Em vista dos argumentos apresentados, a educação qualifica o cidadão e promove sua participação na sociedade de forma efetiva e racional, como um direito fundamental no qual existem leis protetoras para assegurar o acesso, em especial, ao ensino básico. Diante disso, o estudo foi desenvolvido com o intuito de discorrer a respeito da efetividade da Constituinte de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que tange o direito à educação básica.
Deste modo, a partir do desenvolvimento, verificou-se que todas as constituições brasileiras foram marcadas por avanços e recuos ao longo da história, no que concerne o direito à educação.
Com o advento da Constituinte de 1988, a educação passou a ser vista sob uma perspectiva política e de interesse público, que assim, passou a ser tratada como um direito social. Sob essa perspectiva, a educação adquiriu status constitucional, a escola passou a ser vista como um espaço protetivo de direitos. Verificou-se ainda que o direito à educação um direito fundamental, esta constitui uma condição imprescindível para o pleno desenvolvimento da personalidade humana.
Já no que diz respeito à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), principal lei que regula a educação no país, veio reafirmar o direito à educação, assegurado pela Constituinte de 1988. Juntos, esses mecanismos garantem o acesso à educação básica a todo cidadão brasileiro.
No entanto, mesmo diante de todo o esforço das nossas Constituições em proteger a questão do direito à educação, ela ainda está longe de alcançar os objetivos propostos.
É importante notar que há uma crescente omissão do Estado em promover, garantir e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. Embora, o Brasil invista uma parcela alta de seu PIB no setor educacional, ainda é o país que menos gasta por aluno.
Em suma, com o desenvolvimento do trabalho, verificou-se que apesar de o direito à educação ser um direito social, é necessária mais ações por parte do Estado. Visto que esse direito é condição legal para o total exercício da dignidade humana e de uma cidadania participativa. É evidente a necessidade do Estado, como o responsável pela promoção à educação, promova ações não só no âmbito da elaboração de políticas públicas e da elaboração de leis, mas também exercendo o papel de protetor e fiscalizador, de modo a assegurar ao cidadão o acesso a este direito fundamental de forma mais ágil, responsável e efetiva.
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