• Nenhum resultado encontrado

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No documento Dissertacao de Giselle Cavalcante Queiroz (páginas 101-109)

O capital humano tem sido tratado como um diferencial competitivo, que se faz fundamental entre empresas com intensiva mão de obra. Nesse contexto, o comprometimento organizacional mostra-se um tema bastante relevante, pois trata das relações que as empresas e os empregados estabelecem entre si e que impactam no desempenho da organização. Sabe- se que empregados comprometidos são importantes aliados no alcance dos objetivos organizacionais. Logo, as empresas buscam maneiras de elevar os níveis de comprometimento de seus funcionários.

Dentre os antecedentes do comprometimento organizacional estão as práticas gerenciais, que podem ser práticas de responsabilidade social corporativa. Diante deste cenário, esta pesquisa avaliou a influência que a percepção da implementação de práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) exerce sobre o Comprometimento Organizacional (CO) em empresas têxteis. Para tanto, foi conduzida uma pesquisa quantitativa, com métodos de análise fatorial exploratória e confirmatória e modelagem de equações estruturais, além de uma análise multigrupos.

Os resultados corroboraram com o pensamento vigente de que a percepção de práticas de RSC pelos funcionários influencia o seus níveis de comprometimento organizacional. Os resultados mostraram um agrupamento do comprometimento organizacional em duas dimensões: afetivo/normativo e instrumental. As variáveis de percepção de práticas de RSC, que se dividiam em quatro dimensões, neste estudo se agrupam em três: percepção de práticas para empregados; para clientes, governo e fornecedores; e para sociedade e meio ambiente.

A pesquisa indicou que os fatores de percepção de práticas de RSC voltadas para os empregados e para os clientes, governo e fornecedores impactam positiva e significativamente o comprometimento afetivo/normativo. No entanto, a percepção de práticas de RSC voltadas para a sociedade e meio ambiente impacta negativa e significativamente o comprometimento afetivo/normativo. O comprometimento instrumental, por sua vez, mostrou ser impactado positiva e significativamente pela percepção de práticas de RSC voltadas para empregados, mas não é significativamente impactado pela percepção de

práticas de RSC voltadas para clientes, governo e fornecedores e pela percepção de práticas de RSC voltadas para a sociedade e meio ambiente.

A análise multigrupos avaliou como o segundo modelo de equações estruturais se comportou em dois grupos de empresas: empresas de médio porte, onde os empregados têm pouca percepção das práticas de RSC, e a empresa de grande porte, na qual os empregados têm muita percepção dessas práticas. O modelo apresentou mais semelhanças que diferenças entre os dois grupos. Apenas as trajetórias da influência da percepção de práticas de RSC para empregados sobre o comprometimento afetivo e a percepção de práticas de RSC para clientes, governo e fornecedores sobre o comprometimento instrumental diferem significativamente entre os dois grupos.

Dentre as limitações deste trabalho, tem-se a quantidade de empresas investigadas, pois o estudo seria mais representativo da população se abrangesse mais empresas. Sugere-se para estudos futuros ampliar o número de empresas participantes deste setor, a fim de ampliar a representatividade do estudo. Futuros trabalhos que avaliem a relação entre percepção de práticas de RSC e comprometimento organizacional em outros setores poderão contribuir com a comparação com os resultados encontrados no setor têxtil. Trabalhos longitudinais também podem contribuir com a discussão ao avaliar como a relação entre estes construtos se comporta ao longo do tempo. Trabalhos futuros podem avaliar a influência de fatores sócio demográficos na percepção da RSC.

Apesar da quantidade reduzida de empresas, o número de empregados por empresas é relativamente grande, o que propiciou uma amostra suficiente para a construção de um modelo de equações estruturais identificado e ajustado. O trabalho contribui para campo acadêmico e gerencial. Para fins de pesquisa, o estudo colabora com a literatura existente sobre a relação entre a RSC e o comprometimento organizacional. Ao propor uma reorganização das dimensões de práticas de RSC e das dimensões de comprometimento organizacional, este trabalho demonstra que em países em desenvolvimento, como o Brasil, estes construtos se comportam de maneira diferente que em países desenvolvidos.

O trabalho demonstra que, de fato, a percepção de práticas de responsabilidade social impactam no comprometimento dos empregados. O ensino em administração deve tratar dessa relação, seja nas disciplinas de gestão de pessoas ou de responsabilidade social. A nível gerencial o trabalho contribui para demonstrar que as empresas devem investir em práticas de RSC quando desejarem elevar os níveis de comprometimento.

REFERÊNCIAS

ABREU, M. C. S.; CUNHA, M. C.; REBOUÇAS, S. M. P. Effects of personal characteristics on organizational commitment: evidence from Brazil’s oil and gas industry. The

International Journal of Human Resource Management, v. 24, n. 20, p. 3831-3852, 2013. ABREU, R.; DAVID, F.; CROWTHER, D. Corporate social responsibility in Portugal: empirical evidence of corporate behavior. Corporate Governance, v. 5, n. 5, p. 3-18, 2005. ABREU, M. C. S.; SILVA-FILHO, J. C. L.; OLIVEIRA, B. C.; HOLANDA-JÚNIOR, F. L. Perfis Estratégicos de Conduta Social e Ambiental: Estudos na Indústria Têxtil Nordestina. Gestão & Produção, v. 15, n. 1, p. 159-172, jan.-abr., 2008.

AGUILERA, R. V.; RUPP, D. E.; WILLIAMS, C. A.; GANAPATHI, J. Putting the S back in corporate social responsibility: a multilevel theory of social change in organizations.

Academy of Management Review, v. 32, n. 3, p. 836-863, 2007.

AGUINIS, Herman; GLAVAS, Ante. What We Know and Don’t Know About Corporate Social Responsibility: A Review and Research Agenda. Journal of Management, v. 38, n. 4, p. 932-968, jul. 2012.

ALBINGER, H. S.; FREEMAN, S. J. Corporate Social Performance and Attractiveness as an Employer to Different Job Seeking Populations. Journal of Business Ethics, v. 28, p. 243- 253, 2000.

ALI, I.; REHMAN, K. U.; ALI, S. I.; YOUSAF, J.; ZIA, M. Corporate social responsibility influences, employee commitment and organizational performance. African Journal of Business Management, v. 4, n. 12, p. 2796-2801, oct., 2010.

BACKHAUS, K. B.; STONE, B. A.; HEINER, K. Exploring the Relationship Between Corporate Social Performance and Employer Attractiveness. Business & Society, v. 41, n. 3, p. 292-318, sep., 2002.

BARBIE, E. Métodos de pesquisa de survey. 3.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2005. BARRETO, L. M. T. S.; SILVA, M. P.; FISCHER, A. L.; ALBUQUERQUE, L. G.; AMORIM, W. A. C. Temas Emergentes em Gestão de Pessoas: uma Análise da Produção Acadêmica. Revista de Administração da UFSM, v. 4, n. 1, p. 215-232, mai.-ago., 2011. BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt. Comprometimento Organizacional: um balanço dos resultados e desafios que cercam essa tradição de pesquisa. Revista de Administração de Empresas, v. 33, n. 3, p. 52-64, mai./jun. 1993.

BERGMAN, M. E. The relationship between affective and normative commitment: review and research agenda. Journal of Organizational Behavior, v. 27, p. 645-663, 2006. BEZERRA, F. A. Análise Fatorial. In: CORRAR, L. J.; PAULO, E.; DIAS FILHO, J. M. (Coords.). Análise Multivariada para Cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia. São Paulo: Atlas, 2007, p. 73-130.

BLOEMER, J.; ODEKERKEN-SCHRÖDER, G. Antecedents and Consequences of Affective Commitment. Australasian Marketing Journal, v. 11, n. 3, 2003.

BLOWFIELD, Michael. Corporate Social Responsibility: reinventing the meaning of development? International Affairs, v. 81, n. 3, p. 515-524, 2005.

BOTELHO, R. D.; PAIVA, K. C. M. Comprometimento organizacional: um estudo no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. RAP-Rio de Janeiro, v. 45, n. 5, p. 249-283, set./out. 2011.

BRAMMER, S.; MILLINGTON, A.; RAYTON, B. The contribution of corporate social responsibility to organizational commitment. International Journal of Human Resource Management, v. 18, n. 10, oct., p. 1701-1719, 2007.

CARROLL, A. B. A Three-Dimensional Conceptual Model of Corporate Performance. The Academy of Management Review, v. 4, n. 4, oct., p. 497-505, 1979.

CARROLL, A. B. Corporate Social Responsibility: Evolution of a Definition Construct. Business & Society, v. 38, n. 3, sept., p. 268-295, 1999.

CARROLL, A. B.; SHABANA. K. M. The Business Case for Corporate Social

Responsibility: A Review of Concepts, Research and Practice. International Journal of Management Reviews, v. 12, p. 85-105, 2010.

CLARKSON, M. B. E. A stakeholder framework for analysing and evaluating corporate social performance. Academy of Management Review, v. 20, n. 1, p. 92-117, 1995. COHEN, A. Commitment before and after: An evaluation and reconceptualization of

organizational commitment. Human Resource Management Review, 17, p. 336-354, 2007. COLLIER, J.; ESTEBAN, R. Corporate social responsibility and employee commitment. Business Ethics: A European Review, v. 16, n. 1, jan, 2007.

COLLIS, J.; HUSSEY, R. Pesquisa em Administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

COOPER, D. R.; SCHIINDLER, P. S. Métodos de Pesquisa em Administração. Métodos de pesquisa em administração. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

COSTA, A. C. R.; ROCHA, E. R. P. Panorama da Cadeia Produtiva Têxtil de Confecções e a Questão da Inovação. BNDES Setorial, n. 29, p. 159-202, mar. 2009.

COSTA, F. J. Mensuração e Desenvolvimento de Escalas: Aplicação em Administração. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2011.

CRESWELL, J. W. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

CRUZ, F. J. A; CABRAL, A. C. A.; PESSOA, M. N. M.; SANTOS, A. M. Relações entre Responsabilidade Social Interna e Comprometimento Organizacional: um estudo em empresas prestadoras de serviços. Revista Brasileira de Administração Científica, v. 3, n. 3, jul./dez., p. 163-182, 2012.

DAHLSRUD, A. How Corporate Social Responsibility is Defined: an Analysis of 37 Definitions. Corporate Social Responsibility and Environmental Management, v. 15, p. 1-13, 2008.

DIÁRIO DO NORDESTE. Anuário da Moda do Ceará. Fortaleza: Jornal Diário do Nordeste, 2012.

EISENBERGER, R.; ARMELI, S.; REXWINKEL, B. LYNCH, P. D.; RHOADES, L. Reciprocation of Perceived Organizational Support. Journal of Applied Psychological, v. 86, n.1, p. 42-51, 2001.

FACCHINI, A. R. Análise da Relação entre Práticas de Recursos Humanos,

Comprometimento e Desempenho Organizacional. (Tese de Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, 2007.

FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P.; SILVA, F. L.; CHAN, B. L. Análise de dados –

Modelagem Multivariada para Tomada de Decisões. 4ª reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

FIELD, A. Descobrindo a Estatística usando o SPSS. Trad. Lorí Viali. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FINEGAN, J. E. The impact of person and organizational values on organizational commitment. Journal of Occupational and Organizational Psychological, v. 73, p. 149- 169, 2000.

FREEMAN, R. Strategic management: a stakeholders approach. Boston: Pitman, 1984. FREITAS, A. R.; CABRAL, A.; FONTELES, I.; PESSOA, M. N.; SANTOS, S. Engajamento dos stakeholders: uma análise dos relatórios de sustentabilidade de empresas brasileiras do setor financeiro. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, vol. 11, n. 4, out-dez, 2012. GARAY, A. B. S. A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) como Elemento de Atração de Talentos: Percepção dos Alunos Destaques do Curso de Administração. Revista

Eletrônica de Administração - REAd, ed. 51, v. 12, n. 3, mai-jun, 2006. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

GIRARD, C.; SOBCZAK, A. Towards a Model of Corporate and Social Stakeholder Engagement: Analyzing the Relations Between a French Mutual Bank and Its Members. Journal of Business Ethics, v. 107, p. 215-225, 2012.

GREENING, D. W.; TURBAN, D. B. Corporate Social Performance As a Competitive Advantage in Attracting a Quality Workforce. Business & Society, v. 39, n. 3, sept., p. 254- 280, 2000.

HAIGH, N.; GRIFFITHS, A. The natural Environmental as a Primary Stakeholder: the Case of Climate Change. Business Strategy and the Environment, v. 18, p. 347-359, 2009. HAIR JR, J. F.; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; Análise Multivariada de Dados. 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HAIR JR, J. F.; BABIN, B. J.; MONEY, A. H.; SAMOUEL, P. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.

HOEVEN, C. L.; VERHOEVEN, J. W. M. “Sharing is Caring”. Corporate social responsibility awareness explaining the relationship of information flow with affective

commitment. Corporate Communications: An International Journal, v. 18, n. 2, p. 264- 279, 2013.

IQBAL, N.; AHMAD, N.; SHEERAZ, M.; BASHIR, N. A. The impact of perceived Corporate Social Responsibility (CSR) on Job Attitude and Performance of Internal Stakeholders. International Journal of Human Resource Studies, v. 2, n. 4, 2012. KIM, H.; LEE, M.; LEE, H.; KIM, N. Corporate Social Responsibility and Employee- Company Identification. Journal of Business Ethics, v. 95, p. 557-569, 2010. LONGO, M.; MURA, M.; BONOLI, A. Corporate social responsibility and corporate governance: the case of Italian SMEs. Corporate Governance, v. 5, n. 4, p. 28-42, 2005. MADISON, T. F.; WARD, S.; ROYALTY, K. Corporate Social Responsibility,

Organizational Commitment, and Employer-Sponsored Volunteerism. International Journal of Business and Social Science, v. 3, n. 1, jan., 2012.

MAIGNAN, I.; FERREL, O. C. Nature of corporate responsibilities. Perspectives from American, French, and German consumers. Journal of Business Research, v. 56, p. 55-67, 2003.

MAIGNAN, I.; FERREL, O. C.; FERREL, L. A stakeholder model for implementing social responsibility in marketing. European Journal of Marketing, v. 39, n. 9/10, p. 956-977, 2005.

MARÔCO, J. Análise de Equações Estruturais – Fundamentos teóricos, Software & Aplicações. Pêro Pinheiro: Ed. ReportNumber Ltda, 2010.

MATHIEU, J. E.; ZAJAC, D. M. A Review and Meta-Analysis of the Antecedents, Correlates, and Consequences of Organizational Commtiment. Psychological Bulletin, v. 108, n. 2, p. 171- 194, 1990.

MEYER, J. P.; ALLEN, N. J. A three-component conceptualization of organizational commitment. Human Resource Management Review, v. 1, n. 1, p. 61-89, 1991. MEYER, J.P., ALLEN, N.J. Commitment in the Workplace: Theory, Research and Application. Thousand Oaks, CA: Sage, 1997.

MEYER, J. P.; ALLEN, N. J.; CATHERINE, A. S. Commitment to Organizations and Occupations: Extension and Test of a Three-Component Conceptualization. Journal of Applied Psychological, v.78, n.4, p. 538-551, 1993.

MEYER, J. P.; HERSCOVITCH, L. Commitment in the Workplace: Toward a general Model. Human Resource Management Review, v. 11, p. 299-326, 2001.

MEYER, P. M.; PARFYONOVA, N. M. Normative commitment in the workplace: A

theoretical analysis and re-conceptualization. Human Resource Management Review, v. 20, p. 283-294, 2010.

MEYER, P. M.; STANLEY, D. J.; HERSCOVITCH, L.; TOPOLNYTSKY, L. Affective, Continuance, and Normative Commitment to the Organizational: A Meta-analysis of Antecedents, Correlates, and Consequences. Journal of Vocational Behavior, v. 61, p. 20- 52, 2002.

MIAO, L. Study on the Relationship between Corporate Social Responsibility and

Organizational Commitment. Advances in Information Sciences and Service Sciences, v. 4, n. 21, nov., 2012.

MITCHELL, R. K.; AGLE, B. R.; WOOD, D. J. Toward a Theory of Stakeholder Identification and Salience: Defining the Principle of Who and What Really Counts. The Academy of Management Review, v. 22, n. 4, oct., p. 853-886, 1997.

MOORMAN, R. H.; NIEHOFF, B. P.; ORGAN, D. W. Treating Employees Fairly and Organizational Citizenship Behavior: Sorting the Effects of Job Satisfaction, Organizational Commitment, and Procedural Justice. Employee Responsibilities and Journal, v. 6, n. 3, 1993.

MORTATI, I. B. Relacionando o Comprometimento Organizacional e a

Responsabilidade Social Corporativa. (Monografia) – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro-RJ, 2009.

MOWDAY, R. T.; STEERS, R. M.; PORTER, L. W. The Measurement of Organizational Commitment. Journal of Vocational Behavior, v. 14, p. 224-247, 1979.

MUELLER, K.; SPIESS, S.; HATTRUP, K.; LIN-HI, N. The effects of Corporate Social Responsibility on Employees’ Affective Commitment: a Cross-Cultural Investigation. Journal of Applied Psychology, v. 97, n. 6, p. 1186-1200, 2012.

OLIVEIRA, J. A. P. Empresas na Sociedade: Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

PANACIO, A.; VANDERBERGHE, C. Five-factor model of personality and organizational commitment: The mediating role of positive and negative affective states. Journal of Vocational Behavior, v. 80, p. 647-658, 2012.

PAPASOLOMOU-DOUKAKIS, I.; KRAMBIA-KAPARDIS, M.; KATSIOLOUDES, M. Corporate Social Responsibility: the way forward? Maybe not! A preliminary study in Cyprus. European Business Review, v. 17, n. 3, p. 263-279, 2005.

PETERSON, D. K. The relationship Between Perceptions of Corporate Citizenship and Organizational Commitment. Business & Society, v. 43, n. 3, p. 296-319, set. 2004.

PINHEIRO; J. L. A.; GOIS, J. B. H. Amplitude da Gestão da(s) Diversidade(s) – implicações organizacionais e sociais. Revista de Carreiras & Pessoas, v. 3, n. 2, mai.-ago., p. 72-90, 2013.

POSTMES, T.; TANIS, M.; WIT, B. Communication and Commitment in Organizations: A Social Identity Approach. Group Processes Intergroup Relations, v. 4, n. 3, p. 227-246, 2001.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2008.

SHORE, L. M.; WAYNE, S. J. Commitment and Employee Behavior: Comparison of Affective Commitment and Continuance Commitment With Perceived Organizational Support. Journal of Applied Psychology, v. 78, n. 5, p. 774-780, 1993.

SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina. Critérios de Classificação de Empresas: EI – ME – EPP. Disponível em: <http://www.sebrae-

sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154>. Acessado em: 20 de outubro de 2013. SIQUEIRA, M. M. M. Medidas do comportamento organizacional: Ferramentas de Diagnóstico e Gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008. 344 p.

STITES, J. P.; MICHAEL, J. H. Organizational Commitment in Manufacturing Employees: Relationships with Corporate Social Performance. Business & Society, v. 50, n. 1, p. 50-70, 2011.

TRIGUEIRO, R.; PEÑA-VINCES, J.; GONZÁLEZ-RENDON, M. SÁNCHEZ- APELLANIZ, M. Human Resources Management Practices Aimed at Seeking the Commitment of Employees on Financial and Non-Financial (Subjective) Performance in Spanish Firms: An Empirical Contribution. Journal of Economics, Finance and Administrative Science, v. 17, n. 32, 2012.

TURKER, D. Measuring Corporate Social Responsibility: A Scale Development Study. Journal of Business Ethics, v. 85, p. 411-427, 2009a.

TURKER, D. How Corporate Social Responsibility Influences Organizational Commitment. Journal of Business Ethics, v. 89, p. 189-204, 2009b.

VERDEYEN, V.; PUT, J.; VAN BUGGENHOUT, B. A Social Stakeholder model. International Journal of Social Welfare, v. 13, p. 325-331, 2004.

VICENTE, A.; REBELO, T.; INVERNO, G. Moderadores Do Impacto De Percepções Acional: Um Estudo No Setor Cerâmico Português. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, v. 11, n. 2, p. 65-83, jul-dez, 2011.

WHAN, J. Organizational Dependence and the Likelihood of Complying with Organizational Pressures to Behave Unethically. Journal of Business Ethics, v. 12, p. 245-251, 1993. WHEELER, D.; SILLANPÄÄ, M. Including the Stakeholders: The Business Case. Long Range Planning, v. 31, n. 2, p. 201-210, 1998.

No documento Dissertacao de Giselle Cavalcante Queiroz (páginas 101-109)