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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Iniciamos as considerações finais desta dissertação, retomando os objetivos que nortearam a pesquisa: a intervenção pedagógica para promover a escrita argumentativa dos alunos no que diz respeito ao ensino-aprendizagem do gênero artigo de opinião. Assim sendo, tencionamos avaliar até que ponto um trabalho sistemático de ensino-aprendizagem de produção textual, por meio de uma sequência didática voltada para o gênero artigo de opinião, contribuiu para a escrita de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

Conforme foi visto, a intervenção na prática docente se baseou no modelo de sequência didática proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). A sequência didática objetivou a apropriação da escrita do artigo de opinião, tendo em vista as capacidades de linguagem associadas ao gênero. Iniciamos a análise dos dados com a avaliação da primeira produção dos alunos, assim, verificamos o que precisaria ser trabalhado na sequência didática, e finalizamos com a análise da produção final dos alunos.

Com relação à aplicação da sequência didática, vários são os impactos que evidenciam a eficácia dessa metodologia para o ensino-aprendizagem da escrita. Em linhas gerais, a sequência didática possibilitou a escrita do gênero por etapas, desse modo, os alunos puderam perceber que escrever não é uma habilidade para poucos, mas sim um exercício de escrita, revisão e reescrita de textos.

A observação das capacidades de linguagem nas produções inicial e final dos alunos revelou que, após a intervenção pedagógica, os alunos passaram a considerar o contexto de produção, relacionado às capacidades de ação, o que demostra um resultado positivo da aplicação da sequência didática. O contexto de produção foi trabalhado em sala de aula de acordo com as capacidades de ação previstas para o gênero, entre elas a proposição de um tema polêmico.

Considerando as capacidades discursivas em ambas as produções, notou-se que também houve progressos, já que, ao compor a produção final, grande parte dos alunos se preocupou com as operações argumentativas e com a tipologia predominante no gênero. Entretanto, admitimos que a apropriação desses aspectos no texto ficou restrita a exemplos de argumentação menos construída, pois, a análise dos dados evidenciou que os alunos se basearam, prioritariamente, no senso comum. A nosso ver, durante a intervenção, faltou

desenvolver o repertório dos alunos e a construção das operações argumentativas, de maneira mais eficiente.

Vale comentar que o tempo destinado à aplicação da sequência didática foi bastante reduzido. Reconhecemos que houve a possibilidade de estender o período da intervenção, mas essa opção acarretaria inúmeras interrupções no seu desenvolvimento, o que consideramos prejudicial ao trabalho. Além disso, tínhamos um curto prazo para a finalização desta pesquisa. Dessa forma, acreditamos que, se a sequência didática tivesse sido desenvolvida num período mais extenso, teria sido possível desenvolver mais satisfatoriamente o repertório dos alunos, ampliando as suas possibilidades de argumentação. Sob outro ponto de vista, sequências didáticas mais extensas, as quais versam sobre uma única temática, podem provocar a perda de interesse dos alunos, assim sendo, para se obter um resultado positivo, a aplicação de uma intervenção mais longa exigiria a discussão de outros temas, diferentemente do que foi inicialmente proposto.

Verificou-se também que houve mudanças significativas quanto às capacidades linguístico-discursivas nas produções inicial e final, o que demonstrou um resultado bastante satisfatório, após a aplicação da sequência didática. A análise evidenciou que, na produção final, os alunos utilizaram, de forma mais adequada, conectores interfrásticos, modalizadores e mecanismos de coesão verbal e nominal. Consideramos que os módulos da sequência didática destinados às capacidades linguístico-discursivas foram decisivos para o resultado positivo da intervenção, uma vez que na produção final ocorreu maior proficiência dos alunos quanto a esses aspectos.

Ainda sobre as capacidades linguístico-discursivas observadas na análise, é válido comentar a respeito dos aspectos não trabalhados sistematicamente na sequência didática: concordância verbal e nominal, acentuação e ortografia das palavras e pontuação. Ao término do Ensino Fundamental, espera-se que os alunos já dominem tais aspectos, porém, como pudemos observar, na produção inicial, surgiram muitos problemas. Apesar de os textos finais terem apresentado uma melhora quanto a esses aspectos mais formais, ainda foi possível encontrar inadequações. Isso demonstra a importância de um trabalho sistemático que aborde tais aspectos, já que na sequência trabalhamos com essas questões apenas nas fichas de revisão. Não pretendemos, com isso, afirmar que, nesta pesquisa, faltou desenvolver esses aspectos mais formais da composição do texto, pelo contrário, desde o início, tivemos a intenção de desenvolver aspectos essenciais à escrita do artigo de opinião, como o uso da sequência argumentativa e o uso de conectores interfrásticos, em especial, os operadores argumentativos.

Gostaríamos de acrescentar que, embora os alunos não tenham se apropriado, plenamente, do artigo de opinião, a aprendizagem da escrita vai além da produção do gênero. As capacidades de linguagem apreendidas pelos alunos no decorrer da sequência didática podem ser acionadas em outras atividades de produção textual, facilitando, assim, as situações diversas de escrita com as quais o aluno irá se deparar não apenas em sala de aula, mas também em momentos reais de interlocução. Portanto, a aplicação da sequência didática certamente favorece trabalhos futuros de escrita, em especial, de escrita de gêneros argumentativos. Os gêneros do mesmo agrupamento devem ser trabalhados em espiral, de forma não linear, observando-se os níveis de complexidade, os quais devem estar adequados à escolaridade dos alunos (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004).

A transposição didática do artigo de opinião para o ensino exigiu uma pesquisa mais detalhada sobre o gênero por parte da professora-pesquisadora. Fez-se necessária uma busca minuciosa de aspectos teóricos pertinentes à compreensão do gênero, para que, posteriormente, ele pudesse ser objeto de ensino-aprendizagem. Dessa forma, não se pode deixar de ressaltar a importância que teve os estudos da professora-pesquisadora para o ensino-aprendizagem do gênero, já que, sem realizar uma pesquisa inicial sobre o artigo de opinião e também sobre as estratégias de ensino, a prática docente poderia ter sido semelhante à prática de redação, tão habitual nas escolas.

Quanto às tarefas realizadas pela professora-pesquisadora, distinguiu-se a prática de avaliação dos textos dos alunos. Percebemos que, em sala de aula, as atividades de avaliação de textos, em linhas gerais, resumem-se a apontar os desvios gramaticais dos alunos. A partir do estudo realizado, adotamos uma prática de avaliação que permitisse aos alunos refletir sobre o seu texto, para, posteriormente, aprimorar a própria escrita. Dessa forma, acreditamos que a avaliação das produções em uma folha à parte, na qual foram destacados os pontos positivos de cada texto favoreceu a aprendizagem dos alunos, motivando-os para as atividades de revisão e reescrita. Não nos esquecemos do elogio de uma aluna quando recebeu seu texto com comentários que apresentavam os pontos positivos e o que poderia ser aprimorado na sua produção, gratificante!

Por outro lado, gostaríamos de comentar que essa prática de avaliação das produções dos alunos não é tão simples de se realizar, se pensarmos que cada professor possui diversas turmas e que, em muitos casos, o professor trabalha em mais de uma escola. Fica, portanto, evidente a sobrecarga do professor que trabalha com produção textual. A fim de reduzir a sobrecarga do professor, é possível adotar outros procedimentos de revisão dos textos, como a

realização de atividades de correção entre os alunos a partir de uma lista de revisão, elaborada, previamente, pelo professor. Embora essa atividade não exclua o trabalho do professor, acreditamos que, ao adotar tal metodologia, será possível auxiliar os alunos na revisão/reescrita de seus textos e atenuar a sobrecarga de trabalho do professor, ao mesmo tempo.

Com relação a outras perspectivas de pesquisa, sugerimos estudos que visem ao desenvolvimento das operações argumentativas nos textos dos alunos e estudos que determinem as capacidades essenciais à produção de gêneros, tendo em vista que tivemos dificuldades relacionadas a essas questões. Consideramos também importante o desenvolvimento de pesquisas sobre o ensino de gêneros argumentativos em anos escolares iniciais, visto que, conforme apontamos, a escola tende a tratar desses gêneros nos anos finais da Educação Básica, já no Ensino Médio.

Ainda sob a ótica do ensino, refletimos que pesquisas relacionadas à transposição de gêneros para o ambiente escolar também são importantes, pois acreditamos que, assim, diminui- se a distância entre o conhecimento científico e a prática de ensino desse conhecimento. Nossa pesquisa reafirmou a validade da sequência didática como metodologia para o ensino- aprendizagem da escrita de gêneros, como a intervenção foi realizada em um breve período, essa pesquisa abre perspectivas para outros trabalhos com sequências didáticas mais extensas, possibilitando, no caso do artigo de opinião, a abordagem de diferentes temas polêmicos.

Antes de finalizar, é importante evidenciar algumas reflexões a respeito do trabalho desenvolvido pela professora-pesquisadora. Consideramos que essa pesquisa foi de grande valia para a formação da professora, muito foi aprendido sobre o ensino da escrita de gêneros, mais ainda sobre as avaliações que os professores fazem dos textos dos alunos. Se, em outra circunstância, a proposta de escrita compreenderia um único momento de produção, agora, a prática docente se realiza em etapas de planejamento, escrita, revisão e reescrita de textos.

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