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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A aproximação entre jornalismo e entretenimento tem sido cada vez mais abordada entre os pesquisadores, que investigam a sua presença em programas jornalísticos e de entretenimento veiculados em emissoras diversas, ou mesmo em outras linguagens e suportes. Alguns são críticos ferrenhos, outros admitem que a adoção de estratégias diferenciadas pode ajudar no entendimento da realidade.

Nesta dissertação observamos que é cada vez mais tênue a fronteira entre a informação e o entretenimento, como diz Temer (2009). Tênue porque o os gêneros e formatos do jornalismo, especialmente o de reportagens e notícias, são reconhecidos pela relação com a realidade, pela busca da verdade, por se pautar pelo interesse público. Dessa forma, a apropriação dos formatos jornalísticos em programas de variedades é não apenas essencial para garantir a manutenção da audiência, mas também serve como estratégia para manter um longo período de programação na grade da emissora. O jornalismo passa, então, a ser usado pelo programa para dar credibilidade aos temas variados expostos na grade.

Encontramos o infotenimento, conceito utilizado por Dejavite (2006), para definir uma maneira de informar que ao mesmo tempo entretém o público. Junto ao

infotenimento, nota-se também, de acordo com Temer (2015) a hibridização dos

gêneros jornalísticos e a fusão de formatos distintos, criando um espaço televisivo que mescla a objetividade da informação e a descontração do entretenimento.

Com relação às pautas, mais elaboradas e com maior tempo de produção, é dada prioridade àquelas consideradas atemporais (frias). Em geral, são fait divérs, definidos por Barthes (1966) como aqueles assuntos de fácil entendimento que não exigem conhecimentos prévios.

Os temas dessas produções são vinculados ao comportamento e ao entretenimento, sempre com um vocabulário simples e imagens que sensibilizem o espectador, seja pelo caráter emocional ou até mesmo por explorar o desejo de consumo. O conteúdo das reportagens e séries é, portanto, uma união entre os conceitos de notícia light (Dejavite, 2007) e de jornalismo soft (Tuchman, 1978).

Neste sentido, o factual é diluído durante a reportagem e o assunto tratado da maneira mais leve possível, com alguns elementos de contexto.

Embora o jornalismo presente no programa possa ser considerado um apêndice dos quadros de variedades para garantir a manutenção da audiência, esse tipo de produção também cumpre uma função social ao abordar temas polêmicos e de interesse público que estão presentes no cotidiano da população e que, na maioria das vezes, não são retratados nos telejornais convencionais de maneira mais contextualizada.

Dessa forma, assim como afirma Dejavite (2007), o infotenimento cumpre um papel como prestador de serviços ao explicar de maneira didática (por meio de artes, infográficos e da identificação do público com os personagens apresentados) temas mais complexos de cunho social e atualidades de interesse público. A prestação de serviços seria, portanto, um dos principais requisitos desse tipo de jornalismo.

Mas, embora o infotenimento apresente uma função de prestação de serviços, essa nova vertente agrega valores e gêneros do jornalismo sob a perspectiva dos programas de variedade feitos para as massas, com o objetivo principal de entreter, deixando a informação e seu conteúdo em segundo plano. Isso é o que ocorre, por exemplo, com a narrativa jornalística frente aos personagens apresentados. Assim, entende-se que a reportagem feita para um programa de entretenimento visa a emoção, é mais do que o factual, é conectar as pessoas, inserir a vivência na reportagem. Esse é um ponto crítico: embora mais aprofundadas, essas reportagens tendem ao superficial, podendo alienar, de certa maneira, o público que as acompanha.

Vale lembrar que nem sempre todo o conteúdo jornalístico do programa não é pensado propositalmente para envolver ou mesclar gêneros e formatos. O que ocorre é que, devido às condições de produção (Wolf, 2005), como já mencionado anteriormente, tais produtos se tornam híbridos – matérias Frankenstein. E, por agradarem a audiência, tal fórmula é dada e perpassa os processos produtivos. No caso especial do primeiro bloco do programa, as notícias são produzidas em um curto espaço de tempo, o que sistematiza as rotinas de produção e torna as práticas

menos ligadas aos modelos jornalísticos e mais relacionadas à cultura organizacional e ao material disponível.

Além disso, cabe fazer um distanciamento do primeiro bloco e das reportagens e séries exibidas ao longo do programa. No primeiro bloco, embora híbridas e com um texto mais simples, as produções seguem a lógica dos valores- notícia de Traquina (1993) e consideram, em especial, os critérios contextuais (relacionados às lógicas de produção) como a disponibilidade (facilidade de cobertura), o equilíbrio (número de notícias já publicadas sobre o tema), a visualidade (existência, quantidade e qualidade das imagens), a concorrência (ter o conteúdo que os outros veículos não possuem e evitar ser repetitivo), exclusividade (o furo jornalístico) e o dia noticioso (a quantidade de acontecimentos importantes no dia).

As reportagens e séries, por sua vez, estão mais relacionadas ao que o autor denomina como “valores-notícia de construção”, isto é, aqueles que indicam o que deve ser enfatizado, excluído e priorizado na construção das notícias. Entre os valores-notícia de construção citados por Traquina, nas reportagens e séries do Hoje Em Dia estão presentes a simplificação (quanto mais didático, melhor), a relevância (importância do acontecimento para o público), a personalização (contar histórias de personagens relacionadas à notícia), a dramatização (ênfase nas emoções) e a consonância (transformar o fato em uma narrativa).

Entende-se que, mesmo com características semelhantes, tal diferenciação seja necessária uma vez que o bloco reservado somente para o jornalismo possui uma conjuntura que favorece os assuntos mais sérios e as reportagens e séries, por estarem inseridas ao longo do programa precisam fazer transições mais sutis para os quadros de entretenimento. Dessa forma, o jornalismo garante ao espectador a sensação de que ele não está “perdendo tempo”, mas que também pode estar absorvendo informações úteis enquanto se diverte. Talvez essa seja a razão para uma grande aceitação, independentemente da classe social que o assiste, como demonstrado anteriormente através de gráficos que mensuram a audiência, já que se apresenta não somente como um passatempo, mas também como um instrumento de veiculação do útil e agradável.

Diante deste contexto, no Hoje Em Dia, o primeiro bloco se assemelha ao telejornalismo convencional, porém apresenta-se de maneira mais leve e não é engessado na fórmula tradicional da cabeça, lida pelo apresentador, seguida de um VT. O programa aposta em conteúdos inovadores (como donas de casa empreendedoras, economia doméstica, vídeos populares na internet, direitos do consumidor, transformação de pessoas, entre outros), no mais explicativo, naquilo que contextualize o público. O primeiro bloco, em especial, visa mostrar o mesmo (em virtude das condições de produção e do reaproveitamento de materiais) de maneira diferente, isto é, oferecer interesse e incrementar (didatizar) o factual tradicional com aquilo que chamamos de matérias frankeinstein. A presença de um âncora para o primeiro bloco dá a aparência de um telejornal especial, dentro do programa, e aparenta maior ênfase à prestação de serviços.

É preciso ainda, analisar tais conteúdos sob a ótica de Martín-Barbero (2009) para o qual há um processo de interação contínuo no qual os papéis de emissor e receptor agem de maneira conjunta. Assim, podemos dizer que, ao mesmo tempo em que o programa tem em vista os temas agendados pela mídia tradicional, ao pensar no público específico do programa, os jornalistas fazem um resgate desses assuntos e, para isso, alteram formatos para que fiquem com a cara do programa. A ideia, de maneira geral, é utilizar várias estratégias e formatos (comentários, offs vivo, links e vts) para não cansar o telespectador, mas informá-lo a ponto de que este possa formar uma opinião sobre os fatos diversos apresentados.

Ou seja, a interação com o público ocorre por meio de aparatos tecnológicos, assim, há uma maior interferência do público, o que modifica muitas das dinâmicas de produção, especialmente a jornalística do programa. Neste caso, além das mediações comunicacionais da cultura propostas por Martín-Barbero (2009), vemos também a midiatização (Verón, 1997), e, com ela, um receptor diferenciado, mais ativo e capaz de influenciar o processo de produção (de quadros, reportagens e até mesmo séries) do programa. Esse receptor mais conectado é também mais exigente, deixa de ser mero espectador e passa a ser, muitas vezes, produtor/personagem da atração.

Em suma, o programa reproduz os formatos jornalísticos dentro de uma cultura organizacional de padrão industrial para garantir credibilidade ao

entretenimento. Além disso, é oferecida uma ampla variedade de conteúdos, o que permite atrair um público diversificado (com idades e até mesmo classes sociais distintas).

Neste sentido, o jornalismo feito pelo Hoje Em Dia pode ser comparado às obras do Pop Art, movimento que buscava inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se da vida cotidiana materialista e consumista.

O jornalismo produzido no Hoje Em Dia encarna a crítica da Pop Art, em especial às do pintor Andy Wahrol (1928 – 1987), que acreditava que todos teriam seus 15 minutos de fama. O programa, ao contar histórias de pessoas comuns, assim como seu público, permite esses minutos aos personagens das reportagens produzidas.

Wahrol usava a vida cotidiana da sociedade moderna como inspiração e repetia padrões de consumo, deixando expostas as imperfeições das reproduções e mostrando que era possível acrescentar elementos (cores e formas) aos elementos já conhecidos. O artista criticava os padrões de consumo em larga escala, a cultura das celebridades e a reprodutibilidade da imagem, isto é, segundo Warhol o tratamento das imagens e a forma como essas imagens são colocadas ao público poderiam transformar pessoas comuns em celebridades e objetos cotidianos em objetos de desejo.

Um exemplo clássico dessa crítica59 é a reprodução da foto de Marilyn Monroe (veja a figura número 3) em que, originalmente, a atriz aparece com um olhar triste e um sorriso forçado e, após a aplicação de contornos exagerados, cores fortes e de repetidas técnicas de serigrafia, tornou-se uma obra de arte, um ícone de consumo. Para Warhol, “aquilo que é tão desejável e reprodutível está ao alcance de todos”.

Fazendo um paralelo entre a crítica de Warhol e o jornalismo produzido no Hoje Em Dia, nota-se que o programa (mercadoria da indústria cultural) segue os padrões de consumo e da reprodutibilidade da imagem. Além disso, assim como Wahrol não fazia distinção entre pessoas e objetos (pois ambos eram passíveis de

59 Análise realizada pela jornalista e mestre em Comunicação pela UFRGS Susan Liesenberg a partir das obras

reprodução), o jornalismo do programa reproduz gêneros e formatos jornalísticos de uma maneira industrial, mesclando-os de tal forma que eles se tornem um objeto de consumo diferenciado (que foge dos padrões tradicionais colocados nos manuais de redação jornalística) e que, ao mesmo tempo, esteja ao alcance do público, que se identifica com tal produção, seja pelo caráter didático, pela inclusão de elementos cotidianos, pelo linguajar simplificado, pela possibilidade (moderada/ limitada) de participaçãoou, ainda, pelo vínculo com os apresentadores e/ou repórteres.

Assim, ao replicar e transformar padrões, o jornalismo do Hoje Em Dia é um exemplo claro do que se trata o infotenimento: fronteiras híbridas, mescla de gêneros e formatos tradicionais, conteúdo explicativo e não somente informativo, prestação de serviços e, principalmente, estratégia para garantir um objetivo mercadológico: a manutenção da audiência frente à concorrência.

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