• Nenhum resultado encontrado

A constipação intestinal possui prevalência considerável entre as mulheres e fatores clínicos como hemorroidas, dor e ardor na evacuação, como também disfunção sexual se associaram a esse desfecho. Essa condição impacta negativamente em distintos elementos da funcionalidade, afetando os domínios da cognição, mobilidade, autocuidado, participação, além do score total.

Esses achados, servem assim para chamar atenção para CI que é uma patologia negligenciada por pacientes e profissionais da saúde no tocante ao seu tratamento e prevenção, visto que estes não têm dimensão o quão grave é esse problema de saúde.

Os resultados aqui expostos apontam para necessidade de reestruturar o manejo dessa condição, atentando para aspectos que vão além dos fatores biológicos, buscando uma abordagem biopsicossocial para os indivíduos diagnosticados.

REFÊRENCIAS

1. WGO. World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines. Constipação: uma perspectiva mundial. Novembro, 2010.

2. Thompson WG, Longstreth GF, Drossman DA et al. Functional bowel disorders and functional abdominal pain. Gut. 1999;45:1143–1147.

3. Bharucha AE, Wald A, Enck P et al. Functional anorectal disorders. Gastroenterology. 2006; 130:1510–1518.

4. Longstreth GF, Thompson WG, Chey WD, Houghton LA, Mearin F, Spiller RC. Functional bowel disorders. Gastroenterology. 2006;130(5):1480-91. Doi:10.1053 / j.gastro.2005.11.061

5. Diaz S, Mendez MD. Prisão de ventre. Publicação StatPearls. Ilha do Tesouro (FL): 2018.

6. Forootan M, Bagher N, Darvishi M. Chronic constipation A review of literature. Journal de Medicine, 2018; 97(20). Doi: 10.1097 / MD.0000000000010631. 7. Simren M, Palsson OS, Whitehead WE. Atualização dos Critérios Roma IV para

Transtornos Colorretais: Implicações para a Prática Clínica. Relatórios atuais de gastroenterologia . 2017; 19 (4): 15. doi: 10.1007 / s11894-017-0554-0.

8. Spiller RC, Thompson WG. Transtornos intestinais. Arq Gastroenterol. 2012; 49 (supl).

9. Ford AC, Moayyedi P, Lacy BE, et al. American College of Gastroenterology monografia sobre o manejo da síndrome do intestino irritável e constipação crônica idiopática. Am J Gastroenterol 2014; 109 (supl. 1): S2-6. doi: 10.1038 / ajg.2014.187.

10. Tantiphlachiva K, Rao P, Attaluri A, et al. Digital rectal examination is a useful

tool for identifying patients with dyssynergia. Clin

GastroenterolHepatol 2010; 8:955-6. doi: 10.1016 / j.cgh.2010.06.031.

11. Basilisco G, Coletta M. Chronic constipation: a critical review.Dig Liver Dis. 2013; 45 (11):886-93. doi: 10.1016 / j.dld.2013.03.016.

12. AGA. Declaração de posição médica da American Gastroenterological Association sobre a constipação. Gastroenterologia 2013;144: 211-7.

13. Nee J, et al. Eficácia dos tratamentos para a constipação induzida por opióides: revisão sistemática e meta-análise.Clin Gastroenterol Hepatol. 2018; 16 (10): 1569-1584.e2. doi: 10.1016 / j.cgh.2018.01.021.

14. Lees NP, Hodson P, Hill J, et al. Long-term results of the antegrade continent enema procedure for constipation in adults. Colorectal Dis. 2004; 6:362–368. Doi :10.1111 / j.1463-1318.2004.00669.x

15. Chang JY, Locke GR, McNally MA, et al. Impact of Functional Gastrointestinal Disturbances on Community Survival. Sou J Gastroenterol. 2010;105(4):822-32. doi: 10.1038 / ajg.2010.40.

16. Sanchez MI, Bercik P. Epidemiology and burden of chronic constipation. Pode J Gastroenterol, 2011; 25 (5)B: 11B-15B.

17. Higgins PD, Johanson JF Epidemiology of Constipation in North America: A Systematic Review. Sou J Gastroenterol. 2004; 99 (4): 750-9. doi:10.1111 / j.1572-0241.2004.04114.x

18. Peppas G, Alexiou VG, Mourtzoukou E, Falagas ME. Epidemiology of constipation in Europe and Oceania: a systematic review. BMC Gastroenterol. 2008; 8(5):1-7. doi: 10.1186 / 1471-230X-8-5

19. Moezi P, Salehi A, Molavi H, et al.Prevalência de constipação crônica e seus fatores associados no estudo de coorte pars: um estudo de 9000 adultos no sul do Irã. Jornal do Oriente Médio de Doenças Digestivas.2018,10(2):75-83. doi: 10.15171 / mejdd.2018.94.

20. Rad S. Impacto dos hábitos étnicos nas medições defecográficas. Arch Iran Med. 2002; 5: 115.

21. Huang L., Jiang H, Zhu M, Wang B, Tong M, Li H. et al. Prevalência e fatores de risco da constipação crônica entre mulheres com 50 anos ou mais em Xangai, China. Med Sci Monit. 2017, 23:2660–7. doi: 10.12659 / MSM.904040.

22. Esteban PM , García RJ , Olalla JM , Llanos EV , de Miguel AG , Cordero XF . Impact of the most frequent chronic health conditions on the quality of life among people aged >15 years in Madrid . Eur J Public Health. 2010;20(1): 78-84. doi:10.1093/eurpub/ckp098

23. Schmidt FMQ, Santos VLC, et al. Prevalência de constipação intestinal autorreferida em adultos da população geral. Journal of School of Nursing, 2015; 49 (13): 443-452. doi: 10.1590/S0080-623420150000300012.

24. Mendoza-Sassi R, Béria JU, Fiori N, Bortolotto A. Prevalência de sinais e sintomas, fatores sociodemográficos associados e atitudes frente aos sintomas em um centro urbano no sul do Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2006; 20(1):22-8.

25. Collete VL, Araújo CL, Madruga SW. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal: um estudo de base populacional em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 2010; 26(7):1391-402.

26. McCrea GL, Miaskowski C, Stotts NA, Macera L, Varma MG. A review of the literature on gender and age differences in the prevalence and characteristics of

constipation in North America. J Pain Symptom Manage. 2009;37 (4): 737- 45. doi: 10.1016 / j.jpainsymman.2008.04.016.

27. Moghimi-Dehkordi B, Vahedi M, Pourhoseingholi MA, Khoshkrood MB, Safaee A, Habibi M, et al. Economic burden attributable to functional intestinal disorders in Iran: a cross-sectional population-based study. J Dig Dis. 2011; 12 (5): 384- 92. doi: 10.1111 / j.1751-2980.2011.00526.x

28. Singh G, Lingala V, Wang H, Vadhavkar S, Kahler KH, Mithal A,Triadafilopoulos G. Use of health care resources and cost of care for adults with constipation. Clin Gastroenterol Hepatol. 2007;5(9):1053-8. doi:10.1016 / j.cgh.2007.04.019

29. Teff KL, Alavi A, Chen J, Pourdehnad M., Townsend RR. O bloqueio muscarínico inibe o esvaziamento gástrico da refeição com nutrientes mistos: efeitos de peso e gênero. Sou J Physiol. 1999;276 (32):707- 714. Doi:/10.1152/ajpregu.1999.276.3.R707

30. Wijk CM, Kolk AM. Sexual differences in physical symptoms: the contribution of the theory of perception of symptoms. Soc Sci Med. 1997;45 (2): 231-46. Doi: 10.1016/S0277-9536(96)00340-1

31. Adibi P, Behzad E, Pirzadeh S, Mohseni M. Reference values of intestinal habit and abnormalities in healthy young Iranian adults. Dig Dis Sci. 2007; 52 (8): 1810-3. doi: 10.1007 / s10620-006-9509-2

32. Wald A, Van Thiel DH, Hoechstetter L., Gavaler JS, Egler KM, Verm. R, et al. Gastrointestinal Transit: The Effect of the Menstrual CycleGastroenterologia. 1981;80 (6): 1497-500.

33. Walter S, Hallbook O, Gotthard R, M Bergmark, Sjodahl R. A population-based study of bowel habits in a Swedish community: prevalence of fecal incontinence and constipation. Scand J Gastroenterol. 2002;37 (8): 911-6.

34. Wald A, Scarpignato C, Mueller-Lissner S, Kamm MA, Hinkel U, Helfrich I, et al. A multinational survey of prevalence and patterns of laxative use among adults with self-defined constipation. Aliment Pharmacol Ther. 2008; 28(7): 917-30. doi: 10.1111 / j.1365-2036.2008.03806.x.

35. Wald A, Mueller-Lissner S, Kamm MA, Hinkel U, Richter E, Schuijt C, et al. Survey of laxative use by adults with self-defined constipation in South America and Asia: comparison of six countries. Aliment Pharmacol Ther. 2010;31(2): 274- 84. doi: 10.1111 / j.1365-2036.2008.03806.x

36. Papatheodoridis GV, Vlachogiannakos J, Karaitianos I, Karamanolis DG. A Greek survey of community prevalence and characteristics of constipation. Eur J Gastroenterol Hepatol. 2010; 22(3):354-60. doi: 10.1097 / MEG.0b013e32832bfdf0.

37. Fosnes GS, Lydersen S, Farup PG. Constipation and diarrhoea – common adverse drug reactions? A cross sectional study in the general population. MC Clinical Pharmacology. 2011; 11(2): 1-9. doi: 10.1186 / 1472-6904-11-2.

38. Bytzer P, Howell S, Leemon M, Young LJ, Jones MP, Talley NJ. Low socioeconomic class is a risk factor for upper and lower gastrointestinal symptoms: a population based study in 15,000 Australian adults. Gut. 2001; 49: 66-72.

39. Cheng C, Chan AO, Hui WM, Lam SK. Coping strategies, perception of illness, anxiety and depression in patients with idiopathic constipation: a population- based study. Aliment Pharmacol Ther. 2003, 18: 319-26.

40. Zahedi MJ, SD de Moghadam, MHB de Abbasi, Mirzaei SMS, Shafieipour S. A prevalência de avaliação de constipação funcional e fatores associados em adultos: um estudo baseado na comunidade de Kerman, Sudeste, Irã (2011- 2012) Govaresh. 2014; 19:95-101.

41. Mody R, Guerin A, Fok B, Lasch KL, Zhou Z, Wu EQ. et al. Prevalência e risco de desenvolver comorbidades em pacientes com constipação crônica. Curr Med Res Opin. 2014; 30: 2505-13. doi: 10.1185 / 03007995.2014.964854.

42. Moezi P, Salehi A, Molavi H, et al. Prevalência de constipação crônica e seus fatores associados no estudo de coorte pars: um estudo de 9000 adultos no sul do Irã. Jornal do Oriente Médio de Doenças Digestivas.2018;10(2):75-83. doi: 10.15171 / mejdd.2018.94.

43. Wouters M, Boeckxstaens G. Existe um nexo causal entre distúrbios psicológicos e distúrbios gastrointestinais funcionais? Especialista Rev Gastroenterol Hepatol. 2016; 10: 5-8. doi: 10.1586 / 17474124.2016.1109446.

44. Huang L., Jiang H, Zhu M, Wang B, Tong M, Li H. et al. Prevalência e fatores de risco da constipação crônica entre mulheres com 50 anos ou mais em Xangai, China. Med Sci Monit. 2017; 23:2660–7. doi: 10.12659 / MSM.904040.

45. Prichard D , Norton C , Bharucha AE . Management of opioid-induced constipation. Br J Nurs. 2016; 25 (10): S4-5, S8-11. doi: 10.12968 / bjon.2016.25.10.S4.

46. Santos Júnior JCM. Fissura Anal. Rev Bras Coloproct, 2001, 21(2):99-108.

47. Riss S, Weiser FA, Schwameis K, Mittlböck M, Stift A. Haemorrhoids, constipation and faecal incontinence: is there any relationship? Colorectal Dis. 2011; 13(8):227-33.

48. Del’arco A,; Magalhaes P, Quilici F. A. Sim brasil study women’s gastrointestinal health: gastrointestinal symptoms and impact on the brazilian women quality of life. Arq. Gastroenterol.,2017; 54(2):115-122. 2017.

49. Sun SX, Dibonaventura M, Purayidathil FW, Wagner JS, Dabbous O, Mody R. Impacto da constipação crônica na qualidade de vida relacionada à saúde, produtividade no trabalho e uso de recursos de saúde: uma análise da Pesquisa Nacional de Saúde e Bem-Estar. Dig Dis Sci. 2011; 56: 2688-95.

50. Pinto Sanchez MI, Bercik P. Epidemiologia e carga de constipação crônica.J Gastroenterol. 2011; 25:11-5.

51. Sommers T , et al. Carga do departamento de emergência de constipação nos Estados Unidos de 2006 a 2011.Sou J Gastroenterol. 2015; 110 (4): 572-9. doi: 10.1038 / ajg.2015.64.

52. Devroede, G., Girard, G., Bouchoucha, M., Roy, T., Black, R., Camerlain, M. et al. Idiopathic constipation by colonic dysfunction. Relationship with personality and anxiety. Gastroenterolory, 1989; 34(9): 1428-33.

53. Belsey J, Greenfield S, Candy D, Geraint M. Systematic review: Impact of constipation on quality of life in adults and children. Aliment Pharmacol Ther. 2010; 31: 938-49. doi: 10.1111 / j.1365-2036.2010.04273.x

54. Mason HJ , Serrano IE , Kamm MA . Morbidade psicológica em mulheres com constipação idiopática . Sou J Gastroenterol. 2000; 95 (10): 2852-7.

55. Farias N, Buchalla CM. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde: conceitos, usos e perspectivas. Rev Bras Epidemiol. 2005; 8:187–93.

56. World Health Organization: A practical manual for using the International Classification of Functioning, Disability and Health: ICF.Geneva: WHO; 2013.

57. Amiralian MLT, Pinto EB, Ghirardi MIG, da Lichtig I, Masini EFS, Pasqualin L. Conceituando deficiência. Rev. Saúde Pública. 2000;34 (1): 97-103.

58. Castro SS. et al. Aferição de funcionalidade em inquéritos de saúde no Brasil: discussão sobre instrumentos baseados na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Rev Bras Epidemiol.2016; 19(3):679-87

59. World Health Organization. Measuring Health and Disability: Manual for WHO Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0). Geneva: WHO;2010.

60. Federici S. et al. World Health Organization disability assessment schedule 2.0: An international systematic review. Journal Disability and Rehabilitation. 2016; 39(23):2347-80. Doi: 10.1080/09638288.2016.1223177.

61. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@. [Site da Internet]

[acessado novembro de 2014] disponível em:

62. IPAQ Research Committee. Guidelines for Data Processing and Analysis of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). 2005; 1–15.

63. Dawes J. Do data characteristics change according to the number of scale points used? An experiment using 5-point, 7-point and 10-point scales. International Journal of Market Research. 2008; 50 (1): 61-77.

64. Abdo CHN. Quociente sexual feminino: um questionário brasileiro para avaliar a atividade sexual da mulher. Diagn Tratamento. 2009; 14(2): 89.

65. Abdo CHN. Elaboração e validação do quociente sexual – versão feminina, uma escala para avaliar a função sexual da mulher. RBM Rev Bras Med. 2006;63(9):477-82.

66. World Health Organization. Measuring Health and Disability: Manual for WHO Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0). WHO;2015.

67. Joseph EC. Algumas medidas típicas univariadas da magnitude do efeito (*). Análise Psicológica. 2003; 2 (XXI):145-158.

Documentos relacionados