• Nenhum resultado encontrado

As infecções de plantas pelos vírus causam significativas perdas de produção para a cultura. A forma de propagação vegetativa da cultura proporciona a transmissão de várias espécies de vírus ao longo dos ciclos de cultivo. O alho, utilizado pela maioria dos produtores deste vegetal está infectado por alguma espécie de vírus, devido, principalmente, à ausência de um método eficiente para a eliminação de partículas virais. Essa limitação permite uma acumulação da concentração viral ao longo dos sucessivos ciclos de cultivo, causando uma redução de produtividade, em peso e qualidade dos bolbos. Uma forma para reverter essa situação é a regeneração de plantas pela cultura de meristemas ou pela cultura de discos basais. Estes dois tipos de cultura de tecidos têm permitido a obtenção de uma boa percentagem de plantas isentas de vírus. No entanto, para aumentar a eficiência na eliminação podem também utilizar-se tratamentos térmicos - termoterapia - e químicos - quimioterapia.

O tipo de explante sobre o qual foi aplicado a termoterapia influencia a regeneração, sendo que quando aplicado directamente sobre meristemas de menores tamanhos (≤ 8 mm), implica distúrbios mais nefastos. Quanto ao antiviral, é necessário uma optimização da concentração utilizada para que a eliminação de partículas virais possa ser realizada com baixo nível de toxicidade para as plantas tanto ao nível foliar como ao nível do bolbo. A taxa de multiplicação quer na cultura de meristemas, quer na cultura de discos basais também se mostrou muito dependente do genótipo. Em particular, a cultura de discos basais, conhecida pela sua alta taxa de multiplicação, revelou ser uma técnica de multiplicação promissora, no entanto, para a multiplicação da cultivar 08010, a cultura de meristemas revelou ser a mais eficiente. Os tratamentos a aplicar para a eliminação de partículas virais dependem de um conhecimento profundo da biologia da cultivar, nomeadamente das características do explante obtido, carga de partículas virais e de outros patogenes, e susceptibilidade intrínseca à temperatura e ao antiviral usado.

Para a indexação de partículas virais, o recurso a plantas indicadoras é um método bastante utilizado. Contudo, a transmissão dos vírus em A. sativum por extracto vegetal tamponado revelou ser um método de diagnose pouco eficiente, pois os vírus de A. sativum são geralmente restritos às aliáceas. Em bioensaios futuros, para além da optimização das condições de concentração do inóculo e aplicação, poder-se-iam também testar outras espécies indicadoras.

57

Algumas espécies adequadas para os principais vírus de A. sativum são: Chenopodium quinoa, Chenopodium amaranticolor, Nicotiana occidentalis e Celosa argentea var. plumosa. Já o método complementar para a indexagem de vírus, microscopia electrónica de transmissão com contraste positivo das amostras, revelou-se eficaz para a detecção de partículas virais como o TSWV muito devido à sua morfologia isométrica. No entanto, para a detecção de partículas virais filamentosas como as partículas pertencentes ao género Potyvirus e Carlavirus, o contraste negativo seria o ideal para a diferenciação dessas partículas filamentosas das partículas isométricas. Esta técnica também não possibilita a identificação do vírus ao nível da espécie, mas sim ao nível do género ou família. Para um diagnóstico mais concreto e que possibilitasse o diagnóstico por espécie, poderia recorrer-se a técnicas sorológicas em conjunto com a microscopia electrónica de transmissão, técnica de microscopia electrónica de imunoadsorção (ISEM). Testes sorológicos são empregues eficientemente para o diagnóstico de vírus de A. sativum e antissoros comerciais já se encontram disponíveis para determinadas espécies ou géneros de vírus de A. sativum, como é o caso das duas espécies de Carlavirus (GarCLV e SLV) e no caso do antissoro universal para Potyvirus e para as espécies, OYDV e LYSV.

Com a realização deste trabalho obtiveram-se resultados que contribuem com informação relevante para o estabelecimento de protocolos de multiplicação in vitro de A. sativum com regeneração de plantas isentas de infecções virais. Em particular sublinhou o papel do genótipo e do tamanho do explante para o estabelecimento de culturas in vitro de elevado rendimento em plantas, que uma eficiente eliminação das partículas virais se encontra muito ligada ao peso do dente de alho dador do explante, que os tratamentos térmicos e com antivirais poderão ser bastante eficientes na redução/eliminação da carga viral, mas que a sua eficácia está muito dependente do tipo de cultura em questão e da das características do genótipo/explante, nomeadamente na sua resistência intrínseca a esses factores. Globalmente estes resultados são muito promissores pois abre perspectivas para a elaboração de protocolos de isenção de vírus dos acessos do BPGV com uma base mais racional.

58

Referências

1. Almeida, D., 2006. Manual de culturas hortícolas. Lisboa, Editorial Presença. 2. Allen, J., 2009. Garlic Production. Ontario: OMAFRA.

3. Alves, C., Oliveira, J. R., Reis, E. S., Corrêa, R. M., Souza, J., de Oliveira Silva, J. S., de Paula, J. C. R, Rodrigues, L. H. F., de Souza, M. A. e de Mendonça, M. R., 2008. I Jornada Científica e VI FIPA do CEFET Bambuí: A Cultura de Tecidos na Agricultura.

4. André, M. S. F., 2010. Diagnose, disseminação e efeitos do complexo viral do alho (Allium sativum L.) em regiões produtoras do Brasil. Doutoramento. Universidade de Brasília. 5. Arias, M. C., Lenardon, S. e Taleisnik, E., 2003. Carbon metabolism alterations in sunflowers plants infected with the Sunflower chlorotic mottlevirus. Journal of Phytopathology, 156, 267-273.

6. Ayabe, M. e Sumi, S., 1998. Establishment of a novel tissue culture method, stem-disc culture, and its practical application to micropropagation of garlic (Allium sativum L.). Plant Cell Reports, 17, 773-779.

7. Ayabe, M. e Sumi, S., 2001. A novel and efficient tissue culture method – “stem-disc dome culture” – for producing virus-free garlic (Allium sativum L.). Plant Cell Reports, 20, 503- 507.

8. Balamuralikrishnan, M., Doraisamy, S., Ganapathy, T. e Viswanathan, R., 2002. Combined Effect of Chemotherapy and Meristem Culture on Sugarcane Mosaic Virus Elimination in Sugarcane. Sugar Tech, 4, 19-25.

9. Barboza, A. A. L., Júnior, H. M. S., Souto, E. R., Silva, C. M., Marcuz, F. S. e Vieira, R.A., 2007. Detecção do Sugarcane mosaic vírus no Paraná, e limpeza somaclonal por cultura de tecidos. Fitopatologia Brasileira, 32, 345-348.

10. Bertamini, M., Muthuchelian, K. e Nedunchezhian, N., 2004. Effect grapevine leafroll on the photosynthesis of field grown grapevine plants (Vitis vinifera L. cv. Lagrein). Journal of Phytopathology, 152, 145-152.

11. Biswas, M. K., Hossain, M. e Islam, R., 2007. Virus free plantlets production of strawberry through meristem culture. World Journal of Agricultural Sciences, 3, 757-763.

12. Borges, L. M., 2006. Controle de viroses em alface por meio de métodos integrados de manejo da cultura. Doutoramento. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

59

13. Bos, L., Huttinga, H. e Maat, D. Z., 1978. Shallot latent virus, a new carlavirus. P1ant Pathology, 84, 227-237.

14. Browning, I. A., 2009. Bioassay for Diagnosis of Plant Viruses. Methods in Molecular Biology, 508. Disponível: http://link.springer.com/protocol/10.1007%2F978-1-59745-062- 1_1#page-1 [Acedido em 26 de Junho de 2013].

15. Budiarto, K., Marwoto, B., Sanjaya, L., Soedarjo, M. e Rahardjo, B., 2011. Elimination of the CVB (Chrysanthemum virus B) from a range of Chrysanthemum varieties by apical meristem culture following antiviral agent and heat treatments. Biotropia, 18, 94-101.

16. Chang, P. S., 2009. Plant Virus Diagnostics: Comparison of classical and membrane- based techniques for immunoassay and coat protein sequence characterization for Cucumber mosaic virus and three potyviruses. Doutoramento. Instituto politécnico e Universidade estadual de Vírginia.

17. Cid, P. B., 2001. A propagação in vitro de plantas. O que é isso?. [pdf] Disponível em: http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio19/19_3.pdf [Acedido em 4 de Junho de 2013].

18. Cooperative research centre for tropical plant protection, 2007. Thrips and tospovirus: a

management guide. Queensland: Department of Primary Industries and Fisheries 2007.

19. Crotty, S., Cameron, C., e Andino, R., 2002. Ribavirin’s antiviral mechanism of action:

lethal mutagenesis?. Journal of Molecular Medicine, 80, 86-95.

20. Danci M., Oana, D., Luiza, M., Anca, B., Daniela, O., Cerasela, P., Berbentea F., David I., 2012. Production of virus free potato plantlets. Journal of Horticulture, Forestry and Biotechnology, 2012, 232-238.

21. Department of agriculture, forestry and fisheries, 2010. Production guidelines for garlic.

[pdf] Directorate Agricultural Information Services, Department of Agriculture, Forestry and Fisheries, Private Bag X144, Pretoria, 0001 South Africa. Disponível em:

http://www.daff.gov.za/docs/Brochures/prodGuideGarlic.pdf [Acedido em 13 de Julho de 2013].

22. de Oliveira e Longo, A. E., 2009. Micropropagação de alho e ginogênese in vitro de

cebola. Mestrado. Instituto Agronómico de Campinas.

23. de Oliveira, M. L., 2013. Caracterização de Allexivirus em alho nas regiões sul, sudeste e centro-oeste Brasileiro e análise da sanidade vegetal do alho obtido por cultura de meristema e

60

termoterapia na FCA/UNESP. Mestrado. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

24. de Sarker, D., Johnson, M. A. T., Reynolds, A. e Brandham, P. E., 1997. Cytology of the

highly polyploid disjunct species, Allium dregeanum (Alliaceae), and of some Eurasian relatives.

Botanical Journal of the Linnean Society, 124, 361-373.

25. de Souza, J. A., Schuch, M. W., da Silva, L. C., Ferri, J. e Soares, G.C., 2007.

Solidificante no meio de cultura e tamanho do explante no estabelecimento da propagação in

vitro de pitangueira (Eugenia uniflora L.). Revista Brasileira Agrociência, 13, 115-118.

26. Di Franco, A., Russo, M. e Martelli, G. P., 1984. Ultrastructure and origin of

cytoplasmatic multivesicular bodies induced by Carnation iltalian ringspot virus. Journal of

General Virology, 65, 1233-1237.

27. Djikstra, J. e Jager, C. P., 1998. Mechanical Inoculation of Plants. Springer Lab Manual. Disponível: http://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2F978-3-642-72030-7_1.pdf#page-1 [Acedido em 13 de Abril de 2013].

28. Esteves, C. Z., Levi, C. E. e Catharino, R. C., 2013. Aplicação de técnicas modernas de espectrometria de massas para a identificação de bactérias não fermentadoras em fibrose cística e infecção hospitalar – Resultados preliminares. [pdf] Disponível em: http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xviiicongresso/paineis/059763.pdf [Acedido em 30 de Junho de 2013].

29. Fajardo, T. V. M., Nishijima, M., Buso, J. A., Torres, A. C., Ávila, A.C. e Resende, R. O., 2001. Garlic viral complex: Identification of Potyviruses and Carlavirus in Central Brazil. Fitopatologia Brasileira, 26, 619-626.

30. Ferreira, A. A. P. e Yamanaka, H., 2006. Microscopia de força atómica aplicada em imunoensaios. Química Nova, 29, 137-142.

31. Fritsch, R. M. e Friesen, N., 2002. Evolution, Domestication and Taxonomy. In: H.D. Rabinowitch e L. Currah eds. Allium crop sciences: Recent advances. CAB International. Cap. 1. 32. Friesen, N., Fritsch, R. M. e Blatiner, F. R., 2006. Phylogeny and new intrageneric classification of Allium (Alliaceae) based on nuclear ribosomal DNA ITS sequences. Aliso, 22, 372-395.

33. Ghaemizadeh, F., Dashti, F., Khodakaramian, G. e Sarikhani, H., 2013. Combination of stem-disc dome culture and thermotherapy to eliminate Allexiviruses and Onion yellow dwarf

61

virus from garlic (Allium sativum cv. Hamedan). [Online] London: Taylor & Francis. Disponível em: http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/03235408.2013.813123 [Acedido em 28 de Junho de 201].

34. Gómez, L. J. G. e Sánchez-Muniz, F. J., 2000. Revisión: Efectos cardiovasculares del ajo (Allium sativum). Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 50, 219-229.

35. Gonçalves, M. C., Vega, J., Oliveira, J. G.e Gomes, M. M. A., 2005. Sugarcane yellowleaf vírus infection leads to alterations in photosynthesis efficiency and carbohydrate accumulation in sugarcane leaves. Fitopatologia Brasileira, 30, 10-16.

36. Hill, M. F. e Moran, J. R., 1996. The incidence of tomato spotted wilt tospovirus (TSWV) in Australian nursery plants. [pdf] Disponível:

http://link.springer.com/article/10.1071%2FAP96019#page-1 [Acedido em 20 de Abril de 1013].

37. Hull, R., 2002. Matthew’s Plant Virology 4ª Ed. [e-book] Grã-Bretanha: Bath Press. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/51572781/Matthews-Plant-Virology-4th-Ed [Acedido em 2 de Setembro de 2013].

38. Júnior, F. O. G. M., 2011. Cultivo in vitro do alho visando a limpeza clonal. Revista de Ciências Agroveterinárias, 10, 158-167.

39. Kitajima, E. e Lovisolo, O., 1972. Mitochondrial aggregates in Datura leaf cells infected with Henbane mosaic virus. Journal of General Virology, 16, 265-271.

40. Koch, M. e Salomon, R., 1994. Serological detection of onion yellow dwarf virus in garlic. Plant Disease, 78, 785-788.

41. Korkmaz, S. e Cevik, B., 2009. Leek yellow stripe virus newly reported in Turkey. Plant Pathology, 58, 787.

42. Kroth, L. L., Daniels, J. e Pierobom, C. R., 2005. Utilização de um método simplificado de RT-PCR para detecção do Sweet potato feathery mottle vírus. Revista Brasileira Agrociência, 11, 109-111.

43. Lima, M. F., 2009. Detecção e Controle de Viroses em Videira. [pdf] Embrapa Semiárido. Disponível em: http://www.cpatsa.embrapa.br/public_eletronica/downloads/CTE90.pdf [Acedido em 30 de Junho de 2013].

62

44. Londhe, V.P., Gavasane A. T., Nipate, S. S., Bandawane, D. D. e Chaudhari, P. D., 2011. Role of garlic (Allium sativum) in various diseases: an overview. Journal of Pharmaceutical Research and Opinion, 1, 129-134.

45. Mavric, I. e Ravnikar, M., 2005. A carlavirus serologically closely related to Carnation latent virus in Slovenian garlic. Acta Agriculturae Slovenica, 85, 343-349.

46. Mituti, T., 2009. Levantamento das principais viroses na cultura do alho (Allium sativum L.) e caracterização de Carlavirus em algumas regiões produtoras do Brasil. Mestrado. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

47. Morales, F. J., Tamayo, P. J., Castaño, M., Olaya, C., Martínez, A. K. e Velasco, A. C., 2009. Enfermedades virales del tomate (Solanum lycopersicum L.) en Colombia. Fitopatologia Colombiana, 33, 23-27.

48. Murashige, T, e Skoog, F., 1962. A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco cultures. Physiology Plant, 15, 473-497.

49. Musetti, R., Bruni, L. e Favali, M. A., 2002. Cytological modifications in maize plants infected by Barley dwarf virus and Maize dwarf mosaic virus. Micron, 33, 681-686.

50. Naidu, R. A. e Hughes, J. d’A, 2004. Methods for the detection of plant virus diseases. [pdf] Disponível em: http://old.iita.org/cms/details/virology/pdf_files/233-260.pdf [Acedido em 29 de Julho de 2013].

51. Nascimento, L. C., Pio-Ribeiro, G., Willadino, L. e Andrade, G. P., 2003. Stock indexing and Potato virus Y elimination from potato plants cultivated in vitro. Scientia Agricola, 60, 525- 530.

52. Panattoni, A., Luvisi, A. e Triolo, E., 2013. Review. Elimination of viruses in plants: twenty years of progress. Spanish Journal of Agricultural Research, 11, 173-188.

53. Pendbhaje, N. S.,Narang, A. P., Pathan, S. M., Raotole, S. A. e Pattewar, S. V., 2011. Ethnopharmacology, pharmacognosy and phytochemical profile of Allium sativum L.: A review. Pharmacology online, 2, 845-853.

54. Pérez-Moreno, L., Santiago-Gómez, D., Rico-Jaramillo, E., Ramírez-Malagón, R. e Mendoza-Celedón, B., 2008. Efecto de Virus Fitopatógenos Sobre Características Agronómicas y Calidad del Ajo (Allium sativum L.), en el Estado de Guanajuato, México. Revista Mexicana de Fitopatologia, 26, 40-48.

63

55. Perotto, M. C., Cafrume. E. E. e Conci, V. C., 2010. The effect of additional viral infections on garlic plants initially infected with Allexiviruses. European Journal of Plant Pathology, 126, 489-495.

56. Prati, P., 2012. Relato de caso – o alho como alimento functional. [pdf]. Disponível em:

http://www.aptaregional.sp.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=1177&I temid=284 [Acedido em 24 de Julho de 2013].

57. Ram, R., Verma, N., Singh, A. K., Singh, L., Hallan, V. e Zaidi, A. A., 2005. Indexing and production of virus-free chrysanthemums. Biologia Plantarum, 49, 149-152.

58. Reinero, A. e Beachy, R. N., 1989. Reduced photosystem II activity and accumulation of viral coat protein in chloroplasts of leaves infected with Tobacco mosaic virus. Plant Physiology, 89, 111-116.

59. Resende, J. T. V., Morales, R. G. F., Resende, F. V., Faria, M. V., Souza, R.J. e Marchese, A., 2011. Garlic vernalization and planting dates in Guarapuava. Horticultura Brasileira, 29, 193- 198.

60. Riley, D. G., Joseph, S. V., Srinivasan, R. e Diffie, S., 2011. Thrips Vectors of Tospoviruses. Journal of Integrated Pest Management, 1, 1-10.

61. Roehe, P. M., 2008. Curso de virologia básica. [pdf]. Disponível em: http://www.ufrgs.br/labvir/material/poligrafo1.pdf [Acedido em 2 de Julho de 2013].

62. Robledo-Paz, A. e Tovar-Soto, H. M., 2012. [pdf]. Biotechnological Tools for Garlic Propagation and Improvement. [pdf]. Disponível em: http://cdn.intechopen.com/pdfs/28706/InTech-

Biotechnological_tools_for_garlic_propagation_and_improvement.pdf [Acedido em 2 de Agosto de 2013].

63. Sampol, B., Bota, J., Riera, D., Medrano H. e Flexas, J., 2003. Analysis of the virus- induced inhibition of photosynthesis in malmsey grapevines. New Phytologist, 160, 403-412.

64. Santos, F. C. C., Vogel, F. S. F. e Monteiro, S. G., 2011. Efeito do suco de alho (Allium sativum L.) sobre endoparasitas gastrintestinais de ovinos. Revista Brasileira de Agroecologia, 6, 176-181.

65. Skiada, F. G., Maliogka, V. I., Katis, N. I. e Eleftheriou, E. P., 2013. Elimination of Grapevine rupestris stem pitting-associated virus (GRSPaV) from two Vitis vinifera cultivars by in vitro chemotherapy. European Journal of Plant Pathology, 135, 407-414.

64

66. Stavělíková, H., 2008. Morphological characteristics of garlic (Allium sativum L.) genetic resources collection – Information. Horticultural Science, 35, 130-135.

67. Sumi, S., Tsuneyoshi, T., Suzuky, A. e Ayabe, M., 2001. Development and establishment

of pratical tissue culture methods for production of virus-free garlic seed bulbs, a novel field cultivation system and convenient methods for detecting garlic infecting viruses. Plant Biotechnology, 18, 179-190.

68. Szyndel, M. S., Kozera, B. e Misterek, E., 1994. The elimination of viroses from garlic

(Allium sativum L.) plants by thermotherapy and meristem tip culture. Acta Agrobotânica, 47, 83- 88.

69. Taiz, L. e Zaiger, E., 2006. Fisiologia Vegetal, 4ª ed. Porto Alegre:Artmed.

70. Taşkin, H., Baktemur, G., Kurul, M. e Büyükalaca, S., 2013. Use of Tissue Culture Techniques for Producing Virus-Free Plant in Garlic and Their Identification through Real-Time PCR. The Scientific World Journal, 2013.

71. The Herb Society of America, 2006. Garlic: An herb Society of America Guide. Ohio: The Herb Society of America.

72. Torres, A. C., Fajardo, T. V., Dusi, A.N., Resende, R.O., Buso, J.A., 2000. Shoot tip culture and thermotherapy in recovering virus free plants of garlic. Horticultura Brasileira, 18, 192-195.

73. Vasil, I. K. e Thorpe, T. A. 1994, Plant cell and tissue culture. [e-book] Dordrecht: Kluwer Academic Publishers. Disponível: http://books.google.pt/books, [Acedido em 14 de fevereiro de 2013].

74. Verbeek M., van Dijk, P. e van Well, P. M. A., 1995. Efficiency of eradication of four viruses from garlic (Allium sativum) by meristem-tip culture. European Journal of Plant Pathology, 101, 231-239.

75. Yousaf, Z., Shinwari, Z. H., Qureshi, R. A., Khan, M. A. e Gilani, S. S., 2004. Can complexity of the genus Allium L., be resolved through some numerical techniques?. Pakistan Journal, 36, 487-501.

76. Zechmann, B., Müller, M. e Zellnig, G., 2003. Cytological modifications in Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) infected Styrian pumpkin plants. Archives of Virology, 148, 1119-1133.

65

Anexo

Nomes botânicos Outros nomes

utilizados na literatura Área de cultivo

A. altaicum Pall. A. microbulbum Prokh. Sul da Sibéria

A. ampeloprasum L.

 Grupo do Alho-porro A. porrum L., A.

ampeloprasum var. porrum

(L.) J. Gay Maioria na Europa, América do Norte  Grupo do Alho-porro do Egipto A. kurrat Schweinf. ex Krause Egipto e áreas adjacentes

 Grupo Alho-Elefante A. ampeloprasum var.

holmense (Mill.) Aschers. et Graebn

Mediterrâneo Oriental e Califórnia

 Grupo Cebola-Pérola A. ampeloprasum var.

sectivum Lued

Atlântico e Europa temperada

 Grupo Terée Cuba e Irão

A. canadense L. Cuba

A. cepa L.

 Grupo da cebola comum A. cepa ssp. cepa/var.

cepa, A. cepa ssp.

australe Kazakova

Mundo

 Grupo da cebola sempre-

pronta

A. cepa var. perutile

Stearn

Grã-Bretanha

 Grupo Aggregatum A. ascalonicum auct.

hort., A. cepa var.

aggregatum G. Don, var.

ascalonicum Backer, ssp.

orientalis Kazakova

Quase por todo o mundo

A. consenguineum Kunth Nordeste da Índia

A. x cornutum Clem. Ex Vis.* A. cepa var. viviparum

auct.*

Sul da Ásia, Europa, Canadá e Antilhas

66

A. chinense G. Don A. bakeri Regel China, Coreia,

Japão, Sudeste da Ásia

A. fistulosum L. Este da Ásia, Europa

temperada e

América

A. hookeri Thw. Buthan, Yunnan,

Noroeste da

Tailândia

A. kunthii G. Don A. longifolium (Kunth)

Humb.

México

A. macrostemon Bunge A. uratense Franch., A.

grayu Regel

China, Coreia e Japão

A. neapolitanum Cyr. A. cowanii Lindl. México Central

A. nutans L. Oeste e Sul da

Sibéria, Rússia e Ucânia

A. obliquum L. Oeste da Sibéria e

Este da Europa

A. Oschaninii O. Fedtsch França e Itália

A. x proliferum (Moench) Schrader

 Grupo Este da Ásia A. aobanum Araki, A.

wakegi Araki

China, Japão e Sudesta da Ásia

 Grupo Eurásia A. cepa var. viviparum

(Metzg.) Alef., A. cepa var.

proliferum (Moench) Alef.

América do Norte, Europa e Noedeste da Ásia

A. pskemense B. Fedtsch. Uzebaquistao,

Quirguistão e Cazaquistão A. ramosum L. A. odorum L., A. tuberosum Rottl. ex Sprengel Todo o Mundo A. rotundum L. A. scorodoprasum ssp. rotundum (L.) Stearn Turquia A. sativum L.

67

 Grupo do Alho comum A. sativum var. sativum,

A. sativum var. typicum

Regel

Em todo o mundo

 Grupo Longicuspis A. longicuspis Regel Ásia do Sul, Este e

Central

 Grupo Ophiocorodon A. sativum var.

ophiocorodon (Link) Döll

Em todo o mundo

A. schoenoprasum L. A. sibiricum L. Nas áreas

temperadas de todo o mundo

A. ursinum L. Europa do Norte e

Central

A. victorialis L. A. microdictyon Prokh., A.

ochotense Prokh.

Europa

A. wallichii Kunth A. platyphyllum Diels, A.

lancifolium Stearn

Documentos relacionados