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A história das HQs adultas revelou alguns dos sentimentos que permearam o surgimento deste gênero de quadrinhos. Antes de se firmarem como um gênero para adultos, as HQs tornaram-se um álibi para o cultivo do ódio, deslocando o grotesco para o absurdo das relações sociais que propiciaram o surgimento da HQ adulta.

Como reação e expressão de revolta contra a sociedade conservadora e tecnocrática, que impôs a censura aos quadrinhos, os comix tornaram públicas imagens estranhas, ligadas ao escatológico e à corporalidade grotesca. Caberia, talvez, observar que os sentimentos associados às imagens grotescas, na perspectiva de quem as produz, são diferentes daqueles ligados ao público leitor, que as recebe.

Quanto às teorias do grotesco, observou-se a permanência da relevância de seus elementos. Características do grotesco primitivo e ornamental, como seres antropomórficos e monstruosos, coexistem com elementos paródicos, invertidos e estranhos. Como pode-se observar no capítulo 4, esses componentes ainda aparecem intensamente nas artes visuais, na literatura e nas HQs.

O próprio quadrinho, enquanto objeto de análise, pressupõe uma negociação entre as categorias do grotesco, na medida em que o caráter dominante da imagem solicita categorias que considerem o estilo, a forma de representação dos quadros e personagens, assim como o sentido global assumido pela configuração da HQ. Assim, nenhuma categoria, sozinha, consegue dar conta da multiplicidade de aspectos que o grotesco pode assumir nos quadrinhos de Mutarelli. Ao contrário, do ponto de vista das possibilidades estéticas nas HQs analisadas, observa-se que o autor, ao dar visibilidade a corpos disformes e narrativas estranhas, aponta para a insuficiência das categorias conhecidas do grotesco, quando consideradas de forma isolada.

A relação das HQs como um meio predominantemente visual evidenciou a pertinência de se considerar as relações com o corpo, principalmente em sua forma grotesca, em uma perspectiva mais contemporânea ao autor. Nesse sentido, o próprio Bakhtin (1987) apresentou algumas considerações opondo o corpo cósmico e coletivo da Idade Média a uma concepção de corpo mais próxima da atual. Muitas das características do corpo, contemporâneas a Mutarelli foram analisadas na perspectiva bakhtiniana, a qual permite entrever o contraponto entre o corpo individual, de um valor geralmente expressivo, e o corpo universal, de ampla simbologia, analisado pelo teórico russo.

A falta de referências a respeito do grotesco nas HQs apontou para a necessidade de se analisar o grotesco em outras graphic novels. A análise dessas e do grotesco permitiu a percepção de que esta categoria estética não se esgota nos quadrinhos underground ou no udigrudi. Certas graphic novels, por exemplo, conhecidas como quadrinhos alternativos e que foram produzidas entre 1980 e 2000, por autores de diversas nacionalidades, oferecem possibilidades de pesquisa que, de acordo com o levantamento bibliográfico, ainda não foram exploradas na perspectiva do grotesco.

Sobre o grotesco, nos quadrinhos de Mutarelli, entende-se que não segue uma linha estética específica, nos limites definidos por Kayser (1986) ou Bakhtin (1987), mas expõe múltiplas nuanças dessa categoria, tangenciando questões materiais relacionadas ao corpo e outras, mais subjetivas, ao estranho. O corpo aparece ligado ao monstruoso, disforme e inquietantemente mutilado, assim como aos processos associados à degradação física e ao baixo corporal. Contudo, a concepção de corpo que aparece nas HQs de Mutarelli é muito diferente das estruturas mentais observadas por Bakhtin na cultura popular da Idade Média e Renascimento. Em Mutarelli, o corpo torna-se estranho, objetificado, mas permanece como um dos principais vetores para a manifestação do grotesco.

Na recuperação do corpo, pode-se notar a presença de uma oposição ao mundo tecnocrático que o obliterou. Logo, a retomada do corpo pode ser vista como um ato político e ideológico, além de estético. Esse gesto torna-se ainda mais agressivo ao apresentar o corpo em suas manifestações grotescas.

Em relação ao absurdo, as HQs de Mutarelli se aproximam das narrativas do grotesco estranho de Kayser (1986) e de uma visão de mundo que poderia ser caracterizada, a partir de Löwy e Sayre (2015), como romântica. O mundo sem sentido e desordenado de Kayser revela-se no alheamento de Thiago, em Transubstanciação; no antropomorfismo e no caráter satírico de Desgraçados; no elemento tragicômico de A confluência da forquilha; nos personagens autômatos de Resignação ou na alusão à necrofilia em Meu primeiro amor.

Dessa visão romântica, resulta o sentimento de melancolia que permeia essas HQs, intensificado pelo uso do preto-e-branco. A melancolia aparece em personagens alienados pela sociedade capitalista industrial, a qual afastou o homem de certos valores fundamentais. A sensibilidade romântica caracteriza personagens cindidas, marcadas pela perda, assim como a nostalgia melancólica que as impelem a buscar restaurar o que foi perdido.

No sistema de imagens evocadas pelos quadrinhos, Mutarelli ancora-se no estranho, fantástico ou inquietante para questionar o grotesco da própria condição de existência na civilização industrial moderna. No mundo das HQs, o grotesco aparece como um elemento

transgressor, fora da norma, expondo imagens que a sociedade geralmente procura ocultar, como manifestações que possam perturbar a ordem vigente, nesse sentido, o imaginário associado ao corpo grotesco e ao estranho.

O aspecto religioso, presente nos quadrinhos, é retratado sempre em seu polo negativo, sério, geralmente como sátira. Os amplos quadros com motivos religiosos, seja em forma de sátira ou paródia, potencializam a crítica a religiosidade, associada ao monstruoso e a uma visão distorcida do mundo.

Devido ao caráter experimental dos primeiros álbuns percebe-se uma intenção por parte do autor no sentido de associar o layout das páginas ao conteúdo grotesco das narrativas. O entrelaçamento contribui para o efeito sinistro das marionetes em Transubstanciação e os quadros espetaculares associam-se ao teratológico ou ao chocante em Desgraçados; a repetição de padrões plásticos ou icônicos confere um tom abismal para Resignação. No entanto, conforme se avança na trajetória do autor, o experimentalismo do layout dá lugar a uma organização retórica que privilegia a fluidez da narrativa.

A perspectiva de Groensteen (2015) pode oferecer possibilidades de análise que são exclusivas aos quadrinhos. Essa pesquisa, obviamente, não pretende esgotar os diferentes enfoques apontados pelo sistema dos quadrinhos. Sabe-se que o estudo das teorias de Groensteen oferece leituras que, provavelmente, foram ignoradas por este estudo.

Do mesmo modo, considera-se que a obra em quadrinhos de Mutarelli pode ser vista sob outros pontos de vista, além do grotesco. Por exemplo, neste estudo, enfatizou-se essa percepção ao aproximar o grotesco em Mutarelli com o inquietante e o fantástico. No entanto, observou-se que, nos primeiros álbuns, são os elementos grotescos que captam o olhar do leitor e distinguem o trabalho de Mutarelli em relação a outros autores.

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