CONSIDERAÇÕES FINAIS

Afinal, a Educação de Jovens e Adultos tem feito seu papel no Brasil, principalmente na EMEF “Francisco Marques da Fonseca” - Santa Rita - PB, de forma ainda pouco efetiva. Trazendo às vezes desalento a milhares de jovens e adultos que nela estudam na modalidade de ensino da EJA, que é ausente do ensino técnico profissional que se houvesse em todas as escolas da EJA no Brasil geraria uma perspectiva de alcançar independência social, interesse maior para os conhecimentos teóricos da leitura e escrita na escola, e no mercado de trabalho com empregos assalariados com dignidade para todos.

Desalento, pois não são formados e nem preparados para o mercado de trabalho, além de que, percebo a modalidade EJA apenas como mero amenizador de marketing educacional dos governos que priorizam a aprovação a todo o custo nas escolas para driblar os dados estatísticos de analfabetismo dos órgãos internacionais no mundo. Digo que seria uma criatividade da educação nos últimos tempos no Brasil. Qualidade versus quantidade, mas no nosso caso seria mesmo quantidade em detrimento da qualidade.

Analisando a todos os depoimentos de alunos, professores, supervisores e direção. Entendemos que o principal problema da EJA está na sua execução como modalidade de ensino. A inexistência de qualificação profissional são fatores vistos nas declarações como pontos que poderiam alavancar a modalidade, além de mais incentivos de políticas públicas para o ensino da EJA.

Portanto, as Políticas públicas, tais como: entrega de fardamentos, uma excelente merenda escolar, kits de jogos lúdicos de aprendizagem, cursos de informática, aulas de músicas, ginásio esportivos nas escolas com aulas de educação física no turno noturno, melhores salários aos professores, escolas reformadas, uma direção eleita pelos professores, além de uma equipe de técnicos administrativos e demais funcionários concursados pela instituição. São medidas urgentes e fundamentais para toda instituição de ensino escolar. O quê dirá da qualificação profissional na EJA? Que tem por finalidade preparar os alunos para o mercado de trabalho.

Enfim, acredito que, com base nestes pontos podemos rever a situação da EJA de uma outra forma. Segundo a qual a Conferência Mundial sobre Educação para Todos (EPT), realizada em 1990, em Jomtien, Tailândia e ratificada no Fórum Mundial de Educação, em Dakar, Senegal, no ano 2000. Onde oficializou a mais de vinte anos como um ideal educativo do direito de todos à educação de qualidade com princípios universais de igualdade de direitos, justiça social, solidariedade, ética e de cidadania ativa. Forma esta, verdadeiramente ativa e progressiva que todos nós esperamos alcançar no Brasil de ação e não num país de sonhos utópicos.

Enfim, a EJA é executada apenas como uma política pública apaliativa dos governos de maquiar as verdadeiras situações de analfabetismo que são totalmente obscurecidos aos dados divulgados pela ONU ou UNESCO no mundo.

Dados negativos a respeito da evasão, ausência de ensino profissionalizante, desestímulos, investimentos maiores as políticas públicas da EJA que nossa entrevista constatou e revelou que são alarmantes na EMEF Francisco Marques da Fonseca, na cidade de Santa Rita, no estado da Paraíba. E que não são divulgados os verdadeiros fatos, da negligência da EJA e a educação profissional na escola por tais instituições mundiais que tanto incentivam a educação de jovens e adultos, principalmente a educação profissionalizante nas escolas do mundo inteiro.

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APÊNDICE - A

ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIDIRIGIDA GERAL - I