O produto desenvolvido nesse projeto objetivava oferecer uma alternativa para as pessoas que querem utilizar cobogós em seus espaços, mas que muitas vezes deixam de fazê-lo por não existir no mercado uma solução que permita o seu fechamento sem instalação de outros elementos de vedação. Esse objetivo é cumprido pelo Cobogó Brise através de um sistema de fechamento simples e intuitivo.
Todo processo de design passa pela identificação de um problema ou oportunidade e percor- re o caminho do desenvolvimento de conceitos e soluções, o qual pode ser curto ou longo, dependendo do tipo de projeto que está sendo desenvolvido. A etapa seguinte é a de viabili- zação do conceito ou solução final, onde podem ser realizados testes com material, modelos volumétricos e protótipos. Por acreditarmos que a solução encontrada nesse projeto pode ser viabilizada, já que seus componentes e materiais são de fácil acesso, ela passaria então para a fase de testes de material, construção de moldes, ajustes dimensionais e formais. Muitas vezes esse processo não é linear e pode ser preciso retornar a etapas iniciais para concretizar um projeto. Mesmo assim, a experiência, os estudos e o aprendizado retirado desse processo não são desperdiçados e contribuem para o sucesso final de um projeto de design. As estapas de um processo de design não devem ser subestimadas e menos ainda, menosprezadas. O Cobogó Brise e todo o processo percorrido para o seu desenvolvimento nos mostra que até mesmo um produto tão revisitado pode ter uma nova óptica, chegando num resultado interessante e às vezes até inesperado.
Bibliografia
Amorim, Cláudia N.; Flores, Alice L. Edifícios Residenciais das Superquadras do Plano Pi- loto, Brasília: Aspectos de Preservação e Confornto Ambiental. Maceió: ENCAC-ELACAC, 2005.
CAMACHO, Darwin O. J.; SACHT, Helenice M.; VETTORAZZI, Egon. De los elementos perfo- rados al cobogó: histórico de uso en la arquitectura brasilera y consideraciones sobre su adaptación al clima. Campinas: Pesquisa em Arquitetura e Construção (PARC), 2017. Dis- ponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8650237>. Acesso em: 05/08/2018.
Frank Lloyd Wright Foundation. John Storer House. Disponível em: https://franklloydwright. org/site/john-storer-house/. Acesso em: 31/07/2018.
LEITÃO, Francisco et al. Brasília 1960-2010: passado, presente e futuro. Brasília: Secre- taria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, 2009.
MARQUES, Sonia; NASLAVSKY, Guilah. Eu vi o modernismo nascer… foi no Recife. São Paulo: Vitruvius, 2011. Disponível em : <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arqui- textos/11.131/3826>. Acesso em: 09/06/2018
MASSONIER, Veronica. Tendências de mercado: están pasado cosas. Buenos Aires: Granica, 2008.
NUNES apud MARQUES, Sonia; NASLAVSKY, Guilah. Plano livre - A insustentável leveza do cobogó. Natal: II Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquite- tura e Urbanismo, 2012.
OLIVEIRA, Adriana Freire de; BAUER, Caroline. Cobogós, textile-block ou módulo? Experi- mentações de novas estéticas. Brasília: 9º Seminário Docomomo Brasil. Brasília: 2011. PAULERT, Renata. Uso de elementos vazados na Arquitetura: Estudo de três obras edu- cacionais contemporâneas. Dissertação de mestrado Universidade Federal do Paraná. Curi- tiba: UFPR, 2012.
PROJETO OLHARES SOBRE BRASÍLIA. Cobogó. Brasília: CAU/UCB, 2013.
QUEIROZ, Rodrigo Cristiano. Oscar Niemeyer e Le Corbusier: encontros. Tese de Doutorado - Área de Concentração: Projeto de Arquitetura. São Paulo: FAUUSP, 2007.
Revista Domus. Frank Lloyd Wright: Textile Block. Edição 737. Milão: Domus, 1992. Disponível em: https://loves.domusweb.it/frank-lloyd-wright-textile-block/. Acesso em: 31/07/2018.
RODRIGUES, Josivan. Cobogó de Pernambuco. Recife : J. Rodrigues, 2013.
SMITH, Roberta L. B.; FREITAS, Marcelo de B. A. P. Simulação do processo de tombamento do Instituto de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de Mário Russo. 2º Seminário DOCOMOMO N-NE. Salvador: Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, 2008.
Site da Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/. Acesso em: 09/06/2018.
Site do Escritório FGMF. Escola Várzea Paulista. Disponível em: http://fgmf.com.br/portfo- lio-item/escola-varzea-paulista/. Acesso em: 02/08/2018.
Site da ARCOWeb. Studio mk27: Casa Cobogó, SP. Disponível em: https://www.arcoweb. com.br/projetodesign/arquitetura/studio-mk27-casa-sao-paulo-19-09-2012. Acesso em: 02/08/2018.
Site da Anfacer. <https://www.anfacer.org.br/portfolio-2016>. Acesso em: 02/08/2018. Site da Revista EXAME. <https://exame.abril.com.br/negocios/dino/o-mercado-brasilei- ro-de-pisos-e-revestimentos-no-radar-de-grandes-players-internacionais/> Acesso em: 02/08/2018.
Site Audaces. Disponível em: https://www.audaces.com/conceito-de-tendencias-de-moda/. Acesso em: 05/08/2018.
Site da WGSN (World Global Style Network). Disponível em: https://www.wgsn.com/pt/wgsn/. Acesso em: 05/08/2018.
Site O Globo. O cobogó e a volta do borogodó. Dispnível em: https://oglobo.globo.com/ economia/imoveis/o-cobogo-a-volta-do-borogodo-6556131. Acesso em: 05/08/2018. Site Sustentarqui. O uso do cobogó na arquitetura bioclimática. Disponível em: https:// sustentarqui.com.br/o-uso-do-cobogo-na-arquitetura-bioclimatica/. Acesso em 05/08/2018. Site da Solarium. Disponível em: http://www.solariumrevestimentos.com.br/site/. Acesso em: 05/08/2018.
Site Lilia Sodré. Disponível em: http://www.liliasodre.com/2017/05/product-design.html. Acesso em: 05/08/2018.
Site Palazzo. Disponível em: https://www.palazzo.ind.br/produtos-cobogo. Acesso em: 05/08/2018.
Site Gauss. Disponível em: http://gaussrevestimentos.com.br/linha/cobogo/. Acesso em: 05/08/2018.
Site Solarium. Disponível em: http://www.solariumrevestimentos.com.br/site/produtos. Acesso em: 05/08/2018.
Anexos
400
110
autora título especificações prancha orientadorBRISE
COBOGÓ BRISEDIMENSIONAMENTO GERAL DO CONJUNTO VANESSA BERNARDES DE OLIVEIRA SANTOS
diedro UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE LETRAS E ARTES ESCOLA DE BELAS ARTES DEPARTAMENTO DE DESENHO INDUSTRIAL
DESIGN INDUSTRIAL | HABILITAÇÃO EM PROJETO DE PRODUTO curso centro depto escola
1
ESCALA 1 : 5B
C
Nº
PEÇA
SUBSISTEMA
PRANCHA
A COBOGÓ COBOGÓ
4
5
6
B
MOLDURA PEÇA DE FECHAMENTOC
VIDRO PEÇA DE FECHAMENTOautora título
especificações
prancha orientador
BRISE
COBOGÓ BRISESUBSISTEMAS E ELEMENTOS VANESSA BERNARDES DE OLIVEIRA SANTOS
diedro UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE LETRAS E ARTES ESCOLA DE BELAS ARTES DEPARTAMENTO DE DESENHO INDUSTRIAL
DESIGN INDUSTRIAL | HABILITAÇÃO EM PROJETO DE PRODUTO curso
centro depto
escola
1
2
3
5
4
6
4
6
Nº
PEÇA
ESPECIFICAÇÃO
QTD.
1
COBOGÓConcreto de Alto Desempenho (CAD)
1
2
MOLDURAAço Galvanizado com Pintura Eletrostárica
1
3
VIDROVidro Jateado
1
4
BUCHABucha LBP-8G Trifix
2
5
PARAFUSOParafuso Philips LBP-8G Trifix
2
6
IMÃNeodímio N38 Disco
2
autora título
especificações
prancha orientador
BRISE
COBOGÓ BRISEESPECIFICAÇÃO DOS COMPONENTES VANESSA BERNARDES DE OLIVEIRA SANTOS
diedro UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE LETRAS E ARTES ESCOLA DE BELAS ARTES DEPARTAMENTO DE DESENHO INDUSTRIAL
DESIGN INDUSTRIAL | HABILITAÇÃO EM PROJETO DE PRODUTO curso
centro depto
escola