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Inserir alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino é o primeiro passo para prática da inclusão, observando as medidas pedagógicas que garantam o acesso à aprendizagem e colaborem para que o aluno adquira autonomia e se capacite para o exercício da cidadania.

A observação das aulas permitiu analisar o interesse do professor pelo desenvolvimento do aluno, preparando ambiente adequado para o sucesso do processo de ensino aprendizagem, preparando para o aluno um ambiente prazeroso, adequado às necessidades dos alunos.

A disposição do professor em ouvir o que o aluno tem para falar, cria uma relação de confiança, que auxilia a aprendizagem e desenvolvimento do aluno.

A boa relação praticada em sala de aula entre professores e alunos, motiva o aluno no desenvolvimento de suas atividades pedagógicas, o que afeta consideravelmente no resultado na comunicação e interação com os demais colegas.

Segundo Paulo Freire (1996, p. 52), “saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou sua construção.” Isso ocorre quando o professor planeja as atividades, busca maneiras que ajude no processo de ensino-aprendizagem, para que essa troca seja eficaz, o bom relacionamento faz toda diferença na vida do aluno, e por isso deve está receptivo ao professor.

A inclusão não é uma tarefa fácil de ser realizada, cabe ao professor romper seus próprios obstáculos, enfrentando as dificuldades, sendo tolerante, para que a escola cumpra seu papel inclusivo.

Após análise da entrevista, evidencia-se que a inclusão beneficia todos os envolvidos no processo educativo, não sendo beneficiado apenas o aluno com necessidades especiais educacionais.

O processo de ensino e aprendizado é baseado na prática pedagógica utilizada a favor e pensando na necessidade do aluno, mas a aprendizagem decorre de um bom relacionamento.

Um relacionamento positivo gera um trabalho construtivo. O professor exerce influência sobre a aprendizagem do aluno e por isso deve manter um ambiente tranquilo e harmonioso.

Planejar momentos de integração as turmas durante as refeições e compartilhar informações sobre a inclusão dentro das disciplinas é dar oportunidade para que todos conheçam e valorizem as diferenças.

Acrecredita-se que um momento onde todos os alunos estejam juntos, contribui como processo de inclusão. Mas não pode ser considerado um projeto inclusivo, onde deve ser trabalhado a mudança de mentalidade das crianças, mudança que não pode ocorrer com apenas dois meses de trabalhando sobre a inclusão, para que haja mudança de atitude e mentalidade é necessário trabalho diário voltado para conscientização dos alunos. Onde há inclusão, existe respeito às diferenças.

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