• Nenhum resultado encontrado

Os estudos climáticos na geografia contribuem para o entendimento da ação e relação dos diferentes tipos de tempos com os elementos do clima e o meio geográfico. Com destaque para a técnica da análise rítmica, ferramenta utilizada ultimamente nas investigações geográficas no Brasil, em que estuda a relação dos elementos climáticos com a dinâmica processual dos ambientes naturais e antrópicos, sem que as informações sejam generalizadas a partir da obtenção de médias isoladas dos elementos do clima, mas centrando o foco na compreensão da dinâmica dos processos, onde se considera o ritmo habitual e a excepcionalidades.

O presente trabalho de pesquisa teve por objetivo analisar o ritmo climático da região do Núcleo de Desertificação de Cabrobó/PE associado às ATSM do Oceano Pacífico Tropical e do Oceano Atlântico Tropical, no período de 1982 a 2016 e suas repercussões socioeconômicas.

Foi possível verificar um acentuado processo de degradação das condições ambientais na área estudada, associado a um manejo ineficiente na convivência com as condições naturais, incapaz de suprir as necessidades humanas. Nesse contexto, as condições climáticas desfavoráveis se tornam um problema quando associada a questões de caráter cultural e econômico vinculados ao uso da terra. Entretanto, o elevado nível de degradação no ambiente aumenta as condições de risco das comunidades, diante da irregularidade das chuvas e ciclicidade das estiagens e secas, pois tornam ainda mais precárias as bases produtivas locais.

As condições atmosféricas regionais favorecem a distribuição irregular das chuvas na região no período chuvoso de janeiro a abril. A Zona de Convergência Intertropical se apresenta como principal sistema que favorece as chuvas de acordo com seu posicionamento no Hemisfério Sul, posicionamento dos Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis, além da influência das condições de anomalias de Temperaturas da Superfície do Mar no Oceano Pacífico Tropical e do Oceano Atlântico Tropical Norte e Sul.

As anomalias de Temperaturas da Superfície do Mar nos Oceanos Pacífico, Atlântico Norte e Sul apresentam uma relação significativa com o Índice de Anomalia de Chuva. Verificou-se que as anomalias da TSM no Oceano Pacífico podem atuar

de maneira favorável ou desfavorável na intensidade do período chuvoso em associação às ATSM do Oceano Atlântico Norte e Sul, aos padrões de teleconexões e a mudança na circulação geral da atmosfera.

A produção do arroz em casca em Cabrobó/PE, um de seus principais produtos agrícolas, apresenta uma acentuada variabilidade na sua produção ao longo dos anos estudados relacionada às condições climáticas da região semiárida, principalmente a variabilidade pluviométrica, em anos chuvosos e anos secos. Embora, a prática de irrigação por inundação aplicada ao cultivo amenize as intempéries climáticas, percebe-se o comprometimento de parte da produção pela falta de estrutura de manejo e drenagem adequada.

Desse modo, torna-se importante conhecer o ritmo climático da região, bem como suas excepcionalidades, como uma maneira de mitigar as possíveis repercussões negativas para a atividade agrícola do cultivo do arroz em casca e de outras culturas produzidas na área, consideradas importantes para a base econômica da região. Pois, do ponto de vista econômico, a mensuração do impacto das estiagens e das secas sobre a economia no semiárido é considerado grave. O reflexo deste comportamento nas atividades rurais implica na variação da produção agrícola e em perdas significativas para os produtores, em especial para aqueles que não dispõem de recursos para a implantação de tecnologia.

Sabe-se que, além da dinâmica do clima, outros fatores interferem na produção agrícola, por esta razão fica evidente que a análise não explica toda a produção. Todavia, os resultados apresentados, mesmo não abrangendo uma análise total, contribuem para o conhecimento da dinâmica climática da região e para organização e planejamento de tal atividade. Contudo, obtiveram-se relevantes informações sobre o ritmo climático, principalmente sobre o regime pluviométrico da área em estudo, enfatizando-se a influência dos sistemas oceânicos e atmosféricos na sua distribuição temporal e espacial, gerando informações importantes ao planejamento das atividades antrópicas, com ênfase na produção agrícola.

Enquanto perspectiva para trabalhos futuros acredita-se que se deve projetar, a partir de uma base de dados confiável, a realização de análises climáticas e produtividade agrícola, através da construção de modelos por meio do método de análise de regressão linear. Com o objetivo de descrever através de modelos matemáticos, a relação existente entre variáveis climatológicas e culturas agrícolas,

a partir de n observações, poderá se pensar em utilizá-los para fazer previsões à medida que o histórico dos dados for sendo incrementado com variáveis explicativas.

Por fim, acredita-se que a incorporação do raciocínio do clima como componente integrado da organização do espaço geográfico torna-se relevante para a compreensão das relações entre a dinâmica climática e as atividades econômicas, principalmente em ambientes semiáridos.

REFERÊNCIAS

ALVES, V. A. S; SOUZA, J. S; QUEIROZ, A. T. O clima e a produtividade agrícola na microrregião homogênea de Ituiutaba-MG. REVISTA GEONORTE, Edição Especial 2, V.2, N.5, p.1109 – 1119, 2012.

ANDREOLI, R. V.; KAYANO, M. T. ENSO-related rainfall anomalies in South America and associated circulation features during warm and cold pacific decadal oscillation regimes. International Journal of Climatology, v. 25, p. 2017–2030, 2005.

ARAÚJO, L. E.; MORAES NETO, J. M.; SOUSA, F. A. S. Análise climática da bacia do rio Paraíba – Índice de Anomalia de Chuva. Engenharia Ambiental. Espírito Santo do Pinhal. V. 6, N. 3, p. 508-523, set/dez, 2009.

ARAÚJO, L. E., SOUSA F. A. S., RIBEIRO, M. A. F. M., SANTOS, A. S., MEDEIROS, P. C. Análise estatística de chuvas intensas na bacia hidrográfica do rio Paraíba. Revista Brasileira de Meteorologia, v.23, n.2, 162-169. 2008.

ARAÚJO, R. G., ANDREOLI, R. V., CANDIDO, L. A., KAYANO, M. T., SOUZA, R. A. F. A influência do evento El Niño – Oscilação Sul e Atlântico Equatorial na precipitação sobre as regiões norte e nordeste da América do Sul. ACTA AMAZONICA. Vol. 43 (4): 469-480, 2013.

AYOADE, J.O. Introdução à climatologia para os trópicos. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

BARROS, J. R; ZAVATTINI, J. A. Bases conceituais em climatologia geográfica. Mercator – Revista de Geografia da UFC, ano 08, número 16, 2009.

BRASIL. Atlas das áreas susceptíveis à desertificação do Brasil. Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Recursos Hídricos. Universidade Federal da Paraíba, 2007.

BRASIL. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca PAN-Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Recursos Hídricos, 2004.

CARVALHO A. L.; SOUZA, J. L.; LYRA, G. B.; SILVA, E. C. Estação chuvosa e de cultivo para a região de Rio Largo, Alagoas baseada em métodos diretos e sua relação com o El Niño-Oscilação Sul. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 28, n. 2, 192-198, 2013.

CAVALCANTI, et al. Desertificação e desastres naturais na região do semiárido brasileiro. Revista Cadernos de Estudos Sociais. v. 22, n. 1. jan./jun., 2006. Recife: Editora Massangana, 2007. p. 19-31.

CHECHI, L; SANCHES, F. O. O Uso do Índice de Anomalia de Chuva (IAC) na avaliação do Fenômeno do El Niño Oscilação Sul (ENOS) no Alto Uruguai Gaúcho entre 1957-2012. Revista Brasileira de Geografia Física, v.06, n.06, 2013.

CPC – Climate Prediction Center. Disponível em:

<http://ftp.cpc.ncep.noaa.gov/precip/CPC_UNI_PRCP/GAUGE_GLB/>. Acesso em 20 de junho de 2015.

CHRISTOFOLETTI, A. L. H. Procedimentos de análise utilizados no estudo da precipitação. Geociências, São Paulo, v.11, n.1, p. 75-98, 1992.

ELY, F. D; ALMEIDA, I. R; SANT’ ANNA NETO, J. L. Variabilidade climática e o rendimento da cultura do milho no estado do Paraná: algumas implicações políticas e econômicas. Geografia - Volume 12 - Número 1 - Jan/Jun. 2003.

FERREIRA, A. G; MELLO, N. G. S. Principais sistemas atmosféricos atuantes sobre a região Nordeste do Brasil e a influência dos oceanos Pacífico e Atlântico no clima da região. Revista Brasileira de Climatologia, Vol. 1, Nº 1. Dezembro – 2005. FREITAS, M. A. S. A Previsão de Secas e a Gestão Hidroenergética: O Caso da Bacia do Rio Parnaíba no Nordeste do Brasil. In: Seminário Internacional sobre Represas y Operación de Embalses, 2004, Puerto Iguazú. Anais do Seminário Internacional sobre Represas y Operación de Embalses. Puerto Iguazú: CACIER, v. 1. p. 1-1, 2004.

FREITAS, M. A. S. Um Sistema de Suporte à Decisão para o Monitoramento de Secas Meteorológicas em Regiões Semi- Áridas. Revista Tecnologia, Fortaleza, v. Suplem, p. 84-95, 2005.

HEINEMANN, A. B. et al. Feijão. In: Agrometeorologia dos Cultivos: o fator meteorológico na produção agrícola. MONTEIRO, José Eduardo B. A. (Org.). Brasília, DF: INMET, 2009.

IBGE. ISTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?lang=&coduf=26&search=pernambuco > Acesso em: 01.06.2015.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acesso em: dezembro de 2017.

KAYANO, M. T; ANDREOLI, R. V. Clima da região Nordeste do Brasil. In: CAVALCANTI, Iracema F. A. et al. Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de textos, 2009.

LANDIM, P. M. B. Introdução aos métodos de estimação espacial para confecção de mapas. Rio Claro: UNESP, 20 p. 2000.

MAMIGONIAN, A. Gênese e objeto da Geografia: passado e presente. Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p. 167-170, jul./dez. 1999.

MATALLO JUNIOR, H. A desertificação no mundo e no Brasil. In: SCHENKEL, C. S. e MATALLO JR, H (Org). Desertificação. Brasília: UNESCO, 2003.

MENDONÇA, F.; DANI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. Editora: oficina de textos, 2007.

MELO, A. B. C. et al. Zona de convergência intertropical do Atlântico. In: CAVALCANTI, I. F. A. et al (orgs.). Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de textos, 2009.

MELO, J. A. et al. Abordagem teórico-conceitual sobre riscos e perigos e sua manifestação no semiárido brasileiro através da desertificação. OKARA: Geografia em debate. v. 2, n.2, p. 164-176, 2008.

MOLION, L. C. B; BERNARDO, S. O. Uma revisão da dinâmica das chuvas no Nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Meteorologia, Rio de Janeiro, V. 17, n. 1, p. 1-10, 2002.

MOLION, L. C. Aquecimento global, El Niños, Manchas Solares, Vulcões e Oscilação Decadal do Pacífico, Climanalise, CPTEC/INPE, agosto, 2005.

MONTEIRO, C. A. F. A frente polar atlântica e as chuvas de inverno na fachada sul-oriental do Brasil: contribuição metodológica à análise rítmica dos tipos de tempo no Brasil. São Paulo: Série Teses e Monografias (1).USP/IGEOG, 1969. _______. Análise Rítmica em Climatologia – problemas da atualidade climática em São Paulo e achegas para um programa de trabalho. Climatologia 1, USP/IG, São Paulo, 1971.

_______. Teoria e clima urbano. São Paulo, Série Teses e Monografias, 25 USP/IGEOG, 1976.

_______. De Tempos e Ritmos: entre o cronológico e o meteorológico para a compreensão geográfica dos climas. Geografia, Rio Claro, Vol. 26 (3): 131-154, dezembro 2001.

MOURA, M. O. O clima urbano de Fortaleza sob o nível do campo térmico. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Paraíba. Programa de Pós- Graduação em Geografia. Fortaleza – Ceará, 2008.

MOURA, G. B. A.; ARAGÃO, J. O. R.; MELO, J. S. P.; SILVA, A. P. N.; GIONGO, P. R.; LACERDA, F. F. Relação entre a precipitação do leste do Nordeste do Brasil e a temperatura dos oceanos. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 13, p. 462-469, 2009.

NIMER, E. Circulação atmosférica no Brasil. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, 1966.

NÓBREGA, R. S., FARIAS, R. F. L., SANTOS, C. A. C. Variabilidade temporal e espacial da precipitação pluviométrica em Pernambuco através de índices de extremos climáticos. Revista Brasileira de Meteorologia, v.30, n.2, 171 - 180, 2015.

NÓBREGA, R. S; SANTIAGO, G. A. C. F. Tendência de temperatura na superfície do mar nos oceanos Atlântico e Pacífico e variabilidade de precipitação em Pernambuco. Mercator, Fortaleza, v. 13, n. 1, p. 107-118, jan./ abr. 2014.

PINKAYAN, S. Conditional probabilities of occurrence of Wet and Dry Years Over a Large Continental Area. Colorado: State University, Boulder-Co. (Hidrology papers, n. 12). , 1966.

REBOITA, M. S; SANTOS, I. A. Influência de alguns padrões de teleconexão na precipitação no Norte e Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Climatologia. Ano 10 – Vol. 15 – JUL/DEZ 2014.

RIBEIRO JÚNIOR. Análises estatísticas no Excel. 2. ed., rev. e ampl. – Viçosa, MG, Ed. UFV, 2013.

ROLIM, Glauco de Souza; SENTELHAS, Paulo Cesar. BHnorm- Software para cálculo de Balanço Hídrico Climatológico e Índice de Aridez. 1998.

ROOY, M. P. VAN. A Rainfall Anomaly Index Independent of Time and Space, Notes, 14, 43, 1965.

RUSSELL, A. M.; GNANADESIKAN, A. Understanding Multidecadal Variability in ENSO Amplitude. Journal of Climate. Vol. 27. Junho 2014.

SALES, M. C. L. Evolução dos estudos de desertificação no Nordeste brasileiro. Geousp, Espaço e Tempo. São Paulo. n°11. p. 115-126. 2002.

SAMPAIO, E. V. S. B.; SAMPAIO, Y.; VITAL, T.; ARAÚJO, S. B.; SAMPAIO, G. R. Desertificação no Brasil: conceitos, núcleos e tecnologias de recuperação e convivência. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2003.

SAMPAIO, E. V. S. B. et al. Impactos ambientais da agricultura no processo de desertificação no Nordeste do Brasil. Revista de Geografia, Recife, v. 22, n. 1, 2005, p. 90-112.

SANT’ANNA NETO, J. L. Clima e organização do espaço. Boletim de geografia. Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Geografia. Ano 16 – nº 1 – 1998.

_______. A gênese da climatologia no Brasil: o despertar de uma ciência. Geografia, Rio Claro, v. 28, n. 1, p. 5-27, jan./abr. 2003.

SANTOS, J. C. B. et al. Caracterização de Neossolos regolíticos da região semiárida do estado de Pernambuco. Revista Bras. Ci. Solo, 36:683-695, 2012.

SATER, T; TEIXEIRA, R. Tocando em frente. Canção gravada por Maria Bethânia em 1990 em seu álbum 25 anos. Lançamento 1990.

SÁ, I. B.; Angelotti, F. Degradação ambiental e desertificação no Semiárido brasileiro. in: Angelotti, F.; SÁ, I. B.; Menezes, E. A.; Pellegrino, G. Q. Mudanças

climáticas e desertificação no Semiárido brasileiro. Petrolina, PE: Embrapa Semiárido; Campinas, SP: Embrapa Informática Agropecuária, 2009.

SILVA, D. F; GAVÍNCIO, J. D; NÓBREGA, R. S. Influência da variabilidade climática e da associação de fenômenos climáticos sobre sub-bacias do rio São Francisco. Revista Brasileira de Ciências Ambientais. Número 19 – março de 2011.

SILVA, D. F., SOUSA, F. A. S., KAYANO, M. T. Uso de IAC e Ondeletas para análise da influência das multiescalas temporais na precipitação da bacia do rio Mundaú. Engenharia Ambiental - Espírito Santo do Pinhal, v. 6, n. 1, p. 180-195, jan /abr., 2009.

SILVA, J. G; FRANCO, D. F. Árvore do conhecimento: Arroz. Agência Embrapa

de Informação e Tecnologia. Disponível em: <

http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/arroz/arvore/CONT000fx8sgduq02wyiv 80u5vcsv0gbyn9w.html>. Acesso em: dezembro de 2017.

SILVA, A, P. N.; MOURA, G, B, A.; GIONGO, P. R.; MEDEIROS, S. R. R. Correlação entre as Temperaturas da Superfície do Mar e a quantidade da precipitação na estação chuvosa no Nordeste do estado de Pernambuco. Revista Brasileira de Meteorologia, v.26, n.1, 149 - 156, 2011.

SILVA, D. F; PRELA-PANTANO, A; SANT’ ANNA NETO, J. L. Variabilidade da precipitação e produtividade agrícola na região do Médio Paranapanema, SP. Revista Brasileira de Climatologia. Agosto – 2008.

SOARES, D. B. Degradação ambiental no semiárido pernambucano: contribuição ao estudo da desertificação. (Dissertação de Mestrado). Programa de pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA/UFPE, 2012. SOARES, D. B. et al. Sobre o processo de desertificação. Revista Brasileira de Geografia Física. Recife 01 (2011) 174-178.

SORRE, M. Lês fondements de La Géographie humaine. Paris: Armand Colin, 1951.

SOUZA, B. I. . Uso da vegetação e solos em áreas susceptíveis à desertificação na Paraíba/Brasil. GEOgraphia (UFF), v. 13, p. 77-105, 2012.

SOUZA, B. I. et. al. Desertificação e seus efeitos na vegetação e solos do Cariri paraibano. Mercator. Revista de Geografia da UFC, ano 08, número 16, 2009.

TEIXEIRA, N. F; MARTIN-VIDE, J. Influência do ENOS na distribuição das precipitações no estado do Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Climatologia. Ano 9 – Vol. 12 – JAN/JUL 2013.

THORNTHWAITE, C.W.; MATHER, J.R. The water balance. Publications in Climatology, New Jersey: Drexel Institute of Technology, 104p, 1955.

VICENTE, L. E; PEREZ FILHO, A. Abordagem sistêmica e geografia. GEOGRAFIA, Rio Claro, v. 28, n. 3, p. 323-344, set./dez. 2003.

WANDERLEY, L. S. A; MORETTI, R. C; SILVA, A. C. Variabilidade pluviométrica e as lavouras sazonais no município de Taperoá, Paraíba. REVISTA GEONORTE, Edição Especial 2, V.2, N.5, p.1181 – 1190, 2012.

XAVIER, T. DE M. B. S., XAVIER, A. F. S., ALVES, J. M. B. Quantis e eventos extremos: aplicações em ciências da terra e ambientais. Fortaleza: RDS, 2007. ZAVATTINI, J. A. A climatologia geográfica brasileira, o enfoque dinâmico e a noção de ritmo climático. Geografia, Rio Claro, Vol. 23 (3): 5-24, dezembro 1998. _______. O paradigma da análise rítmica e a climatologia geográfica brasileira. Geografia, Rio Claro, Vol. 25 (3): 25-43, dezembro 2000.

_______. O tempo e o espaço nos estudos do ritmo do clima no Brasil. Geografia, Rio Claro, Vol. 27 (3): 101-131, dezembro 2002.

ZAVATTINI, J. A., BOIN, M. N. Climatologia geográfica: teoria e prática de pesquisa. Campinas, SP: Editora Alínea, 2013.

APÊNDICE A – ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA FÍSICA V.10, N.06 (2017) 1784-1801.

ARTIGO 1 – ASPECTOS TEMPORAIS, ESPACIAIS E RÍTMICOS DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA NO NÚCLEO DE DESERTIFICAÇÃO DE CABROBÓ/PE.

APÊNDICE B – ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA DE GEOGRAFIA (RECIFE) V. 34, NO. 3, 2017.

ARTIGO 2 – ANOMALIAS DE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR E A VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA NO NÚCLEO DE DESERTIFICAÇÃO DE CABROBÓ/PE.

Documentos relacionados