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7 Conclusões e recomendações

7.1 Considerações finais

68 0 50 100

Este ano O ano passado Há 2 anos ou mais

da Mostra de Doces, uma vez que os residentes tomaram conhecimento do evento há mais tempo do que os visitantes.

Quadro 8 - Quando os inquiridos tomaram conhecimento do evento consoante a sua origem.

Este ano (2018) O ano passado (2017) Há 2 anos ou mais Visitantes 36,8% 6,1% 57,1% Residentes 1% 1,9% 97,1%

Relativamente às participações dos inquiridos na Mostra de Doces, de acordo com a Figura 29, verifica-se que a maioria já participou mais do que uma vez (56,4%) e que os restantes participaram pela primeira (43,6%).

Figura 29 - Primeira vez que participa no evento.

Dos inquiridos que já participaram mais do que uma vez na Mostra de Doces, constata-se que a maioria foi a todas as edições do evento (26,4%), que 18,1% foi três vezes e que 16,1% foi duas vezes (Figura 30). De seguida, com 7,3% de respostas surgem os inquiridos que participaram quatro, cinco e dez vezes, seguidos dos que participaram quinze vezes (3,6%). Os que participaram seis vezes fazem um total de 3,1% e os que participaram oito e doze vezes um total de 2,1%. Com menores incidências surgem os inquiridos que foram sete, onze e dezoito vezes (1%) ao evento e os que foram nove, treze, dezasseis e dezanove vezes (0,5%).

Figura 30 - Número participações no evento.

Um outro teste de associação é o coeficiente de correlação Ponto-Bisserial, através do qual é possível verificar se existe ou não relação entre uma variável nominal dicotómica e uma variável scale e, caso exista, se é positiva ou negativa, através dos valores da significância (p) e da correlação de Pearson (rpb), respetivamente (Fernandes, 2018).

43,6 56,4 0 50 100 Sim Não 16,118,1 7,3 7,3 3,1 1 2,1 0,5 7,3 1 2,1 0,5 3,6 0,5 1,6 1 0,5 26,4 0 5 10 15 20 25 30 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 16 17 18 19 20

Relativamente à relação entre o número de participações no evento e a origem dos inquiridos, verifica-se que há uma associação positiva entre estas variáveis, uma vez que p= 0,00 e rpb= 0,453. Ou seja, ser residente ou visitante em Alcobaça está relacionado com um maior ou menor número de participações no evento.

De acordo com a Figura 31, a maioria dos inquiridos tomou conhecimento do evento através das redes sociais (27,1%). Uma percentagem significativa (20,4%) afirmou ter sido por recomendação de um amigo ou familiar, seguindo-se aqueles que tomaram conhecimento da Mostra de Doces através de cartazes (14,4%), do site oficial do evento (13,6%) e da televisão (12,4%). Com menores incidências surgem os respondentes que tiveram conhecimento através de folhetos (3,4%), de jornais (3,2%), do site do Turismo do Centro e da rádio (2,4%). Por último, a minoria afirmou que só teve conhecimento que o evento estava a decorrer quando entraram no Mosteiro (0,8%), tendo sido, por isso, uma coincidência.

Figura 31 - Como os inquiridos conheceram o evento.

Ao analisar o Quadro 9, é possível distinguir através de que fontes é que os visitantes e os residentes tomaram conhecimento da Mostra de Doces. Assim, observa-se que os visitantes tomaram conhecimento, maioritariamente, através das redes sociais, de recomendações de amigos ou familiares, da televisão e do site oficial do evento (37%, 28,8%, 18,5% e 13,9%, respetivamente). Com valores menos significantes surgem os cartazes, o site do Turismo do Centro (10,7%, 3,6%, respetivamente), os jornais e os folhetos (2,5%), a rádio (2,1%), e, por último, aquando da entrada no Mosteiro de Alcobaça (1,4%). Já os residentes ficaram a conhecer o evento essencialmente através de cartazes, das redes sociais, do site oficial do evento e de recomendações de amigos ou familiares (40,4%, 30,8%, 27,9% e 20,2%, respetivamente). Os meios com menor incidência são a televisão e o folheto (9,6%), os jornais (8,7%), a rádio (5,8%) e o site do Turismo do Centro (1,9%). Também através do teste do Qui-Quadrado é possível aferir que há uma relação entre a origem dos inquiridos e a forma como tiveram conhecimento do evento, uma vez que p= 0,00.

27,1 13,6 2,4 14,4 20,4 3,2 2,4 12,4 3,4 0,8 0 5 10 15 20 25 30 Redes sociais Site oficial do evento Site do Turismo do Centro Cartazes Recomendação de um amigo/familiar Jornais Rádio Televisão Panfleto Ao entrar no Mosteiro

Quadro 9 - Como os inquiridos conheceram o evento consoante a sua origem. Redes sociais Site oficial do evento Site do Turismo do Centro Cartazes Recomendação de um amigo/familiar

Jornais Rádio Televisão Folheto

Ao entrar no Mosteiro Visitantes 37% 13,9% 3,6% 10,7% 28,8% 2,5% 2,1% 18,5% 2,5% 1,4% Residentes 30,8% 27,9% 1,9% 40,4% 20,2% 8,7% 5,8% 9,6% 9,6% 0%

Conforme a Figura 32 indica, a maioria dos inquiridos esteve presente na Mostra de Doces apenas um dia (81,4%), sendo que 13,6% esteve dois dias e com valores menos significativos encontram-se os que responderam quatro e três dias (3,4% e 1,6%, respetivamente).

Figura 32 - Número de dias que os inquiridos participaram no evento.

Em relação ao número de dias que os inquiridos participaram no evento, considerando a sua origem (Quadro 10), é possível afirmar que a esmagadora maioria dos visitantes foi apenas um dia (90,6%), seguindo-se os que foram dois, quatro e três dias (6,1%, 2,2% e 1,1%, respetivamente). Também a maioria dos residentes foi apenas um dia ao evento (56,73%), seguindo-se os que foram dois dias (33,7%). Com menores incidências surgem os que foram quatro e três dias (6,7% e 2,9%, respetivamente). Assim, as respostas dos inquiridos revelam que houve uma maior percentagem de residentes a ir a mais dias ao evento. Por último, através do teste do Qui-Quadrado, constata-se também que há uma associação entre os visitantes e os residentes ao nível do número de dias que participaram na Mostra de Doces, uma vez que os residentes afirmaram participar mais dias no evento e os visitantes menos dias (p= 0,0).

Quadro 10 - Número de dias que os inquiridos participaram no evento consoante a sua origem.

1 dia 2 dias 3 dias 4 dias Visitantes 90,6% 6,1% 1,1% 2,2% Residentes 56,7% 33,7% 2,9% 6,7%

No que se refere à principal motivação para visitar a Mostra de Doces, a esmagadora maioria dos inquiridos afirmou querer ter uma experiência gastronómica (72,7%) (Figura 33). Em menor percentagem seguem-se os que queriam conviver com familiares e amigos (14,7%) e os que pretendiam conhecer o Mosteiro de Alcobaça (10,5%). Apenas 2,1% respondeu que as suas motivações eram de networking profissional.

81,4 13,6 1,6 3,4 0 50 100

Figura 33 - Principal motivação para visitar o evento.

Conforme consta na Figura 34, a maioria dos inquiridos revelou que ia partilhar a sua experiência no evento através de contactos pessoais com familiares, amigos e/ou conhecidos (56,9%), seguindo-se aqueles que iriam publicar conteúdos nas suas redes sociais digitais (38,9%). As restantes formas de partilha apresentam valores bastantes diminutos, nomeadamente o website institucional, o pessoal e o e-mail (0,9%), bem como o blog (0,7%).

Figura 34 - Partilha da experiência obtida no evento.

Na Figura 35, encontra-se contemplado o grau de satisfação dos inquiridos relativamente à Mostra de Doces. Constata-se que a maioria dos respondentes ficou com uma perceção positiva do evento, uma vez que 44,7% se disseram muito satisfeitos, 41% satisfeitos e 13,2% extremamente satisfeitos. Com menores incidências surgem os inquiridos que afirmaram estar pouco satisfeitos e insatisfeitos (0,5%).

Figura 35 - Grau de satisfação em relação ao evento.

Quando interrogados acerca de uma eventual recomendação do evento a amigos e familiares, a grande maioria dos inquiridos respondeu que recomendaria a Mostra de Doces (96,4%) e apenas 3,6% afirmou que talvez recomendasse (Figura 36).

72,7 2,1 14,7 10,5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Experiência gastronómica Networking profissional Conviver com familiares e amigos Conhecer o Mosteiro 38,9 0,7 0,9 56,9 0,9 0,9 0 10 20 30 40 50 60

Redes sociais digitais Blog Website pessoal Contactos pessoais com familiares/amigos/conhecidos E-mail Website institucional 0,5 0,5 41 44,7 13,2 0 10 20 30 40 50

Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito satisfeito Extremamente satisfeito

Figura 36 - Recomendação do evento a amigos e familiares.

De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que dos 96,4% de inquiridos que afirmaram recomendar o evento a amigos e familiares, 46,6% estavam muito satisfeitos com o evento, 39,3% estavam satisfeitos, 13,8% estavam extremamente satisfeitos e 0,3% estavam insatisfeitos. Já dos 3,6% que indicaram que talvez recomendassem o evento, 78,6% estavam satisfeitos, 14,3% estavam pouco satisfeitos e 7,1% estavam insatisfeitos (Quadro 11). Através do teste Qui-Quadrado, uma vez que p= 0,00, é possível afirmar que há uma relação entre o grau de satisfação dos inquiridos com o evento e a sua recomendação a amigos e familiares.

Quadro 11 - Relação entre o grau de satisfação com o evento e a sua recomendação a amigos e familiares. Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito satisfeito Extremamente satisfeito Sim 0,3% 0% 39,3% 46,6% 13,8% Talvez 7,1% 14,3% 78,6% 0% 0%

Por último, foi pedido aos inquiridos que fizessem sugestões para a melhoria dos eventos em Alcobaça, a fim de se ter uma ideia da sua perceção e opinião. Importa destacar que, nesta pergunta de resposta aberta, apenas responderam 16,5% dos inquiridos. Tendo isso em consideração, apresentam-se de seguida as diversas sugestões válidas no Quadro 12.

Em primeiro lugar, verifica-se a maioria dos inquiridos sugeriu uma maior divulgação dos eventos em geral (20%) e uma parte preocupou-se também com a divulgação a nível nacional (10%). Ainda com o mesmo valor, 10% dos inquiridos sugeriu que houvesse mais animação na Mostra de Doces, no sentido de atuações musicais ou recriações históricas da época em que foi criada a doçaria conventual. De seguida, surgem alguns inquiridos (8,3%) que propuseram a criação de provas gratuitas dos produtos contemplados no certame e 5% dos visados realçaram que deviam ser criados mais eventos em Alcobaça, no geral.

Com uma percentagem de 3,3%, vários inquiridos sugeriram a criação de eventos que divulguem os produtos endógenos e também de mais eventos musicais. Na Mostra de Doces, no mesmo valor, sugeriram o alargamento do horário, a melhoria das condições para pessoas com mobilidade reduzida, bem como a colocação de meios degraus nos degraus altos, a integração

96,4 3,6 0 100 200 Sim Talvez

de um Multibanco dentro do evento, a entrada gratuita e a possibilidade de usufruir de outros espaços do Mosteiro.

Com uma menor incidência, de 1,7%, foram feitas diversas recomendações, entre as quais a abertura do Mosteiro a outros eventos, no sentido de divulgar o espaço; a criação de eventos noutros espaços que não o Mosteiro, bem como a criação de mais eventos culturais e lúdicos e dedicados aos jovens; uma maior envolvência da comunidade local nos eventos; uma maior divulgação nas redes sociais e na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), para atrair mercados externos. Relativamente à Mostra de Doces, foi proposto que fizessem uma demonstração da confeção dos produtos, que houvesse apenas uma entrada única, que sinalizassem melhor o estacionamento, que os preços dos doces fossem mais convidativos e que criassem prémios para doces alternativos, de modo a tornar o evento mais inclusivo.

Quadro 12 - Sugestões dos inquiridos para a melhoria dos eventos em Alcobaça.

Sugestões para a melhoria dos eventos %

Maior divulgação dos eventos. 20

Maior divulgação dos eventos a nível nacional. 10

Mais animação na Mostra. 10

Criação de provas gratuitas. 8,3

Criação de mais eventos. 5

Alargar o horário do evento. 3,3

Criação de eventos que divulguem os produtos regionais. 3,3

Criação de mais eventos musicais. 3,3

Melhorar a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. 3,3

Na Mostra, colocar meios degraus nos degraus grandes. 3,3

Na Mostra, colocar um Multibanco dentro do Mosteiro. 3,3

Não cobrar entrada. 3,3

Usufruir de outros espaços do Mosteiro. 3,3

Abertura do Mosteiro a outros eventos para divulgação do espaço. 1,7 Criação de eventos em espaços da cidade que não o Mosteiro. 1,7 Criação de mais eventos culturais e lúdicos, como workshops a preços acessíveis. 1,7

Criação de mais eventos dedicados aos jovens. 1,7

Demonstração da confeção dos produtos. 1,7

Local de entrada único no evento. 1,7

Maior divulgação do território e dos eventos na BTL para mercados externos. 1,7

Maior divulgação dos eventos nas redes sociais. 1,7

Maior envolvência dos residentes nos eventos. 1,7

Melhor identificação das áreas de estacionamento. 1,7

Na Mostra, criação de prémios para doces alternativos (sem açúcar, vegetarianos e vegan). 1,7

6.2 I

NQUÉRIT OS POR ENT REVIST A

De acordo com Quivy e Campenhoudt (2017), as entrevistas são métodos exploratórios que permitem ao investigador a retirada de informações ricas e variadas, através do seu contacto direto com o interlocutor. Assim, e de forma a acrescentar conteúdo à informação obtida através dos inquéritos por questionário, realizaram-se, entre os meses de junho e setembro de 2019, um total de 14 entrevistas semidirigidas.

Dessas entrevistas, uma direcionou-se à Vereadora da Cultura da CMA, Inês Silva (Apêndice 14). Realizaram-se também seis entrevistas aos seguintes responsáveis de empresas de alojamento: Gonçalo Ferreira (sócio-gerente do Hotel D. Inês de Castro; Apêndice 15); Rita Leão (diretora do Real Abadia, Congress & Spa Hotel; Apêndice 16); Luís Ribeiro (diretor do Hotel Santa Maria; Apêndice 17); George Vieira (proprietário do Hostel of Alcobaça; Apêndice 18); Clara Libório (proprietária do Hostel Rossio; Apêndice 19); e Celso Frade (subdiretor do Your Hotel & Spa; Apêndice 20). Foram ainda entrevistados os seguintes responsáveis de empresas de restauração: António Laureano (proprietário do Restaurante Trindade; Apêndice 21) e Ana Branco (gerente do Restaurante António Padeiro; Apêndice 22). Por último, entrevistou-se a proprietária da Casa Matilde (loja de comércio local), Matilde Carvalho (Apêndice 23) e o técnico comercial da loja Made in Alcobaça, José Neves (Apêndice 24). Relativamente aos mosteiros estrangeiros que estavam presentes na XX Mostra de Doces, foram entrevistados representantes do Monasterio de Santa María de Sobrado, Espanha (Apêndice 25), do Comité de Jumelages d’Aubergenville, França (Apêndice 26) e da Herkenrode Abbey, Bélgica (Apêndice 27). Por lapso, não se conseguiu apurar o nome dos entrevistados, ficando-se apenas com a referência do género dos visados, sendo que os primeiros eram do sexo feminino e o terceiro do masculino.

A seleção destas entidades teve por base os seguintes fatores: a Vereadora da Cultura da CMA foi interpelada por se constituir a principal responsável pela maioria dos eventos organizados no concelho; relativamente às empresas de alojamento, restauração e comércio local, considerou-se a sua proximidade do centro de Alcobaça (local onde se realizam a maioria dos eventos) e o seu setor de atividade, que as torna, à partida, as que mais sentem os impactes dos eventos; por último, inquiriram-se os três mosteiros estrangeiros para que se obtivesse uma melhor perceção de pessoas de outras nacionalidades relativamente a Alcobaça e à Mostra de Doces.

A recolha da informação das entrevistas foi feita pessoalmente, através da respetiva gravação das mesmas, precedida de uma autorização dos visados e posterior transcrição. Apenas uma entrevista foi realizada por chamada telefónica e outra recebida por e-mail. Para uma melhor

compreensão dos dados obtidos nas entrevistas, utilizaram-se técnicas de análise de conteúdo, recorrendo a Manuela Sarmento (2013), que consistem “em efetuar a categorização dos dados brutos da entrevista, que passam a dados organizados e com sentido bem estabelecido”, permitindo uma redução do número de palavras no texto e uma apresentação mais clara da informação (idem, ibidem: 53).

Entrevistas a empresas de alojamento

As entrevistas aplicadas a empresas de alojamento incluem nove questões, que se encontram no Apêndice 28, e que serão de seguida analisadas. Posto isto, codificaram-se os entrevistados da seguinte forma:

#1. Gonçalo Ferreira (Hotel D. Inês de Castro) #2. Rita Leão (Real Abadia, Congress & Spa Hotel) #3. George Vieira (Hostel of Alcobaça)

#4. Clara Libório (Hostel Rossio) #5. Luís Ribeiro (Hotel Santa Maria) #6. Celso Frade (Your Hotel & Spa)

Assim, e considerando os Quadro 13 e Quadro 14, conclui-se que 83% dos entrevistados afirmaram sentir um aumento de hóspedes e dormidas nos seus estabelecimentos nos últimos anos (em concordância com os dados apresentados do INE). 17% afirmou sentir esse aumento, mas de forma menos significativa, e também 17% afirmou que no presente ano de 2019 sentiu um decréscimo do número de hóspedes e dormidas.

Quadro 13 - Unidades de contexto e de registo da questão 1.

Entrevistado Unidade de contexto Unidade de registo

#1

- “Nós conseguimos manter aqui um bom nível de ocupação, cerca de 80% de taxa de ocupação (…). A partir de 2013 começámos a ter alguma afluência e fizemos alguns negócios para manter alguns hóspedes.”

1.1.

#2 - “(...) tenho verificado um aumento, sem dúvida, mas não nestas

proporções.” 1.2.

#3 - “Sim tenho sentido que o nosso alojamento está a crescer, tenho

tido mais hóspedes (…).” 1.1.

#4

- “Eu abri em 2015 (…) e nos primeiros três anos houve sempre um crescimento (…).”

- “(…) mas neste último ano (2019) tenho sentido menos movimento.”

1.1. 1.3.

#5 - “Para nós, que trabalhamos há muitos anos, temos sentido

sempre um crescimento.” 1.1.

#6 - “No Your Hotel & Spa Alcobaça temos sentido a evolução

Quadro 14 - Análise de conteúdo da questão 1.

Categorias Subcategorias Unidades de registo Entrevistados Unidades de enumeração Resultados (%) 1 2 3 4 5 6 Questão 1 Evolução dos hóspedes e dormidas no estabelecimento Positiva 1.1. Verificam um aumento x x x x x 5 83% 1.2. Verificam um aumento,

mas menos significativo x 1 17%

Negativa 1.3. Verificam uma diminuição,

apenas em 2019 x 1 17%

Relativamente à segunda questão, a maioria dos entrevistados afirmou que Alcobaça é visitada pelo turista passante (67%); 33% afirmou que também é visitada pelo turista cultural e individual (Quadro 15 e Quadro 16). Apenas 17% afirmou que o turista que procura Alcobaça é religioso e procura saúde e bem-estar.

Quadro 15 - Unidades de contexto e de registo da questão 2.

Entrevistado Unidade de contexto Unidade de registo

#1

- “O turista que nós trazemos (…) baseia-se em visitas localizadas a Portugal. A maioria não se fica só por Alcobaça (…). Pode-se dizer que é o turista passante.”

2.1.

#2

- ‘‘O que visita Alcobaça não é necessariamente o que nos visita a nós. De qualquer das formas, o turista que visita Alcobaça é passante (…).”

- “Já o nosso turista, é o individual, maioritariamente, cerca de 80%. (…) desde os jovens casais, com filhos, ou não, que procuram programas românticos, e depois temos uma grande quantidade de empresas, seja empresas que trazem um ou dois hóspedes, ou grupos empresariais que vêm fazer negócios, formações, por aí. Também temos os seniores (…).”

2.1.

2.2.

#3

- “(…) no verão, a maioria das pessoas que aqui fica não vem visitar Alcobaça; eles vêm aqui para vir à Nazaré.”

- “No inverno recebo maioritariamente trabalhadores, pessoas de passagem (…).”

2.1.

#4 - “(…) os meus hóspedes encontram-se entre os 30 e os 50 anos e

são turistas culturais.” 2.3.

#5

- “ Há vários tipos, (…) o passante (…)” - “(…) o turista cultural - “(…) o turista religioso (…)” 2.1. 2.3. 2.4. #6

- “No nosso caso em concreto, os hóspedes são maioritariamente casais portugueses com idades compreendidas entre os 25 a 40 anos que vêm essencialmente com o objetivo de relaxar e usufruir do nosso Spa.”

2.1. 2.5.

Quadro 16 - Análise de conteúdo da questão 2.

Categorias Unidades de registo Entrevistados Unidades de enumeração Resultados (%) 1 2 3 4 5 6 Questão 2 Tipo de turista que visita Alcobaça 2.1. Turista passante x x x x 4 67% 2.2. Turista individual x x 2 33% 2.3. Turista cultural x x 2 33% 2.4. Turista religioso x 1 17%

2.5. Turista de saúde e bem-estar x 1 17%

Relativamente à questão 3 da entrevista, a maioria dos inquiridos afirmou que os turistas ocupam o seu tempo visitando outros destinos para além de Alcobaça (67%), seguindo-se aqueles que visitam sobretudo espaços culturais dentro de Alcobaça (50%) (Quadro 17 e Quadro 18). Apenas 17% dos inquiridos mencionou que os turistas visitam património natural alcobacense, usufruem do comércio local e dos serviços do hotel.

Quadro 17 - Unidades de contexto e de registo da questão 3.

Entrevistado Unidade de contexto Unidade de registo

#1

- “Não se ficam só por Alcobaça, tentam visitar o país quase todo. Num dia visitam Alcobaça e nos outros vão até Fátima, Óbidos, Lisboa, Coimbra e alguns ao Porto. Também visitam muito as praias, principalmente a Nazaré; é raro não visitarem a Nazaré.”

3.1.

#2 - “Visitam sobretudo os espaços culturais (…).” 3.2.

#3

- “Eu sinto que passam muito pouco tempo em Alcobaça, pelo menos os meus hóspedes. Alcobaça é bem localizada, fica perto de Fátima, Batalha, Nazaré e tem a Praia de São Martinho, e por isso muita gente me diz que escolheu Alcobaça porque os outros sítios não são longe.”

3.1.

#4 - “Muitos também vão até à Nazaré e São Martinho do Porto.”

- “Visitam o mosteiro, museus, andam sempre pela cidade.”

3.1. 3.2.

#5 - “Visitam os monumentos, museus (…).”

- “(…) as praias, a serra, toda esta zona.”

3.2. 3.3.

#6

- “Dedicam algum do tempo em vista ao Mosteiro de Alcobaça e comércio local.”

- “Maioritariamente no hotel a usufruir dos nossos serviços.”

3.2. 3.4. 3.5.

Quadro 18 - Análise de conteúdo da questão 3.

Categorias Subcategorias Unidades de registo Entrevistados Unidades de enumeração Resultados (%) 1 2 3 4 5 6 Questão 3 Atividades realizadas pelos turistas durante a estada em Alcobaça Fora de Alcobaça

3.1. Visitam outros destinos para

além de Alcobaça x x x x 4 67%

Dentro de Alcobaça

3.2. Visitam espaços culturais x x x 3 50% 3.3. Visitam património natural x 1 17% 3.4. Usufruem do comércio local x 1 17% 3.5. Usufruem dos serviços do

Quando questionados acerca do local onde os seus respetivos hóspedes fazem refeições, 83% afirmou que era fora do hotel, noutra oferta de restauração (Quadro 19 e Quadro 20). 50% mencionou que os turistas fazem a sua refeição no alojamento, seja no restaurante, bar ou outro espaço, e 17% referiu que apenas possui oferta de restauração para grupos de turistas, pelo que apenas grupos consomem refeições no seu alojamento.

Quadro 19 - Unidades de contexto e de registo da questão 4.

Entrevistado Unidade de contexto Unidade de registo

#1 - ‘‘Fazem o jantar no hotel, na maior parte das vezes.” 4.1.

#2

- “Temos uma percentagem interessante de pessoas que jantam cá, principalmente jantar. “

- “Durante o verão (…) comem algo mais leve no nosso bar, e (…) depois optam por ir jantar fora a algum restaurante parceiro com quem temos uma boa relação.”

4.1. 4.3.

#3 - “Eu não tenho restaurante, por isso consomem sempre fora.” 4.3.

#4 - “A maior parte faz as suas refeições fora.” 4.3.

#5

- “ Nós só temos restaurante para grupos, portanto quando vêm grupos até damos bastantes refeições aqui.”

- “O turista individual vai normalmente aos restaurantes aqui em Alcobaça, que nós recomendamos.”

4.2. 4.3.

#6

- “ Maioritariamente consomem as refeições no nosso Restaurante, principalmente fora do período de verão.” - “No verão notamos que os hóspedes gostam de efetuar as suas refeições fora do hotel.”

4.1. 4.3.

Quadro 20 - Análise de conteúdo da questão 4.

Categorias Subcategorias Unidades de registo Entrevistados Unidades de enumeração Resultados (%) 1 2 3 4 5 6 Questão 4 Onde os turistas consomem as suas refeições No alojamento 4.1. No alojamento (seja no

restaurante, bar ou outros espaços) x x x 3 50% 4.2. No alojamento, mas apenas

grupos x 1 17%

Fora do

alojamento 4.3. Noutra oferta de restauração x x x x x 5 83% Através dos Quadro 21 e Quadro 22, relativos à questão 5, é possível aferir que todos os entrevistados responderam que possuem hóspedes fidelizados, pois repetem a estada no estabelecimento.

Quadro 21 - Unidades de contexto e de registo da questão 5.

Entrevistado Unidade de contexto Unidade de registo

#1 - ‘‘Temos alguns hóspedes fidelizados. Pessoas de trabalho,

acima de tudo.” 5.1.

#2 - “Temos várias situações já, alguns já vieram várias vezes

(…).” 5.1.

#3

- “Eu sei que há clientes que voltam e que me dizem que já estão aqui pela segunda ou terceira vez. Mas não sei se temos muitas pessoas a voltar ou poucas, não tenho essa perceção. Mas há pessoas que voltam, sim.”

5.1.

#4 - “Sim, muito. Tenho turistas que vêm no verão e marcam de

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