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Neste projeto apresentou se um sistema de automatização no processo de enchimento de carga de extintor.

O objetivo do projeto foi trocar o processo que estava sendo feito manualmente por um sistema onde o operador aciona o botão de pulso a válvula solenoide de acionamento de agua abre mandando agua para o extintor, o medidor de vazão controla nível até chegar a 10 l mandando o sinal para o CLP fechar a válvula e o extintor pode ser retirado e passado para próxima fase do processo.

Para implementação do sistema foram utilizados os seguintes componentes: um sensor de vazão, um botão de pulso, uma válvula solenoide, e uma balança para aferição. Primeiramente levantamos os dados de cada peça do projeto e suas especificações.

O sistema foi simulado no laboratório da UTFPR onde foi controlado por um CLP S7 200, usando o software Elipse Scada E3 para supervisionar e simular o programa no CLP.

REFERÊNCIAS

BUCKA, A história do extintor de incêndio, 2016. Disponível em < http://www.bucka.com.br/a-historia-do-extintor-de-incendio/ > acesso em: 24/05/2018 INMETRO, Portaria Inmetro 005 de 04 de janeiro de 2011, 2011. Disponível em < http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC001653.pdf > acesso em: 24/05/2018

MANUAL DE PROCEDIMENTOS, Manual de procedimentos Taquari Extintores

Ltda. - ME, ANEXO A 2018.

WIKIPÉDIA, Botão de pressão, 2017. Disponível em <

https://pt.wikipedia.org/wiki/Botão_de_pressão > acesso em: 24/05/2018

SILVEIRA Cristiano, Como Funciona a Válvula Solenoide e Quais São os Tipos

Existentes? 2018. Disponível em < https://www.citisystems.com.br/valvula-solenoide/ > acesso em: 24/05/2018

MERCADO LIVRE, Sensor De Fluxo De Água 3/4 Pol 3/4 Dn20 1-60l/min 5-24v, 2015. Disponível em < https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-974820499-sensor- de-fluxo-de-agua-34-pol-34-dn20-1-60lmin-5-24v-_JM > acesso em: 24/05/2018 ÔMEGA, O que é um Medidor de Vazão e seus Tipos, 2015. Disponível em < https://br.omega.com/prodinfo/o-que-e-um-medidor-de-vazao.html> acesso em: 24/05/2018

ROCHA, Jordão Silva, O QUE É O CLP, 2018. Disponível em < http://saladaautomacao.com.br/clp/ > acesso em: 24/05/2018

SILVA, Ana Paula Gonçalves da; SALVADOR, Marcelo, O que são sistemas

supervisórios? 2011. Disponível em < http://kb.elipse.com.br/pt- br/questions/62/O+que+são+sistemas+supervisórios%3F > acessado em: 24/05/2018 WAGNER, Felipe, Quais são os tipos de extintores? 2015. Disponível em < http://www.rwengenharia.eng.br/quais-sao-os-tipos-de-extintores/ > acesso em: 24/05/2018

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas.

ANEXO A - Manual de Procedimentos Taquari Extintores Ltda.

O presente manual contém os procedimentos usuais daemp

resa, devidamente embasados no Regulamento Técnico da

Qualidade (RTQ), Portaria nº005 do Inmetro, de 05 de

Janeiro de 2011.

ESTE MANUAL CONTEMPLA TODOS OS

PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE

MANUTENÇÃO E RECARGA DE EXTINTORES DE

INCÊNDIO, CONFORME NORMAS, PORTARIAS E

LEGISLAÇÕES VIGENTES.

DE MANEIRA SUCINTA E ACESSÍVEL, OBJETIVANDO

FACILITAR O TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DO

RAMO, RELATAREMOS NESTE MANUAL OS CUIDADOS

COM EXTINTORES DESDE O MOMENTO DA COLETA DO

REFERIDO EQUIPAMENTO NAS DEPENDÊNCIAS DO

CLIENTE, PASSANDO POR TODA TRIAGEM, INSPEÇÃO,

MANUTENÇÃO E RECARGA, ATÉ A REINSTALAÇÃO NO

SEU LOCAL ORIGEM.

Conceitos Básicos e Definições

Agente extintor: Substância utilizada para extinção de fogo.

Carga nominal de agente extintor: Quantidade ideal de agente extintor para o qual o extintor de

incêndio foi projetado, expresso em volume ou massa.

Carga real de agente extintor: Quantidade de agente extintor efetivamente contido em um extintor

de incêndio, expressa em volume ou massa.

Carga nominal de gás expelente: Quantidade ideal de gás expelente para o qual o cilindro foi

projetado, expressa em pressão ou volume, para o caso do emprego de nitrogênio, ou expressa em massa, para o caso de dióxido de carbono.

Carga real de gás expelente: Quantidade de gás expelente efetivamente contido em um cilindro,

expressa em pressão ou volume, para o caso do emprego de nitrogênio, ou expresso em massa, para o caso de dióxido de carbono.

Cilindro: Corpo do extintor de incêndio para carga de dióxido de carbono (CO2) e os

destinados a gases expelentes, sem costura, cuja pressão, a 20º C, seja superior a 3 Mpa (30kgf/cm²).

Componentes: São peças ou partes que formam o extintor, e que são capazes de

proporcionar seu desempenho desejado.

Condições adversas ou severas: Quando aspectos agressivos atuam no extintor de incêndio, de forma

isolada ou combinada, como mudanças bruscas de temperatura, choques térmicos, exposição prolongada a temperaturas próximas do limite da faixa de operação, umidade do ar elevada, exposição a vapores de agentes químicos e vibrações, ou situações em que os extintores de incêndio estão em áreas externas sem proteção.

Deformação visível: Alteração das características geométricas verificadas a olho nu.

Ensaio Hidrostático: É o ensaio executado em alguns componentes do extintor de incêndio, sujeitos à

pressão permanente ou momentânea, utilizando-se água como meio de transmissão de pressão. Tem como objetivo avaliar a estanqueidade e a operacionalidade dos mesmos.

Ensaio pneumático: Aquele executado em alguns componentes do extintor de incêndio sujeitos à

pressão permanente ou momentânea, utilizando-se normalmente gás como fluido. Tem como objetivo avaliar a estanqueidade e a operacionalidade dos mesmos.

Expansão permanente percentual: Valor percentual da relação entre a expansão permanente e a

expansão total.

Expansão permanente (EP): Acréscimo do volume do cilindro, medido depois do ensaio hidrostático. Expansão total (ET): Acréscimo do volume do cilindro, quando submetido à variação da pressão

Extintor de alta pressão: Aquele que a pressão desenvolvida, na faixa de temperatura de utilização,

supera 3 Mpa (30kgf/cm²).

Extintor de baixa pressão: Aquele que a pressão desenvolvida, na faixa de temperatura de utilização,

não supera 3MPa (30kgf/cm²).

Extintor de dióxido de carbono com carga comum: Extintor carregado com carga efetuada com fator

de enchimento máximo de 680 g/L, aplicável à faixa de temperatura de operação do extintor compreendida entre 0º C e 45º C.

Extintor de dióxido de carbono com carga para alta temperatura: Extintor carregado com carga

efetuada com fator de enchimento de 90% da carga comum, aplicável à faixa de operação do extintor compreendida entre 0ºe 55º C.

Extintor de dióxido de carbono com carga para baixa temperatura: Extintor carregado com carga

comum pressurizada com nitrogênio, aplicada às temperaturas de operação inferiores a 0º C.

Extintor de incêndio: Equipamento móvel, de acionamento manual, normalizado, portátil ou sobre

rodas, constituído de recipiente ou cilindro, componentes, contendo agente extintor e podendo conter gás expelente, destinado a combater princípios de incêndio.

Extintor de incêndio nacional: Aquele fabricado no território nacional identificado por meio da

logomarca correspondente à punção no recipiente ou cilindro.

Extintor de incêndio importado: Aquele produzido em outros países.

Extintor de incêndio portátil: Extintor que pode ser transportado manualmente, sendo que sua massa total não deve ultrapassar 20 kg.

Nota: Para extintores de CO2 fabricados de acordo com normas anteriores à norma atual, a

massa do extintor poderá exceder ao limite de 20 kg.

Extintor pressurizado ou extintor de pressurização direta: Extintor de incêndio que está sob

pressurização permanente e que se caracteriza pelo emprego de somente um recipiente ou cilindro para o agente extintor e para o gás expelente.

Extintor sobre rodas: Extintor de incêndio não portátil, ou seja, cuja massa total ultrapasse 20kg,

montado sobre dispositivo dotado de rodas.

Fator de enchimento: Relação existente entre a massa de dióxido de carbono (CO2) e o volume

hidráulico total do cilindro, expressa em gramas por litro.

Gás expelente: Gás não inflamável, comprimido, utilizado para pressurizar o extintor de incêndio com

a finalidade de expelir o agente extintor.

Inspeção técnica: Exame periódico, que se realiza no extintor de incêndio, por empresa registrada no

âmbito do SBAC, sem a desmontagem do equipamento, com a finalidade de verificar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externos.

Lacre: Dispositivo ou meio que permita a identificação imediata da violação do extintor de incêndio

ou alguns dos seus componentes.

Manutenção: Serviço de caráter preventivo e/ou corretivo cuja execução requer ferramental,

equipamentos e local apropriados, realizado por empresa registrada no âmbito do SBAC, compreendendo o exame completo do extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas

condições de operação de forma a proporcionar os requisitos mínimos de desempenho preconizados neste Regulamento e um nível adequado de confiança de que o extintor de incêndio irá funcionar efetivamente com segurança; requerido após a utilização do aparelho, quando indicado por uma inspeção técnica ou de acordo com a freqüência prevista neste documento, incluindo qualquer reparo

ou substituição que seja necessário, podendo ainda, envolver a necessidade de recarga e/ou ensaios hidrostático ou pneumático.

Manutenção de primeiro nível: Manutenção de caráter corretivo, geralmente efetuada no ato da

inspeção, por empresa registrada, no âmbito do SBAC, que pode ser realizada no local onde o extintor de incêndio está instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina especializada.

Manutenção de segundo nível: Manutenção de caráter preventivo e corretivo que requer execução

de serviços com equipamento e local apropriados e por empresa registrada, no âmbito do SBAC.

Manutenção de terceiro nível ou vistoria: Processo de revisão total do extintor de incêndio, incluindo

a execução de ensaios hidrostáticos / pneumáticos.

Modelo de extintor de incêndio: Denominação da união das características únicas de um extintor de

incêndio quanto ao desempenho, dimensões funcionais, capacidade nominal de agente extintor, materiais, processos e demais requisitos normativos.

Ordem de Serviço: É o registro que identifica o cliente, o equipamento e o serviço realizado,

permitindo que se possam rastrear os componentes empregados na manutenção e o Selo de Identificação da Certificação.

Pressão normal de carregamento: Definida em função do enquadramento em um dos subitens

abaixo:

Nos extintores pressurizados: Pressão com a qual o extintor de incêndio carregado com sua carga

nominal de agente extintor deve ser pressurizado, de maneira a permitir seu funcionamento adequado, dentro da faixa de temperatura de operação a que se destina.

Pressão de serviço: Pressão de referência marcada no cilindro.

Princípio de incêndio: Período inicial da queima de materiais, compostos químicos ou equipamentos,

enquanto o incêndio é incipiente.

Recarga: Reposição ou substituição da carga nominal de agente extintor e/ou gás expelente.

Envasamento do extintor de incêndio com base na carga nominal de agente extintor especificada, respeitando as tolerâncias de carga e, quando aplicável, incluindo a reposição de gás expelente.

Recipiente: Corpo do extintor de incêndio que contém o agente extintor, cuja pressão normal de

carregamento não supera 3 MPa (30kgf/cm2).

Tipo de extintor de incêndio: Classificação de um extintor de incêndio segundo o tipo do agente

extintor contido no seu interior. Ex. Pó Químico, Água, Espuma mecânica, CO2, Halogenados, etc.

Triagem

1º Inspeção de recebimento: Imediatamente após o recebimento dos extintores deverá ser

preenchido o relatório (ordem de serviço), verificando-se a existência de todos os itens exigidos para definição do tipo de manutenção que será aplicado em cada equipamento (2º ou 3º nível), conforme portaria vigente.

2º Desmontagem: Efetua-se a marcação de todos os componentes com nº. de série e

nome do respectivo cliente, evitando assim a troca de acessórios. Após a verificação de todos os itens retiram-se os selos, lacre, anel etc. para que possa ser desmontados totalmente. Em seguida cada extintor segue para sua respectiva manutenção (recarga / teste hidrostático).

3º Decapagem: Pode ser realizado por processo químico (soda) ou mecânico (jato de

granalha).

4º Ensaio hidrostático: Neste momento realiza-se o ensaio tanto nos componentes como

no próprio cilindro.

5º Secagem: Após os ensaios o cilindro e colocado no secador interno para extintores.

6º Pintura: É realizada em uma cabine com cortina d’água, bomba apropriada e com

iluminação necessária. Em seguida é encaminhado para estufa para secagem da pintura a uma temperatura de 120° durante uma hora.

7º Recarga: Após a realização dos procedimentos necessários para cada modelo de

extintor, chegou a hora de recarregar o cilindro.

8º Montagem e expedição: Vencidas as etapas anteriores, é feita a montagem, a lavagem,

seguidas de uma minuciosa inspeção visual de todo conjunto, estando todos conforme é colocado o quadro de instruções de acordo com cada modelo, bem como etiqueta auto- adesiva e selo de identificação do INMETRO, e por último o lacre personalizado.

9º Descarte e tratamento do pó para extinção de incêndio: O pó descartado é

armazenado em local apropriado até encontrarmos um tratamento adequado para mesmo. Sendo que o pó de boa qualidade é reaproveitado, pois a empresa possui equipamento apropriado para este fim.

FLUXOGRAMA DE PROCESSOS DE MANUTENÇÃO REALIZADA PELA OFICINA

1 - RETIRADA CLIENTE

IRADA DO

CLIENTE

O CLIENTE

2 -INSPECIONAR VISUALMENTE 4 -Desmontar Componentes 6 -Decapagem 5 -Retirar Decalque 3- Abrir Ordem de Serviço

CONDENADO APROVADO 12-

1 - INSPEÇÃO TÉCNICA NO ATO DA RETIRADA DOS EXTINTORES

1.1- A inspeção Técnica serve para definir o nível de manutenção a ser efetuado, e deve ser realizada.somente por empresa de serviços de inspeção técnica e manutenção de extintor de incêndio registrada no SBAC,por meio de profissional capacitados para essa função.

1.2 - Na inspeção técnica deve-se verificar:

a) As condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável. b) Identificação do fabricante do extintor de incêndio;

c) As condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incêndio, verificando se o lacre tem possibilidade de ruptura quando da utilização;

d) A data da última manutenção e do último ensaio hidrostático, os prazos limites para execução dos próximos serviços, a validade dos mesmos e se são mantidas as condições que preservem a garantia dada aos serviços;

e) O quadro de instruções, legível e adequado ao tipo e modelo do extintor e á faixa de operação indicada;

f) Os aspectos dos conjuntos roscados; g) O conjunto de rodagem e transporte;

h) As condições aparentes da mangueira de descarga, punho e difusor, quando for o caso; 7 -Gravação

10 -Enviar p/ Sucata Cliente

11 -Fosfatizar 12 -tratar chapa 13 -Externamente 9 -Gravar condenado var Condenado ndenado 8 -Teste Hidrostático 14 -Secar Inter/Extern. 15 - Recarregar

20 - Lacrar/ Selo Inmetro 17 -Pressurizar

19- Inspeção Final 16-Montar Componentes

18 - Fixar Quadro instruções

22 - Cliente

21 - Embalagem Expedição

Em se tratando de manutenção de segundo nível (Recarga): 1,2,3,4,15,16,17,18,19,20,21,22

i) O corpo do extintor de incêndio e seus componentes aparentes, quanto á presença de sinais de corrosão e outros danos;

j) O ponteiro do indicador de pressão na faixa de operação; k) A existência de todos os componentes aparentes; l) A desobstrução do orifício de descarga;

m) No caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono, os registros da massa do extintor completo com carga (PC), da massa do extintor vazio(PV) indicados na válvula;

n) No caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono, a carga real de gás é realizada por meio da verificação da massa (pesagem), comparando com o valor indicado na válvula de descarga;

1.3 Ao se notar alguma irregularidade nas verificações expressas no item 1.2, o extintor deverá ser submetido á manutenção de nível 1º, 2º ou 3º.

Nota: Recomenda-se maior freqüência de inspeção nos extintores que estejam sujeitos á interpéries e/ ou condições diversas ou severas

1.4 Recomenda-se com maior freqüência a inspeção técnica nos extintores com carga de dióxido de carbono e cilindros para gás expelente, e de 12 meses para os demais.

1.5 O relatório de inspeção técnica deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) Nome do cliente e endereço;

b) Data da inspeção e identificação da empresa executante;

c) Identificação do extintor (nº. casco, fabricante, tipo e cap.,ano fabric.ano vist,

d) As condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável; e) Conferência do peso do extintor carregado com dióxido de carbono;

f) Registro das não-conformidades e determinação do nível de manutenção a ser executado.

Nota: Quando for executada a manutenção de 2º e 3º níveis, não será necessário efetuar o

preenchimento do relatório de INSPEÇÃO TÉCNICA. Entretanto, no relatório de 2° e 3° nível deve-se conter o nome e a assinatura de quem realizou a inspeção técnica.

Nota: Os recipientes ou cilindros dos extintores de incêndio, bem como os cilindros de gás

expelente, que não possuírem os registros de identificação do fabricante, número do recipiente ou do cilindro, data e norma de fabricação, serão postos fora de uso, puncionados com sigla “

condenado”, cujo proprietário deverá ser imediatamente informado, solicitando-lhe que autorize a destruição do extintor e relatando-lhe o perigo de danos a bens e pessoas que o mesmo possa vir a causar.

OBS. Também não se fará a manutenção de extintores de incêndio cujos componentes não estejam disponíveis no mercado, o que implicaria na perda de garantia de sua funcionalidade. Não é permitido fazer qualquer tipo de adaptações nesses extintores, que também deverão ser condenados, ficando impedido seu retorno para operação.

2. MANUTENÇÃO 2.1 Condições Gerais:

2.1.2 O nível de manutenção deve ser definido de acordo com a situação o qual se encontra o extintor de incêndio na inspeção técnica, conforme Tabela abaixo.

TABELA 1 - DEFINIÇÃO DO NÍVEL DE MANUTENÇÃO

NÍVEIS DE MANUTENÇÃO SITUAÇÕES

1 Quadro de instruções ilegível ou inexistente.

1 ou 2 Inexistência de algum componente.

1

Mangueira de descarga apresentando danos, deformação ou ressecamento.

Mangotinho, mangueira de descarga ou bocal de descarga, quando houver, apresentando entupimento que não seja possível reparar na inspeção.

2 Lacre(s) violado(s)

Anel de Identificação Externo violado.

Vencimento do período especificado para freqüência da manutenção de segundo nível;

Extintor parcial ou descarregado totalmente;

Defeito nos sistemas de rodagem, transporte ou acionamento.

3 Corrosão, danos térmicos e/ou mecânicos no recipiente

ou cilindro, e ou/ em partes que possam ser submetidas a pressão momentânea ou estejam submetidas á pressão permanente e/ou em partes externas contendo mecanismo ou sistema de acionamento mecânico.

Data do último ensaio hidrostático igual ou superior a cinco anos, observado o prescrito no item 4.2.4.4;

Inexistência da data do último ensaio hidrostático.

TABELA 1 : Conforme disposição 4.2 do Regulamento Técnico da Qualidade.

3.MANUTENÇÃO DE 1º NÍVEL

3.1 A manutenção de 1º nível, por consistir em procedimento de caráter corretivo, envolvendo componentes não sujeitos à pressão permanente, pode ser executada, sempre que for requerida por uma inspeção técnica, no local onde o extintor se encontra instalado, desde que não haja justificativa para a remoção do mesmo, para a empresa prestadora do serviço.

a) Limpeza dos componentes aparentes,

b) Reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos á pressão;

c) Colocação do quadro de instruções, quando necessário, conforme descrito no anexo “C”; d) Substituição ou colocação de componentes que não sejam submetidos á pressão, conforme anexo B;

Nota: A manutenção de 1º Nível só poderá ser realizada caso a empresa executante tenha realizada as manutenções de 2º ou 3º nível anteriormente.

4. MANUTENÇÃO DE 2º NÍVEL.

Ao chegar à Oficina, os extintores são recebidos e conferidos pelo responsável, que abre uma Ordem

de Serviço (O.S.) interna em duas vias, e coleta todos os dados desses equipamentos conforme

segue;

• Nº. cilindro • FABRICANTE

• TIPO E CAPACIDADE • ANO FABRICAÇÃO

• ANO QUE FOI REALIZADO A ÚLTIMA VISTORIA

• MARCAÇÃO DAS VÁLVULAS E DAS MANGUEIRAS COM O RESPECTIVO NOME DO CLIENTE E

Nº. DO CILINDRO CONFORME MODELO

Feito isso, cada um segue para a manutenção conforme prescrito na Tabela 1, da pág.. 4.1Descarrega-se completamente o extintor em local apropriado para cada tipo de extintor de incêndio (PÓ, ÁGUA OU CO2).

4.2 A desmontagem do extintor deverá ocorrer no setor de 2º nível, onde o equipamento tem plena capacidade de atender as recomendações do RTQ,seja na desmontagem, como na correção das não

conformidades evidenciadas no momento do funcionamento da descarga. O operador usa Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), compatíveis com a operação que esteja exercendo.

4.3 A manutenção de 2º Nível deve-se proceder conforme os seguintes procedimentos;

a) Desmontagem completa do extintor.

b) Verificação da necessidade de o recipiente ser submetido ao ensaio hidrostático;

c) Limpeza de todos os componentes e desobstrução (limpeza interna) dos componentes sujeitos ao entupimento;

d) Inspeção visual das roscas dos componentes removíveis;

e) Inspeção das partes internas, utilizando o dispositivo de iluminação interna, quanto á existência de danos ou corrosão;

f) Repintura, quando necessário, que deve atender ao prescrito no item 4.2.3.1.1 do RTQ.

g) Verificação do indicador de pressão, conforme prescrito no item 7.8.4 do RTQ, o qual não poderá apresentar vazamento e deverá indicar marcação correta quanto á faixa de operação;

h) Exame visual dos componentes de materiais plásticos, com auxílio de lupa, os quais não podem

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