• Nenhum resultado encontrado

Para realizar este trabalho buscamos com o referencial teórico englobar os assuntos que sustentam a análise das concepções dos professores sobre a teoria da Evolução, apresentando seus principais aspectos e pilares científicos, sua construção histórica como também relatar alguns pontos básicos relacionados com as dificuldades do ensino-aprendizagem, buscando na medida do possível apontar algumas saídas, bem como suas metodologias, ferramentas e experiências que venham a minimizar esta problemática.

Tidon e Levontin (2004) apontam propostas para o ensino de Evolução Biológica, entre elas: cursos de formação de professores com o objetivo de incluir a identificação de suas concepções anteriores, mudanças conceituais necessárias, e a atualização de conhecimentos também é importante fornecer os instrumentos de ensino para esses professores, em termos de estratégias de ensino, tais como utilização do material didático, da linguagem e do tempo disponível em sala de aula para lidar com a disciplina.

Em concordância com o que foi proposto por Tidon e Levontin (2004) propomos um minicurso como tentativa de solucionar as dificuldades existentes nesse ensino.

Como estratégia de ensino elaboramos um minicurso envolvendo a teoria da evolução (Apêndice A) que poderá servir como ferramenta didática para os professores durante a semana pedagógica. O minicurso pode auxiliar o professor com a compreensão de determinados conhecimentos científicos (MIRANDA, 2001).

As orientações que são dadas aos professores sobre o ensino de evolução ainda estão muito longe da realidade que se faz necessário para melhorar sua prática pedagógica.

Com relação à abordagem docente da evolução biológica, muitos profissionais apresentam dificuldades na apresentação das teorias evolutivas, furtam-se de trabalha-la, deixando uma grande lacuna no conhecimento biológico de seus alunos.

De acordo com Malafaia & Rodrigues (2008), cabe a nós educadores refletir sobre nossa atuação, rever nossas formas de ensinar e procurar introduzir a diferença no ensino de ciências.

Compreendemos que há dificuldades na trajetória pedagógica, mas também encontramos coragem e dedicação dos profissionais pesquisados na busca da formação de cidadãos conscientes e críticos na sociedade.

A proposta curricular de Biologia (Anexo A) é uma das modalidades do planejamento do ensino que mostra a previsão de todas as atividades escolares durante o período letivo, correspondente ao Ensino Médio. É papel do professor, selecionar o melhor tipo de conteúdo, haja vista que se deve levar em consideração o uso de estratégias que privilegiem o diálogo, o respeito ao aluno e às suas ideias, que estimulem a curiosidade, a liberdade e a tomada de decisões conscientes para promover a autonomia e liberdade do educando.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, A.V.; FALCÃO, J.T.R. A estrutura histórico conceitual dos Programas de Pesquisa de Darwin e Lamarck e sua transposição para o ambiente escolar. Ciência & Educação, v. 11, n.1, p.17-32, 2005.

ALVES, K.S.G.; FORSBERG, M.C. A história da Biologia e a formação de professores de Ciências: a contribuição de Alfred Russel Walace para a Teoria da Evolução. Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 7, 2009: Florianópolis/SC. Atas... Florianópolis: ABRAPEC, 2009. CD Rom.

BACHELARD, G. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968.

BEHRENS, M. A. e ZEN, R. A. M. S. Metodologia de projetos: o processo de aprender a aprender. In: TORRES, P. L. (org.). Algumas vias para Entretecer o Pensar e o Agir. Curitiba: SENAR – PR, 2007

BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil?. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2000 (Série Palavra de Professor) 144p.

BIZZO, N. M. V. Ensino de evolução e História do Darwinismo. Tese (Doutorado em educação). Faculdade de Educação/USP – São Paulo: 1991.

BIZZO, N. M. V. In: DIAS, A. L. M. et al. Perspectivas em epistemologias e histórias das ciências. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira da Santana. 1997.

BOWLER, P. Evolution: the history of an ideia. Los Angeles: University of California Press, 1983.

BOWLER, P. J. El eclipe del Darwinismo. Barcelona: Labom, 1983.

BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/Secretaria da Educação Média e Tecnológica, 1999.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros curriculares nacionais + para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, 2002.

BRASIL. MEC. Parecer CNE/CE 1.301, de 04 de dezembro de 2001. Dispõe sobre Diretrizes Curriculares nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília. DF, 07 de dez. 2001. Seção 1, p.25.

CACHAPUZ, Antônio. et al. A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

CANDAU, V.era M.aria. A didática hoje: uma agenda de trabalho. In: V. Candau (Ed.), Didática, currículos e saberes (149-160). Rio de Janeiro: DP&eA, 2000. CARNEIRO, A.P.N. A Evolução Biológica nos aos olhos de professores não licenciados. 2004. 137f. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.

CARVALHO, A. M. P. de. A inter – relação entre a Didática das Ciencias e a Prática de Ensino. In: SALES, S. E. & FERREIRA, M. S. Formação Docente em Ciências: Memórias e Práticas. Niterói: Eduff, 2003, 117-135 p.

CARVALHO, I. S. (ed.). Paleontologia. 2ª ed., Interciência, Rio de Janeiro, V.1, 861 p., V.2, 261 p., 2004.

CASTRO, D.L.; SILVA, A. C. A importância dos PCNs para o ensino de química na visão dos professores do nível médio do IFRJ – Campus Nilópolis. 2011. Disponível em: <www.abq.org.br/cbq/2011/trabalhos/6/6-605-722.html> Acesso em: 15 de Janeiro de 2015, 19:00

CASTRO, P. A. P. P.; TUCINDUVA, C. C.; ARNS, E. M. A importância do planejamento das aulas para organização do trabalho do professor em sua prática docente. ANTHENA, Revista Científica de Educação, v. 10, n. 10, jan./jun. 2008. Disponível em: <www.faculdadeexpoente.edu.br/upload/.../1243987534.PDF> Acesso em : 16 de Janeiro de 2015, 20:00.

CELISTRE, S. S. Os ciclos de formação no ensino público em Pernambuco. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação. Universidade Federal do Pernambuco, Pernambuco, 2002.

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna Ltda, 2002. CHAUTARD-FREIRE-MAIA. E. A. Aspectos polêmicos da Teoria Sintética da Evolução. SBPC – Ciência e Cultura, 1990.

CHAVES, S.N. Evolução de ideias e ideias de evolução: A evolução dos seres vivos na ótima de aluno e professor de Biologia do ensino secundário. Faculdade de Educação, Universidade de Campinas, 1993. Dissertação de Mestrado.

CICILLINI, G. A. Formas de integração e características da fala do professor na produção do conhecimento Biológico em aulas de BiologiaBiologia do ensino médio. In: I Encontro Nacional em Pesquisa e Ensino de Ciências. Anais. Águas de Lindóia: 1997.

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA ANGELA SANDRI TEIXEIRA – EFM, 2016. Disponível em:<http: //www.attangela.seed.pr.gov.br>. Acesso em: 02 abr. 2016. COSTA, A. Vivências pedagógicas em sala de aula. Mafra: Ed. NOSDE, 2004.

CUNHA, I. C.; SILVA, J. M.; SILVA, M. B. Conteúdos e Metodologias do Ensino de Ciências. Florianópolis: UDESC/EaD, 2003.

DARKINS, R. O gene egoísta. Ed. Itatiaia – Col. O homem e a ciência, 2001.

DARKINS, R. O relojoeiro cego – a teoria da evolução contra o desígnio divino. Companhia das Letras, 2001.

DARWIN, C. A Expressão das emoções no homem e nos animais. Trad. Leon de Souza Lobo Garcia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 376p.

DARWIN, C. A origem das espécies: esboço de 1842. Trad. Mário Fondelli. Rio de Janeiro: Newton Compton Brasil, 1992. (Clássicos Econômicos Newton, v. 9). 92p. DARWIN, C. A origem do homem e a seleção sexual. Trad. Attilio Cancian e Eduardo Nunes Fonseca. São Paulo: Hemus, 1974. 712p.

DARWIN, C. Autobiografía. Trad. Aaron Cohen. Madrid: Alianza Editorial, 1993. 93p.

DARWIN, C. O Beagle na América do Sul. Trad. Lia Vasconcelos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). 72p.

DARWIN, C. Origem das espécies e a seleção natural. Trad. Eduardo Nunes Fonseca. Curitiba: Hemus, 2000. 471p.

DEMBSKI, W. A. Intelligent design: the bridge between sxience and theology. Intervarsity Press: Dowbers Grove, Illinois. 1999.

DESMOND, A.; MOORE, J. Darwin: a vida de um evolucionista atormentado. Tradução de Cynthia Azevedo. São Paulo, Geração Editorial, 672p, 2000.

DLIZOICOY, D. e ANGOTTI, J. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2000.

DOBZHANSKY, T. Genética do processo evolutivo. São Paulo: EDUSP/Editora Polígino, 1973.

DOBZHANSKY, T. Nothing in Biology makes sense except in the light of evolution. Amer.Biol.Teacher, 35: 1973, 125-129 p.

DOBZHANSKY, T.; AYAKA, F. J.; STEBBINS, G. L.; VALENTINE, J. W. Evolución. Barcelona: Omega S.A., 1988, 558 p.

DOURADO, LUIS. O trabalho prático no ensino de ciências naturais: situação actual e implementação de propostas inovadoras para o trabalho Laboratorial e o trabalho de Campo. Tese de Doutoramento (não publicada). Braga: Universidade do Minho, 2001.

EL-HANI, C. N. & VIDEIRA, A. P. O que é vida? Para entender a biologia do século XXI. Ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.

EL-HANI, C. N. Evolução: O sentido da biología. São Paulo: Editora UNESP, 2005. FLECK, L. La Génesis y el Desarrollo de um Hecho Científico. Madrid: Alianza Editorial, 1986.

FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. 262 p.

FREIRE-MAIA, N. Criação e Evolução – Deus, acaso e a necessidade. Petrópolis/RJ: Vozes, 1986, 357p.

FREIRE-MAIA, N. Teoria da evolução de Darwin: a teoria sintética. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1998.

FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. FUNPEC Editora, São Paulo, 3ª ed., 830 p., 2009.

FUTUYMA, D. J. BiologiaBiologia Evolutiva. Trad. De Mário de Vivo e Fábio de Melo Sene. Ribeirão Preto: 2ª ed., Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1992. 646p.

FUTUYMA, D. J. Evolução, Ciência e Sociedade. São Paulo: Editor de Livros SBG, 2002.

GATTI, B.A.. Formação de professores para o ensino fundamental: Instituições formadoras e seus currículos. Relatório de pesquisa. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Fundação Vitor Cirita, 2008. 2v.

GAYON, G. Ensinar a evolução. In: MORIN, E. A Religação dos Saberes: o desafio do Século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil Ltda, 2001.

GIL-PEREZ, D.; CARVALHO, A.M.P. Formação de professores de Ciências. Editora Cortez. 8ª edição. Vol. 26. 2006.

GLEISER, M. A dança do Universo, dos mitos de criação ao big-bang. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

GOULD, S.J. Ernest Mayr and the centrality of species. Evolution, v. 48, n.1, p.31-35, 1994. Ever since Darwin. London: Penguin Books, 1977.

HORVIT, L.A. Eureca: Descobertas científicas que revolucionaram o mundo. Rio de Janeiro: Difel, 2003. 224p.

KRASILCHIK, M. Práticas de Ensino de Biologia. 4ª ed. Ver.emp., 1ª reimp. – São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo, 2005.

KRASILCHIK, M.. Práticas de ensino em biologiaBiologia. 4ª edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

KRASILCHIK, M.. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo, Perspectivas [online], v. 14, n. 1, pp. 85-93, 2000.

LARGENT, M.A. The só-called eclipse of Darwinism: Cain, J.; Ruse, M. (ed.). Descended from Darwin: insights into the history of evolutionary studies, 1900-1970. Philadelphia: American Philosophical Society, 2009. p.3-21.

LICATTI, F. O ensino de evolução biológica no ensino médio.: investigando concepções de professores de Biologia. 2005. 240f. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência) – Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista, Campus de Bauru. Bauru, 2005.

LOVEJOY, A.O. The great chain of being. Cambridge: Harvard University Press; 1936.

LUDKE, M; ANDRÉ, M.E.D. A pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MALAFAIA, G.; RODRIGUES, A .S. L. Uma reflexão sobre o ensino de ciências no nível fundamental da educação. Ciência & Ensino, vol. 2, n. 2, Junho de 2008. MARANDINO, M.; SELLES, S.E.; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

MARTINS, L. A.-C. P. A teoria da progressão dos animais de Lamarck. Campinas: UNICAMP, 1993. [Dissertação de Mestrado].

MARTINS, L.P. Lamarck e as quatro leis da variação das espécies. Episteme: filosofia e história das ciências em revista, Porto Alegre, v.2, n.3, p.33-54, 1997. MAYR, E. O desenvolvimento do pensamento biológico. Brasília: Ed. UNB, 1998. 1107p.

MAYR, E. O que é a Evolução. Rocco, 342p., 2009.

MAYR, E. O que é evolução? Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

MEDEIROS, T.A. Recusa ao espírito científico? Resistências no aprendizado da Teoria de Evolução por futuros professores de Ciências. 2014. Dissertação (Mestrado em Ciências), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Nilópolis, 2014.

MEGLHIORATTI, F. A.; BORTOLOZZI, J., & CALDEIRA, A. M. de A. História do pensamento evolutivo e a formação do professor de biologiaBiologia. Monografia apresentada ao programa de pós-graduação em educação para a ciência. Área da concentração em ensino de ciências. Faculdade de Ciências. UNESP/Bauru. Apoio: CAPES/DS, 2005.

MEYER, D., EL-HANI, C. N. Evolução: o sentido da BiologiaBiologia. São Paulo: Editora UNESP, 2005. MORA, J. F. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

MOODY, P. A. Introdução à evolução. Brasélia: Editora UnB, 1975.

MORIN, EDGAR. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, 3ª ed. Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001.

MOTA, J.Z.B. Livros Amores Humanos, Traições Divinas. Livraria Saraiva, 2007 PACHECO, R. B. C., OLIVEIRA, D. L. O homem evoluiu do macaco? Equívocos e distorções nos livros didáticos de BiologiaBiologia. In: VI Encontro de Perspectivas do Ensino de BiologiaBiologia. Anais. São Paulo: Feusp, 1997.

PACHECO, R.B.C.; OLIVEIRA, D.L. O homem evoluiu do macaco? Equívocos e distorções nos livros didáticos de Biologia. In: Encontro de Perspectivas do Ensino de Biologia. Anais. São Paulo: FEVSP, 1997.

PEREIRA, G. M.; ROCHA, C. D. S. G.; BARBOSA, A. T. (2011). Profetas de Ensino: Possibilidades de ensinar e aprender em Ciências e Biologia. V Colóquio Internacional “Educação e Contemporaneidade”, São Cristóvão/ SE.

PIOLLI, A.; DIAS, S. Escolas não dão destaque à evolução Biológica. 2004. PURVES, W. K.; SADAYA, D. Vida: a ciência da biología. Vol. I: Célula e Hereditariedade. 6ª ed. Artmed. Porto Alegre, 2005.

PURVES, W. Vida. A ciência da Biologia. 2008. Editorial pan-americana. RIDLEY, M. Evolução. Porto Alegre: Artmed, 2006.

RODRIGUES, W.G., CLEMENTINO, P.P. O ensino da Teoria Evolucionista na perspectiva dos professores de ciências da rede adventista de ensino. Revista Formadores: vivências e estudos, Cachoeira – BA, v.7, n.3, p. 05-27, nov. 2014. ROSA, V., MUNIZ, E. C. N., CARNEIRO, A. P. C., GOEDERT, L. O tema evolução entre professores de BiologiaBiologia não licenciados – dificuldades e perspectivas. In: VIII Encontro de Perspectivas do Ensino de BiologiaBiologia. Anais. São Paulo: USP, 2002.

ROSS, D. Aristóteles. Trad. Luís Filipe Bragança S. S. Teixeira. Lisboa: Dom Quixote, 1987.

SANTOS, C. S.; BIZZO, N. M. V. O ensino e a aprendizagem de Evolução Biológica no quotidiano da sala de aula. In: VII Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia. Anais. São Paulo: USP, 2000.

SANTOS, S. Evolução biológica: ensino e aprendizagem no cotidiano da sala de aula. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2002.

SARTORI, A. e ROESLER, J. Midia e educação: Linguagens, Cultura e Prática pedagógica. In: TORRES, P. L. (org.). Algumas vias para entreter o Pensar e o Agir. Curitiba: SENAR – PR, 2007.

SILVA, E.P. A short history of evolucionary theory. Hitstória, Ciências, Saúde. Rio de Janeiro: Manguinhos, v.8, n.3, p. 671-87, set-dez, 2001.

SILVA, R. P.; SANTOS, A. K. P.; PIAN, M. C. Para pensar e ensinar a teoria da Evolução. In: ENPEC Encontro Nacional em Ensino e Pesquisa de Ciências Anais. Águas de Lindóia – SP, 1997.

SIMPSON, G. G. Tempo and mode in evolution. New York: Columbia Univ. Press, 1944.

SMITH, M. U.; SIEGEL, H.; MCINERNEY, J. D. Foundational Issues in Evolution Education. Science and Education, v.4, p. 23-46, 1995.

SOARES, J.L. O rastro da vida: uma pequena história de bilhões de anos. São Paulo: Moderna, 1990.

SONCINI, M.T.I. A Evolução das ideias Evolucionistas. Revista de Ensino de Ciências. 1993, 24:2-12.

STEBBINS, G.L. Processos de Evolução Orgânica. São Paulo: Polígono e Edusp, 1970. 255p.

TAMBOSI, O. A Velha Cruzada dos Criacionistas contra Darwin e o Evolucionismo. Lisboa: Crítica, 1999.

TAVARES, M. L. A Terra é viva? Hipótese Gaia e definições de vida. Monografia (bacharelado em Ciências Biológicas) – Instituto de BiologiaBiologia da UFBA, 2000. TEIXEIRA, P; ANDRADE, M. Entre as crenças pessoais e a formação acadêmica: como professores de biologia que professam fé religiosa ensinam evolução? Departamento de Educação, Centro de Tecnologia e Ciências Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2014.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M. de; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (org.). Decifrando a Terra. São Paulo: oficina de textos, 200. 568 p.

TIDON, R.; LEWONTIN, R. C. Teaching evolutionary biology. Genetics and Molecular Biology, Ribeirão Preto (SP), v. 27, n. 1, p. 124-131, 2004.

TIDON, R.; VIEIRA, E. O ensino da Evolução Biológica: um desafio para o século XI Evolucionismo ComCiência: revista eletrônica de jornalismo científico n.107, 2009. Disponível em < http:www.conciência.com.br>.

TORRES, P. L. e MARRIOTT, R. de C. V. Mapas Conceituais. In: Torres, P. L. (org.). Algumas vías para entretecer o Pensar e o Agir. Curutiba: SENAR – PR, 2007.

VALENÇA, C. R.; FALCÃO, B. M. Teoria da Evolução: Representações de Professores – Pesquisadores de Biologia e suas relações com o ensino médio. Revista Eletrónica de Enseñanza de las Ciéncias. V. 11, n. 2, 471-486, 2012.

VASCONCELOS, S.D.; LIMA, K.E.C. O professor de Biologia em formação: reflexão com base no perfil socioeconômica e as perspectivas de licenciados de uma universidade pública. Ciência e Educação, v. 16, n. 2, p.323-340, 2010.

VILLA-BRANCO JÚNIOR, V. B. E. Prática e Teoria de Evolução para professores do ensino médio. In: VII Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia. Anais. São Paulo: FEUSP, 2000.

VLASTOS, G. O. O universo de Platão. Trad. Maria Luiza Monteiro Salles Coroa. Rev. João Pedro Mendes e Celestino Pires. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1987. (Coleção Pensamento Científico, v.22).

ZANOTTO, M. L. B. Formação de Professores: A contribuição da análise do comportamento. São Paulo. Ed. EDUC, 2000.

ZIMMER, C. O livro de ouro da evolução: o trunfo de uma ideia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO PARA COLETA DE DADOS

Este questionário é parte integrante da pesquisa “A compreensão e o ensino da Evolução Biológica pelos docentes de escolas públicas no Município de Maracanaú-CE”, e deverá ser preenchido integralmente, evitando qualquer identificação pessoal. 1. DADOS GERAIS 1.1. Grau de escolaridade: _____________________________________________ 1.2. Formação: _____ Licenciatura em: ________________________________________________ _____ Bacharelado em: ________________________________________________ _____ Outros (especificar): _____________________________________________ 1.3. Escolas em que leciona: ___________________________________________ 1.4. Há quanto tempo você leciona? ____________________________________ 1.5. Você se considera capacitado a ministrar aulas de Ciências/Biologia? _____ Sim _____ Não

1.6. Você gosta de ministrar aulas de Ciências/Biologia? _____ Sim _____ Não

1.7. Com relação aos assuntos religiosos, você se considera:

_____ Ateu _____ Agnóstico _____ Deísta, porém sem religião _____ religioso não praticante especifique: ______________________________ _____ religioso praticante especifique: ______________________________

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Centro de Ciências

1.8. Algum conceito vinculado à sua compreensão religiosa tem

fundamentação científica a ponto de ser inserido nos conteúdos ministrados em aula?

_____ Sim _____ Não. Em caso positivo, cite exemplos

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

1.9. Você se considera preparado (a) com base em sua formação acadêmica para tratar de maneira compreensível pelos seus alunos os temas relacionados à evolução das espécies?

_____ Sim _____ Não _____ Não sei

2. CONHECIMENTOS

2.1. Em que sentido a Evolução deve ser entendida como uma teoria?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

2.2. Da frase: “A ontogenia de um indivíduo não é considerada evolução” (Futuyma, 1942), deve-se entender que:

_____ não sei.

_____ que um único indivíduo não pode ser afetado pelo processo evolutivo. _____ que o amadurecimento reprodutivo de um ser vivo não é fruto de evolução biológica.

_____ que a Evolução Biológica é verificada no nível da população.

2.3. Sobre o desenvolvimento histórico Teoria da Evolução Biológica, assinale C para as assertivas corretas, E para as erradas e NS, caso você não saiba.

_____ A teoria dos coacervados foi uma das bases teóricas utilizadas por Darwin para propor a seleção natural.

_____ Um dos pontos centrais e constantes em „A origem das Espécies‟, foi o tratamento da controvérsia sobre a origem da vida.

_____ A interpretação de Lamarck sobre o uso e desuso estava equivocada a ponto de ser refutada por Darwin em seus trabalhos.

_____ Alfred Russell Wallace utilizou as descobertas de Darwin para chegar às suas conclusões sobre a origem das espécies.

_____ A teoria sintética da evolução está expressa em „A origem das espécies‟ de Charles Darwin.

2.4. Considerando o homem (Homo sapiens), um chimpanzé (Pan troglodytes), um peixe (Latimeria sp.) e um escorpião (Tytius stigmurus), responda as

seguintes perguntas.

2.4.1. Qual dessas espécies é a mais evoluída?

___________________________________________________________________ 2.4.2. Qual das espécies é a menos evoluída?

___________________________________________________________________ 2.4.3. Que critério você utilizou para as respostas anteriores?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

2.5. Que outras alternativas ao ensino da Evolução Biológica poderiam ser ensinadas nas escolas?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

3. ASSUNTOS GERAIS

3.1. Quais as dificuldades ou controvérsias encontradas atualmente por você durante as aulas que abordam temas relacionados à Teoria da Evolução?

_____ Crenças religiosas dos alunos _____ Minhas crenças religiosas

_____ As diferentes concepções sobre o conceito de vida e sua origem _____ Diversidade cultural da turma

_____ Nenhuma dificuldade

_____ Outras dificuldades. (Cite-as abaixo)

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

3.2. O que você pensa a respeito da possibilidade de se ensinar o Criacionismo como uma teoria alternativa ao ensino da Evolução Biológica?

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Prezado/a professor (a), você foi selecionado/a e está sendo convidado/a para participar da pesquisa intitulada “A compreensão e o ensino da Evolução Biológica pelos docentes de escolas públicas no Município de Maracanaú-CE”, que tem como principal objetivo: analisar os conhecimentos básicos dos professores das disciplinas de Ciências e Biologia.

Suas respostas serão tratadas de forma anônima e confidencial. Em nenhum momento do estudo ou em seus resultados, sua identificação será fornecida. Quando for necessário exemplificar determinada situação, sua privacidade será assegurada, através da substituição de seu nome ou qualquer outra informação que possa lhe identificar, por dados impessoais. Os dados coletados serão utilizados apenas nesta pesquisa e os resultados divulgados em eventos e/ou revistas científicas.

Sua participação é voluntária, isto é, a qualquer momento você pode recursa-se a responder qualquer pergunta ou desistir de participar, ou mesmo retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com os pesquisadores ou com a escola em que você trabalha. Sua participação nesta pesquisa consistirá em responder as perguntas a serem realizadas sob a forma de entrevista semi-estrututada. A atividade consistirá no preenchimento de um questionário com questões de naturezas diversas, que serão arquivadas por cinco (05) anos, sendo incineradas após este período.

Você não terá nenhum custo ou quaisquer compensações financeiras. Não haverá riscos de qualquer natureza relacionada à sua participação. O benefício relacionado à sua participação será de aumentar o conhecimento científico para a área de ensino de Ciências e Biologia.

Você receberá uma cópia deste termo onde consta o e-mail do pesquisador responsável, e demais membros da equipe, podendo tirar as suas dúvidas sobre o projeto e sua participação, agora ou a qualquer momento. Desde já agradecemos!

Francisca Gardênia Carlos Fama Mestranda em Ensino de Ciências

e Matemática (ENCIMA – UFC) e-mail: gardeniacarlos@yahoo.com.br

Daniel Cassiano Lima

Documentos relacionados