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O estudo desenvolvido teve como objetivo perceber quais os fatores de risco que podem ter influência no comportamento sexual agressivo. Para isso foram estudadas dimensões da personalidade, fatores situacionais e fatores familiares, de forma a conseguir uma abordagem integradora e sólida acerca do tema, uma vez que os estudos existentes na área versavam apenas sobre algumas características e não sobre um conjunto alargado de fatores. No entanto, este estudo apresenta limitações, desde logo no que respeita ao tamanho da amostra de cada grupo (n = 30). Esta limitação não nos permite generalizar os resultados e a leitura destes deve ser feita com cautela, percebendo-se que apenas se aplicam aos sujeitos estudados. Por outro lado, e tratando-se de dois grupos de reclusos, a questão da desejabilidade social impõe-se. Tratando-se de uma investigação através de questionários, os sujeitos podem ter respondido tendo em conta o que se considera socialmente aceitável, tentando passar uma imagem positiva de si mesmos. Além disso, sendo a investigação conduzida por uma mulher e estagiária dos serviços de educação do estabelecimento prisional onde estes homens se encontram recluídos, esta questão assume contornos ainda mais importantes. As respostas podem ter sido moldadas ao socialmente aceitável, não só pelo facto de se tratar de violência contra as mulheres, mas também porque no contexto em que estavam inseridos tentaram reforçar uma imagem positiva de si. Uma outra limitação que deve ser considerada diz respeito ao uso do ASSIST para a avaliação dos níveis de risco de consumo de álcool e substâncias. Este instrumento engloba o consumo de tabaco na avaliação dos consumos das diferentes substâncias e, sendo o tabaco um produto legal e de fácil acesso, verificou-se que todos os grupos pontuavam mais neste aspeto. A interpretação destes resultados deve, portanto, ser cautelosa e considerar que, na sua maioria, os sujeitos têm valores elevados de consumo de substâncias devido à questão do tabaco.

Os agressores sexuais não são de fácil classificação, pois apresentam experiências pessoais distintas, diferentes características de personalidade e estilos ofensivos (Abbey et al., 2006), o que os torna num grupo bastante heterogéneo. No entanto, a investigação nesta área é fulcral não só para a compreensão das atitudes dos agressores e das vítimas, mas também para a intervenção com estas populações, na medida em que uma melhor compreensão dos processos subjacentes à ofensa sexual pode contribuir para um delinear de estratégias de intervenção mais eficazes. Freese e colaboradores (2004) defenderam que a compreensão das atitudes face à violência sexual é de extrema importância, pois estas

36 atitudes podem ser sustentadas tanto por agressores como pelas próprias vítimas (Freese et al., 2004), dando espaço para o início de um ciclo de silêncio e de não denúncia das agressões sexuais.

Se por um lado a sociedade tem um efeito modelador nos homens, atribuindo-lhes um papel dominante e agressivo, por outro as mulheres têm vindo a afastar a noção de que são sempre submissas e dependentes do sexo masculino. No entanto, a vergonha e culpa associadas a uma violação ainda impedem muitas mulheres de denunciar o crime, principalmente quando este é perpetrado pelo companheiro. O estudo da agressão sexual deve contribuir para se afastar a ideia de que a vítima deve ter vergonha do que lhe aconteceu. Da mesma forma, deve também, e sobretudo, contribuir para que se percebam quais os fatores envolvidos na prática da agressão sexual. O que leva um homem a praticar tal ato. O que o satisfaz num comportamento agressivo tão íntimo. A ideia de que a motivação sexual não é a motivação principal para cometer uma violação também tem sido defendida, sendo que mais do que a sexualidade, a ideia de poder e controlo sobre as mulheres tem um lugar de destaque na motivação para cometer atos sexuais agressivos (Manita, 2005). Mais do que qualquer tipo de perturbação psicológica ou psiquiátrica, o desejo de controlar o sexo oposto parece ser um aspeto intrínseco à violação. Assim sendo, os estudos futuros não devem ter uma visão linear do fenómeno e devem procurar perceber de que forma esta dominância masculina influencia as práticas sexuais agressivas. Percebendo-se este mecanismo social de controlo, a intervenção com vítimas e com agressores pode tornar-se mais compreensiva e mais eficaz. Um outro aspeto fundamental na intervenção com agressores diz respeito à importância da intervenção precoce, da intervenção nas escolas desde cedo, de forma a que se possam evitar situações de violência no namoro e que essas situações progridam. A educação dos jovens, bem como a educação comunitária pode ser um trunfo na prevenção da violência interpessoal, ajudando na tomada de consciência acerca dos fatores de risco e mudando a ideia popular de que ninguém se deve intrometer no quotidiano de um casal. A violência contra as mulheres assume grandes proporções em todo o mundo e, apesar do pensamento ocidental estar a mudar no que diz respeito aos papéis de género, ainda há muito caminho a percorrer. Esta educação comunitária e precoce pode ser um contributo importante para que se mude formas de pensar e de atuar perante a violência contra as mulheres.

A sexualidade e as interações sexuais entre as pessoas devem ser livres, ser fruto de escolhas e de consentimento e não alvo de constrangimentos e coerção. Ao falarmos de violência sexual, falamos de atos extremamente íntimos que nunca deveriam ser forçados e

37 que, acima de tudo, não deveriam constituir experiências traumáticas para as mulheres. Daí que seja tão importante o estudo dos fatores envolvidos na prática deste crime, não só para as vítimas, mas também para os agressores. A vertente punitiva, na maioria das vezes, não surte qualquer tipo de efeito e após cumprirem a pena de prisão, estes homens reincidem no mesmo crime. A intervenção deve versar sobre as atitudes para com as mulheres, sobre o sentimento de poder e controlo e deve partir daí para tentar mudar as atitudes e crenças destes agressores.

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Anexos

Anexo 1: Declaração de consentimento informado

Consentimento Informado

Mestrado Integrado em Psicologia Universidade do Porto No âmbito da minha dissertação de mestrado na área de Psicologia do Comportamento Desviante e da Justiça, encontro-me a realizar um estudo com o objetivo de perceber quais os fatores que têm influência na prática de crimes sexuais.

Deste modo, venho pedir a sua colaboração no preenchimento de um questionário que me ajudará a alcançar os objetivos do estudo.

Neste estudo é garantida a total confidencialidade e anonimato das informações por si prestadas, sendo que estas serão utilizadas apenas para fins de investigação.

A sua colaboração é estritamente voluntária, não trazendo qualquer prejuízo se não aceitar participar e a qualquer momento poderá desistir da sua colaboração, se assim o pretender. Se tiver alguma questão ou dúvida em relação ao estudo, sinta-se à vontade para a colocar.

Eu, __________________________________________________________________, declaro que tomei conhecimento dos objetivos do estudo em questão e que fui informado de todos os aspetos deste. Declaro ainda que me foi dada a oportunidade de colocar todas as questões e dúvidas que me surgiram. Assim, é da minha vontade colaborar neste estudo de forma consciente e voluntária.

Paços de Ferreira, ____ de _______________________ de ______

_________________________________________________ (Assinatura)

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