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No período de seca que ocorreu, entre outros, no município de Madalena, Ceará, (2012-2017), as migrações com origem no Assentamento 25 de Maio (A25M) foram em pequena escala, haja vista que poucas as famílias deixaram o assentamento em decorrência da seca. Um fator motivador do processo migratório no A25M foi a baixa renda, especialmente para os jovens que concluem o ensino e não têm trabalho que lhes proporcione bons rendimentos. Nesta seca plurianual, também não foram observados casos de saques ao comércio e ocupação das cidades, como ocorriam em secas anteriores e que foram relatados por alguns assentados. Tal fato é atribuído aos programas de transferência de renda, particularmente ao programa bolsa família e à aposentadoria que garantiram a segurança alimentar das famílias.

Outro fator que contribuiu para a permanência das famílias no assentamento foram os programas sociais, como o programa um milhão de cisternas (P1MC), que atendeu às demandas da população por água de beber. As cisternas asseguraram o acesso à água para o consumo da família. No entanto, é necessário ter cuidados especiais para assegurar a qualidade da água das cisternas, não permitindo que ocorram doenças de veiculação hídrica. As cisternas não suprem as grandes demandas por água, como a irrigação. É primordial investir em tecnologias que acumulem água para fins agrícolas. O assentamento, também, possui cisternas para a produção agrícola, porém são poucas, só alguns assentados foram contemplados com a cisterna de enxurrada, por exemplo.

Durante a seca, a agricultura no assentamento foi voltada fundamentalmente para o consumo familiar. Observou-se que no assentamento, ainda, se empregam técnicas tradicionais de cultivo, como a broca e a coivara. Essas práticas devastam a caatinga, degradam o solo e diminuem a biodiversidade. Apesar disso, registrou-se que as técnicas agroecológicas ainda são pouco difundidas entre agricultores familiares do assentamento. A Escola do Campo “João dos Santos Oliveira”, localizado no A25M, desenvolve atividades educacionais pautadas na realidade do assentamento, como a agroecologia. Entretanto, há uma resistência por parte dos agricultores em implantar algumas dessas técnicas em suas parcelas. O nível de instrução favorece a compreensão da necessidade de investir em atividades agrícolas que respeitem as peculiaridades do semiárido, sem agravar sua vulnerabilidade e buscando-se o equilíbrio entre as atividades econômicas e o meio ambiente.

A preservação do solo é necessária, tendo em vista que a degradação deste reduz a capacidade produtiva e aumenta os riscos de erosão e desertificação. A desertificação

promove a perda da fertilidade do solo, transformando a área em terra improdutiva. Consequentemente, os agricultores terão que buscar outra terra produtiva. Por essa razão, é fundamental a implantação de técnicas agrícolas que preservem a vegetação, especialmente a nativa. Isso evita que os solos rasos do semiárido fiquem expostos às intempéries ambientais. A manutenção da vegetação enriquece a camada de matéria orgânica no solo, tornando-o mais fértil e com maior capacidade de retenção hídrica. É importante, ainda, acabar com o uso de agrotóxico químico que, além de colocar a saúde do agricultor em risco, contamina o solo e os recursos hídricos.

Os quintais produtivos representam um meio de melhorar a alimentação das famílias que realizam esse sistema, bem como uma alternativa de renda, já que o excedente pode ser comercializado. A renda gerada pelo excedente dos quintais produtivos poderia ser ampliada se houvesse investimentos no beneficiamento das frutas, gerando a produção de compotas, doces e/ou licores, agregando assim, maior valor ao produto. Esses produtos poderiam ser comercializados, por exemplo, através de uma cooperativa, fortalecendo, assim, a coletividade.

A pecuária proporcionou, durante o período de seca, a geração de renda, além de fornecer proteína para o sustento das famílias. Essa renda depende das condições climáticas, tendo sido afetada pela seca. Entretanto, faz-se necessário rever alguns procedimentos, como: reduzir a carga excessiva de animais na mesma área para evitar o superpastoreio e o pisoteio; e complementar a alimentação dos ovinos e caprinos, tendo em vista que o pastejo destes sobre a flora nativa é mais agressivo.

Da pesquisa ficou claro que a reforma agrária contribuiu para esse processo de convivência com a seca, pois o ideário dos agricultores é possuir um espaço para produzir seu sustento. Dessa forma, a reforma agrária permitiu produzir e criar, mesmo em condições adversas, como a estiagem. A produtividade agrícola, mesmo sendo afetada pela seca plurianual, associada às politicas sociais, garantiu alimento para as famílias do assentamento. Dessa forma, as famílias não precisaram migrar em busca de alimento. A posse da terra, também, oportunizou acesso à educação e saúde, despertando o sentimento de felicidade e bem estar nos assentados.

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