• Nenhum resultado encontrado

Considerações Finais

Entre as dificuldades relacionadas ao desenvolvimento do projeto citam-se as precárias documentações referentes às instalações originais do prédio e à inexistência de documentações referentes às modificações feitas ao longo dos anos. Essas alterações nas instalações elétricas sempre tiveram caráter individual, sem preocupação na comunicação e/ou transmissão de informações entre os executores e os departamentos técnicos responsáveis pela manutenção, inclusive da Prefeitura. Os projetos executados não possuem “as-built” e na sua maioria são de conhecimento somente do executor. Esse tipo de comportamento não garante eficiência e segurança das instalações, pois não há uma responsabilidade associada aos projetos executados.

Segundo informações obtidas, algumas instalações foram realizadas por empresas privadas contratadas, sem um conhecimento e controle interno dos responsáveis técnicos da Prefeitura.

Como não há registro das alterações até então implementadas, existe a dificuldade em manutenções e alterações conseguintes. Neste contexto, justifica-se completamente a existência de erros de concepção nas instalações, pois não se conhece, e nem há preocupação em se

descobrir, a situação atual do prédio, bem como as estruturas instaladas e as necessidades de cada departamento. As instalações da FT são tratadas como blocos individuais e independentes eletricamente entre si.

As informações contidas neste trabalho foram resultado de muita interação com os diversos técnicos da FT, SG-11 e Prefeitura, bem como de inspeções e vistorias, pois havia diversas informações conflitantes e de conhecimento restrito a algumas pessoas.

O aterramento, um dos importantes componentes considerados numa filosofia mais abrangente de proteção, deve atender a uma ampla variedade de funções dentro de um sistema.

Essas funções são constituídas de aterramento para o sistema de alimentação (Subestação), aterramento de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, aterramento de alta freqüência, de aterramento para descargas eletrostáticas, condutor de terra de segurança, condutor de terra e terra de referência.

Dessa forma, apesar dessa união ser tecnicamente recomendada, a complexidade associada e a dificuldade de análise do comportamento do sistema, não é possível ao aterramento desempenhar perfeitamente todas estas funções. Algumas dessas funções são inclusive conflitantes. Para o desempenho dessas funções, na perspectiva de aplicação à engenharia, foi concebida a filosofia de aterramento com eqüipotencialização.

As práticas de eqüipotencialização podem ser muito eficientes, mesmo em condições de valor elevado de impedância de aterramento, se sua aplicação é baseada numa concepção de proteção consistente, pois o conceito importante na prática é a diferença de potencial à qual as pessoas e equipamentos ficam submetidos em situação de falha no sistema elétrico.

Essa pesquisa serviu como um dos primeiros esforços para fomentar a introdução do conceito de eqüipotencialização na FT, com a intenção de que o conhecimento seja assimilado e um projeto seja implementado com bases nesta filosofia.

Referências Bibliográficas

[1]“ABNT NBR 14136 - Plugues e tomadas para uso domestico e análogo até 20 A, 250 V c.a. – Padronização” Associação Brasileira de normas Técnicas, 2002;

[2] “ABNT NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão “ Associação Brasileira de normas Técnicas ,2004;

[3] “ABNT NBR 5419/2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas“

Associação Brasileira de normas Técnicas, 2005;

[4] COTRIM, Ademaro A.M.B. Instalações Elétricas. São Paulo: Editora Prentice Hall, 4ª edição, 2003;

[5] COUTINHO, F. N. & ALTOÉ, C. A. Levantamento de Estruturas que Necessitam de SPDA na UnB e Análise de Seus Efetivos Sistemas de Proteção. Monografia de Graduação, 2003;

[6] CREDER, H. Instalações Elétricas. São Paulo: Prentice Hall, 4ª edição, 2003;

[7] FILHO, Silvério V. - Aterramentos elétricos. São Paulo: Artliber Editora, 2005;

[8] GRAY, Alexander – Principles and practice of electritical Engineering, 5° edição, McGraw Book Company, 1940;

[9] IEC - International Electrotechnical Comission, IEC 1024-1-1 1993; Protection of structures against lighting – Part 1: General principles – section 1; Guide A-Selection of protection levels of lighting protection systems;

[10] IEC - International Electrotechnical Comission, IEC 60554-1 (CEI 28-6): Insulation coordination for equipment within low voltage systems. Part 1: Principles, requirements and tests. 1994;

[11] IEC - International Electrotechnical Comission, IEC 61312-2 – TS 1999: Protection against Lightning Electromagnetic Impulse (LEMP). Part 2: Shielding of strutures, bonding inside strutures and earthing;

[12] IEC - International Electrotechnical Comission, IEC 61312-3 – TS 2000: Protection against Lightning Electromagnetic Impulse (LEMP). Part 3: Requirements of surge protective devices relating to LEMP;

[13] IEC - International Electrotechnical Comission, IEC 61643-1999: Surge Protective Devices Connected to Low Voltage Power Distribution Systems: Part 1: Performance requirements and testing methods; Part 2: Selection and Application Principles;

[14] IEC - International Electrotechnical Comission, IEC 64/1125/CDV: General basic information regarding surge overvoltages and surge prrotection in low voltage AC power systems. Abril/2000;

[15] JUNIOR, C. A. F. M. & SILVA, N. S. A. Minimização de Riscos de Choque Elétrico e Danos a Equipamentos por Meio de Aterramento Adequado. Monografia de Graduação, 2004;

[16] KINDERMANN, Geraldo & CAMPAGNOLO. Aterramento Elétrico. Porto Alegre: Sagra – D.C. Luzzatto, 1995;

[17] MAMEDE, João F. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro : Editora LTC – Livros Técnicos e Científicos S.A, 6ª edição, 2002;

[18] NISKIER, Julio A.J.M. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Editora LTC, 4ª edição, 2000;

[19] OLIVEIRA, Dennys R. (2003). Análise da Interação Solo-Atmosfera durante a Secagem para a Argila Porosa de Brasília. Dissertação de Mestrado, Publicação G.DM-110/-3, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, DF, 168 p;LL

[20] OLIVEIRA, Luiz César B. Material de curso sobre Projeto de Aterramento Elétrico.

Brasília, 2004;

[21] Protection of Strutures Against Lightning, part 1, General Principles, ENV 61024-1, 1995;

[22] Revista Eletricidade Moderna - Ensaio de Proteção contra Descargas Atmosféricas em Edifícios de Alvenaria Estrutural, A. P.Reis Miranda, n° 354, setembro de 2003;

[23] Revista Eletricidade Moderna - Como Obter um Aterramento Adequado para Proteção contra Raios?, Alain Rousseau, da APS-Assistance Protection System (França), n° 358, janeiro de 2004;

[24] Revista Eletricidade Moderna - Retorno para a Fonte de Correntes de Falta à Terra, A.P.Reis Miranda, engenheiro consultor, n° 359, fevereiro de 2004;

[25] Revista Eletricidade Moderna - n° 368 – O que Muda com a Nova Edição da Norma NBR-5419, n° 368, novembro de 2004;

[26] Revista Eletricidade Moderna – Proteção contra Choques Elétricos: O que Muda com a Nova Edição da NBR 5410, redação da revista EM, n° 369, dezembro de 2004;

[27] Revista Eletricidade Moderna – Proteção contra Surtos de Tensão Sofre Modificações na Nova Edição da NBR 5410 – Jobson Modena, n° 372, março de 2005;

[28] Revista Eletricidade Moderna – Emendas em Ferragens para Proteção contra Descargas Atmosféricas; Hélio Sueta e Geraldo Francisco Burani do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP (IEE/SP), n°373, abril de 2005;

[29] Revista Eletricidade Moderna –Tomadas e Plugues: o Padrão Brasileiro ABNT NBR 14136, n° 389, agosto de 2006;

[30] SANT’ANA, C. J. Estudo do Desempenho de Sistemas de Aterramento Frente às Descargas Atmosféricas em Instalações de Baixa e Média Tensão. 2005. 111 f. Dissertação

(Mestrado em Engenharia Mecânica) - Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2005;

[31] http://www.fisica-potierj.pro.br/Sobre_Raios_%20e_Outros/Aterramento.pdf, acessado em 3 de setembro de 2006;

[32] Universidade Rural do Rio de Janeiro,

http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/eletric.htm, acessado em 3 de setembro de 2006;

[33] Fundacentro,

http://www.fundacentro.gov.br/ARQUIVOS/PUBLICACAO/l/SST_industria_da_construcao.pdf , acessado em 3 de setembro de 2006;

[34] https://www.informatica.org.br/portal/html/b2b/tecnica/f1conda.pdf, acessado em 10 de setembro de 2006;

[35] Electric Ground, http://www.eletricground.com.br, acessado em 16 de setembro de 2006;

[36] Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, http://www.inpe.br/, acessado em 29 de outubro de 2006;

[37] Mi Omega Engenharia Elétrica, http://www.miomega.com.br/miomega.htm, acessado em 05 de novembro de 2006;

[38] Mi Omega Engenharia Elétrica,

http://www.miomega.com.br/nbr5410/html/nova%20norma/definicoes.htm, acessado em 05 de novembro de 2006;

[39] http://professores.unisanta.br/valneo/links.htm, acessado em 08 de novembro de 2006;

[40] http://www.fazfacil.com.br/EletricidadeGlossario3.htm, acessado em 10 de novembro de 2006;

[41] Ideal Engenharia, http://www.idealengenharia.com.br/calculo/artigotc.htm, acessado em 10 de novembro de 2006;

[42] http://www.del.ufms.br/Materiais.pdf, acessado em 10 de novembro de 2006;

[43] http://www.raios.com.br, acessado em 10 de novembro de 2006;

[44] https://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11337.htm, acessado em 18 de novembro de 2006;

[45] Guia Trabalhista, http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr10.htm, acessado em 18 de novembro de 2006;

[46] Universidade Federal de Sao Joao del- Rei – UFSJ,

http://www.eletrica.ufsj.edu.br/pub/eletrotecnica/norma5410/09_compatibilidade.pdf, acessado em 18 de novembro de 2006;

[47] Companhia Paranaense de Energia – COPEL,

http://www.copel.com/sitearquivos.nsf/arquivos/equipontecializacao_em_instalacoes_prediais/$

FILE/equip.pdf, acessado em 18 de novembro de 2006;

[48] Revista Ferroviária Online,

http://www.revistaferroviaria.com.br/Alstom2004/trabalhos/avaliacao_protecao_descargas.htm, acessado em 18 de novembro de 2006;

[49] http://paginas.terra.com.br/servicos/AdvancedRF/at4.htm, acessado em 23 de novembro de 2006;

[50] http://www.fortunecity.com/victorian/belvedere/112/terra.htm, acessado em 23 de novembro de 2006;

[51] Home Page de Idelton Lemos, http://br.geocities.com/idelton/Aterramento.pdf, acessado em 26 de novembro de 2006;

[52] http://m.albernaz.sites.uol.com.br/aterramento.htm, acessado em 26 de novembro de 2006;

[53] http://www.procobre.org/pr/pdf/pdf_pr/03_aterrame.pdf, acessado em 26 de novembro de

[54]“ABNT NBR IEC 50 - Vocabulário Eletrotécnico Internacional - Capítulo 826:

Instalações Elétricas em Edificações” Associação Brasileira de normas Técnicas, 1997;

[55] http://www.ceb.com.br/CebNovo/Ceb/Ceb/area.cfm?id_area=13&nivel=2, acessado em 29 de novembro de 2006;

[56] http://www.biblioteca.unesp.br/bibliotecadigital/document/?did=3350, acessado em 29 de novembro de 2006;

[57] IEC - International Electrotechnical Comission, IEC 479-1: “Effects of Current Passing Through the Human Body”;

ANEXO

ANEXO A

A tabela 1 especifica alguns tipos de eletrodos, bem como seus materiais:

Tabela 1 – Tipos de Eletrodos

FONTE: Cotrim modificado por Idelton Lemos

Tipo de Eletrodo Dimensões mínimas Observações

Tubo de aço zincado 2,40 m de comprimento e diâmetro nominal de 25 mm

Enterramento totalmente vertical

Perfil de aço zincado Cantoneira de (20mmx20mmx3mm) com 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmente vertical

Haste de aço zincado Diâmetro de 15 mm com 2,00 ou 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmente vertical

Haste de aço revestida de cobre

Diâmetro de 15 mm com 2,00 ou 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmente vertical

Haste de cobre Diâmetro de 15 mm com 2,00 ou 2,40 m de comprimento

Enterramento totalmente vertical

Fita de cobre 50 mm2 de seção, 2 mm de espessura e 10 m de comprimento

Profundidade mínima de 0,60 m.

Largura na posição vertical Fita de aço galvanizado 100 mm2 de seção, 3 mm de espessura e

10 m de comprimento

Profundidade mínima de 0,60 m.

Largura na posição vertical Cabo de cobre 50 mm2 de seção e 10 m de

comprimento

Profundidade mínima de 0,60 m.

Posição horizontal Cabo de aço zincado 95 mm2 de seção e 10 m de

comprimento

Profundidade mínima de 0,60 m.

Posição horizontal Cabo de aço cobreado 50 mm2 de seção e 10 m de

comprimento

Profundidade mínima de 0,60 m.

Posição horizontal

Documentos relacionados