• Nenhum resultado encontrado

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

123

No referente ao setor NW de Portugal, na década de 50/60 Carlos Teixeira referiu a existência de rochas migmatíticas associadas ao “Granito do Porto” (Carríngton da Costa & Teixeira, 1957). Nas últimas décadas os granitos aflorantes no bordo oriental do maciço do Porto foram descritos e datados tendo em conta a sua relação com as fases de deformação varisca, nomeadamente com F2 e F3 (Pinto et al., 1987; Pereira et al.,1992; Mendes, 1967/1968; Martins et al.,2001).

O granito do Pedregal, macroscopicamente, é um granitoide de duas micas, geralmente de grão fino a médio, isogranular do ponto de vista textural, sem orientação preferencial. Localmente, o granito apresenta nódulos biotíticos (1 a 2 cm) com uma foliação interna de orientação variando entre NE-SW e E-W, e encraves de rochas metassedimentares, por vezes, com orientação preferencial (Ferreira et al., 2013a, 2013b, e 2013c). Este granito é peculiar do ponto de vista petrográfico e geoquímico.

Do ponto de vista petrográfico, o granito do Pedregal é essencialmente moscovítico apresentando as seguintes características: (i) biotite com alinhamento preferencial e uma anisotropia de forma bastante marcada (cristais lamelares longos e estreitos) sem qualquer evidência de diferenciação metamórfica em domínios micáceos e domínios quartzo-feldspáticos. Ou seja, a biotite apresenta distribuição homogénea; (ii) não há evidente alinhamento nos outros minerais, nomeadamente dos cristais tabulares de plagioclase; (iii) o quartzo não apresenta deformação. Apresenta localmente lamelas de deformação. Estas características do quartzo não são compatíveis com o alinhamento e distribuição homogénea da biotite; (iiii) a moscovite ocorre sob a forma de grandes cristais subédricos, com alguma tendência poicilítica, com inclusões de quartzo, biotite, zircão, monazite, silimanite e hercinite. Definem-se dois tipos, uma moscovite mais precoce com bordos simplectíticos, com intercrescimentos com quartzo e com inclusões do mesmo (fig. 28); e uma moscovite mais tardia, com birrefringência anómala e inclusões de silimanite e hercinite (fig. 50). O zircão e a monazite ocorrem inclusos em ambos os tipos.

Quanto à geoquímica, o granito do Pedregal é classificado como um granito peraluminoso proveniente de uma mistura de fontes psamítica e pelítica, e de melts graníticos quentes com temperaturas superiores a 875ºC. Contudo, o que torna o granito peculiar do ponto de vista geoquímico é o teor elevado em terras raras leves e o seu perfil aplanado, e o teor elevado em zircónio. Importa ainda realçar que os diagramas multi-elementares põem em evidência, que o granito do Pedregal e as rochas gnaisso-migmatíticas associadas evidenciam perfis de enriquecimento /empobrecimento opostos para alguns elementos, nomeadamente no diagrama de normalização ao granito de duas micas do maciço do Porto. Esta simetria dos

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

124

diagramas multi-elementares sugere uma eventual diferenciação das duas litologias a partir da mesma fonte. As rochas gnaisso-migmatíticas corresponderiam a níveis de leucossoma, de uma primeira fase de fusão, injetados nas rochas metassedimentares encaixantes. O granito do Pedregal corresponderia a uma segunda fase de fusão parcial, a mais alta temperatura, do resíduo, no qual persistiu a biotite e alguns minerais acessórios concentradores de terras raras leves e zircónio.

Tendo em conta o carácter intrusivo do corpo granítico, das características estruturais, texturais, mineralógicas e geoquímicas consideramos que se poderá tratar de um diatexito primário resultante de um fundido rico em restitos (Vernon & Clark, 2008) e depletado nos elementos associados ao leucossoma resultante da primeira fusão.

No futuro próximo é importante tratar os resultados da geocronologia e estudar os resultados geoquímicos do rútilo, E num futuro alargado será importante alargar a área de estudo, caracterizar e relacionar as fácies graníticas sin-orogénicas (granito do Pedregal, granito de Gondomar e granito de Fânzeres), e por sua vez, detalhar a sua relação com as rochas gnaisso-migmatíticas e o encaixante metassedimentar.

No âmbito do desenvolvimento desta dissertação foram apresentados três trabalhos em congressos internacionais e nacionais (Anexo III).

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

127

ALCOCK, J. E., MARTÍNEZ CATALÁN, J. R., ARENAS, R., DÍEZ MONTES, A. (2009). Use of thermal modeling to assess the tectono-metamorphic history of the Lugo and Sanabria gneiss domes, Northwest Iberia. Bull. Soc. Geol. Fr, 180, 179 – 197.

AREIAS, M., RIBEIRO, M.A., DÓRIA, A. (2011). Estudo Litogeoquímico de rochas do Complexo Xisto_Grauváquico do NW de Portugal: estudo preliminar. VIII Congresso Ibérico de Geoquímica/XVII Semana de Geoquímica, Castelo Branco, Setembro 2011, p119; CD: Long Abstract (6p).

AREIAS, M., RIBEIRO, M.A., DÓRIA, A., (2012). Caracterização da faixa gnaissomigmatítica da zona costeira do NW de Portugal. Tema GA01- Geodinâmica e evolução crustal - 46º Congresso Brasileiro de Geologia/1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa. Santos, Brasil. CD Anais proceedings.

AZEVEDO, M. R., AGUADO B. V. (2006). Origem e instalação de granitoides variscos na Zona Centro-Ibérica. In Dias, R., Araújo, A., Terrinha, P. & Kullberg, J. (2006). Geologia de Portugal no contexto da Ibéria (pp. 107-121). Évora: Universidade de Évora.

AZEVEDO, M., AGUADO, B. V. (2013). Origem e instalação de Granitoides Variscos na Zona Centro-Ibérica. In: Dias, R., Araújo, A., terrinha, P., Kullberg, J.C. (Eds). Geologia de Portugal. Volume I – Geologia Pré-mesozóica de Portugal, 377- 401.

BEA, F. (1996). Residence of REE, Y, Th and U in Granites and Crustal Protoliths; Implications for the Chemistry of Crustal Melts. Journal of Petrology , 37, 3, 521-552.

BEA, F., MONTERO, P. G., GONZALEZ LODEIRO, F., TALAVERA, C., MOLINA, J. F., SCARROW, J. H., WHITEHOUSE, M. J., ZINGER, T. (2006). Zircon thermometry and U-Pb ion-microprobe dating of the gabbros and associated migmatites of the Variscan Toledo anatectic complex, central Iberia. Journal of the Geological Society, London, 163 (5), 847-855.

BENTO DOS SANTOS, T., RIBEIRO, M.L., CLAVIJO, E., DÍEZ MONTES, A., SOLÁ, A.R. (2010). Estimativas geotermobarométricas e percursos P-T de migmatitos dos Farilhões, arquipélago das Berlengas, Oeste de Portugal. Revista Eletrónica de Ciências da Terra, Geosciences On-line Journal, e-Terra, http://e-terra.geopor.pt. ISSN 1645-0388; 16, 11.

BLACK, L. P., KAMO, S. L., ALLEN, C. M., ALEINIKOFF, J. A., DAVIS, D. W., KORSCH, J. R., FOUDOLIS, C. (2003). TEMORA 1: a new zircon standard for Phanerozoic U-Pb geochronology. Chemical Geology 200, 155-170.

CARRÍNGTON DA COSTA, J., TEIXEIRA, C. (1957). Carta Geológica de Portugal, na escala 1/50.000, Notícia Explicativa da Folha 9-C, Porto. Serviços Geológicos de Portugal, 39p.

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

128

CLAOUÉ-LONG, J. C., COMPSTON, W., ROBERTS, J., FANNING, C. M. (1995). Two Carboniferous ages: a comparison of SHRIMP zircon dating with conventional zircon ages and 40Ar/39Ar analysis. In: Berggren, W. A., Kent, D. V., Aubry, M. P., Hardenbol, J. (Eds.), Geochronology Time Scales and Global Stratigraphic Correlation. SEPM (Society for Sedimentary Geology) Special Publication No. 4. (pp. 3-21).

CONDE, L. E. N. (1971). Existência em Portugal de uma série superior à "Formação Xistosa das Beiras" e inferior ao Ordovícico. Stvd. Geol., Salamanca, 2: 25- 26.

COKE, C., PIRES, C. A. C., SÁ, A. A., RIBEIRO, A. (2001). O Vulcanismo na transição Câmbrico/Ordovícico da Zona Centro-Ibérica na região de Trás-os-Montes (NE Portugal) como elemento de referência estratigráfica. Cadernos Lab. Xeolóxico de Laxe, Coruña, 26, 121-136.

COUTO, M.H. (1993). As mineralizações de Sb-Au da região Dúrico-Beirã. Ph. D. thesis, Univ. Porto, 606 pp.

DALLMEYER, R. D. & MARTÍNEZ GARCIA, E. (1990). Introduction to the Pre- Mesozoic Geology of Iberia. In: Dallmeyer, R. D. & Martínez Garcia (1990). Pre- Mesozoic Geology of Iberia (pp. 3-4). Berlin: Springer-Verlag.

DEBON, F. & LE FORT, P. (1983). A chemical-mineralogical classification of common plutonic rocks and associations. Transactions of the Royal Society of Edinburgh, Earth Sciences, 73, 135-149.

DIAS, R. & RIBEIRO, A. (1995). The Ibero-Armorican Arc: a collisional effect against an irregular continent? Tectonophysics, 246, 113-128.

DIAS, G., LETERRIER, J., MENDES, A., SIMÕES, P.P., BERTRAND, J.M. (1998). U–Pb zircon and monazite geochronology of post-collisional Hercynian granitoids from the Central Iberian Zone (Northern Portugal). Lithos 45, 349 – 369.

DIAS, R. (2006). O Varisco do sector norte de Portugal. In: Dias, R., Araújo, A., Terrinha, P. & Kullberg, J. (2006). Geologia de Portugal no contexto da Ibéria (pp. 31- 34). Évora: Universidade de Évora.

DIAS, R., COKE, C. & RIBEIRO, A. (2006). Da deformação na Serra do Marão ao zonamento do autóctone da Zona Centro-Ibérica. In: Dias, R., Araújo, A., Terrinha, P. & Kullberg, J. (2006). Geologia de Portugal no contexto da Ibéria (pp. 35-61). Évora: Universidade de Évora.

DIAS, G., NORONHA, F., ALMEIDA, A., SIMÕES, P.P., MARTINS, H.C.B., FERREIRA, N. (2010). Geocronologia e petrogénese do plutonismo tardi-varisco (NW de Portugal): Síntese e inferências sobre processos de acreção e reciclagem crustal na Zona Centro-Ibérica. In: Cotelo Neiva, J.M., Ribeiro, A., Mendes Victor, L., Noronha,

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

129

F., Magalhães Ramalho, M. (Eds). Ciências Geológicas: Ensino, Investigação e sua História. Volume I – Geologia Clássica, 143-160.

DIAS, R., RIBEIRO, A. (2013). O Varisco do sector norte de Portugal. In: Dias, R., Araújo, A., terrinha, P., Kullberg, J.C. (Eds). Geologia de Portugal. Volume 1 – Geologia Pré-mesozóica de Portugal, 59-71.

DIAS, R., RIBEIRO, A., COKE, C., PEREIRA, E., RODRIGUES, J., CASTRO, P., MOREIRA, N., REBELO, J. (2013). Evolução estrutural dos sectores setentrionais do Autóctone da Zona Centro-Ibérica. In: Dias, R., Araújo, A., terrinha, P., Kullberg, J.C. (Eds). Geologia de Portugal. Volume i – Geologia Pré-mesozóica de Portugal, 73-147.

DÍEZ FERNÁNDEZ, R., MARTÍNEZ CATALÁN, J.R. BARREIRO, J.G., ARENAS, R. (2012). Extensional Flow during Gravitational Collapse: A Tool for Setting Plate Convergence (Padrón Migmatitic Dome, Variscan Belt, NW Iberia). The Journal of Geology, 120, 83-103.

DONG, M., DONG, G., MO, X., SANTOSH, M., ZHU, D., YU. J., NIE, F., HU, Z. (2013). Zircon U-Pb geochronology, Hf-isotopes, and geochesmistry of leucogranitos in the Baoshan Block, western Yunnan: Implications for Early Paleozoic arc magmatism along Gondwana margin. Lithos (2013). Doi: 10.1016/j.lithos.2013.05.011

EVENSON, N.M., HAMILTON, P.J. & O´NIONS, R.K. (1978). Rare earth abundances in chondrite meteorites. Geochim. Cosmochim. Acta, 42: 1199-1212.

FERREIRA, N., IGLÉSIAS M., NORONHA F., PEREIRA E., RIBEIRO A. & RIBEIRO M. L. (1987). Granitoides da zona Centro-Ibérica e seu enquadramento geodinâmico. In: Bea, F., Carmina, A., Gonzalo, J. C., Plaza, M. L. & Rodrigues J. M. L. (1987). Geologia de los granitoides y rocas asociadas del Macizo Hespérico. Libro Homenage a L. C. G. Figueirola (pp. 37-53). Madrid: Editorial Rueda.

FERREIRA, P., RIBEIRO.M.A., VASCONCELOS, C. (2010). Geoquímica de litologias ígneas e metamórficas da zona costeira de Vila do Conde (NW de Portugal). Estudos Preliminares. X Congresso de Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa, XVI Semana da Geoquímica. Memórias nº 14, 115-124.

FERREIRA, J.A., MARTINS, H.C.B., RIBEIRO, M.A., FERREIRA, P. (2013a). The Pedregal granitoid: a peculiar diatexitic rock (?) in a granite-migmatite complex. Mineralogical Magazine, p.1079.

FERREIRA, J.A., RIBEIRO, M.A., MARTINS, H.C.B. (2013b). The Pedregal granite: mineralogical and geochemical peculiarities of a diatexite (NW Portugal). IX Iberian Congress/XI National Congress of Geochemistry. Soria, Spain.

FERREIRA, J.A., MARTINS, H.C.B. RIBEIRO, M.A. (2013c). Geologic, petrographic and geochemical peculiarities of diatexitic granite (Pedregal Granite, NW Portugal). III C JIG, LEG 2013 & 6th PGUE, Estremoz, 4pp (accepted).

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

130

FROST, B.R., BARNES, C.G., COLLINS, W.J., ARCULUS, R.J., ELLIS, D.J., FROST, C.D. (2001). A geochemical classification for granitic rocks. Journal of Petrology. 42, 2033-2048.

HOLTZ, F. (1985). Petrogenese de la zone mimatique de Tourem (Nord-Portugal). IX Reuniao de Geologia do Oeste Peninsular. Sep. de "Mem. Mus. Labor. Miner. Geol.", da Faculdade de Ciências do Porto, (1), 135-147.

HOLTZ, F., BERTRAND, J.M. (1987). Structures de déformation dans les schistes et les granites de la région de Montalegre (Nord-Portugal). Évolution métamorphique et conditions de mise en place des granites. Bull. Soc. Géol. France, (8), t. III, nº 2, 361- 369.

HOLTZ, F., BARBEY, P. (1991). Genesis of Peraluminous Granites II. Mineralogy and Chemistry of the Tourem Complex (North Portugal). Sequential Melting vs. Restite Unmixing. Journal of Petrology, 32,5, 959-978.

LA ROCHE, H., LETTERIER, J., GRAND CLAUDE, P. & MARCHAL, M. (1980a). A classification of volcanic and plutonic rocks using R1-R2 diagrams and major elements analyses – its relationships with current nomenclature. Chemical Geology, 29, 183-210.

LANCASTER, P.J., BAXTER, E.F., AGUE, J.J., BREEDING, C.M., OWENS, T.L. (2008). Synchronous peak Barrovian metamorphism driven by syn-orogenic magmatism and fluid flow in southern Connecticut, USA. J. metamorphic Geol, 26, 527–538.

LOPES VELHO, J. (2005). Mineralogia Industrial. Princípios e Aplicações. Lidel, 606 pp.

LUX, D. R., DE YOREO, J. J., GUIDOTTI, C. V. & DECKER, E. R. (1986). Role of plutonism in low-pressure metamorphic belt formation. Nature, 323, 794–797.

MARTINS H.C.B., ALMEIDA, A, NORONHA, F. & LETERRIER, J. (2001). Novos dados geocronológicos de granitos da região do Porto: granito do Porto e granito de Lavadores, p.146-148. In: Tomasz Boski et al. (Eds), Actas do VI Congresso de Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa e XII Semana de Geoquímica. Universidade do Algarve, Faro,146-148.

MARTINS, H.C.B., SANT’OVAIA, H., ABREU, J., OLIVEIRA, M., NORONHA, F. (2011). Emplacement of the Lavadores granite (NW Portugal): U/Pb and AMS results. Comptes Rendus Geoscience: 343, 387-396

MENDES, F. (1967/1968). Contribuition à l’étude géochronologique, par le méthode au strontium, des formations cristallines du Portugal. Bol. Mus. Lab. Min. Geol., Univ. Lisboa, 11:1:155p.

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

131

MILORDE, E., SAWYER, E.W., BROWN, M. (2001). Formation of a Diatexite Migmatite and Granite Magma during Anatexis of Semi-pelitic Metasedimentary Rocks: an Example from St. Malo, France. Journal of Petrology, 42 (3), 487-505.

MOITA, P., SANTOS, J.F., PEREIRA, M.F. (2009). Layered granitoids: Interaction between continental crust recycling processes and mantle-derived magmatism

Examples from the Évora Massif (Ossa–Morena Zone, southwest Iberia, Portugal). Lithos, 111, 125-141.

MONTERO, M. P., BEA, F., CORRETGE, L. G., FLOOR, P., WHITEHOUSE, M. J. (2008). U-Pb ion microprobe dating and Sr-Nd isotope geology of the Galiñeiro Igneous Complex. A model for the peraluminous/peralkaline duality of the Cambro-Ordovician magmatism of Iberia. Lithos 107, 227-238.

NORONHA, F., RAMOS, J.M.F., REBELO, J.A., RIBEIRO, A., RIBEIRO, M.L., (1979). Essai de corrélation des phases de déformation hercynienne dans le Nord- Ouest Péninsulaire. Boletim da Sociedade Geológica de Portugal 21, 227 – 237.

PEREIRA, E, CABRAL, J., CRAMEZ, P., MOREIRA, A., NORONHA, F., OLIVEIRA, J.M., FARINHA RAMOS, J.M., REIS, M.L., RIBEIRO, A., RIBEIRO, M.-L., SIMÕES, M. (1992). Carta geológica de Portugal, Escala 1/200.000, Notícia Explicativa da Folha 1. Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa, 83p.

PINTO, M.S., CASQUET, C., IBARROLA, E., CORRÉTGE, L.G., FERREIRA, M.P. (1987). Síntese geocronológica dos granitoides do Maciço Hespérico. In: F.Bea, A. Carmina, J.C. Gonzalo, M.L. Plaza, J.M.L.Rodrigues, Eds, Geologia de los granitoids y rocas asociadas del Macizo Hespérico, p.69-86. Editorial Rueda, Madrid. (Libro Homenaje a L.C.G. Figueirola).

RIBEIRO, A., Pereira, E., Dias, R. (1990). Structure of the Northwest of the Iberian Peninsula. In: Dallmeyer, R. D. & Martínez Garcia (1990). Pre-Mesozoic Geology of Iberia (pp. 220-236). Berlin: Springer-Verlag.

RIBEIRO, M.A., SOUSA, M.B., NORONHA, F. (1993). A Formação de Envendos e as rochas ácidas associadas. Publ. Museu e Lab. Miner. e Geológico da Fac. Ciências do Porto, Nova Série, 7, 1-20. ISSN 0370-0631.

RIBEIRO, A. (2006). A evolução geodinâmica de Portugal In: Dias, R., Araújo, A., Terrinha, P. & Kullberg, J. (2006). Geologia de Portugal no contexto da Ibéria (pp. 1- 27). Évora: Universidade de Évora.

RIBEIRO, M.A., DÓRIA, A., SANT’OVAIA, H. (2008). Relações entre deformação, magmatismo e metamorfismo na região oriental do maciço do Porto. In. Sant´Ovaia, H., Dória, A. & Ribeiro, M.A. (eds), “GGET’08 – 8ª Conferência Anual, 24-25 de Julho” – Resumos alargados, Memórias nº 13, Univ. Porto, Faculdade de Ciências, Departamento de Geologia, 39-43.

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

132

RIBEIRO, M. L., MUNHÁ, J., SOLÁ, A.R., MATA, J. (2010). Magmatismo do Paleozóico Inferior no sudoeste da zona Centro Ibérica. In: Cotelo Neiva, J.M., Ribeiro, A., Mendes Victor, L., Noronha, F., Magalhães Ramalho, M. (Eds). Ciências Geológicas: Ensino, Investigação e sua História. Volume I – Geologia Clássica, 249- 260.

RIBEIRO, M.A., SANT’OVAIA, H., DÓRIA, A. (2010). Ocorrência de hercinite em gnaisses e em metassedimentos da Praia de Lavadores. X Congresso de Geoquímica dos Países de Língua Portuguesa, XVI Semana da Geoquímica. Memórias nº 14, 183- 190.

RIBEIRO, M.A., SANT’OVAIA, H., DÓRIA, A. (2011). Litologias gnaisso- migmatíticas da faixa Lavadores-Madalena: possível significado das paragéneses com hercinite. Simpósio Modelação de Sistemas Geológicos, 343-351.

RIBEIRO, A. (2013). Evolução geodinâmica de Portugal; os ciclos ante-mesozóicos. In: Dias, R., Araújo, A., terrinha, P., Kullberg, J.C. (Eds). Geologia de Portugal. Volume I – Geologia Pré-mesozóica de Portugal, 15-57.

ROMÃO, J., SILVA, J.B., OLIVEIRA, J.T., RIBEIRO, A. (1998) - Tectónica extensiva associada à deposição do Grupo de Vale de Grou na região de Mação-Envendos (Ordovícico Inferior). 4ª Conferência Anual GGET Univ. Porto. GEOlogos 2: 81-84.

ROMÃO, J., METODIEV, D., DIAS, R., RIBEIRO, A. (2013). Evolução geodinâmica dos sectores meridionais da Zona Centro-Ibérica. In: Dias, R., Araújo, A., terrinha, P., Kullberg, J.C. (Eds). Geologia de Portugal. Volume I – Geologia Pré-mesozóica de Portugal, 205-257.

SILVA, A. F. & RIBEIRO, A. (1985). Thrust tectonics of sardic age in the Alto Douro region (Northeastern Portugal). Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, 71, 151-157.

SOLÁ DA CRUZ, A. (2007). Relações Petrogeoquímicas dos Maciços Graníticos do NE Alentejano. Departamento de Ciências da Terra: Universidade de Coimbra, 367pp. SOLAR, G.S., BROWNS, M. (2001). Petrogenesis of Migmatites in Maine, USA: Possible Source of Peraluminous Leucogranite in Plutons?. Journal of Petrology, 42 (4), 789-823.

SOUSA, M. B. (1982). Litostratigrafia e estrutura do ‘Complexo Xisto-Grauváquico ante-Ordovícico’ – Grupo do Douro (NE de Portugal), 222 pp. Universidade de Coimbra, Coimbra. (Tese de doutoramento).

SOUSA, M. B. (1984). Considerações sobre a estratigrafia do Complexo Xisto- Grauváquico (CXG) e sua relação com o Paleozoico inferior. Cuadernos Geologia Ibérica, 9, 9-36.

FCUP Caracterização do granito do Pedregal. Condicionantes da sua aplicação

133

SYLVESTER, P.J. (1998). Post-collisional strongly peraluminous granites. Lithos 45, 29-44.

TEIXEIRA, R. (2008). Mineralogia, Petrologia e Geoquímica dos Granitos e seus Encraves da Região de Carrazeda de Ansiães. Vila Real: Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, 430pp.

UGIDOS, J.M., SÁNCHEZ-SANTOS, J.M., BARBA, P., VALLADARES. M. I. (2010). Upper Neoproterozoic series in the Central Iberian, Cantabrian and West Asturian Leonese Zones (Spain): Geochemical data and statistical results as evidence for a shared homogenised source area. Precambrian Research 178, 51–58.

VALLE AGUADO, B., AZEVEDO, M.R., SANTOS, J.F., NOLAN, J. (2010). O Complexo Migmatítico de Mundão (Viseu, norte de Portugal). Revista Eletrónica de Ciências da Terra, Geosciences On-line Journal, e-Terra.

VANDERHAEGHE, O. (2009). Migmatites, granites and orogeny: Flow modes of partially-molten rocks and magmas associated with melt/solid segregation in orogenic belts. Tectonophysics, 477, 119–134.

VERNON, R.H., CLARKE, G.L. (2008). Principles of Metamorphic Petrology. Cambridge University Press. 446pp.

VIRUETE, J.E., INDARES, A., ARENAS, R. (2000). P-T Paths Derived from Garnet Growth Zoning in a Extensional Setting: an Example from the Tormes Gneiss Dome (Iberian Massif, Spain. Journal of Petrology, 41 (10), 1489-1515.

WINTER, J. D. (2001). An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. New Jersey: Prentice Hall, 697pp.

Documentos relacionados