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Durante o curso “O ensino de Ciências por investigação nas oficinas pedagógicas” buscou-se subsidiar o trabalho dos professores em suas ações didático-pedagógicas, pois, de acordo com Capecchi (2013), a inserção dos alunos em um universo novo depende muito das intervenções dos professores, visto que “na escola a criança não aprende o que sabe fazer sozinha, mas o que ainda não sabe e lhe vem a ser acessível em colaboração com o professor e sob sua orientação” (VIGOTSKI, 2001, p. 331).

Daí a necessidade de possibilitar a esses profissionais espaços e tempos próprios para estudo e análise de sua prática, uma vez que é por meio desse processo que os professores se atualizarão em relação às abordagens de ensino que ainda não tiveram acesso.

Assim, aprender para pôr em prática uma inovação supõe um processo complexo, mas essa complexidade é superada quando a formação se adapta a realidade educativa da pessoa que aprende. [...] Um dos objetivos de toda formação válida deve ser o de poder ser experimentada [...]. (IMBERNÓN, 2006, p. 17).

Nesse sentido, o trabalho desenvolvido oportunizou à essas docentes, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, vivenciarem e conhecerem os diferentes momentos na perspectiva do ensino por investigação e realizarem esse ensino junto aos seus alunos nas oficinas pedagógicas das escolas de Educação Integral.

Ao planejar e ministrar o curso preocupou-se em deixar claro às professoras participantes que os momentos pedagógicos não precisam ser seguidos de forma linear, como passos sequenciais, mas se complementam, com a dinâmica e flexibilidade que exige o contexto da sala de aula. Isto é, quando se realiza, por exemplo, uma atividade interativa, nela estão presentes o conhecimento prévio ou espontâneo do aluno, o problema e as hipóteses levantadas.

O planejamento docente é de fundamental importância, uma vez que ter uma intencionalidade ao delinear a ação investigativa oferece segurança a todos os envolvidos e colabora com o ato de estabelecer a relação entre teoria e prática. Mas, para que esse planejar ocorra de maneira que contemple ações que levem a uma investigação no ensino de Ciências, as pesquisas demonstram que é preciso abrir espaços de formação contínua, bem como a elaboração de políticas educacionais,

para que o educador tenha acesso aos conhecimentos historicamente sistematizados e respeitados sobre essa e outras abordagens de ensino de Ciências. Ao mesmo tempo, de acordo com Rocha (2011), o professor precisa investir, continuamente, em sua formação docente teórico-prática, numa busca incansável pela a melhoria da prática educativa.

A inquietude é o fato de muitos docentes não fazerem uso de tais abordagens, não pela insegurança, mas por nem sequer conhecê-las. Dessa forma, de acordo com Rocha (2011), é necessário ter acesso à cultura científica, visto que ela apresenta regras rígidas, e antes de questioná-las é preciso compreendê-las.

Portanto, esse momento de formação proporciona ao docente vivenciar atividades e realizar estudos que consolidam conhecimentos essenciais para o seu fazer pedagógico.

Após as instruções no curso, as docentes mostraram a intencionalidade em suas concepções e estudos por meio dos seus planos de aula, nos registros do caderno de campo e mediante as respostas nos questionários, nos quais apresentaram as dificuldades, as experiências de sucesso e as importantes características de fazer uso dessa abordagem de ensino no contexto da sala de aula.

Os relatos obtidos nesta pesquisa trouxeram pistas que apontam necessidades e experiências exitosas que contribuem com o fazer pedagógico do professor, no sentido de elucidar os caminhos percorridos na perspectiva do ensino de Ciências por investigação. Um exemplo disso equivale a quando as educadoras se utilizam de registros relacionados ao comportamento dos alunos como indisciplina, não saber ouvir os colegas, entre outros fatores, sendo estas dificuldades relacionadas à gestão do comportamento dos alunos na aula. Apesar de esses comportamentos serem evidenciados principalmente no início da ação investigativa, sendo posteriormente superados, isso não deixa de ser uma preocupação. Para Carvalho et al. (1998), o professor, ao conduzir um ensino por investigação, tem um papel fundamental ao trabalhar os diferentes conteúdos no ensino Ciências. No que diz respeito à cooperação entre os alunos, para a autora, aprender a ouvir e a considerar as ideias do outro não é só um exercício de descentralização, como também, um momento de tomada de consciência de uma

No início da ação investigativa, ao comprometer o educando com a proposta e despertar seu interesse, é essencial, estar atento à atividade que se propõe ao realizar o estudo da realidade e que conduz a elaboração e proposição do problema. Pois, para Gil Pérez et al. (2001), é necessário formular o problema com exatidão, simplificando-o, de modo que possa ser abordado com mais facilidade, esclarecendo o objetivo, a metodologia e demais itens.

O grande diferencial para o sucesso da ação pedagógica envolvendo o ensino de Ciências por investigação é o professor ter em mente a importância da elaboração do problema para motivar a participação dos alunos, o qual pode partir dele ou dos próprios alunos. Além de conhecer diferentes estratégias por meio de sua formação continuada e planejá-las.

Identificam-se nos registros das professoras as experiências de sucesso e estabelece-se relação com os momentos pedagógicos do ensino de Ciências por investigação. Tais relatos podem contribuir significativamente com o planejamento de cursos sobre esse ensino, no sentido de aprimorar ações para melhor atingir os objetivos de proporcionar aos professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental o acesso a um conhecimento elaborado e que vá ao encontro de suas necessidades para inovação e sucesso no processo de ensino-aprendizagem.

Nesses relatos, a partir das vivências das professoras ao realizarem a ação pedagógica na perspectiva do ensino por investigação, identificaram-se as possibilidades de trazer para a sala de aula situações reais do cotidiano e despertar o interesse desses estudantes, bem como favorecer uma melhor compreensão dos conteúdos que fazem parte do currículo de Ciências por meio de um processo sistematizado e dinâmico. Observou-se também, ao trilhar os diferentes momentos pedagógicos, um rico espaço para integrar outros componentes curriculares, contribuindo ainda mais para aumentar o repertório dos alunos.

A partir de 2017, de acordo com a Portaria MEC nº 1.144, de 10 de outubro de 2016 (BRASIL, 2016), instituiu-se uma reformulação no Programa1 Federal denominado Novo Mais Educação - PNME, e as atividades que envolviam diretamente o ensino de Ciências ficaram de fora. Por isso, é importante que haja um trabalho integrado com os outros componentes curriculares que permaneceram, para que o ensino de Ciências por investigação possa ocupar um espaço no ciclo de

1 Este Programa possibilita a ampliação de jornada escolar para crianças e adolescentes das

aprendizagem dos alunos das escolas de Educação Integral que frequentam as aulas das oficinas pedagógicas.

Já na fase final desta pesquisa, verificou-se que durante a Videoconferência (CONVIVA EDUCAÇÃO, 2017) sobre o Programa Novo Mais Educação, realizada pelo Conviva no dia 20 de julho de 2017, a Coordenadora-Geral do Ensino Fundamental do Ministério da Educação (MEC), Erondina Barbosa da Silva, informou que foram inseridas no Sistema de Monitoramento do Programa (PNME) atividades de Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, podendo realizar oficinas pedagógicas de horta escolar, jardinagem, agroecologia, comunicação, cultura digital, tecnologias, entre outras.

De acordo com a Coordenadora, após visitas ao interior do estado de São Paulo percebeu-se que estas atividades, muito importantes para formação dos alunos, tinham ficado de fora e não estavam no documento orientador inicial. Dessa forma, a partir de julho de 2017 elas aparecem no Sistema e as escolas podem adequar seu plano de atendimento e oferecer tais oficinas. Nesse sentido, ampliam- se também, oportunidades de inserir o ensino de Ciências nesses espaços de aprendizagem das atividades do Programa Novo Mais Educação - PNME.

No que diz respeito à formação de professores, é importante levar em consideração que esta abordagem de ensino deve ser efetivada de forma contínua, construindo debates e ações para consolidar este ensino no contexto escolar, o que pode agregar contribuições quanto ao apoio da coordenação pedagógica da escola. Na situação investigada, três docentes participantes do curso estavam na função de coordenadoras pedagógicas nas escolas em que atuavam e conheceram as características do ensino por investigação e como pode ser realizado, ou seja, também experenciaram o processo junto aos docentes, o que conduz a uma valorização da ação para saber como orientá-los em outras situações semelhantes. Nesse sentido, envolver também os coordenadores pedagógicos das escolas em cursos dessa natureza é um diferencial para a orientação e acompanhamento dessa abordagem de ensino no ambiente escolar e consequentemente fortalece e consolida a ação desse profissional em acompanhar e orientar o trabalho pedagógico junto aos professores.

envolvimento e participação ativa dos alunos nas atividades realizadas; a possibilidade de integração com outros componentes curriculares, e; a ampliação de conceitos científicos ainda pouco explorados naquele contexto de ensino, aspectos que configuraram melhorias na aprendizagem dos alunos. Em suma, é possível pontuar que essa experiência se desenhou como um valioso momento para dinamizar o processo de ensino-aprendizagem de conceitos científicos e avaliar a aquisição de conhecimentos dos alunos.

Nota-se que as diferentes atividades podem ser vivenciadas no ensino por investigação, proporcionando oportunidades de explorar diferentes conteúdos das ciências físicas, químicas e biológicas.

A partir da análise dos dados, possibilitou-se identificar as dificuldades e experiências de sucesso no ensino de Ciências por investigação de um grupo de professores que atuam em escolas de Educação Integral. E na busca de resolver o problema da pesquisa, conclui-se que o curso de formação continuada e os relatos das professoras após realizarem a ação investigativa com os alunos contribuíram para elucidar ações que merecem maior atenção na formação e dessa forma, podem subsidiar a elaboração de materiais pedagógicos e planejamento de estratégias dessa abordagem de ensino.

Desse modo, Fernandes e Megid Neto (2012) afirmam que as propostas de inovação devem ser planejadas e implementadas de maneira coletiva e colaborativa e para isso, devem ser consideradas as experiências dos professores e estudantes por meio de um debate a respeito dos problemas e dificuldades encontrados na prática.

Com os resultados obtidos nesta pesquisa foi possível reelaborar o curso, o que resultou no produto educacional, criando-se espaços para repensar ações e efetivar novas práticas de formação de professores, visto que, verificou-se pelas respostas das docentes que a proposta na perspectiva do ensino por investigação foi entendida e aplicada por todas as professoras que participaram do curso, identificando-se que as atividades e o material foram adequados, uma vez que houve envolvimento dos alunos durante a ação investigativa.

Esta pesquisa demonstrou ser produtiva no sentido de contribuir com o planejamento e a organização de outros cursos. O produto educacional consistiu em um material didático-pedagógico elaborado para a realização do curso e reelaborado a partir do curso para professores dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental. Esse material contemplou os encontros em que foram explorados os momentos pedagógicos do ensino de Ciências por investigação, na busca de fornecer pistas que podem ser consideradas na formação de professores da Educação Básica. Sendo assim, “a formação será legítima então quando contribuir para o desenvolvimento profissional do professor no âmbito de trabalho e de melhoria das aprendizagens profissionais”. (IMBERNÓN, 2006, p. 17).

O resultado dessa pesquisa sugere o uso dos momentos pedagógicos pelo potencial que apresentou durante a condução do trabalho junto às docentes, oferecendo às professoras das oficinas pedagógicas, fundamentos teóricos e ferramentas práticas para promover a compreensão sobre como ensinar e orientar seus alunos, assim como fazer uso do ensino de ciências por investigação no sentido de trabalharem nessa perspectiva.

Com a pretensão de auxiliar os professores no processo de estudo e, tendo como foco sua prática docente, o produto educacional (Apêndice I) além de contribuir para a atualização e aprofundamento de perspectivas no ensino, busca auxiliar na concepção de atividades e propostas que podem ser adaptadas e organizadas por esses profissionais, tendo em vista a realização do ensino de Ciências por investigação e a melhoria da aprendizagem no Ensino Fundamental.

Nesse contexto, identifica-se a necessidade de se ter na formação continuada outros cursos com essa abordagem de ensino, para consolidarem o ensino de ciências por investigação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, seja nas oficinas pedagógicas de uma escola de Educação Integral ou na escolarização.

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