral na criança. 3. ed. São Paulo: Summus, 1999. (ed. orig. 1932).
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 2 ed. Curitiba: IBPEX, 2011.
RONCA, P.A.C. A aula operatória e a construção do conhecimento. São Paulo : Edisplan, 1989.
ROJAS, E. A ansiedade como superar o estresse, as fobias e as obsessões. São Paulo: Mandarim, Tradução Fábio Fernandes da Silva; 1997.
SANTOS, Santa Marli. O lúdico na Formação do educador. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
SANTOS, S. M. P. dos. Brinquedoteca: sucata vira brinquedo. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SEVERINO, A. J. A formação profissional do Educador: pressupostos filosóficos e implicações curriculares. ANDE, Ano10, nº17, 1991.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa educação, comunicação, mídia clássica... 7. ed. -- São Paulo Edições Loyola, 2014.
TEIXEIRA, Carlos E. J. Histórico da ludicidade na escola. São Paulo: Loyola, 1995.
WALLON, Henri. Do ato ao pensamento: ensaio de psicologia comparada. Lisboa: Moraes, 1979.
WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 2007.
VELASCO, Calcida Gonsalves. Brincar: o despertar psicomotor, Rio de Janeiro: Sprit, 1996.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.