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De acordo com os resultados apontados na pesquisa, constatamos que a deficiência é compreendida para os professores em formação inicial como algo que está relacionado às incapacidades, as dificuldades dos alunos em aprender. Nesse sentido, os educadores se sentem temerosos de encarar uma sala de aula que tenha alunos com deficiência no ensino regular, e ainda, alguns não acreditam no sucesso da Educação Inclusiva, apesar de compreenderem que é uma iniciativa inovadora, que traz muitos benefícios para os alunos de modo geral.

É perceptível que a proposta da Educação Inclusiva é um desafio para os professores, desse modo é preciso garantir que esses educadores possam receber uma formação capaz de motivá-los e prepará-los para desempenharem seus ofícios com responsabilidade e profissionalismo, buscando sempre meios através de reflexões e ações metodológicas que visem assegurar a permanência e a inclusão dos alunos com deficiência no ensino regular. Assim, incentivar o professor a se tornar um pesquisador é fundamental para que as transformações ocorram no que se refere às concepções preconceituosas, minimizantes, estigmatizantes e cristalizadas no âmbito social com relação aos sujeitos com deficiência.

Os dados também nos revelam que os participantes acreditam e são conscientes da importância do Componente Curricular Educação Especial ofertada no Curso de Pedagogia, que consolida a importância do ensino superior em manter e reforçar ainda mais o objetivo de formar professores reflexivos e pesquisadores das suas práticas, entendendo a formação como processo ao longo de sua jornada profissional.

Portanto, é primordial que os alunos com deficiência possam ser compreendidos como alunos capazes de aprender, competentes, habilidosos, corajosos e merecedores de uma educação real que o prepare para a vida, fazendo valer o que está descrito nos documentos legais, onde afirma que a educação de qualidade é um direito de todos.

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