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Com esta revisão, identificamos que vários estudos mostram deficiência dos enfermeiros quanto ao conhecimento do protocolo e dos vários procedimentos/técnicas/etapas da reanimação cardiopulmonar (RCP), que vão desde a identificação da PCR até aos cuidados pós-PCR. Isso está em consonância com o que observamos na assistência dos profissionais no dia a dia nos serviços de saúde.

Para uma RCP de qualidade, o enfermeiro não pode conhecer apenas parte do protocolo e desconhecer outra parte. É necessário saber todo o protocolo, e para isso faz-se necessário participar de treinamentos, em cursos de educação continuada, em serviço ou permanente. Além disso, é de fundamental importância a capacitação de toda a equipe, lembrando que a reanimação cardiopulmonar é realizada de imediato não apenas por um profissional, mas por toda uma equipe, assim que se identifica a parada cardiorrespiratória. Isso de forma repetida, periodicamente.

É importante ressaltar que uma única metodologia/método/abordagem de ensino-aprendizagem não é suficiente para garantir a aprendizagem do aluno. Desse modo, o professor e o aluno precisam utilizar-se de vários métodos/metodologias nesse processo: aula expositiva-dialogada, leitura de textos, recursos tecnológicos, como filmes/DVD, uso de programas em sites na Internet e uso de manequins para desenvolvimento de habilidades práticas e de atitude.

Cada instituição de saúde deve avaliar e contribuir para a capacitação de seus profissionais. Para avaliar esse conhecimento pode se utilizar de avaliações teóricas e práticas. Estas podem ser gravadas e utilizadas como um excelente recurso para discutir erros e acertos e assim ser uma avaliação que contribui para a formação de quem está sendo avaliado. Desse modo, a identificação dos erros teóricos e práticos pode ser uma das formas de se aprimorar a formação e consequentemente o conhecimento, para que o enfermeiro tenha o domínio de todo o protocolo, o que se constitui no objetivo dessa formação.

Quanto à produção do conhecimento do enfermeiro em RCP, disponível nessas bases pesquisadas, percebemos que ainda é pequena, e que se fazem necessários mais estudos, para um melhor diagnóstico

dessa situação, assim como da apresentação de propostas de como superar esse déficit de conhecimento, contribuindo desse modo para uma formação de excelência e uma assistência de qualidade nesse contexto da emergência, o que poderá resultar no salvamento de muitas vidas.

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